ㅤㅤ ❛ ˖ ݁ ˓ IV. walking from diagon alley ◞ ❜
⋆ ࣪ ִֶָ04 ❤️🔥 – ANDANDO PELO
BECO DIAGONAL ◴ ׁ04 ۪
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( capitulo quatro ) 𖠿 ׂ ぃ ᮫
Welcome to New York, it's been waitin' for you
Welcome to New York, welcome to New York
Welcome to New York, it's been waitin' for you
Welcome to New York, welcome to New York
It's a new soundtrack, I could dance to this beat, beat forevermore
The lights are so bright, but they never blind me, me
Welcome to New York, it's been waitin' for you
Welcome to New York, welcome to New York
TAYLOR SWIFT!
A VIAGEM FOI BEM MAIS dinâmica do que Julie esperava. Literalmente voaram numa moto mágica de Hagrid. Claro que, Julie ficou enjoada e vomitou num saco que Stacy providenciou a ela aos risos de Harry, porém tirando isso foi uma experiência incrível.
— Ainda vamos demorar, temos que ir para Londres, comprar tudo que precisam.
Foi então que um pensamento se fez presente em Julie ao se lembrar da carta. Haviam diversos matérias, e mesmo trabalhando — agora não mais — não tinha dinheiro suficiente para comprar tudo aquilo de coisas para duas pessoas.
— É, Stacy, acho que você sabe que eu sou pobre num sistema capitalista, não é? — a ruiva disse fazendo a outra rir.
— Relaxa, água de salsicha inteligente. — se virou, enquanto Hagrid diminuia a velocidade da moto, deixando mais calmo, apesar de estranho, afinal voavam. — Vocês tem sim dinheiro, e muito!
— Como assim? — o moreno indagou, na mesma surpresa que a irmã. — Temos dinheiro?
— Sim. Vocês não achavam que nasceram bruxos do nada, não é? Vocês têm uma família bruxa, na verdade duas se considerar os dois pais. — explicou Stacy. — E uma delas é rica, a que os deu o sobrenome Potter.
— Espera, somos ricos...? — os dois tentavam assimilar, principalmente Julie que já havia planejado uma vida inteira com sua condição passada, e agora uma onde a realidade é totalmente diferente era uma sensação estranha. — Meu deus! SOMOS RICOS!
Stacy apenas riu, e então se lembrou de algo:
— Não contem que voamos para chegar em Londres em Hogwarts ou em qualquer lugar. Eu e Hagrid estariamos ferrados.
Eles assentiram e passaram-se mais alguns minutos e chegaram em Londres, após, obviamente, estacionar aquela moto esquisita em um lugar que não chamasse a atenção.
Londres era um lugar lotado de pessoas comuns, com lojas e edifícios comuns. Era difícil pensar que em algum lugar ali poderia vender uma varinha ou tudo aquilo na carta. Por sorte, Hagrid era muito alto e isso abria passagem na multidão. Os outros três precisavam apenas os seguir.
Fora então que chegaram num lugar mais estranho da cidade toda. Tinham pessoas fantasiadas e com chapéus na cabeça. Foi ai que Julie pensou que começava essa loucura radical.
— Este é o Caldeirão Furado. — anunciou Hagrid, e então começou a cumprimentar várias pessoas. Ao que parecia, era bem difícil não gostar de Hagrid, e Julie já havia simpatizado bastante com o meio gigante nas conversas que teve com ele durante o tempo em que viajaram.
— Por que "furado"? — indagou Julie a Harry como se ele soubesse, o que era óbvio o olhar de negação do gêmeo, e então dirigiu a pergunta a Stacy.
— É como se fosse aqui fosse o início de todo bruxo. É onde passamos pela primeira vez para entrar no mundo mágico, para quem óbvio, nunca teve contato. — explicou a morena, atraindo a atenção dos gêmeos. — Agora sobre o nome, eu creio ser por este furo no caldeirão que o bruxo passa, sei lá.
Deu de ombros, o que fez ambos rirem pela engenhosidade da explicação.
Foi só naquele momento que Julie, desavisada como era, reparou que todas aquelas pessoas encaravam ela e seu irmão de forma surpresa e instigadora. Se sentiu constrangida e escondeu um pouco o rosto no pescoço de seu irmão. Provavelmente por ser jovem demais e estar num lugar adulto talvez. Não. Isso não faria aqueles olhares tão acusadores em cima deles.
— São... O Menino que Sobreviveu e a Menina que Reviveu! — um homem falou e aquilo intrigou ambos, que olharam interrogativamente a Stacy e Hagrid, que mais pareciam professores ali.
— Te explicamos depois... — Stacy fora interrompida por um homem com um uma espécie de pano em sua cabeça.
Ele cumprimentou os gêmeos com um carinho desnecessário, o que Julie estranhou, porém não podia tirar conclusão quando ainda não conhecia a cultura certa dos bruxos. Talvez aquilo fosse normal.
— Prof. Quirrell! — disse Hagrid. — O Prof. Quirrell vai ser um dos seus professores em Hogwarts.
— P-P-Potters — gaguejou o Prof. Quirrell, apertando as mãos dos gêmeos. —, n-n-em sei d-d-dizer
que p-p-p-prazer enorme é c-c-conhecê-los.
— Que tipo de mágica o senhor ensina, Prof. Quirrell? — questionou Harry, curioso.
— D-d-defesa C-c-ontra as Art-t-tes das T-t-trevas — murmurou o Prof. Quirrell, como se preferisse não pensar no assunto. — N-n-não que vocês p-p-precisem, não é? – Ele riu nervoso. — V-v-vocês vieram c-c-comprar o material, suponho? Tenho que c-c-comprar um livro
n-n-novo sobre vampiros. – Parecia aterrorizado só de pensar.
Mas os outros não queriam deixar o Prof. Quirrell ficar com os irmãos somente para ele. Levou bem uns dez minutos para os meninos se livrarem de todos. Finalmente, Hagrid conseguiu se fazer ouvir naquela balbúrdia.
— Precisamos nos apressar. Temos muitas compras a fazer!
Dóris Crockford apertou a mão de Harry uma última vez e eles passaram pelo bar e saíram num pequeno pátio murado, onde não havia nada exceto uma lata de lixo e um pouco de mato.
Hagrid sorriu para os gêmeos.
— Eu lhes falei, não foi? Falei que vocês eram famosos. — Julie repensou e chegou a conclusão de que não tinha falado. — Até o professor Quirrell ficou tremendo de emoção de os conhecer, mas, em geral, ele está sempre tremendo.
— Ele é sempre tão nervoso? — indagou o gêmeo moreno.
— Ah, é. Coitado. Uma cabeça brilhante. Foi bem enquanto estudou em livros, mas quando tirou um ano para aprender na prática... Dizem que encontrou vampiros na Floresta Negra e teve um problema feio com uma feiticeira, nunca mais foi o mesmo. Tem pavor dos alunos, tem pavor da matéria que ensina. Agora, cadê o meu guarda-chuva?
— Por que somos famosos? — a ruiva disse a única dúvida presente em sua mente, mesmo que estivesse um pouco em choque com o "vampiros e feiticeiras".
Era extremamente irrealistico o que estava vivendo agora. Seu sonho sempre foi ser famosa, acredite ou não, mas por mérito próprio. Desejava ser uma artista com habilidades em diferentes áreas, as que mais adorava e achava fascinante era atuação e música. Sabia que as chances de alguém pobre como ela eram baixas, mas não desistiria. Queria que seu nome fosse conhecido no mundo todo. Ela queria ser uma estrela do caralho.
E agora, descobriu não que só era rica, como também famosa, mesmo que não fosse por algo que sabia que tinha feito, e isso não a agradou. Era como se seu sonho estivesse tão pequeno agora, um banho de água fria na garota.
Stacy, que estava quieta faz algum tempo, se prontificou a responder:
— Bem, digamos que um bruxo maligno e muito poderoso tentou matar vocês quando eram bebês e não conseguiu. — explicou, não parecendo querer entrar em detalhe, por algo que Julie não identificou, ou então, seria porque doia...?
— Foi aí que nossos pais morreram? — ela perguntou, inteligente por notar o que a morena não queria falar. Harry a olhou em choque, pois não tinha notado isso na fala de Stacy.
— Sim.
Hagrid não estava a fim de entrar na melancolia que seria, então decidiu abrir logo a porta para o beco diagonal, ficando no fundo do caldeirão furado, com diversas pedras se movendo até que só desse vista a uma passagem secreta, que essa, era quase uma cidade de tão grande.
— Vamos. — chamou ele e os três os seguiram, começando a ficar encantados com tudo que viam.
Havia lojas que vendiam vestes, lojas que vendiam telescópios e estranhos instrumentos de prata que os garotos nunca viram antes, janelas com pilhas de barris contendo baços de morcegos e olhos de enguias, pilhas mal equilibradas de livros de feitiços, penas de aves para escrever e rolos de pergaminhos, vidros de poções, globos de...
— Gringotes! — anunciou Hagrid.
Tinham chegado a um edifício muito branco que se erguia acima das lojinhas. Parado diante das portas de bronze polido, usando um uniforme vermelho e dourado, havia...
— É, é um duende — disse Hagrid baixinho, enquanto subiam os degraus de pedra branca até o duende. Ele era uma cabeça mais baixo do que Julie. Tinha uma cara escura e inteligente, uma barba em ponta e, a dupla reparou, mãos e pés muito compridos. O duende os cumprimentou com uma reverência quando entraram. Em seguida depararam com um segundo par de portas, desta vez de prata, onde havia gravado o seguinte:
Entrem, estranhos, mas prestem atenção
Ao que espera o pecado da ambição,
Porque os que tiram o que não ganharam
Terão é que pagar muito caro,
Assim, se procuram sob o nosso chão
Um tesouro que nunca enterraram,
Ladrão, você foi avisado, cuidado,
pois vai encontrar mais do que procurou.
Julie só conseguia pensar em como Stacy estava quieta durante todo o tempo depois que citaram os pais dos gêmeos. Ela os conhecia? Era uma amiga?
Enquanto Hagrid conversava com o duende e mantia Harry intertido naquilo, Julie se virou para Stacy.
— Conhecia eles?
Stacy balançou a cabeça. Odiava-se por ser emocionada demais, mas ao ver como a filha de quem você criou afeto durante metade da vida, que era idêntica a ela, era difícil manter o seu lado racional ativo.
— Como disse, minha irmã mais velha é sua madrinha. Ela era melhor amiga dos dois, James Potter e Lily Evans. — uma lágrima desceu o olho esquerdo de Stacy. — nas férias, muitas vezes passavam juntos, e Daphne, minha irmã, sempre me levava junto, por não confiar nos nossos pais. Isso fez com que desde criança eu desenvolvesse uma amizade incrível não só com eles mas com todos do grupo.
Julie fantasiou uma aparência própria para os seus pais e a garota, "Daphne", sendo tão imaginativa como era, isso a fez se sentir triste, muito, na verdade.
No resto da viagem ao Gringotes, até mesmo a tontura que sentiu durante o caminho ou quase vomitar foi o suficiente para reanimá-la, tão pouco ao ver a enorme quantia de ouro reservada para ela e seu irmão, que certamente mudara sua realidade, porém, sentia que a felicidade ali não duraria tanto. Quando se enjoasse de ser consumista, voltaria a estar com sua mente igual, triste.
Nenhum dinheiro no mundo traria seus pais de volta.
O que realmente intrigou Julie fora ver Hagrid ir até outro cofre e pegar um objeto pequeno na sua mão. Harry perguntou, e como a ruiva suspeitou, era confidencial, o que significava que mesmo se ela indagasse não obteria respostas. Seria um atrativo descobrir este segredo.
Stacy deu a ideia de comprar uma bolsa especial para que pudessem comprar todos os materiais já com a quantia necessária em mãos.
Eles passaram várias horas comprando aquele tantão de coisas. Por sorte, a bolsa que Stacy comprou era mágica em questão de espaço. Parecia pequena ao ver por fora, mas cabia quase que três mochilas inteiras dentro, ideal quando se tem que levar até mesmo um caldeirão.
Julie pensou o que famílias pobres faziam nessas situações. Os matérias eram caros, e não parecia que eles davam um exemplar de cada um de graça. Se sentiu triste ao Stacy confirmar que sim, pessoas pobre não tinham qualquer auxílio do Ministério da Magia — o governo do mundo bruxo.
A verdade é que mesmo Julie pensando que aquele outro mundo era diferente do humano, era mesmo, mas somente na estrutura, em espaço social continuava ridiculamente igual.
Julie aproveitou para passar em uma loja de vestes, e se arrependeu. Eles só tinham roupas horríveis, literalmente de bruxos que se vê nos filmes. Saiu imediatamente vendo Stacy rir.
— Você não faz ideia, mas em alguns pontos, os trouxas superam, e muito, os bruxos. Culinária, Vestes e Música principalmente.
— Trouxas? — não entendeu.
— É como nós, bruxos, chamamos pessoas sem magia.
A garota se sentiu lerda por estar ali a tanto tempo e ainda não ter entendido algo tão básico e que provavelmente já tinham falado para ela umas duzentas vezes.
Agora só faltava um objeto da lista. A varinha, e talvez, o mais importante. Julie e Harry foram até onde Hagrid e Stacy orientaram.
A loja de varinhas do Olivaras. Julie achou o nome peculiar, dando de ombros.
O homem estava em uma escada, parecendo arrumar alguma coisa quando viu os gêmeos, que sorriam timidamente a ele.
— Gêmeos Potter, estava esperando pela presença icônica que vocês. — desceu das escadas e cumprimentou eles. — Presumo que estejam atrás de uma varinha, certo?
Eles assentiram e logo o homem os providenciou uma para cada.
— Testem. — incentivou como se eles soubessem o que fazer. Julie ficou um pouco confusa, em seguida sacudiu e o vidro atrás de si explodiu, a assustando. Harry riu, mas não teve destino tão diferente, invés disso caixas de varinhas que explodiram a sua frente, o fazendo pular de susto as risadas de sua irmã.
Na próxima tentativa, o mesmo resultado, explodindo outra coisa. Porém no próximo, para Harry deu certo. Uma luz laranjada o rodeou e Olivaras disse que havia funcionada. Sua varinha era rara, possuindo apenas duas, uma para Harry e a outra pessoa, ele não quis dizer.
Com Julie a história foi completamente diferente. Aquele processo levou horas e a garota literalmente experimentou todas as varinhas de Olivaras. A loja dele já estava quase toda destruída, fazendo a menina de sentir bastante culpada.
— Só restou uma... — o homem parecia atordoado enquanto negava a si mesmo. — Irei buscá-la.
O homem foi até o fundo da loja e demorou lá. Julie ficou impaciente, enquanto esperava batucava seus pés no chão, como um tique de ansiedade.
Ele retornou após alguns minutos carregando uma caixa super empoerada. Em seguida retirou a varinha mais bonita que Julie tinha visto daquela loja. Ela tinha símbolos de raios vermelhos preenchendo por todo o cabo e sua cor base era também vermelho, um diferente, com bordô.
— Essa é uma varinha única, não existe outra no mundo e nem pode, já que devo admitir nem sabe os materiais que foram utilizados nela, mesmo já tentado estudá-la. Ela está aqui a séculos. Ninguém nunca foi digno de sequer a tocar. — Julie ficou apreensiva com a explicação. — Se eu estiver certo, você é digna.
Julie temerosamente pegou a varinha e nem precisou testar, uma luz vermelha, diferente da de Harry, a circundou. Era algo poderoso. Ela notou como o sol do lado de fora foi substituído por um tempo nublado e enfim decidiu testar, e só com um balançar, a loja de Olivaras se concertou completamente, aliviando Julie pela vergonha que sentia antes.
— Caramba! — o homem estava de olhos arregelados. — Você é realmente ela!
— Ela quem? — Julie não entendeu a forma como Olivaras a encarava, sentiu até mesmo medo.
Ele finalmente tomou a consciência de que havia falado demais e se calou, sorrindo falsamente para a ruiva, que agora desconfortável pagou o ouro necessário para a varinha sua e de seu irmão — que já havia saido da loja quando viu que demoraria demais para Julie ter sucesso na primeira missão, não estando errado.
Olivaras cometeu um erro grave ao soltar aquelas palavras justamente para Julie Lily Potter, talvez, a garota mais inteligente e perspicaz de sua idade, e também, aventurada. Descobriria exatamente sobre tudo que ele deixou escapar, principalmente as palavras que captaram sua mente: "digna e ela".
Entretanto, isso também tem suas consequências, e Julie se arrependerá de ir tão fundo em um assunto que até mesmo os bruxos mais poderosos tremem ao sequer ouvir falar.
gente, queria ressaltar algo aqui que não lembro se coloquei nos avisos. se você está relendo e não consegue imaginar os personagens como estão no cast, não tem nenhum problema, você pode imaginar cada um, até mesmo os canônicos, como sua mente quiser, eu coloco o cast para ter uma organização e ajudar quem tem dificuldade em imaginar rostos, e principalmente aqueles que eram apegados as faceclaims anteriores, podem imaginar como aquela versão se sentirem melhor!
eu também sei que tem muita gente com opinião contrária sobre muitas coisas, incluindo a minha opinião política que coloco em meus personagens. se pensa diferente, ok, eu respeito, porém também peço respeito com minha opinião. eu não sou do tipo que fala "não gosto de falar sobre política" porque é um assunto importantíssimo a se tratar e ignorar só vai te fazer escravo do sistema para sempre! sou de esquerda, dá para perceber pelo nível de representavidade que coloco, onde sempre tem personagens negros e lgbtquia+ nas minhas fanfics (nas mais atuais principalmente, antigamente eu era alheio a isso). então caso tenha outra opinião, não me importo de debater, só quero alerta-los porque isso é uma fanfic, porém mais madura onde abordo temas bastante importantes socialmente e que desrespeitar nos comentários, pode levar a retaliação, lembre-se.
e é isso, acho que falei dms KSKSKSKSKSKSK. se gostaram, não se esqueçam de votar e comentar o que acharam/teorias, por favor, to vendo que ngm ta comentando, isso é mto chato, me esforço pra caralho fazendo isso, pensando em tudo milimetricamente, o mínimo é uns comentários e uns votos né, pqp! bejus favs!!! 💋💋💋
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