𝗲𝗶𝗴𝗵𝘁𝗲𝗲𝗻.
𝐂𝐇𝐀𝐑𝐋𝐈, Point of view
Los Angeles - California
⁞ 'I don't want the others
- Você sabia que os golfinhos são os únicos animais que fazem sexo por prazer? - Chase pergunta.
Eu olho para ele, impassível.
- Tipo, exceto pelos seres humanos. - Sua voz era lenta, arrastada, e ele olhava para mim através dos olhos quase fechados.
- Como você aprendeu isso?
- Fatos sobre golfinhos ponto com.
- Você procura isso por pura e espontânea vontade? - Pergunto enquanto me ajeitava de um jeito confortável ao seu lado na cama.
- Foi apenas navegando, você sabe.
- Legal.
Chase é peculiar, para dizer o mínimo. Ele também é engraçado, inteligente e gosta de animais macios. Ele também me começou a chamar de 'babe' e 'baby' por pura vontade, e eu nem me opôs, já que sempre que ele me chamava assim eu apenas desviava o olhar e corava.
Com apenas 14 semanas, Chase interveio e me obrigou a passar a dormir com ele em sua a cama, apenas por precaução porque na semana passada, eu acabei caindo da cama enquanto dormia, não foi nada de grave, mas para os olhos de Chase, era como se eu tivesse quase morrido.
Ele me obrigou a ir ter a consulta de supervisão mais cedo porque Chase achava que eu ter caído da cama por ter feito com que o bebê se magoasse.
Pois bem, era um sexta feira, a gente tava em sua cama após termos chegado de um cansativo dia de aulas.
Chase, assim que chegou em casa, apenas se atirou na cama e não saio mais de lá, me prendendo com ele porque não queria ficar sozinho.
- A gente tem de falar com a diretora em breve. - Chase diz em um murmúrio e com a voz abafada por conta do seu rosto estar prensado contra a almofada.
- Porque? Aconteceu algo? - Pergunto confusa e coloco minha mão nos cabelos macios de Hudson.
Já era um hábito. Todos os dias eu fazia questão de ver um filme ou alguém programa na televisão, e Chase para não ficar sozinho, se deitava em meu colo e lia um de vários livros que comprou sobre a gravidez. Em uma das noites, ele literalmente me obrigou a fazer carinho em seu cabelos enquanto lia, mas eu nem me opôs, apenas achava fofo e continuava a assistir o meu programa de culinária com um sorriso bobo.
- Faltam apenas duas semanas para você entrar no quinto mês, de acordo com o livro que eu estou lendo, o quinto mês começa ser pior, você terá mais desejos, seus pés vai inchar mais por conta do peso da barriga, suas costas vão doer e você começará a ficar mais sensível, mas não se preocupe, eu cuidarei de você, babe. - Ele sorriu cintilante e eu apenas corei desviando o olhar de seus olhos hipnotizantes.
- Nada que você já não tenha feito. - Digo quase em um sussurro e sorrio.
- Então, a gente tem de falar para a diretora que a gente estará afastado da escola por alguns meses até o bebê nascer e não precisar mais ser amamentando por você. - Chase diz naturalmente.
- Não.
- Como assim não? - Ele olha para mim confuso.
- Eu posso ficar em casa mas você não vai desistir dos seus estudos apenas por eu estar grávida. - Disse a contra gosto.
Por muito que eu gostasse da ideia de eu e Chase darmos mais atenção á minha gravidez, eu não poderia pedir para ele desistir da escola, ainda por mais quando ele me contou que queria ser psicólogo.
Ele era dois anos mais velho que eu, ou seja, ele tinha dezoito anos e não faltava muito para ele ir para a faculdade, eu não podia simplesmente tirar isso dele.
- Não fale isso, Charli, eu ficarei com você quer você queira quer não. - Chase disse decidido.
- Mas você vai atrasar nos estudos por conta de mim. - Digo em um sussurro enquanto acariciava a minha barriga coberta por uma camisola de Chase.
- E eu não me importo, eu posso estudar assim que o bebê nascer e já for um pouco maior, não é como se a escola fosse acabar, ainda por mais, o bebê não tem apenas uma mãe, tem uma mãe e um pai o que quer dizer que os dois têm de estar presentes na vida do seu filho. - Chase fala olhando para mim enquanto colocava sua mão por cima da minha encima da minha barriga.
- Ok, você vendeu. - Digo por fim e suspiro.
Me aconchego mais contra ele e coloco minha cabeça em seu peito.
Eu não posso dizer que não criei sentimentos por Chase nestes últimos meses porque é mentira. Por muito que a gente só se tenha conhecido realmente nestes meses, eu sempre tive uma queda por ele, e a queda do começou a aumentar nestes meses.
Quando nós estamos perigosamente perto um do outro, os meus olhos vão diretamente para a sua boca. A vontade de beijar é grande mais o medo de estragar o que 'tá acontecendo nesses meses é maior, então apenas me afasto e dou um riso nervoso.
Por muito que continue negando para mim, eu tenho sim sentimentos por Chase, mas eu não sei se ele tem por mim também.
- Hm, você quer sair comigo? - Chase pergunta com a boca encostada em mim cabeça enquanto acariciava de leve a minha cintura.
Fico tensa e arregalo meus olhos. Eu ouvi bem?
- O que? Tipo, um encontro? - Pergunto surpresa e minhas bochechas corar mais uma vez naquela tarde.
- Sim, amanhã se você quiser.. - Ele murmura.
- Claro, claro, porque não. - Rio nervosa.
- Você não quer ir pois não? - Ele pareceu frustrado e eu balanço a cabeça em negação freneticamente.
- Claro que eu quero, mas é um encontro , com você! - Digo tentando mostrar o meu ponto de vista.
- Sim! É um encontro comigo! O que tem de errado nisso? - Chase pareceu meio perdido.
- Você tem literalmente todo mundo atrás de você e você quer sair com uma garota grávida. - Balanço a cabeça levemente.
- E? É você quem eu quero, babe , não as outras. - Ele diz por fim e eu apenas sorriu fraco, dormindo nos minutos seguintes encostas a Chase.
one. oiii
two. Os capítulos
começaram a ser mais
'clichês' , se
preparem kkk
three. espero que
gostem!
four. deixem
estrelinha e
comentem <3
xoxo, joana
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