
𝘁𝘄𝗲𝗻𝘁𝘆.
𝐂𝐇𝐀𝐑𝐋𝐈, Point of view
Los Angeles - California
⁞ 'Kiss
- Ó merda. - Resmungo para mim mesma assim que desvio o cortinado da janela e vejo os pingos de chuva caírem sem dó. - Lamento, Chase, mas os nossos planos de irmos ao cinema não poderão se realizar. - Dou de costas para a janela e sigo meu caminho até á sala, onde Chase estava sentando no sofá.
- Merda, e agora? - Ele diz tristemente abaixando um pouco a cabeça.
Com 18 semanas, eu quase já não podia andar. Tudo bem, ainda vamos só no quinto mês, mas parece que minha barriga vai rebentar!
Esta semana toda choveu, mas Chase tinhas esperanças que hoje fizesse sol e assim pudéssemos ir ao cinema, já a toda a hora eu ficava chateada com algo.
Mas pelos vistos o os céus não foram de acordo com o que nós queríamos e está a chover mais que ontem.
A consulta com a doutora Madison também foi cancelada por conta do mau tempo, mas na próxima semana, como irá fazer sol, nós dois íamos ver de tudo estava saudável com o bebê.
- Não fique triste, Chase. - Digo me sentando ao seu lado quando notei um pequeno bico em seus lábios. - A gente pode sempre fazer cinema em casa. - Dou de ombros e ele abre um sorriso.
- Meu Deus, como eu não pensei nisso?! - Ele se levanta num furacão. - Escolha um filme na Netflix, vou ir preparar as pipocas. - Chase avisa antes de correr até á cozinha.
- Tudo bem. - Murmuro mesmo que ele não possa ter ouvido, e com um sorriso, escolho um filme enquanto espero por ele.
Pouco tempo depois, Chase aparece com duas taças de pipoca e me dá uma das taças.
- Já escolheu o filme? - Ele perguntou enquanto se sentava confortavelmente no sofá e me chamava com a mão para me chegar mais perto.
- Escolhi um de comédia. - Sorrio inocentemente e ele revira os olhos, ele odeia filmes de comédia.
- Nem vou reclamar. - Chase balança a cabeça com um pequeno sorriso e eu me deixo com a cabeça em seu peito, tendo a sua mãos involuntariamente indo para minha barriga e acariciá-la suavemente.
Antes de clicar no 'play', degusto de uma das pipocas da minha taça, mas a sim que percebo que a pipoca não tem sabor, o meu olhar fuzilante vai diretamente para Chase.
- Mas que pipocas são essas? Não têm a merda de gosto algum! - Digo indignada.
- Não diga asneiras, babe, você não pode comer pipocar doces nem salgadas, essas que você 'tá comendo são especialmente para grávidas. - Dá de ombros e eu reviro os olhos.
Dou play no filme e ficamos assim, deitados no sofá, comendo pipoca, mesmo senso sem gosto, eu com a cabeça em seu peito e ele com uma mão em minha barriga.
(...)
O filme era engraçado, a cada cinco minutos a minha risada e a de Chase era ecoadas pelo cômodo todo, mas em uma parte especial do filme apareceu uma pequena garota comendo bolo de aniversário. Não posso mentir que me apetecia agora mesmo um bolo de aniversário.
- Merda, o tanto que eu queria um bolo de aniversário agora. - Resmungo baixinho para mim mesma, mas talvez não tenha sido tão baixo assim já que Chase ergueu o seu olhar para o meu.
- Bolo de aniversário? - Ele arqueia a sobrancelha me encarando confuso.
- Nada não. - Volto com a minha cabeça para a televisão, onde agora passava um garoto correndo atrás da mesma garota que estava comendo o bolo á pouco, mas Chase chamou de novo minha atenção.
- Isso é um desejo? Você quer bolo de aniversário.
- Sim é um desejo e sim eu quero um bolo de aniversário. - Reviro os olhos para tamanha preocupação.
Chase não responde, apenas me tira de seu colo e se levanta, pegando o casaco que estava no pequeno banco ao lado da televisão.
- Onde você vai? - Pergunto confusa.
- Ué, comprar o bolo de aniversário. - Dá de ombros agora calçando os sapatos.
- Não! 'Tá chovendo! Você é idiota? É só um desejo, não é o fim do mundo. - Pergunto e num impulso também me levanto do sofá.
- Eu não vou demorar, para além do mais, não é apenas um desejo, é um desejo que você e nosso filho quer, por isso eu vou realizá-lo. - Diz convicto.
- Você é bem teimoso quando quer. - Me volto a sentar no sofá.
- Eu sei. - Chase ri fraco. - Me espera, voltarei logo.
(...)
Fazia a porra de meia hora que Chase já tinha saído para ir comprar o bolo. Será que aconteceu algo com ele? Será que ele está bem?
Os meus pensamentos foram parados assim que a porta se abriu; um Chase completamente encharcado entrou de tiro de casa e livrou-se de todos os casacos que carregava em si.
Ele foi em direção à cozinha e eu nem pensei duas vezes em o seguir.
- Porque demorou tanto tempo? - Pergunto enquanto limpava a cara dele que estava toda molhada por conta da chuva.
- Eu tive de ir ao mercado, é tipo quinze minutos daqui até lá. - Chase dá de ombros e eu rio alto, balançando a cabeça em negação. - Que foi? - Ele pergunta confuso enquanto coloca o bolo em cima da bancada da cozinha.
- Você.. - Gargalho mais uma vez. - Você sabe... - E mais uma vez. - Você sabe que tem um mercado, tipo, a dois minutos daqui certo? - Continuo rindo e ele me olha perplexo.
- Você 'tá brincando, certo? - Chase pergunta indignado e eu rio ainda mais.
- Não. - Rio mais uma vez, mas agora Chase também me acompanhou no riso.
- Eu realmente tenho um jeito de parecer um idiota perto de você, não é? - Chase diz baixinho, parecendo um pouco chateado, assim que as gargalhadas cessaram.
Chase parecia tão adoravelmente desconfortável e desajeitado, tão diferente do presunçoso e confiante Chase que eu conhecia.
Então eu apenas fiz a única coisa que podia pensar para aliviar seu desconforto. Eu me inclinei e o beijei.
Assim que meus lábios finos se prensaram contra a boca cheia de Chase, eu senti uma faísca se acender no meu corpo.
Os lábios vermelhos e quentes do maior massajavam levemente os meus róseos e gelados, não havia mais para onde fugir, e verdadeiramente parecia que nenhum de nós queria.
A língua de Chase se movia com destreza até meu lábio inferior, experimentando, degustando e logo depois se encaixando onde deveria estar, enquanto eu acompanhava o ritmo, criando um vão entre os lábios e aceitando a língua de Chase de bom agrado e depois disso a sincronia foi excepcional. Ambos nos movíamos com maestria um contra o outro, o beijo era doce e não tão lento, porém não desesperado. Era intenso, como se tivéssemos todo o tempo do mundo para estarmos ali descobrindo a boca um do outro. Os estalos eram altos, provocados por cada chupão que Chase desferia em minha boca e vice-versa.
Ambos tínhamos os pensamentos nebulosos, apenas nos dávamos conta do quanto isso era bom e não deveria acabar.
Quando finalmente nos separamos, o fio de saliva que unia nossas bocas se desfez rapidamente, assim como o momento de sanidade de mim e de Chase.
Era tão embaraçoso que seria engraçado se não fosse tao desesperador. O olhar que agora nós dois partilhávamos era de desespero, puro e esmagador, nenhum de nós se movemos nenhum milímetro.
Mas só pelo sorriso que nós dois trocávamos, sabíamos que daqui para a frente seria diferente.
one. Opaa kkk
não é que eu sou boazinha
e dei att dupla para você kk
two. UwU kkk
o beijo finalmente saiu kkk
three. espero
que gostem
four. deixem estrelinha
e comentem <33
xoxo, joana
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