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﹙⠀𝐗. ﹚ I beg on my knees for you to stay.

Capítulo dedicado à alguns leitores que estão acompanhando a história à tanto tempo. pzaurora, izzysscoopereu_bitch. Bem vindas á reta final.

ASTRELLA ESTAVA QUIETA desde que saímos da casa de sua mãe. Eu sabia o que ela havia passado com sua mãe, sabia que aquilo doía pra ela mas... Eu não sabia o que falar pra ela. Eu fiz todo aquele inferno na vida dela, mas agora, eu queria a proteger. Que merda de sentimento.

Ethan andava no banco de atrás, junto com Astrella. Apertei as mãos no volante, sentindo meu sangue ferver. Que merda... Isso me lembra quando a levei para a casa após a ameaçar.

Meses atrás. . .

Enquanto eu corria, sentia o peso do sangue encharcando minha camisa, cada gota me lembrando das lutas que já havia enfrentado. A mente estava turva, mas a adrenalina pulsava, mantendo meus pés em movimento. A escuridão do parque parecia mais densa, cada sombra uma ameaça, cada som um aviso. Foi então que ouvi passos se aproximando.

Dois homens emergiram das sombras. Eu os reconheci de imediato - brutamontes a serviço de Killian. Um deles sorriu, um sorriso cínico que me dizia que eles achavam que essa caçada estava prestes a terminar.

— Você correu bastante, não acha? — um deles provocou, a voz grave como um trovão.

Eu não respondi. Não havia nada a ser dito. Em vez disso, me preparei. Eles avançaram em minha direção ao mesmo tempo, confiantes demais em sua superioridade física.

O primeiro homem tentou me agarrar, mas eu desviei, puxando sua cabeça para baixo e cravando o joelho em seu rosto. O estalo dos ossos quebrando ecoou no silêncio do parque, mas eu não parei. O segundo homem puxou uma faca e tentou me atingir, mas eu o desarmei com um golpe rápido no pulso, tomando a arma para mim.

O primeiro homem já estava no chão, desacordado, mas o segundo ainda estava de pé, os olhos arregalados em surpresa e medo. Sem hesitar, cravei a faca em seu peito, sentindo a resistência da carne antes de o sangue jorrar. Ele caiu sem um som, o olhar vidrado enquanto a vida deixava seus olhos.

Eu respirei fundo, o coração martelando no peito, quando ouvi um farfalhar suave atrás de mim. Eu me virei devagar.

Astrella estava ali, parada na entrada do parque. Seus olhos estavam fixos em mim, um misto de tristeza e desgosto em sua expressão. Ela não disse nada, mas não precisava. O silêncio entre nós era pesado, carregado com o peso do nosso passado.

Ela era minha garota, a mulher que eu amei e perdi por causa das drogas. Eu sabia que ela estava aqui por acaso, mas a situação era perigosa demais. Pela lei, uma esposa não pode depor contra o marido.

Dias Atuais. .

Assim que chegamos, Astrella foi a primeira a sair do carro, disparando escada acima. Provavelmente, correu direto para o quarto.

— Ethan, vá para a porta e fique lá. — Nem me dei ao trabalho de olhá-lo, pouco me importava o que ele pensava. — Não entre.

A porta da frente se fechou com um estrondo atrás de mim. A casa estava em silêncio, mas a tensão no ar era palpável. Caminhei lentamente até o fim do corredor, cada passo ecoando pelas paredes.

Eu conhecia bem o caminho, e não demorou muito para eu puxar a pequena caixa de madeira que mantinha ali. Dentro, escondida sob uma pilha de papéis aparentemente sem importância, estava a minha última carta na manga. Era um telefone descartável, algo que eu havia guardado para situações como esta, quando tudo parecia estar desmoronando e eu precisava de uma saída.

Sentei-me na cadeira de couro e deixei meus olhos vagarem pelo escritório. As prateleiras alinhadas com livros, fotos emoldurados nas paredes, tudo isso parecia tão distante da realidade em que me encontrava agora.

Respirei fundo e liguei o telefone. Havia apenas um número programado nele, e eu sabia exatamente quem atenderia do outro lado. O toque soou como um sino de morte, cada segundo aumentando a tensão em meu peito.

Quando a chamada finalmente foi atendida, a voz do outro lado era fria e calculada, como eu esperava.

— Fale — disse a voz familiar, sem se dar ao trabalho de perguntar quem estava ligando.

— Preciso de um favor — respondi, mantendo minha voz firme, mas sentindo o peso da situação.

Houve um breve silêncio, seguido por um suspiro irritado.

— Sempre precisa, não é? — Ele riu secamente, mas o tom sugeria que não estava realmente achando graça. — O que aconteceu agora?

— É a Astrella — comecei, mas ele me cortou antes que eu pudesse continuar.

— Ela de novo? — Sua voz tinha um tom de cansaço, como se já tivesse esperado por isso. — Olha, você sabe que eu não gosto de me meter em seus problemas pessoais. Se você não pode controlá-la, talvez esteja na hora de deixá-la ir.

O conselho era simples, mas cortante. E parte de mim sabia que ele estava certo, mas outra parte, uma que eu não queria admitir, simplesmente não conseguia deixar Astrella ir. Eu a amava, de um jeito doentio e possessivo, e o pensamento de perdê-la era insuportável.

— Não é sobre controlá-la — menti, mas a verdade era muito mais complicada. — É sobre protegê-la. E você sabe tão bem quanto eu que há certas coisas que ela não pode saber.

— Como a verdade sobre por que você realmente se casou com ela? — A pergunta veio como uma faca, afiada e letal, perfurando qualquer defesa que eu tentasse levantar.

Eu fechei os olhos, tentando bloquear a onda de emoções que me atingia. Eu sabia que estava brincando com fogo, mas o que estava feito, estava feito. Não havia como voltar atrás agora.

— Você vai me ajudar ou não? — perguntei, forçando minha voz a soar mais dura do que eu realmente me sentia.

— Eu sempre ajudo, mas você sabe que isso vai custar — respondeu ele, o tom de voz mudando para algo mais sério.

— Eu sei — respondi, resignado.

— Então, considere feito. — E com isso, ele desligou.

Fiquei ali, segurando o telefone descartável na mão, ouvindo o silêncio absoluto ao meu redor. As coisas estavam prestes a se complicar ainda mais, mas eu estava preparado para lidar com as consequências. Pelo menos, era o que eu tentava me convencer.

Pensei em Astrella, no jeito como ela olhou para mim hoje, com uma mistura de tristeza e desconfiança, e soube que o que quer que acontecesse a seguir, não seria fácil. 

Levantei-me, coloquei o telefone de volta na caixa e a empurrei para o fundo da prateleira, junto com todas as outras decisões ruins que eu havia tomado. Em seguida, fui atrás de Astrella, pronto para enfrentar o que viesse.

Quando entrei no quarto, Astrella' estava sentada na beira da cama, olhando pela janela, perdida em pensamentos. O silêncio entre nós era quase sufocante. Eu queria dizer algo, qualquer coisa para quebrar essa barreira invisível que nos separava, mas as palavras simplesmente não vinham.

— Você está bem? — perguntei finalmente, sabendo que era uma pergunta estúpida, mas não conseguindo pensar em nada melhor.

Ela se virou para me olhar, seus olhos brilhando com uma mistura de lágrimas e raiva.

— O que você acha? — respondeu, a voz trêmula, mas cheia de determinação.

Eu dei um passo em sua direção, tentando reduzir a distância que sentia entre nós.

— Astrella, eu sei que as coisas estão confusas agora, mas eu estou tentando...

— Tentando o quê? — ela me interrompeu, levantando-se de repente. — Tentando salvar algo que você mesmo destruiu? Ou tentando manipular tudo para que eu não veja a verdade?

Seus olhos estavam fixos nos meus, e eu percebi que ela estava muito mais perto de descobrir tudo do que eu imaginava. A situação estava saindo do meu controle, e o medo de perdê-la de verdade começou a tomar conta.

— Não é isso... — comecei a dizer, mas as palavras soaram vazias, até para mim.

— Então o que é? — ela insistiu, cruzando os braços, esperando por uma resposta que eu não tinha.

O silêncio que se seguiu foi a resposta mais clara que ela poderia receber.

— Sabe, Astrella... — Prendi o fôlego por um momento, sentindo meu coração apertar só de pensar em ter essa conversa com você. — Quando apontei aquela arma para você, eu sabia que estava te perdendo. Mas, hoje, quando vi seu sorriso antes da ligação... achei que tinha te reconquistado. Só que, pensando melhor agora... não. Eu nunca te reconquistaria, não importa o quanto tentasse. E, sinceramente, eu nem sequer mereço ter você de volta.

Astrella continuava imóvel, olhando para mim com uma mistura de frustração e dor. O silêncio era ensurdecedor, cada segundo parecia uma eternidade. Eu sabia que não poderia voltar atrás nas minhas ações, mas queria desesperadamente consertar o que havia quebrado entre nós. Só que talvez fosse tarde demais.

Ela respirou fundo, como se tentasse encontrar as palavras certas, antes de finalmente falar.

— Você acha que é só sobre o que você merece ou não? — Sua voz estava fria, distante, mas havia uma ferida profunda ali. — Não se trata de me reconquistar, se trata do fato de que eu nunca te conheci de verdade. E, mesmo que você ache que está me protegendo agora, isso só piora as coisas.

— Astrella... — tentei me aproximar, mas ela levantou a mão, me parando no meio do caminho.

— Não. Não tente justificar o que fez. Eu sei o que vi. Sei o que você fez e não importa o quanto você queira mudar, isso não vai apagar o passado.

Ela desviou o olhar, voltando sua atenção para a janela, como se estivesse tentando encontrar alguma forma de escapar daquele momento. Eu queria implorar, queria dizer que estava arrependido, mas as palavras ficavam presas na garganta. No fundo, eu sabia que nada que dissesse mudaria a verdade.

— Talvez eu devesse ir embora — ela murmurou, mais para si mesma do que para mim.

Meu coração gelou. O medo de perdê-la de vez se infiltrava, paralisando-me.

— Não. Por favor, não vá. — Minhas palavras soaram mais como um pedido desesperado do que uma ordem. Eu odiava parecer vulnerável diante dela, mas a ideia de vê-la sair pela porta era insuportável.

Astrella olhou para mim por um momento, seus olhos cheios de uma mistura de pena e desilusão.

— Você acha que me manter aqui vai consertar tudo? — Ela suspirou, balançando a cabeça. — Eu não sei mais o que é verdade, o que você quer de mim. Eu estou cansada de tentar entender. Você sempre fala de proteger, mas o que você realmente quer é controle.

Eu fiquei em silêncio. Sabia que ela estava certa em muitas coisas. Astrella sempre foi minha obsessão, alguém que eu queria tanto manter por perto que acabei sufocando-a. E agora, o preço dessa obsessão estava diante de mim.

Ela deu um passo para trás, como se estivesse preparando-se para partir de vez.

— Talvez o que a gente precise não seja de mais uma chance... mas de espaço. — As palavras saíram com um tom amargo, e dessa vez eu soube que, talvez, não houvesse mais nada que eu pudesse fazer para segurá-la ali.

Fiquei parado, incapaz de agir enquanto ela se virava e, com passos lentos e firmes, deixava o quarto. A porta se fechou com um som surdo, e o silêncio que se seguiu foi o mais pesado que eu já havia sentido.

Eu a perdi. De verdade, dessa vez.

— Astrella... — chamei novamente, virando-me para ela. — Por favor, não vá. Eu te deixo fazer tudo, só fique... Você sabe que tem alguém te perseguindo, alguém que está atrás da sua família... Me deixa te proteger.

Astrella parou por um momento, a mão já na maçaneta, hesitando. Seus ombros estavam tensos, e eu sabia que ela estava lutando internamente. Mas eu precisava dela. Ela era o que me mantinha no controle, mesmo que esse controle fosse ilusório.

— Me proteger? — Ela finalmente se virou para me encarar, sua expressão cheia de raiva e incredulidade. — Como você acha que pode me proteger, quando você mesmo é parte do perigo? Eu não preciso que você me proteja, eu preciso de liberdade, de paz.

Minhas pernas cederam, e antes que eu pudesse perceber o que estava fazendo, me ajoelhei diante dela. O peso de tudo que eu havia causado desabou sobre mim. Cada erro, cada manipulação, cada mentira. Tudo estava ali, exposto, e eu sabia que estava à beira de perdê-la para sempre.

— Astrella, por favor... — A minha voz estava rouca, quase um sussurro. — Não me deixa. Eu sei que te machuquei, que fiz coisas imperdoáveis, mas eu não sou nada sem você. Eu... Eu imploro. Me deixa fazer as coisas certas. Me deixa te proteger de verdade desta vez.

Ela olhou para mim, surpresa, e por um breve momento, pude ver uma rachadura em sua armadura. Talvez fosse a minha rendição, ou talvez ela estivesse tão cansada quanto eu, mas seus olhos suavizaram, ainda que brevemente. No entanto, o brilho da dor e da desconfiança ainda estava lá, profundo e inabalável.

— Não é assim que funciona. — A voz dela era firme, mas havia um tom de tristeza ali. — Eu não quero um homem que se ajoelha quando está desesperado. Eu quero alguém que eu possa confiar. E você... você me destruiu de tantas formas que eu nem sei se posso me reconstruir com você ao meu lado.

Senti um nó se formar na minha garganta, incapaz de responder. Tudo o que eu tinha, tudo o que eu era, estava ruindo aos meus pés, e eu sabia que ela estava certa. Não importava o quanto eu tentasse, talvez fosse tarde demais.

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