Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

───── • Colin Creevey

COLIN EDWARD CREEVEY

>> 𝒈𝒐𝒍𝒅𝒆𝒏 𝒕𝒓𝒊𝒐 𝒆𝒓𝒂

°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°
ᴍᴇᴍóʀɪᴀꜱ ᴅᴇ ᴍᴀɪᴏ
ᴅᴇ 1998
°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°

  A viagem até Butterton pareceu mais longa do que o normal. É certo de que ele até poderia ter aparatado e economizado as quase três horas de viagem até sua casa, mas os três cansativos transportes e mais um leve percurso de caminhada lhe pareceu melhor para organizar seus pensamentos.

Ainda tinha o fato de que ele tinha companhia. Não que alguma vez ele não tivesse. Nos seus dois primeiros anos em Hogwarts, Colin Creevey teve a companhia de Connor, seu pai, que sempre o levava até a estação de King Cross em Londres, e também o buscava. A partir do seu terceiro ano, no entanto, eles começaram a contar com a presença de Dênis, e, um ano depois, Connor deixou que os meninos viajassem sozinhos, considerando que Colin já tinha idade suficiente. Então era fato que ele estava acostumado a ter companhia, embora esse ano ela fosse um pouco diferente.

Colin encostou a cabeça no vidro da janela do ônibus e observou. O caminho da rodoviária de Derby até Ashbourne não era tão cansativo e longo quanto o do trem de King Cross até Derby e era recheado com uma paisagem atrativa e calma. Colin sentiu uma mão apertar a sua do assento ao seu lado, os dedos entrelaçados, uma tentativa de lhe transmitir força, força que ele não tinha.

— São apenas trinta minutos. — Contou ele, embora ela não tivesse perguntado — Depois um táxi de Ashbourne até Butterton, são mais vinte e quatro minutos. Poderíamos pegar outro ônibus até St. Lawrence, que fica a cinco minutos da vila, mas não costuma ser bom de ônibus no fim de semana.

— Tá tudo bem. — A namorada respondeu em voz baixa

Os olhos de Vega Misttigan ainda tinham leves resquícios de lágrimas, estavam um pouco inchados, algo que nem a maquiagem conseguiu esconder muito bem, para Colin tudo parecia mais aparente já que ele não usava maquiagem. Esperava que seus olhos apenas parecessem fundos como significado de que ele não dormiu direito, algo que evidentemente aconteceu.

Eles tentaram dormir um pouco desde o fim da batalha, apenas descansar um pouco os olhos, Colin havia se deitado em sua própria cama no seu dormitório na Torre da Gryffindor, Vega tinha dormido junto com ele, sem o deixar sozinho um só instante. O garoto sabia que ela só queria garantir que ele ficasse bem, mas ele tentou parecer forte por eles dois, estivera abalado durante o dia todo, e, naquele instante, só permitiu que a namorada deitasse com a cabeça em seu peito e acariciou seu cabelo, engolindo a sua própria dor e ignorando as investidas de Vega de tentar cuidar dele, Colin só continuou, até que ela adormecesse e ele pudesse chorar mais um pouco, sua mente não o permitindo esquecer o que aconteceu. Sua falha, sua grave falha...

Acontecera a tão pouco tempo que Colin ainda nem acreditava que era real, parecia mentira, piada, apenas um pesadelo, ele podia sentir a presença de Dênis e imaginar que a qualquer momento iria ouvir a risada do irmão ou as piadinhas de como sempre parecia um cálice de fogo ambulante para o casal.


— E por que você não arruma uma namorada? — A lembrança de alguns meses atrás veio com facilidade. Colin estava de frente ao espelho no próprio quarto arrumando o cabelo, as malas de Hogwarts já prontas em cima da cama, parecia descontraído demais para um nascido-trouxa que resolvera tornar à escola mesmo com uma guerra iminente

— Nãh! — Dênis fez piada jogando-se na própria cama do outro lado do quarto, as mãos abaixo da cabeça — Não tem ninguém em Hogwarts que me interesse.

— Duvido muito. Tem muitas meninas bonitas em Hogwarts.

Dênis ficou quieto por um tempo, um silêncio que perdurou um pouco.

— E garotos também. — Colin logo acrescentou

— Cala a boca, Colin! — Resmungou o mais novo e Colin sentiu-se ser atingido por uma pequena almofada com a bandeira do Reino Unido

O irmão mais velho riu virando-se pra olhar para ele.

— Que foi? Só tô dizendo que tem muita gente bonita em Hogwarts, de todo gênero.

— Vou dizer para a Vega que você anda reparando nas pessoas em Hogwarts viu. — Dênis rebateu, suas bochechas um pouco vermelhas quando sentou-se na cama abraçando as pernas

Colin rolou os olhos para o alto.

— Ok, ok, você terminou de arrumar suas malas? Temos que sair logo para chegar a tempo em King Cross.

Dênis levantou-se da cama preguiçoso.

— E lá vamos nós, de volta para a linha de frente da guerra. — O garoto brincou, embora não risse

— Dênis, não brinca com isso! — Colin exigiu, uma nova sensação de apreensão no seu peito

— Não estou brincando. — Dênis deu um sorriso amarelo — Estamos mesmo indo para a linha de frente de uma guerra da qual somos os mais ameaçados. Sangues-ruins, não é?

Colin sentiu um desconforto e olhou para a porta de imediato. O pai deles não precisava saber de nada disso, era certo que os proibiria de retornar a Hogwarts caso soubesse, ou proibiria a Dênis que só tinha catorze anos e ainda era menor de idade, Colin faria dezessete em dezembro, Connor não teria como exigir que ficasse em casa, e, mesmo se exigisse, Colin não escutaria, Vega retornaria para Hogwarts, o que implicava que ele também precisava retornar, ninguém mudaria isso.

— Termine sua mala e pare de brincar com assuntos que envolva a guerra, isso não é brincadeira. — Colin exigiu antes de sair do quarto deixando o irmão para trás, pensamentos tenebrosos na mente

Ele já tinha nuvens negras naquele tempo, pensamentos sobre o desenrolar e o desfecho da guerra, imaginando como tudo acabaria, mas nem em seus mais tortuosos pesadelos acabava assim... com ele retornando pra casa sem o seu irmão.

Colin sentiu os olhos arderem novamente e piscou rapidamente para impedir as lágrimas de cair, não queria chorar de novo, para sua sorte Vega adormecera novamente em seu ombro, ele imaginou que ela estivesse cansada, embora tenha ficado agradecido no instante que a namorada se ofereceu pra ir para casa com ele.

Vega deveria retornar à casa dos Weasley, ou ficar com Harry Potter, o irmão de consideração, podia não ter mais pais, mas certamente a senhora Weasley a amava como a uma filha e cuidaria dela, mas Vega não quis ir com eles ainda, pediu pra vir com Colin pois sabia o quanto ele precisava de apoio para retornar à sua própria casa. Como voltaria ao lar em que cresceu e falaria para o pai o que houve com Dênis? Como ele diria de novo ao pai que destruiu outro pedaço de seu coração? Como?

Já não bastava a dor de anos atrás? Colin não se admiraria se seu pai o odiasse e o expulsasse de casa, que nunca mais olhasse em sua cara e o desprezasse pelo resto de sua vida. Colin não o julgaria, começava a se odiar agora também, começava a desejar que tivesse ido no lugar de Dênis na batalha naquela madrugada, começava a desejar que fosse ele que tivesse morrido anos atrás naquele maldito acidente, sentia que as pessoas a sua volta estariam mais seguras se ele não existisse.

— Vamos Colin. — Ele ainda conseguia escutar o chamado daquela voz doce e meiga, a lembrança continuava vívida em sua mente

Daia estava apoiada frente à caminhonete, parada na frente de casa, o cabelo loiro voando ao vento com um lenço azul preso nele, no pescoço uma alça que suportava a câmera Nikon F-501, um lançamento recente e o maior xodó da mulher que tinha o rosto e o olhar mais angelical e doce que Colin já vira na vida, ela sempre sorria em todo momento, e adorava fotografias.

— Anda mocinho, se não vamos nos atrasar em chegar à cidade. — Insistiu a mulher rodando a chave da caminhonete nos dedos e olhando para a porta

— Tô indo, mamãe. — Gritou o garoto enquanto corria até ela com uma mochila nas costas

Connor apareceu na porta um segundo depois, Dênis aos seis anos de idade estava sentado nos ombros do pai.

— Mamãe! Mamãe! — Ele chamava com a voz infantil e mimosa — Me leva também com você e o Colin, por favor. Por favor, mamãe.

— Oww, meu neném. — Daia se aproximou para beijar as bochechas do filho mais novo, o fazendo rir — Já conversamos sobre isso, eu e o Colin só vamos até Leek fazer umas compras pra atualizar o estoque de tinta e rolos de filme, além de baterias pra câmera, são só alguns minutos de viagem.

— E eu entendo mais de câmera do que você. — Disse Colin animado e se pendurando na caminhonete, mas com o olhar no irmão mais novo que logo lhe mostrou a língua

Dênis. — A mãe o olhou docemente, mas com um toque de repreensão

— Você pode me ajudar no trabalho, campeão. Não quer ajudar o papai? — Connor perguntou segurando as pernas do garoto que continuava fazendo-as balançar acima dos ombros do pai

— Sim! — Dênis gritou extasiado — Posso ir de bicicleta?

— Com cuidado viu. — Aconselhou Daia no instante que Connor colocou o garoto no chão e Dênis saiu correndo pra dentro de casa para pegar a pequena bicicleta que ganhara no aniversário de seis anos

O pai riu balançando a cabeça.

— Volto antes do anoitecer. — Daia informou ao marido — Não deixe o Dênis se agitar muito se não ele dorme antes do jantar.

— Está tudo bem, sei como você se empolga quando vai até Leek, vai ficar tudo bem por aqui.

Daia beijou Connor arrancando um gritinho e uma risada de Colin que exclamou um "eca" fazendo os pais rirem.

— E você, mocinho — A mãe se virou pra ele —, suba no carro, vamos, pra não nos atrasarmos. Vamos, vamos.

O garoto correu e sentou-se no banco ao lado da mãe, logo apertando o cinto de segurança enquanto esperava extasiado o início da viagem. Deveria ser um percurso rápido, comum, eles sempre iam até Leek aos finais de semana, era uma viagem tradicional, Colin não esperava que o desfecho daquele dia seria diferente.

As memórias viram um borrão a partir do momento que a mãe começa a cantar como sempre fazia nas viagens de carro deles, Colin lembra da melodia, mas a letra fugiu de sua mente, ele lembrava apenas que algo o distraiu na estrada, seus olhos focaram-se naquilo antes da tragédia sem cabimento acontecer.

Daia não teria perdido o controle, Daia não havia batido em nada, não tinha nada na frente, a forma como o carro girou e capotou era esquisito demais para a mente de Colin, para a mente de todos, parecia... magia.

Até que Colin descobriu que realmente havia sido magia, sua magia tirou o carro da estrada, sua magia matou sua mãe. E mesmo com a nuvem negra naquelas memórias impedindo-o de lembrar com clareza, Colin apenas se perguntava "por quê", por que não fora com ela? Por que ele não foi no lugar dela?

— Colin. — Vega chamou de repente o  fazendo despertar e perceber que o ônibus tinha parado, com um olhar rápido pela janela o garoto descobriu que havia chegado em Ashbourne — Para de pensar nisso.

— Eu não...

— Não foi sua culpa, Colin — Vega o cortou, um tom de voz sério —, não foi!

— Eu sei.

— Você não acredita em mim. Você não quer acreditar.

Não era que ele não queria, era que ele realmente não achava que fosse verdade, então meramente suspirou e se pôs de pé, seus dedos ainda entrelaçados com o dela.

— Vamos descer e pegar um táxi, estaremos em Butterton antes de anoitecer. Papai não deve está esperando ninguém hoje, então devemos conseguir encontrar ele chegando do trabalho.

Vega suspirou, mas também se levantou, pronta para segui-lo, embora parecesse querer conversar, Colin não queria aquilo de novo, não acreditava que fosse verdade, nem mesmo acreditava que merecia o amor dela, ele só queria sumir.

— Você sabe que eu te amo, não sabe? — Ela sussurrou quando já estavam no táxi, segurando a mão dele e mantendo a cabeça apoiada no ombro do Creevey mais uma vez — Você pode contar comigo.

Colin apertou a mão da garota um pouco mais forte, logo depois de acariciá-la suavemente, tinha a cabeça baixa e um sorriso fraco quando a levou até seu rosto e deu um beijo suave na palma de sua mão.

— Eu te amo mais. — Disse de volta no mesmo tom que ela

Ela riu, pronta para retrucar naquela brincadeirinha que costumavam fazer habitualmente, mas o táxi ia parando aos poucos naquele mesmo momento. Vega observou pela janela o local antes mesmo de descerem, era exatamente como Colin o havia descrito, uma pequena vila com casinhas simples de pedra, contava com uma boa área verde, a paisagem natural decididamente fascinante.

Eles agradeceram ao motorista trouxa, e Colin segurou a mão de Vega mais uma vez enquanto andavam, mas não demoraram para estar de frente a um chalé de pedra, semelhante a quase todas as outras casas da vila. Era simples, mas parecia uma casa que tinha saído direto dos contos de fadas, o que a deixava ainda mais aconchegante e graciosa.

— Essa é minha casa. — Colin contou quando alcançaram o cercado e o portão de madeira baixo que os separavam do caminho que levava a entrada — A vila é minúscula, como eu já tinha te dito, bem afastada, mas até que recebe turistas de vez em quando.

— O lugar perfeito pra fugir da vida corrida da cidade. — Supôs Vega

— É. — Colin conseguiu sorrir — O Stoop House Farm, vez ou outra, tem umas pessoas da cidade hospedadas. Eles sempre querem ver a igreja St. Bartholomew's Cruch e o pub, ou os dois, são provavelmente nossos únicos pontos turísticos. Mas o trecho do Rio Hoo Brook também é bem bonito.. — O garoto olhou além da estrada de pedras do vilarejo — Eu posso te mostrar amanhã se você quiser, está quase de noite e o pessoal costuma dormir cedo por aqui.

— Colin? — A pergunta veio de repente e um tanto surpresa

O Creevey se virou, observando o pai, que evidentemente estava chegando aquele horário de cuidar dos animais. Connor estava como sempre, com o ar jovial, o cabelo castanho claro meio bagunçado e com alguns fios brancos se destacando em alguns pontos, sua roupa sendo o tradicional de sempre, jeans, botas, luvas e camiseta.

— Oi, pai. — Colin tentou sorrir, mas o gesto lhe pareceu estranho, então ele se concentrou na namorada ao seu lado — Ah, essa é a Vega Misttigan, minha namorada. Vega, meu pai, Connor Creevey.

Vega sorria quando soltou a mão de Colin e estendeu a mão para apertar a do Sr. Creevey.

— É um prazer conhecê-lo, senhor.

— Digo o mesmo, senhorita. — O homem pareceu radiante ao cumprimentá-lo — Fico feliz de enfim conhecer a namorada do Colin. Ele fala muito de você, bastante, Dênis também para tagarelar que Colin o abandonou desde que começou a namorar.

Colin sente uma pontada com o comentário, observa o instante que as mãos do pai e da namorada se separaram. Connor não vai demorar a notar.

— Aliás, estamos em maio, não é? Que vocês estão fazendo aqui em época de aula? Aiai, garotos, que vocês aprontaram? — O homem questionou em seu ar brincalhão — E ah... onde está o Dênis, Colin? Ele não veio com vocês?

A pontada no coração fica mais forte, Colin sente o nó da garganta, a vontade de chorar o atinge de novo, mas ele não quer chorar, não ali.

— Pai — Colin tenta se encher de força, não planejava contar em frente a sua casa, esperava contar lá dentro, sentados no sofá, em um momento que conseguisse se preparar melhor e preparar o pai pra notícia. Mas, na mesma intensidade, Colin não queria adiar, talvez perdesse a coragem se não falasse logo —, aconteceu uma coisa.

Connor percebeu o tom, seu sorriso foi se esvaindo pouco a pouco.

— O que você quer dizer com "aconteceu uma coisa"? — O homem perguntou

Ele não conseguiu mais se segurar quando uma lágrima escapou, e então outra, e mais outra.

— Eu sinto muito, pai...

Connor piscou os olhos, confuso, incrédulo, a percepção do que acontecera estava o atingindo, mas ainda parecia difícil acreditar.

— Colin, do que você tá falando? Onde está o seu irmão? Cadê o Dênis? — Mas se notava o desespero em sua voz, a apreensão, a angústia no tom enquanto ele tentava se manter forte

— E-eu não consegui proteger o meu irmão. — Colin olhou para o pai com os olhos em lágrimas — Assim como eu não consegui salvar a mamãe. Ele tá morto, pai.

— Não! — Connor gritou, e seu corpo quase perdeu as forças quando ele pendeu e se apoiou no cercado da casa, agora as lágrimas caíam e o desespero era claro, seu rosto virado para o chão — Não, isso não é verdade, não pode ser verdade...

— A gente não queria te contar... a guerra, teve uma guerra com os bruxos... com aquele bruxo das trevas, lembra? — Colin se pôs a explicar, com a voz engrolada — Eu já falei dele, faz um tempo que ele retornou ao poder... e as coisas estavam se complicando em Hogwarts e no mundo bruxo. Principalmente para quem nasceu trouxa, como nós... mas estávamos bem... escondidos, mas resistindo. Então eles atacaram Hogwarts na noite de sexta, mas Harry Potter estava lá, e Rox Weasley, e muitos bruxos adultos poderosos. Todos queriam lutar para salvar a escola... salvar o mundo bruxo... lutar pelo certo... mas a diretora mandou os menores de idade irem embora... eu disse ao Dênis para se esconder... não era pra ele lutar... o outro lado tinha bruxos das trevas, fortes, adultos...

— Ele só tinha catorze anos. — O pai sussurrou com uma voz carregada de ressentimentos depois de ouvir calado tudo o que Colin dissera

— Não era pra ele lutar. — O mais novo retrucou sem parar de chorar — Mas ele não quis me ouvir... não era pra ele ter morrido. A mamãe, e agora ele... o senhor deve me odiar... eu que deveria ter...

— Não diga isso! — Connor o cortou, enquanto o encarava — Não termine essa frase. Você não tem culpa da morte da sua mãe, e nem... nem do que aconteceu com seu irmão, filho. — As lágrimas continuavam a cair de seu rosto e estava difícil para sua voz se manter firme

— Eu não te culparia se o senhor me odiasse...

— Ah, Colin... — Connor se mexeu e no segundo seguinte estava abraçando o filho, os dois em prantos, mas firmes naquele gesto que diria mais que qualquer uma palavra

— Ele tá morto, pai. — Colin dizia entre as lágrimas, sentindo-se uma criança ao se aconchegar nos braços daquele que lhe deu a vida

— Ele está com a sua mãe agora, olhando por nós. — Connor conseguiu dizer apertando o filho naquele abraço — Nunca pense que eu poderia te odiar, não é sua culpa, querido, não é sua culpa.

Vega Misttigan se apoiou no portão que cercava a casa enquanto observava pai e filho naquele momento íntimo. Ela também chorava, chorava tanto quanto os dois, chorava por todas aquelas perdas graves que tiveram naquela madrugada de guerra. Então Vega olhou para o céu, para o sol que começava a se pôr, tão lindo... seus olhos de lágrimas fixaram-se na beleza da natureza quando ela suspirou, desejando que seus pais estivessem olhando pra ela, como sabia que a mãe de Colin e Dênis agora estariam olhando pra ele.

_______________________________

  Hello Bruxinhos!

    Como estamos?

    Aqui eu chorei escrevendo, perdoem-me por isso, mas era algo que há tempos eu queria trazer pra vocês, mas demorei pra escrever... esse dói uma vida, né?

   Aiaiai, nos vemos em breve bruxinhos, prometo postar contos com mais frequência, já imaginam qual personagem ou qual tema vai ser o próximo?

– Bjosss da tia Nick.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro