ㅤㅤ ❛ ˖ ݁ ˓ II. card ◞ ❜
7⋆ ࣪ ִֶָ00 ❤️🔥 – CARTA ◴ ׁ00 ۪
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( capitulo dois ) 𖠿 ׂ ぃ ᮫
Are we too young for this?
Feels like I can't move
THE NEIGHTBOURGOOD!
JULIE SOUBE QUE ESTARIA ferrada na volta de casa. Seus tios não paravam de falar um minuto sobre como eles eram aberrações da natureza, ou os xingando pelo que fizeram com Duda. Estavam tão irritado que já não mais escondiam o fato de saberem o que eles não.
A ruiva ficava pensando se ela teria que viver essa vida infeliz para sempre. Ela não tinha nenhuma felicidade ali. Apesar de amar seu irmão, ele não era o bastante, e nem ela era para ele. Eles tinham que viver e não só serem escravizados pelos Dursleys ou em qualquer outra coisa que fizessem ali.
Era como se o mundo humano não bastasse. Que vida tediosa seria estudar, fazer uma faculdade para somente assim ter uma vida sem tantas dificuldades, porque onde o Capitalismo domina, era impossível ser o adjetivo "rica". Somente se já nascesse assim ou viver a base de explorar outras pessoas.
Uma coisa que Julie gostava de fazer era passar o tempo lendo, e já havia provado diversos livros, incluindo sobre política. Tal era o motivo de desde criança ter uma conscientização de classe e um posicionamento adequado a quem era.
A noite foi um saco. Os Dursleys brigaram até depois que chegaram e ainda os proibiram de sair da droga do armário da escada. Harry logo dormiu. Estava cansado pelo dia e o melhor lugar para estar do que aquela casa era em um mundo de sonhos.
Julie, por outro lado, teve pouco rendimento de seu sono. Era muito comum, na verdade, que imaginasse muitas coisas, as vezes tanto que nem conseguia dormir. Um universo somente na sua mente, porém superior a realidade; era a única forma de superar a que vivia.
No outro dia, a garota acordou com a sensação de não ter dormido quase nada, e estava certa, se fosse contar, talvez três horas, sendo otimista. Bocejava a cada segundo enquanto preparava o café da manhã. Ela e seu irmão ficariam sem comer se a ruiva não preparasse um especial, com ingredientes que ela comprou, para eles.
Era bom a reação dos Dursleys ao ver como já não tinham o mesmo controle sobre os gêmeos do que a anos antes.
Por isso que ela aceitava a exploração em seu emprego. Por ser uma criança, não podia trabalhar, mas graças a atuação milenar da garota, os proprietários do mercado da Rua dos Alfeneiros a contratou. Entretanto, não era fácil. Era obrigada a receber menos e fazia um trabalho bem pesado. Repor as coisas do supermercado. Ela só tinha dez anos — por mais que em breve completaria onze —, e haviam coisas bastante pesadas para seu corpo nada atlético.
Valia a pena se isso significasse não depender de seus tios para sobreviver.
E por falar em trabalho, agora era hora dele. A garota suspirou após lavar os pratos e se despediu do irmão. Ela queria que ele seguisse seus passos, não para ganhar algum dinheiro também, mas porque sabia que qualquer lugar era melhor que passar o dia naquele inferno de casa, mesmo que trabalhando pesado. Infelizmente, não era nada fácil arrumar emprego quando se é uma criança.
— Ei, onde está indo? — tia Petúnia indagou ao vê-la se encaminhando para a porta. — Está de castigo pelo o que fez a Duda, se lembra?
— Primeiramente, minha vida em si já é um castigo. — revirou os olhos enquanto abria a porta. — E seguidamente, vai se foder, vaca!
Ela saiu andando de costas da casa enquanto mostrava o dedo do meio a todos daquela família, com Harry rindo ao fundo.
Ouviu os berros de indignação dos tios, o que apenas ignorou enquanto dava a volta na casa e pegava seu objeto favorito.
Algumas crianças amam bicicleta. Julie era diferente. Era apaixonada por completo em skate. Era tão mais divertido. Conseguiu um quando juntou dinheiro após uns dois mesês de trabalho. Por sorte não era tão caro.
— Você não acredita! — ela ouviu a voz de Stacy Greymore vinda do caixa, e talvez, uma das únicas amizades que ela tinha naquela cidade.
Julie falava com quase todo mundo. Se a pessoa não fosse um babaca, exemplo aqueles valentão das escolas, ela conversava normalmente.
Stacy, no caso, cumpria os requisitos de alguém decente. Era uma garota com dezenove anos que não havia conseguido entrar numa universidade pela pobreza dos pais, então a saída era trabalhar para conseguir ser advogada, algo que a daria futuro.
— O quê? — ela guardou o Skate atrás do caixa e foi conferir o que tinha para repor.
— Dylan me chamou pra sair! — a garota de cabelos cacheados e pele negra sorria animada.
Julie fingiu saber quem era Dylan. Era difícil memorizar nome de homens se a cada semana a pessoa aparecia falando sobre, no mínimo, uns três.
— Que legal! — sorriu, apesar de não entender, era legal a amiga se divertir.
Ela começou a falar sobre ele, sua aparência, eeu jeito, personalidade e todas essas coisas de garota apaixonada ou obcecada. Qualquer um que passasse no mercado não entenderia como uma garota de dezenove anos desabafava e tratava uma de dez como uma amiga de anos.
— Aí, é tão chato você não gostar de ninguém. — a menina lamentou após uma pessoa passar no caixa e ir embora.
— Eu tenho dez anos, louca! — ela riu colocando os utensílios de lavar cabelo nas pratilheiras.
— Eu te "shippava" com aquele garoto... — ela usou o termo e a menção àquilo fez Julie congelar.
— Stacy, isso foi a dois anos, e ele morreu. — disse calma, como se não tivesse abalo na frase ou em como ela se sentia ao lembrar dele.
— Aí, foi mal, eu sempre esqueço...
— Que alguém foi dessa pra melhor?
— Ou pra pior, você não sabe. — Julie a olhou de olhos arregalados e ela tratou de pedir desculpas novamente. — O que importa é que vocês tinham uma química legal e isso significa que você tem química com garotos morenos, de olhos claros com tendência a ser seu melhor amigo.
— Stacy, dez anos... DEZ ANOS! — ela repetiu enquanto se subia em uma escada para colocar o saco de papel higiênico. — E eu não gostava do Ethan, ele era só meu amigo, e agora ele tá morto, então pode por favor parar de falar ou citar ele?
Quando Julie tinha oito anos ela conheceu esse garoto. Ele morava na Rua dos Alfeneiros e foi o único de lá que não era babaca. Não demorou até se tornarem melhores amigos e se falarem quase todos os dias. Entretanto, alguns mesês depois uma notícia de que a casa dele pegou fogo chegou a seus ouvidos. Não houve sobreviventes.
Não foi nenhum pouco fácil pra Julie enfrentar àquilo também. Foi traumatizante na verdade, a ensinou que a dor da perda era pior do que qualquer uma física, principalmente para uma criança.
— Tá bom, foi mal. — pediu de novo. — Mas falando dos seus "dez anos", em breve vai ser onze e eu já tenho um presente bem incrível para minha pirralha favorita!
A mulher se abaixou no caixa e retirou de lá um saco gigantesco de alguma coisa que Julie não conseguiu entender.
— Aqui tem mais de cinquenta euros de pura guloseima! — disse ela sorrindo.
Julie quase pulou da escada. Passava tanto tempo sendo responsável que esquecia de ser o que era, uma criança.
— Chama seu irmão e a gente divide isso tudo. — Stacy disse pegando um chocolate. — Mas vai logo antes que eu sem querer coma tudo...
Julie somente riu e correu para fora do mercado, torcendo para que o dono não voltasse e a fizesse cumprir hora extra pelo tempo fora.
Estava tão eufórica que, além de esquecer seu Skate, acabou quase por atropelar um animal, ou melhor, uma coruja, que se assustou e quase voou, mas apenas olhou para a ruiva e deixou cair um papel que estava em seu bico aos pés dela.
Julie estranhou enquanto sua curiosidade a dominava e pegava o que se assemelhava a uma carta muito bem dobrada.
"ESCOLA de MAGIA e BRUXARIA de
HOGWARTS
Diretor: Alvo Dumbledore (Ordem de Merlim, Primeira Classe, Grande Feiticeiro, Bruxo Chefe,
Cacique Supremo, Confederação Internacional dos Bruxos)
P
rezada Sra. Potter, temos o prazer de informar que V. Sa. tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista dos livros e equipamentos necessários.
O ano letivo começa em 1º de setembro. Aguardamos sua coruja até 31 de julho, no mais tardar.
Atenciosamente, Minerva McGonagall, diretora substituta."
E na segunda pagina da enorme carta tinha uma lista de um monte de objetos estranhos, incluindo um caldeirão.
— Que porra é essa? — ela terminou de ver a carta, a revirou e continuou perdida.
Será que finalmente chegaria alguém para explicar ou sabe-se-lá o que sobre ela, seus poderes e tudo mais? Era uma possibilidade, considerando que não era muito comum uma coruja carregar uma carta. Ou se era ela não sabia. Não era tão boa em biologia.
Julie correu para a casa de seus tios, e não era tão perto, então chegou cansada. Tamanha foi sua surpresa quando ao adentrar a porta viu tio Válter rasgar um papel, ao olhar da furia de Harry.
— O que 'tá acontecendo? — indagou ela.
— Essa escola... essas pessoas... NÃO VÃO! — o homem berrava, enfurecido ao tal ponto de nem raciocinar as palavras pra formar uma frase.
— Que caralhos você 'tá falando? — ela perguntou novamente.
Se Julie passasse mais de três minutos sem falar um palavrão, não era ela. Nem imaginava sua vida sem aquelas maravilhosas formas de expressão.
Seu tio continuava balbuciando palavras desconexas, fazendo Julie perder a paciência e chamar Harry, que correu até a irmã.
— Vocês... não... vão... sair... por esta... PORTA! — gritou no final.
— Talvez quando o mundo for destruido volte e o dia em que eu te obedecerei, seu grandíssimo filho da puta!
E dizendo isso, eles saíram fora da casa. Julie sabia que suas ações com os Dursleys teriam consequências, mas nada que ela já não tivesse medianamente calculado e saberia que aguentaria. Jamais ofenderia alguém sabendo que não merecesse, ou então que trouxesse pesos negativos demais a balança.
— O que ele tava rasgando? — questionou Julie ao seu irmão.
— Uma carta.
— Tá brincando?! — a menina retirou do bolso a que havia recebido e entregou a Harry. — Tipo essa aqui?
— É, era exatamente assim! — o garoto abriu e leu. — Tio Válter não me deixou ler.
— Eles estão escondendo algo da gente que tem relação com a carta, que tem relação com os nossos poderes. — pontuou Julie, provando notas mentais de cada mínima teoria criada em seu cérebro.
Alguns minutos depois elee chegaram no mercado que Julie trabalhava, e para a surpresa da Potter, o saco de doces estava maior do que antes.
— Eu peguei algumas coisas do estoque. O babaca do Hardy não vai perceber, espero. — esclareceu Stacy. — Oi Harry!
O garoto a cumprimentou. Já se conheciam, visto que Stacy que arrumou o emprego de Julie naquele lugar a mais de três anos atrás. A morena tinha um cuidado muito alto com os gêmeos, quase de uma irmã mais velha.
Eles começaram a comer, contudo, a msis velha percebia como eles estavam diferentes, mais quietos que o cotidiano.
— O que foi com vocês? — falou Stacy, se sentindo incomodada com o tamanho do silêncio.
Os gêmeos não sabiam se podiam confiar em Stacy para contar o ocorrido, apesar de já a conhecerem a muito tempo.
Julie então, resolveu fazer uma jogada arriscada, com um intuito de provar a confiança da amiga.
Lhe entregou sua carta e a morena franzindo o cenho abriu, comendo mais um chocolate.
— Isso é de bruxaria. — disse após terminar a leitura. — Que negócio esquisito.
O que Julie queria funcionou. Se não estivesse prestando atenção meticulosamente nos movimentos da garota, poderia passar despercebido a falta de interrogatividade ou a falsa expressão nela.
Com certeza havia mais coisa do que Julie poderia imaginar, mesmo essa sendo uma de suas principais características.
oi favs, olha, só avisando que, esse capítulo não foi revisado por motivos de: eu nem ia postar hoje, mas já tava quase terminando então decidi ir, mas já passou da minha hora de dormir pq escola existe né, então perdão se acharem um erro ai.
tem alguma teoria? se sim comentem e não se esqueçam de votar, bjus de luz.
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