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ㅤㅤ ❛ ˖ ݁ ˓ VIII. tears over the curse◞ ❜

And I was catching my breath
Barefoot in the wildest winter
Catching my death
And I couldn't be sure
I had a feeling so peculiar
That this pain would be for
Evermore
(Evermore)

evermore, TAYLOR SWIFT!

⋆ ࣪ ִֶָ08  ❤️‍🔥 – LÁGRIMAS SOBRE
A MALDIÇÃO ◴ ׁ08 ۪
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( capitulo oito ) 𖠿 ׂ ぃ ᮫

QUANDO PENSAMOS EM MALDIÇÃO, dificilmente obtemos a resposta concreta para o conceito. É algo que não possuímos o controle sobre os fatos futuros, como se algo ruim que tenhamos feito sobrecarregasse um karma sem controle. E como impedir algo que muitas das vezes, nem lembramos o que de tão horrível fora feito para gerar tantas consequências? Como impedir que o troco acabe com você?

Julie ficou bastante animada para a aula de Daphne, curiosa sobre a sua matéria, enquanto comia o seu almoço, observando de canto de olho a mesa da Sonserina, em específico, Cassy.

Tem algo com essa garota que me deixa desconfortável. — revelou Julie ao terminar de comer seu frango e colocar o copo de suco de abóbora, que ela odiou, na mesa. — Não consigo explicar...

— Também — falaram Dean e Izzy, assentindo quanto a desconfiança, também terminando de comer.

Havia uma aula antes da de Daphne ainda, que era História da Magia. Julie sempre fora boa em todas as matérias mesmo sem estudar, tirando as melhores notas até nas que odiava, como Ciências da Natureza, mas as matérias de Humanas a intrigavam a ponto de prestar atenção em toda aula que tinha dela no mundo trouxa. Ela imaginava que seria como um refresco, uma versão melhorada das antigas, agora sendo na versão mágica.

Julie de cara percebeu como a maioria da sala, dessa vez sendo dividida com a Lufa-Lufa, tinham uma falta de respeito com o professor que iria entrar, alguns com preconceito pois ao que indicava, era um centauro. Ela revirou os olhos com os comentários babacas em relação a isso.

— Olá, alunos — um homem que todos não esperavam chegou. Não era nem de longe um Centauro. Era um homem branco que não aparentava ter mais de vinte anos, cabelos pretos e olhos azuis. — Me chamo Benjamin Walker e substiturei o professor Bines até que ele se recupere de seu problema de saúde. Coitado, já dá aula a tanto tempo...

As alunas, com excessão de Isabelle por motivos óbvios, parecesseram hipnotizadas com a beleza do homem, deixando Julie intrigada, já que em suma, a maioria tinha onze anos.

— Enfim, já sabem que a aula é História da Magia, certo — os alunos assentiram, agora parecendo muito mais interessados no ensinamento. — Então já que estamos no início, alguém tem alguma sugestão de como surgiu a magia?

— Merlin? — um aluno Lufano sugeriu e o homem apenas riu.

— Merlin é muito recente, na verdade, até mesmo Hogwarts veio antes dele, já que era da Sonserina. — disse sabiamente, indo para a frente da mesa, parecendo se aventurar pelas várias sugestões que seguiriam. — Pensem em algo muito mais antigo...

Julie começou a se animar com a dinâmica.

— Mil anos? — indagou num chute quase certeiro.

Benjamin balançou sua cabeça em um sorriso divertido.

— Quase. — ele se virou para o quadro negro, fazendo os alunos pensarem que agora teriam que fazer anotações, porém, o homem surpreendeu todas as expectativas quando num balançar de sua varinha, o quadro se transformou numa espécie de televisão. — O início de verdade fora em talvez, mais de dez mil anos.

Eles se surpreenderam com o número alto, e nem tiveram como contextar pois logo a sala inteira se hipnotizou pela espécie de filme que Benjamin passou a reproduzir enquanto andava pela sala.

— Os primeiros bruxos que temos registro são dois irmãos gêmeos, Atlas e Athena — o quadro agora mostrava a imagem de dois seres lado a lado, e ao mesmo tempo em que eram parecidos, eram muito diferentes. A mulher tinha cabelos ruivos e uma expressão estranha, quase como se fosse louca. O homem já era diferente. Possuía cabelos negros e uma expressão simpática. — Não se sabe da onde surgiram, alguns acreditam que nasceram, assim como o primeiro ser vivo deste mundo, da água, ou nesse caso, da matéria. Outros pensam que é algo mais sobrenatural, como filhos de divindade. Não há como termos a resposta concreta, entretanto.

Julie sentiu-se familiar aos dois rostos reproduzidos no quadro, quase como se já os conhecesse, talvez fosse a aura de poder grandiosa, que querendo ou não, foi o que originou o seu próprio poder assim como o de todos os bruxos.

— Foram os primeiros "humanos" a possuírem dons que outros não tinham. Tudo que vocês podem fazer, so que óbvio, original e melhor. — ele pareceu controlar a reprodução com sua magia, agora mostrando os dois gêmeos como bebês. — O poder deles eram algo incompreendido as forças que nos regem, as entidades...

— Entidades? — Izzy questionou, um pouco confusa e amedrontada.

— O mundo querendo ou não, independente da crença, surgiu de algo, e sua perfeição não poderia ser criada apenas por acaso e sim planejada por alguma coisa a cima da nossa compreensão. — explicou o professor. — Poucas pessoas no mundo já puderam se deparar com alguma Entidade, mas essas, foram necessárias para que pudessemos comprovar sua existência. O maior exemplo que posso dar de uma é a própria Morte. A entidade do Fim, a mesma que aparece no conto das Relíquias da Morte.

Isabelle sentiu sua mente ter um acesso a informações que ao mesmo tempo em que se encaixavam em sua compreensão, ainda era muito a se assimilar.

— Continuando... — retomou Benjamin. — As entidades tinham receio desses dois serem, temendo que algo muito maior e perigoso fosse adicionado ao mundo, o que devo dizer, estavam certos. — mudou o cenário do quadro, agora estando sobre um vilarejo muito antigo e pouco civiliazado, com os dois protagonistas da história sendo agora crianças de mais ou menos oito a dez anos de idade. — Eles se tornaram seres, como posso dizer, contraditórios. Enquanto Atlas gostava de ajudar as pessoas, curando-as, Athena tinha uma visão mais realista, de que ajudar seres que só veem ingratidão não dava certo, e devo dar minha opinião de novo ao contestar que estava certa.

E quando todos pareciam intrigados demais na história, o quadro se apagou e as luzes — que nem perceberam ter apagado — se ascenderam com Benjamin suspirando cansado.

— Infelizmente nosso tempo de aula é de apenas uma hora, então nos vemos na próxima. — disse, deixando os alunos indignados.

— Mas nem passou uma hora! — acusou Julie, frustada.

Benjamin apenas apontou ao relógio, deixando-a de queixo caído pois de fato havia se passado o tempo que o homem determinou.

— Mas como...?

— Quando uso o feitiço de reproduzir uma imagem, ou vídeo, além de gastar muito da minha energia, demora muito para ser feito, o que me leva a acelerar um pouco a arte do tempo para que não fiquem esperando quase a aula inteira. — sorriu para os alunos. — Até o fim do ano vocês terão todas as informações sobre a origem, não se preocupem.

Os alunos se surpreenderam pelo homem ter um poder tão grande para tal feito. Afinal, como ele chegava substituindo um professor que ninguém esperava estar passando por infermidades, para dar uma aula que nem sequer passava pela mente deles ser algo tão incrível em tão pouco tempo.

Julie pensou isso durante todo o tempo em que saia da sala de aula, sentindo o olhar de Benjamin as suas costas, acompanhanda de seus dois melhores amigos, compartilhando seus pensamentos com eles. Ficou tão atordoada que nem percebeu quando chegou no lugar onde aconteceria a aula de sua madrinha.

Ela era uma mulher muito bonita, uma postura empoderada realçando de sua presença por entre sua pele negra e olhos castanhos como uma perdição. Ela não usava roupas tradicionais como os outros bruxos que trajavam capas, Daphne tinha o couro preto cobrindo todo o seu corpo, a cor estando presente por seus lábios, deixando-a mais intimidante ainda.

— Se aproximem — ordenou ela para Corvinal e Sonserina. — A matéria que eu leciono é nova, eu mesma criei tem apenas alguns anos e se chama Combate. Apenas isso.

Os alunos se entreolharam um pouco confusos, pois na lista de materiais passado por Minerva no início do ano, não constava nenhum livro sobre Combate, a não ser os de Defesa contra as Artes das Trevas.

— Vocês não farão nada teórico na minha disciplina. — tirou a dúvida deles. — Para aqueles que já conheceram as escolas do mundo trouxa, pensem nisso como
uma Educação Física. — Julie e Dean se entreolharam, talvez tivessem vantagem já que viveram naquele mundo durante toda a sua vida. — Porém, os únicos exercícios que farão serão para aprenderem a se defender da forma manual, sem que dependam de suas varinhas para sempre.

— Então não usaremos magia? — questionou Draco, descontente com a proposta. — Deveria contar ao meu pai sobre essa baboseira trouxa!

— Ô mimadinho... — Daphne sorriu sádica, parecendo se divertir com a própria irritação sobre as falas do Malfoy. — Se acha que vai me tratar como trata os outros professores porque seu pai é alguma coisa lá fora, está muito enganado. Menos dez pontos para a Sonserina.

Draco ficou indignado enquanto a casa das Cobras o olhava com fúria.

— Não pense que estou favoritando alguma casa como o Professor Snape faz, até porque eu fui da Sonserina. Irei retirar e dar pontos conforme seus acertos e falhas e apenas. — decretou por fim. — Acho bom obedecer as minhas ordens enquanto tiver na minha aula, senhor Malfoy, afinal, leciono sobre combate, e tenho um pressentimento de que seus parceiros de casa não ficarão contentes em perder pontos por sua casa, e se tem um lugar para despejar a raiva em Hogwarts, é aqui.

Daphne se divertiu com a expressão de fúria do loiro. Era uma que adorava ver quando retirava toda a arrogância e jogava seus alunos na vida real sem ninguém para os mimar, e principalmente porque, na maioria dos casos de ricos supremacistas de sangue, uma mulher negra ser quem faz isso era motivo de uma revolta impressionante neles.

— Bem, vamos iniciar. — disse ela mudando sua expressão, tornando-a mais séria ao olhar para os pré-adolescentes. — Arrumem-se e. fileiras organizadas.

Os alunos obedeceram. Daphne quis que Corvinal ficasse de frente a Sonserina em fileiras perfeitas a três passos de distância.

— Para começar a ensinar sobre Defesa Marcial, primeiro preciso saber a experiência que cada um com isso. — explicou. — Farei uma espécie de torneio. Irão enfrentar a pessoa que está a sua frente e os vencedores passam para a próxima etapa. Os dois últimos se enfrentam e a casa que ganhar receberá cinquenta pontos. Vamos começar?

Julie estava na frente de uma Sonserina com cara de buldogue. Ela não tinha receio de pensar isso pois no pouco que ouviu de Pansy Parkinson, soube que era igual a Draco em quesito personalidade insuportável e preconceitos.

Para ela, foi a coisa mais fácil do mundo vencer aquela pequena luta. Pansy não tinha habilidade nenhuma. Julie, por outro lado, defendia seu irmão de valentões desde o cinco anos de idade, ela sabia socar um rosto como ninguém.

Quem também se deu bem fora Dean, que caiu com Draco. Julie suspeitou que Daphne havia feito isso de vingança pela afronta do Sonserino mais cedo. Não que tivesse chance de vencer qualquer um, possuindo tanto frescor em seus movimentos. O garoto moreno se sentiu muitíssimo bem por poder dar mais boas porradas em Draco, o fazendo se arrepender pelos comentários de mais cedo.

Izzy, entretanto, fora a única que não se deu bem, já que vinha do mundo bruxo desde sempre. Habilidades de luta corporal não era seu forte, principalmente no azar de cair logo contra Cassy, que parecia treinada nisso, acabando com o confronto sem dar tempo da morena revidar, a deixando furiosa e espernear ao sorriso debochado da loira.

Daphne olhou atentamente aos resultados do primeiro round. Por mais de Dumbledore ter feito regras explícitas para que não tivesse realmente alunos machucados, a mulher não pareceu se importar, de igual a maioria das regras. Não era como se fossem morrer por alguns socos ou chutes.

As lutas se seguiram. Julie, Dean e Cassy levaram a melhor em todas. Eles, além de habilidades corporais evoluídas, pareciam ter sentidos aguçados na área do reflexo e manuesamento da força e velocidade, deixando praticamente impossível a maioria que nem sequer conhecia tais coisas.

Agora seria o penúltimo round. Dean ficou contra um garoto do grupo de Cassy, e a mesma, obviamente com a ruiva, animada e nervosa por chegar tão longe. Quando começou, Julie percebeu que perderia. O que Cassy conseguia fazer, sem nem deixar que os outros percebessem era algo irreal. Apenas um soco no estômago da Potter a fez se sentir náuseada pelo nivel de força que a loira não teve piedade em desferir. Ela se recuperou e partiu para cima de novo. Num milésimo de segundo onde o tempo pareceu parar, Julie pode ver como Cassy desviou de seu soco de forma extraordináriamente rápida, sorrindo debochada, para na mesma velocidade, se colocar novamente na frente do golpe e deixar que a ruiva nocautesse-a.

— Uau! — exclamou Daphne, na mesma surpresa que Julie observando àquilo, e mesmo as circunstâncias, deu a vitória a Julie, pensando o que aquela pequena mente perversa estava tramando. — Acho que estes pontos já são da Corvinal...

Deduziu ao ver como Dean venceu o garoto de olhos verdes facilmente. Ela ouviu numa conversa anteriormente de Cassy para com ele que seu nome era August.

Daphne não esperava que a disputa ficasse entre dois membros da mesma casa, mas vendo como os alunos pareciam empolgados em ver aquele confronto, resolveu seguir em frente, cometendo ali, o seu maior erro como professora.

— Comecem! — gritou ela e os alunos obedeceram, não se importando muito com quem ganhasse, afinal, já haviam recebido o prêmio. Era agora, nada mais que uma luta amistosa entre amigos, ou era o que deveria ser.

No meio da troca de golpes, a visão de Julie começou a ficar turva, como se sua pressão arterial tivesse caído de repente. Ela parou o soco que tentava desferir para não cair, seus olhos ardendo e pedindo que fossem fechados, numa tentativa de desmaio do corpo para impedir a situação que viria.

Julie começou a alucinar ali, seu raciocínio baixo pela tontura nem a deixando perceber que o ambiente ter se tornado repleto por chamas não era real. Aquele fogo infernal que ela conhecia tão bem.

A semelhança de Dean com Ethan, seu ex-melhor amigo morto, deixou tudo pior. Para que, na alucinação, ele se tornasse o garoto fora muito mais facilitado. Julie agora de olhos arregalados e imóvel no campo, deixando todos confusos.

Você deixou ele morrer... — uma terrível voz fria e macabra falou em seu ouvido, uma pressão e poder jamais sentido antes. — Ele o matou e você deixou...

Julie levou a mão a cabeça, fechando os olhos e assentindo quanto ao trauma retornando do nada para sua cabeça recém-esquecida do transtorno ao qual demorou anos para sequer pensar sem chorar. Dean não pareceu entender nada, assim como todo mundo. Ele tentou se aproximar para ver o que se passava com Julie, não obtendo respostas a não ser ela botar mais pressão em suas mãos que seguravam sua cabeça.

Quando olhou para cima novamente, não era Ethan e muito menos Dean. Era aquele homem, aquele que foi o pesadelo dela por anos, sorrindo diabolicamente enquanto o fogo que consumiu a vida de seu melhor amigo se alastava pela casa no final da Rua dos Alfeneiros.

Se vingue... — a voz retornou, ecoando pela mente atordoada de Julie. — Acabe com aquele que acabou com você...

Uma fúria desumana se apassou de Julie enquanto partia para cima de Dean, que ficou confuso e assustado, e numa tentativa de se defender do soco de Julie, usou seu braço para defesa, que pela potência e poder do golpe, o quebrou de imediato, o fazendo gritar de dor, deixando os alunos pasmos e Daphne correr para tentar separar aquela coisa que se apassou da Potter.

Todavia, não poderia ser rápida o bastante para evitar que mais golpes fossem desferidos no garoto, na costela, abdômen e no rosto, machucando de forma muito séria aquelas áreas, uma dor tão intensa e aguda que, mesmo a personalidade forte que tantava mostrar, para que jamais apanhasse por extravassar fraqueza, não pôde evitar que lágrimas escorressem, ainda tendo em conta que era uma criança de onze anos.

— Julie, chega! — Daphne se pôs na frente dela, arrependida por ter seguido em frente na batalha deles.

Seu nome ter soado fez com que a garota finalmente despertasse do transe e pudesse entender que viveu um pesadelo na realidade. Contudo, ao olhar ao redor, com todos os alunos a olhando como se fosse um monstro, Daphne assustada e talvez a pessoa mais importante que Julie conseguiu conhecer após Ethan, machucado de forma séria, segurando o braço quebrado, o nariz também quebrado tal como suas costelas, o rosto ensangueantado e chorando, percebeu que tudo fora muito pior.

𓄹⸼ ⊹ ִ  notas finais:

I. eita manos e manas, muita coisa rolou nesse capítulo ein. Começo do plot... Benjamin... Daphne... Cassy... alucinações e espancamento nos besties, quw legal 💪

II. comentem suas teorias aqui, assim como o que acharam do capítulo e por favor não se esqueçam de votar! é muito importante. é isso gente, bjus e até a próxima 💛

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