❦ 𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐐𝐮𝐚𝐫𝐞𝐧𝐭𝐚 𝐞 𝐃𝐨𝐢𝐬 ❦
O grande dia tinha chegado, a noite que muita gente ia surtar, beber até o fígado dar um tapa na cara e muita coisa pra rolar.
Lzinn tava a mil maravilhas, nunca vi o rapaz tão contente e Mob estava ao seu lado organizando aquilo tudo. Na cabeça dos dois aquela festa tinha que ser a festa, pra abalar com as estruturas da mansão.
Obviamente eu estava ansiosa, faz tanto tempo que não ia pra um rolê, pelo menos era dentro de casa, nem ia gastar com nada naquele dia.
Nesse exato momento eu estava no carro de Victor, a gente inventou que precisava comprar algo pra usar a noite, mas na verdade era um pretexto pra gente se beijar.
Essa semana tinha sido corrida, nem conseguíamos nos encontrar, na madrugada quase que fomos pegos no flagra por GS, no final acabei tomando um banho de farinha pra fingir uma pegadinha, culpa de Victor.
Suas mãos estavam em meu cabelo, enquanto conduzia o nosso beijo, minhas mãos permaneciam nas suas costas dentro da camiseta, gostava de sentir sua pele, era como se fossemos mais íntimos.
A gente se separa e Victor continuava me dando vários beijinhos pelo rosto, ele tinha um cuidado enorme comigo. Tenho certeza que quando me acostumar, ele vai acabar partindo pra outra e a sonsa fica sozinha.
- Eai, como tá sua expectativa pra super festa?. - Coringa faz um carinho no meu queixo.
- Pelo que eu pude curiar pelo Mob, essa festa tem uma grande porcentagem em ser boa. - Deito minha cabeça no banco sem quebrar o nosso contato. - Espero aproveitar bastante.
- Eu te conheço, você vai fazer a limpa. - Ele fala sorrindo para mim. - Depois a gente da um perdido lá, o que acha?.
- Tá doidinho pra ser pego no flagra. - Dou um peteleco na sua orelha.
- Claro que não. - Ele se aproxima e sussuura cntra meus lábios. - O que é proibido, é mais gostoso.
- Tá falando demais. - Dou um selinho no mesmo. - Bora aproveitar, antes que alguém me ligue querendo que eu chegue logo.
Victor da risada e logo me beija, voltamos ao nosso pequeno lovezin, como a gente gostava de apelidar. Percebi que nesses meses me aproximei bastante de Coringa, ele tem sido alguém muito importante na minha vida.
Sua mão vai em direção a minha coxa enquanto continuo o puxando pelo cabelo para ter um contato mais forte, quando percebo já estava em seu colo. Não era uma posição desconfortável, gostava de ficar em cima dele.
- Vamo parar, se não ninguém vai pra festa. - Victor fala segurando minha cintura. - Mavi...
- Que foi?. - Falo me mexendo em seu colo. - Só estava me acomodando.
- Mulher você tem que apagar esse fogo. - Ele fala passando a mão em minha bunda.
Me aproximo do seu ouvido e sussuro.
- Por que você não apaga?. - Me mexo mais um pouquinho, queria testar o seu limite.
- Tu tá querendo que eu enfie a mangueira?. - Victor fala e logo começa a dar risada.
Não é possível que eu escutei isso vindo desse cidadão.
- Puta que pariu Victor. - Saio de seu colo. - Tu pegou o meu tesão e enfiou no cu.
A sua risada aumenta mais, não é possível que ele me soltou isso.
- Olha, vamos embora. - Falo colocando o cinto. - Nem queria transar mesmo.
- Relaxa bebê, numa outra oportunidade a gente faz alguma coisa. - Ele liga o carro. - Mas você quer mesmo uma mangueirada?.
- VICTOR, PELO AMOR DE DEUS. - Falo dando vários tapas nele e rindo.
- MULHER TO DIRIGINDO, PARA. - Ele fala entre os risos e tentando se defender.
A gente sai do estacionamento nesse clima, mesmo no meio do caminho ele me soltando várias piadinhas de duplo sentido, será que joguei pedra na cruz?.
Em alguns minutos chegamos na mansão, pude perceber que a rapaziada estava organizando alguma coisa e colocando em um caminhão, como uma pessoa curiosa, saio do carro e já vou em direção ao fuzuê.
- Oxe, a festa não ia ser lá nos emuladores?. - Pergunto para Voltan que estava no meio.
- Continua sendo, mas a rapaziada venho buscar algumas caixas de som, parece que deu problema mais cedo. - Ela fala cruzando os braços.
- Ah sim. - Continuo olhando para o pessoal.
- Cadê a roupa que você ia comprar com o Coringa?.
Tomo um susto, tinha esquecido esse detalhe. Dou um sorriso para a mesma e ponho as minhas mãos na cintura.
- Você acredita que não achei nada legal? E o Victor não me ajudava. - Falo para a garota em minha frente. - Ele achou uma roupa, eu? Só me lasquei.
- Mas você não precisa de roupa nova, tu tem várias peças legais no seu guarda-roupa. - Voltan fala.
- Pode ser também. - Cruzo meus braços. - Tô indo organizar algumas coisas antes de me arrumar por completo.
- Depois a gente vai se arrumar no seu quarto. - Carol fala me dando um beijo na bochecha.
- Beleza, qualquer coisa tu me da um toque.
Entro na mansão e consigo ver a rapaziada conversando, eles estavam animados, já tinha tanto tempo que não fazíamos uma festa legal na mansão, principalmente na nova dos emuladores.
Bak estava mexendo no celular, ele tava com um sorriso de orelha a orelha, certeza que jaja ia rasgar de tanta alegria. Cumprimento eles rapidamente e já subo para o meu quarto.
Ao entrar no local, tomo um susto com uma mão em minha cintura, antes de qualquer movimento meu, meu corpo é empurrado de leve na porta fechando e uma boca entra em contato com a minha.
Pelo jeito já sabia que era Victor, só ele tinha essa pegada boa na cintura e a forma que conduzia o beijo lentamente, me causando arrepios pelo corpo. Me separo do indivíduo que já me olhava sorrindo.
- Maluco se alguém te pega aqui, a gente tá ferrado. - Falo para o rapaz.
- Você saiu do carro e não me beijou, tive que buscar de alguma forma. - Ele dá de ombros.
- Tá todo boiolinha. - Passo minhas unhas de raspão em sua nuca. - Continua assim, que fico cada dia gamada.
- Fica me iludindo Maria Vitória, fica. - Ele morde minha bochecha. - Até mais tarde.
Victor me beija novamente e sai do quarto, espero que ninguém o veja, não sei a desculpa que poderia dá naquele momento, principalmente quando minha mente fica ocupada.
─⋅Quebra de tempo⋅─
- A gente tá o famoso pitél, nunca vi igual. - Thaiga fala pra gente.
Estávamos todas reunidas no meu quarto, terminando de se arrumar. Babi se maquiava, enquanto Milena e Voltan fazia o cabelo, eu como de costume procurava alguma coisa descente pra usar, tava quase pegando uma blusa da loud como tapa buraco.
No meio daquela zona toda, consegui achar alguma coisa que preste. Os meninas da casa já tinha ido na frente, a gente ia de carro com Babi, pelo menos era perto. Depois de um sacrifício, escolho uma roupa e vou tomar meu banho.
- Gente, vocês acham que essa festa vai ter gente nova? Tô querendo beijar umas bocas diferentes. - Voltan fala do nada.
- Separou ontem e já tá procurando a próxima vítima. - Babi fala rindo.
- Que mané vítima. - Voltan fala rindo. - Só tô querendo me divertir um pouco.
- GIRLS JUST WANT TO HAVE FUN. - Dou um gritão no banheiro.
- Acelera esse banho aí nojenta, ninguém quer se atrasar. - Milena fala pra mim.
Ninguém tinha paciência comigo naquela mansão, termino meu banho rapidamente e já me troco, certeza que Milena ia invadir meu banheiro e me tirar na base do soco.
Como não sou uma pessoa enrolada graças a Deus, faço uma maquiagem básica e partiu fluxo, só volto pra casa no outro dia. Às meninas faltaram orar em agradecimento quando finalizei tudo.
Fomos para a festa, hoje tenho certeza que muita coisa ia acontecer. A gente não precisava de pulseira, até porque a galera da loud era considerada vip, também quem organizou a festa tem que ser barrado? Deus me livre.
Quando Bárbara estacionou o carro, as meninas brincaram com ela dizendo que o guincho ia levar o carro da garota que estava um pouco colado con a guia. Tadinha, além de uber é zoada pelas amigas.
Entramos na festa tranquilamente, já consegui enxergar a rapaziada curtindo, minha nossa, nunca tinha visto tantas pessoas na vida. Tinha até gente que nem lembrava da existência.
Me aproximo de um grupo de amigos, Crusher estava com Bruna e Vinícius com Merine, eles estavam em um papo animado, certeza que estão combinando um rolê de casal.
- Boa noite meus amores. - Falo abraçando as meninas que já gritaram quando me virão.
- Hoje vamos beber até cair. - Bruna fala depois de me abraçar.
- Quero sair carregada. - Merine fala e logo se vira para Vinicius. - Só se for no seus braços meu amor.
- A má influência chegou. - Crusher fala rindo. - Tira sua mulher daqui Vini.
- Quê isso gente, eu sou uma santa perto de dona Bruna. - Falo rindo da cara da garota que estava ofendida. - Tô mentindo?.
- Eu nem bebo, sou uma pessoa tranquilona. - Bruna fala e logo pega um copinho de cachaça. - Vamos virar uma dose pra aquecer?.
- Só se for agora minha amiga. - Me aproximo do balcão.
Bruna pega três copinhos pequenos e enche de cachaça, como ela gostava de dizer, é pra abrir o apetite. Dou uma golada no final da contagem, o líquido desce rasgando pela minha garganta.
- Essa é da boa. - Bruna fala rindo ao meu lado.
- Nunca mais bebo isso na vida. - Merine fala. - Quero um guaraná.
- Mulher, a noite só está começando. - Falo dando um beijo em sua testa.
Olho em volta daquele lugar tentando identificar mais alguém conhecido, até que vejo Victor no maior papo com uma garota que nunca tinha visto, pelo jeito era uma convidada por conta da pulseira.
Ela se aproximava perigosamente do rapaz, enquanto ele continuava falando como se nada tivesse acontecendo. Coringa percebe que estava o olhando e logo cruza os nossos olhares, ele me lança um sorriso.
Dou uma disfarçada e volto a minha atenção para Bruna.
- Dá mais uma dose, tô querendo tirar esse frio na barriga. - Falo para a garota que já estava preparando mais um shot.
Não sei explicar o incômodo que tive por conta da cena. Dou mais uma golada, prefiro afundar meus pensamentos idiotas na cachaça.
Essa noite promete...
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Mais um capítulo atrasado, espero que gostem.
Feliz Natal meus amores, perdão por não ter consigo atualizar no dia exato.
Comentem e votem pra ajudar a amiguinha aqui ♡
Vocês me pedem tanto uma maratona de Confusion, por isso eu pensei assim. Quando a fic bater 4K de votos, eu faço a super maratona, com dois capítulos por cinco dias. Só de agradecimento por esse carinho todo ♡
Se cuidem meus amores e bebam água.
Até segunda ♡
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