❦ 𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐒𝐞𝐬𝐬𝐞𝐧𝐭𝐚 𝐞 𝐍𝐨𝐯𝐞 ❦
Dezembro chegou voando, era dia dezesseis, logo menos já ia ser dispensada pra poder passar o natal com a minha família. Meu namoro com Victor estava indo melhor do que imaginei.
Até hoje eu ficava besta em saber que Coringa era meu namorado, a ficha não caiu, tem horas que sinto até medo em acordar e ver que tudo foi apenas um sonho ou alucinação. Todo mundo da mansão sabia, até PH quando veio resolver a questão da gravidez da Babi, saiu com várias notícias juntas.
Ele até achou que era uma pegadinha, até porque em uma época, Victor e Babi trolaram o coitado, no início ele até caiu, mas no final PH percebeu que tudo era uma trolagem. Eu e Coringa tentava esconder o máximo que a gente podia, principalmente quando havia uma gravação, stories ou fotos, a gente não usava aliança.
Até que um dia o cidadão esqueceu de tirar, ai foi só ladeira a baixo, todo mundo percebeu e pra piorar, a criatura solta no meio da live um "eita", às teorias se fez presente, todo mundo começou a procurar quem era a "namorada do Coringa" e tentar entender a situação.
Por conta disso, Bruno conversou conosco e pensou que depois do Natal, era legal a gente assumir o namoro, até porque já iamos fazer um mês de relacionamento no dia vinte e seis. A gente entrou em acordo e íamos assumir.
O casamento da minha tia já estava próximo, tudo era questão de tempo, nunca vi uma mulher tão animada como eu vi dona Renata. Só de saber que ela estava se casando com o grande amor da vida dela, eu já me dava por satisfeita, até porque ela era meu tudo.
Thiago era outro bocó, nunca vi ele ficar todo besta falando do casamento, a gente conseguia ver pelo seu olhar o quão feliz ele estava. Aquele casal passou por várias coisas, só de pensar que eles se separaram pra seguir os próprios sonhos e lá na frente eles conseguiram se reencontrar, me dava inspiração.
- Já arrumou suas malas?. - Victor fala me dando um selinho e me tirando dos meus pensamentos.
- Já sim. - Dou um sorriso. - Avisou pra sua mãe que a gente vai passar o ano novo lá?.
- É claro, não posso deixar dona Angelica preocupada. - Ele dá uma risada baixa. - Àquela mulher vai me buscar até na baixa da égua.
- Errada não tá. - Dou de ombros. - Com um filho desnaturado, faria o mesmo.
- Tu larga a mão de ser palhaça Mavi. - Ele me dá um peteleco.
Dou risada e me abraço mais no meu namorado, a gente tinha esse costume de ficar conversando qualquer bobagem abraçados. Olhei no relógio e percebi que já estava dando o horário pra abrir live e me despedi do pessoal, pois só ia voltar no ano que vem.
- Tenho que abrir live. - Falei me separando do rapaz.
- Também tenho.
- Vai ser bom a gente descansar nesse período. - Falei dando um selinho no rapaz. - Agora saí do meu quarto e vai procurar o que fazer.
- Cadê o amor que você sente por mim?. - Ele cruza os braços. - Só saio daqui depois de um beijinho.
Coringa faz um bico em minha direção, mas apenas dou um beijo na sua bochecha e pego em sua mão pra levá-lo a saída. Mas minha missão falha quando o rapaz me puxa pela cintura para um beijo.
Ficamos nesse vai em vem por alguns minutos, até que expulsei a criatura, se ele continuasse ali, já era live. Dei uma olhada nos aparelhos e vi se estava tudo funcionando, não podia da nada errado ao vivo.
Apenas dou uma arrumada no meu cabelo e me preparei para a live, tirei a minha aliança e coloquei perto do meu vasinho com um cacto, não poderia dar essa brecha, se não o fandom ia descobrir cedo demais o meu namoro com o boca aberta do Victor.
Fiz o meu stories avisando que eu estava on na twitch e aguardei o pessoal chegar, já estava pronta para a minha última live do ano.
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DIA 20 DE DEZEMBRO
- Bora amor. - Victor fala colocando as malas no porta-malas. - A gente vai pegar um puta trânsito, tô até vendo.
- Calma meu filho, tô me despedindo do pessoal, seu desumilde. - Falei abraçando a tia. - Muito obrigada por tudo meu amor, a senhora foi tudo pra mim.
- Imagina boba, eu tô sempre aqui por vocês. - Ela ajeita o meu cabelo. - Mas vai logo, vocês vão se atrasar.
- Não sei qual atraso essa criatura tá falando, é duas da manhã. - Cruzei meus braços. - Ele que é apressado.
- Para de resmungar Mavi. - Victor fala. - Tu tá chatinha demais.
- Aí cala a boca. - Dou um tapa na nuca do rapaz. - Mandou o endereço pro Bak?.
- Não tem no convite?. - Victor me pergunta. - Mas mando de novo.
- Menos mal, aquela criatura é muito perdida. - Pego o lanchinho que a tia fez pra gente comer no caminho. - Agora a gente vai, feliz Natal e próspero ano Novo tia.
- Pra vocês também, vão com cuidado. - Ela da um abraço na gente.
- Pode deixar, que sou muito piloto. - Victor segura na minha mão e começa a me conduzir até a garagem.
Meu coração estava acelerando, não sei explicar o porquê do meu nervosismo, talvez seja pela primeira vez apresentar um namorado pra minha família ou por conta de depois de vinte e cinco anos, ia conhecer a minha mãe.
A gente entra rapidamente no veículo, todo mundo estava dormindo ainda, só a tia mesmo que acordou pra me fazer companhia naquela madrugada. O rapaz liga o carro e já dá partida, ele tinha medo de pegar algum problema no caminho, por isso ele queria ir o mais rápido possível.
- Tá nervosa amor?. - Ele fala ainda concentrado no caminho. - Se eu não te conhecesse bem, ia te achar tranquila.
- Ainda não me acostumei com você me chamando de amor. - Falei rindo. - Talvez eu esteja super nervosa.
- Por conta da sogrinha?. - O sem vergonha fala rindo.
- Não né abestaiado. - Dou um tapa no seu braço. - Mas sei lá, tem muita coisa que tá rolando lá e ninguém me conta.
- Tu falou com a sua avó?.
- Falar, eu falei. - Dou uma pausa. - Mas sei lá, ela estava quieta.
- Você só vai saber quando chegar lá.
- Hora hora, parece que temos um Sherlock Holmes aqui. - Falei dando risada.
Victor me fez uma cara e logo afastou a sua mão de mim, já tô até vendo o drama que essa criatura vai fazer.
- Mas talvez seja por conta da mulher que diz ser a "minha mãe". - Faço aspas com o dedo.
- Hm. - Victor faz um som com a boca.
Olha sinceramente, eu vou jogar essa criatura do carro.
- Tu já vai começar Coringa?. - Cruzei os meus braços.
- O que? Não disse nada. - Ele dá de ombros.
- Só tá aí me ignorando.
Ele continua quieto e fazendo uma cara de deboche, obviamente dou outro tapa em seu braço. O rapaz da um pulo e ao mesmo tempo da risada, pensa numa pessoa que me tira do sério é esse Victor.
- Tô brincando amor. - Ele fala rindo. - Adoro ver você puta.
- Adora né? Depois que faço greve, nego acha que eu sou dramática.
- Nem inventa dona Maria Vitória. - O rapaz fala com um tom de desespero. - Como eu vou viver sem o seus boque... - O interrompo dando um tapão em seu braço.
- Menino olha a ousadia. - Falei rindo.
- E eu tô mentindo?.
- Se concentra na estrada pelo amor de Deus. - Falei ligando o som do carro e conectando meu celular.
Coloquei o mundo é um moinho do cartola, aquela música me acalmava de uma forma inexplicável, só de escutar eu me sentia mais tranquila e pronta pra enfrentar os meus problemas.
Sinto a mão de Victor segurar a minha e apertar, era a sua forma de demonstrar que estava comigo em qualquer decisão, a cada dia que passava eu me apaixonava mais por aquele safado da bochecha rosa, ele odiava esse apelido e eu repetia só pra vê ele puto.
༺═────────────═༻
- Chegamos, graças a Deus. - Falei saindo do carro e me alongando.
Victor estava cansado coitado, pra quem dirigiu treze horas sem parar, era óbvio que ele ia ficar morrendo de sono. Só de ver aquela casa, as lembranças que passou na minha cabeça, a metade da minha infância foi ali.
- Bate logo na porta mulher. - Victor fala trancando o carro e se aproximando de mim.
- Tô nervosa, me dá um desconto. - Falei abraçando o rapaz.
- Ocê não entrou ainda?. - Escuto uma voz feminina atrás de mim.
Olho para atrás e vejo a esposa do meu tio com duas sacolas na mão dando risada. Solange se aproxima e eu já corro pra da um abraço, que saudades eu estava daquela mulher.
- Meu Deus mulher, ocê tá um arraso. - Ela fala se separando de mim.
- Tu acha?. - Dei uma rodada.
- Mas continua amostrada. - Ela ri e logo olha pra Victor. - Quem é esse rapaz aí?.
- Adivinha só, meu namorado. - Falei pegando na mão do rapaz que estava todo envergonhado. - Victor essa é a Solange, esposa do meu tio André.
- Opa prazer em conhecer. - Ele fala cumprimentando a moça.
- Até quem fim desencalhou. - Ela fala rindo. - Prazer, sou uma segunda tia dessa bichinha.
- Da pro gasto. - Falei rindo e logo levo uma sacolada nas costas.
É menino, já estava em casa.
- Bora entrar?. - Ela fala abrindo o portão.
Mais uma vez eu fiquei com o coração acelerado, o sentimento de nervosismo misturado com alegria se fez presente. Peguei na mão de Victor e a gente entrou na casa, já me sentia mais segura em estar ao seu lado.
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Esse foi o capítulo espero que vocês tenham gostado ♡
Não esqueçam de votar e comentar pra ajudar no engajamento da fic.
Avisando que semana que vem é a última de Confusion, eu não tô nada feliz com essa notícia, por conta do meu apego com o meu bebê ♡
Por isso haverá a última maratona de Confusion, de segunda a sexta, haverá alguns capítulos por dia e sexta feira a gente encerra esse ciclo.
Haverá spoiler de Start Over? Sim, mas vocês só vão entender quando finalmente acontecer a cena na história ♡
Acho que é isso meus amores, se cuidem e bebam água.
Até Segunda♡
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