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﹙⠀𝒊𝒊.⠀﹚i dont deserve this.

EU A OBSERVAVA DE longe. Astrella estava sentada na cafeteria com Maevie, rindo de algo que a amiga havia dito. A cena me irritava profundamente. Era um absurdo como ela conseguia agir como se tudo estivesse bem, como se não tivesse saído de casa sem a minha permissão. Isso me consumia por dentro.

Cerrei os punhos, lutando contra o impulso de ir até lá e puxá-la pela mão, forçando-a a voltar para casa. Quem ela pensava que era para me desafiar dessa forma? Sabia que não podia fazer uma cena em público, mas a visão dela se divertindo enquanto eu fervia de raiva era insuportável.

Astrella me notou do outro lado da rua, e seus olhos brilharam com uma mistura de desafio e diversão. Ela sabia exatamente o que estava fazendo e adorava me provocar. Maevie também me viu, e sua expressão mudou para algo entre preocupação e cautela.

Não conseguia entender como alguém podia debochar de uma situação e depois chorar como uma garotinha. Mas havia algo em Astrella que ainda me alegrava. Há quatro anos, desde que a deixei, a única coisa que eu conseguia lembrar era sua tristeza e decepção. Agora, ela estava rindo. Ela estava feliz.

Bufei e me virei para ir embora. Ela voltaria para casa; não havia outro lugar para ela além da nossa casa. "O que pertence ao mar sempre volta para o mar", ela costumava dizer. Ela adorava essas frases de livros. A dança, a música, os livros — tudo isso a fazia ser quem era, minha. Ela voltará.

Cada instante naquela casa era um tormento; cada momento parecia insuportável. Onde ela estava? Não poderia demorar tanto em uma cafeteria. O sofá da sala parecia me afundar, como se estivesse tentando me sufocar.


Confiei naquela mulher; não deveria ser louca a ponto de me enganar. Se eu queimasse esta cidade de ponta a ponta, talvez ela aprendesse a lição.

Meus pensamentos foram interrompidos pelo som da porta se fechando com força. Levantei o olhar e vi Astrella entrando, visivelmente furiosa. Mulheres.

— Finalmente voltou — murmurei com um sorriso sem humor, inclinando-me sobre o sofá para olhá-la. — Você não...

— Não mencionei nada sobre essa peça de teatro grotesca para Maevie — ela me interrompeu. — Agradeço pela preocupação, meu esposo maravilhoso.

O deboche dela quase me provocava.

— Nossos filhos terão um senso de humor refinado.

Seus olhos se arregalaram ao ouvir a palavra "filhos". Onde estava o discurso idealista sobre querer filhos e um casamento perfeito? Esta garota não compreende? Eu estava oferecendo a ela o que desejava quando me deixou, estava sendo razoável.

— Filhos? — Sua voz vacilou. — Você enlouqueceu? Voltou a fumar?

— Não era isso que você queria? — arqueei a sobrancelha, observando-a com um misto de confusão e raiva. — Mas, no fim, não me importa. Há um jantar na casa da minha família esta noite. Se arrume.

Astrella respirou fundo, tentando manter a compostura. Seus olhos fixos nos meus revelavam a luta interna para não explodir.

— Eu não vou a lugar nenhum — declarou, sua voz firme, mas com um leve tremor.

Levantei-me do sofá e aproximei-me lentamente dela. A tensão no ar era palpável, cada passo meu parecia ampliar a distância emocional entre nós, apesar da proximidade física.

— Ah, você vai — murmurei, segurando seu queixo com firmeza. — Vamos manter as aparências, certo? Somos um casal perfeito, não é isso que você sempre quis mostrar ao mundo?

Ela soltou um riso curto e sarcástico, desviando o olhar.

Observei-a subir as escadas, um sorriso irônico se formando em meus lábios. Ela podia tentar resistir, mas sabia que estava tão enredada neste jogo quanto eu. E, no final, o que importava era que ela sempre retornaria, assim como o mar sempre volta às suas margens.

Enquanto Astrella subia, seus passos pesados ecoavam pela casa. Fechei os olhos por um momento, tentando acalmar a raiva que fervia dentro de mim. Por que ela tinha que ser tão teimosa? Tão desafiadora?

Subi lentamente as escadas, ponderando sobre a abordagem que adotaria. Bati suavemente na porta do quarto e esperei. Sem resposta, respirei fundo e entrei.

Astrella estava em frente ao espelho, ajustando seu vestido, um espetáculo que me deixou sem fôlego.

O vestido era longo, em um tom azul profundo que evocava o mar ao entardecer. O tecido de seda deslizava sobre seu corpo com uma suavidade que acentuava suas curvas de maneira elegante. As alças finas deixavam seus ombros à mostra, enquanto o decote em V destacava seu colo de forma provocante, mas refinada. Um intrincado detalhe de renda nas costas se fechava com um laço perfeito.

Quando ela se virou para mim, fiquei sem palavras. Astrella estava deslumbrante. O vestido moldava suas curvas de uma maneira que eu nunca tinha visto antes. Havia uma confiança silenciosa em seu olhar, uma força que me fez hesitar.

— Está linda — disse eu, tentando esconder a surpresa na voz. Apesar da ironia que sabia que transparecia, não consegui disfarçar o brilho em meus olhos.

— Obrigada — respondeu ela, sua voz fria e controlada. No entanto, eu percebi que ela notava meu olhar. Pela primeira vez em muito tempo, senti-me desarmado.

A viagem até a casa da minha família foi silenciosa e carregada de tensão. Ela olhava pela janela, imersa em seus pensamentos, enquanto eu não conseguia desviar o olhar dela, tentando decifrar o que se passava em sua mente.

ᰙ 𝒊. Olá! Espero que apreciem este capítulo. Pessoalmente, não fiquei satisfeita com ele, mas não sei exatamente o motivo. Gostaria de esclarecer que Dag e Astrella não formam um casal adorável; eles são, de fato, bastante tóxicos, como é comum em romances dark. No entanto, ao final de tudo, eles se amam intensamente.

ᰙ 𝒊𝒊. Gostaria de agradecer pelo apoio que vocês estão dando a esta obra. Fico extremamente feliz com a visibilidade que ela está ganhando e com a fidelidade dos leitores. Agradeço pelas visualizações, comentários, elogios, votos, e todo o suporte. Muito obrigada por tudo! <3

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