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﹙⠀𝐗I. ﹚ Are the Mori to blame?!

A vida realmente parecia me transformar em uma garota patética. Estive aqui por dias, e tudo o que eu precisava fazer era sair? Mas eu já não sei mais o que pensar, estou completamente confusa.

Minha mãe está desaparecida, alguém está me ameaçando, me caçando, e eu não faço ideia do que fazer. Eu só quero paz, meu Deus... quero fugir. Minha mãe foi uma idiota, me vendeu, vendeu o meu corpo... que ódio.

Ao sair daquela casa, o som de passos atrás de mim fez meu coração acelerar. Eu queria que fosse Dag, queria ouvi-lo implorando mais uma vez, mas não era. Quando olhei para trás, vi Ethan.

- Senhorita Vaughn - ele me chamou, correndo atrás de mim como se sua vida dependesse disso. - Por favor, se acalme. Tem um maníaco à solta, com a sua mãe, e ele...

- Está vindo atrás de mim? - interrompi, completando sua frase. - Que ele venha. Prefiro encarar um psicopata do que passar mais dois dias nesse teatro de mentiras.

Continuei andando, sem saber para onde ia. Meu corpo estava em piloto automático, movido pelo caos que me cercava. Foi então que meu celular vibrou no bolso. Peguei-o com mãos trêmulas, uma mensagem. Abri, e o mundo desabou.

Um grito involuntário escapou da minha garganta. O celular escorregou dos meus dedos e caiu no chão com força. As lágrimas começaram a correr sem controle, o desespero consumindo cada parte de mim. Antes que meus joelhos cedessem, senti as mãos de Ethan me segurando, evitando que eu desabasse.

Na tela, a imagem de Maevie. Seu corpo destroçado, coberto de sangue.

Minha respiração ficou presa, cada imagem daquele corpo ferido gravada na minha mente como uma cicatriz permanente. Maevie, minha melhor amiga, estava destruída, e eu não podia fazer nada. O chão parecia girar sob meus pés, o pânico me sufocando a cada segundo que passava.

- A Maevie...me enviaram a foto... ela, ela vai morrer. - Era tudo que eu conseguia falar, tudo que eu conseguia liberar.

- Astrella - a voz de Ethan era distante, abafada pelo som ensurdecedor do meu coração batendo. - Precisamos entrar, informar o Dag.

Mas eu não conseguia me mover. Minhas pernas estavam pesadas, como se tivessem sido coladas ao chão. Meus pensamentos estavam presos naquela imagem horrível. O que eles tinham feito com ela? O que fariam comigo?

- Olha pra mim! - Ethan sacudiu meus ombros com mais força, sua expressão desesperada. - Maevie ainda pode estar viva, mas você precisa reagir. Agora!

Essas palavras me atingiram como um choque elétrico. "Ela ainda pode estar viva." Mesmo com o horror daquela imagem, havia uma fagulha de esperança. Sem pensar, balancei a cabeça, concordando, mesmo que meus instintos gritassem o contrário.

Ethan olhou em volta, os olhos varrendo o ambiente como se a resposta pudesse surgir do meio das sombras que nos cercavam. Mas, no fundo, sabíamos a verdade: eles não faziam ideia de onde Maevie estava.

- Não podemos perder mais tempo aqui - ele disse com a voz embargada, a frustração evidente. - Isso pode ser um jogo... uma armadilha. Eles querem que você perca o controle.

Meu corpo tremia. Eu queria gritar, correr, encontrar Maevie de qualquer jeito, mas o vazio à nossa volta era sufocante. Nada fazia sentido. Como eu poderia salvá-la se sequer sabia onde procurar? Eles me colocaram num labirinto mental, cada passo que eu dava era guiado pelo desespero.

- E agora? - Minha voz saiu fraca, como se eu estivesse falando com um fantasma. - Se não sabemos onde ela está, o que fazemos?

Ethan olhou para mim, seus olhos sombrios refletindo a mesma angústia que eu sentia. Ele respirou fundo, como se estivesse tentando segurar as palavras que queria dizer.

- Astrella, nós precisamos de mais informações. Eles te enviaram isso por um motivo. Querem te atormentar, sim, mas também querem que você vá até eles.

- Você acha que é uma armadilha? - perguntei, a adrenalina correndo por minhas veias.

Ele balançou a cabeça.

- Não tenho dúvidas. Eles querem que você vá ao limite, querem que você se mova para o lugar errado, para que possam te pegar.

Meus olhos vagaram pelo chão sujo do porto. A ideia de estar sendo manipulada me queimava por dentro. Por que comigo? Por que Maevie? E por que tudo parecia girar em torno da minha mãe e seus segredos sujos? Eu estava enredada numa teia que não conseguia ver.

- Não vamos conseguir sozinhos - Ethan disse, quebrando o silêncio. - Precisamos de ajuda, de alguém que conheça esse submundo melhor do que nós. Dag... ele pode saber onde procurar.

Ao ouvir o nome de Dag, algo dentro de mim se acendeu. Ele era a última pessoa que eu queria ver naquele momento, mas, ao mesmo tempo, a única que talvez soubesse como lidar com aquilo. As mãos dele estavam tão sujas quanto o próprio solo em que eu pisava. E, naquele momento, eu sabia que a única coisa que importava era encontrar Maevie, custasse o que custasse.

- Vamos falar com Dag - murmurei, a voz firme apesar do medo. - Não importa o que ele tenha feito, ele vai nos ajudar a encontrá-la.

Ethan hesitou por um instante, mas logo concordou com a cabeça. Voltamos para casa.

Assim que entrei pela porta, Salem correu até mim, saltando e pedindo carinho. Eu mal conseguia conter as lágrimas que insistiam em brotar.

- Fique aqui. Vá até o Dag. - Lytton disse, e não houve dúvida em minha mente.

Com um esforço doloroso, afastei Salem e corri escada acima, em busca de Dag. Ao passar pela porta de seu escritório, encontrei-o ali, com um maço de cigarro aceso entre os dedos... Ele não havia parado de fumar.

A visão daquele cenário me destruiu novamente. Meu coração estava à beira da ruptura, a dor era insuportável. Dag havia mentido para mim mais uma vez, mas eu não permitiria que isso me impedisse de buscar ajuda.

- Dag... - minha voz saiu quase em um sussurro, carregada de uma mistura de tristeza e determinação. Ele levantou o olhar, os olhos marejados pela fumaça e pela angústia.

Um sorriso surgiu em seus lábios. O cigarro caiu na lixeira e, em um movimento ágil, ele se aproximou de mim. Quando tentou me abraçar, desviei com firmeza.

- Não vim aqui para ficar. - Expliquei, minha voz carregada de urgência. - Vim pedir ajuda. Maevie está em perigo, e sei que você pode nos ajudar. Você está mais perdido do que o próprio imbecil que está me perseguindo.

Ele assentiu, a dor evidente em seu olhar.

- Claro... e, para sua sorte, pequeno trovão... eu já busquei ajuda.

O sorriso enigmático de Dag, com o apelido "pequeno trovão", me deixou atônita.

- O que você quer dizer com isso? - Perguntei, as palavras escapando entre soluços. - Por que me chamou de "pequeno trovão"?

Dag fez uma pausa, a expressão dele mudando sutilmente, como se buscasse as palavras certas. Seus olhos encontraram os meus com uma intensidade inesperada.

- Você sempre foi uma tempestade inesperada em minha vida. - Ele disse, a voz quase suave. - Pequeno trovão... uma força que eu não consigo controlar, mas que sempre foi necessária, mesmo em meio à confusão.

As lágrimas escorriam pelo meu rosto, e a dor no peito parecia quase física. A forma como ele usava aquele apelido, ao invés de me desemparar, parecia me confortar.

- Não tenho tempo para poesia. - Falei, a voz tremendo de desespero. - Maevie está em perigo. Eu preciso saber o que você fez.

Dag suspirou, olhando para o teto como se tentasse encontrar as palavras certas para explicar.

- Eu tenho um contato antigo... ele vai rastrear a origem das mensagens e ligações. Não se preocupe, ainda hoje teremos uma resposta.

A promessa de uma solução imediata não trouxe alívio. Eu respirava com dificuldade, cada suspiro uma luta para recuperar a calma.

- Olha, não me olhe de forma estranha, mas... me dá um cigarro.

Dag hesitou por um momento, como se o pedido fosse um eco do meu estado de desespero. Com um gesto lento, ele pegou um maço de cigarros e acendeu um, oferecendo-o a mim. Eu peguei o cigarro com mãos trêmulas, a fumaça envolvendo-me como um manto que, de algum modo, parecia refletir a confusão e a ansiedade que eu sentia.

Apoiei o cigarro nos lábios e dei uma tragada profunda, a nicotina queimando a garganta e, paradoxalmente, trazendo uma sensação de leveza temporária. Enquanto a fumaça se dissipava, olhei para Dag, buscando alguma confirmação de que a ajuda viria realmente.

- Agradeço. - Disse, a voz ainda carregada de emoção. - Vamos precisar de toda a ajuda que pudermos obter.

Dag observou-me com um olhar que misturava preocupação e um toque de ceticismo. Ele se afastou para fazer uma ligação, conversando em um tom baixo e urgente. Minutos depois, ele desligou e se virou para mim com um semblante cansado.

- O rastreamento foi feito. - Disse ele, a voz carregada de frustração contida. - As mensagens e ligações parecem estar vindo da casa de...

A hesitação dele fez meu coração acelerar.

- Da casa de quem, Dag? - Perguntei, a impaciência e a ansiedade tornando-se palpáveis.

Ele reprimiu os lábios, a expressão de desconforto evidente.

- Dos meus tios... Kai e Banks Mori.

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