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𝟶𝟾. 𝚃𝚘𝚠𝚊𝚛𝚍𝚜 𝚌𝚘𝚗𝚏𝚕𝚒𝚌𝚝

𝚌𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟶𝟾 — 𝙴𝚖 𝚍𝚒𝚛𝚎𝚌𝚊𝚘 𝚊𝚘 𝚌𝚘𝚗𝚏𝚕𝚒𝚝𝚘 𝚛𝚎𝚟𝚒𝚜𝚊𝚍𝚘 ✅

𝐷𝑒𝑣𝑖𝑙𝑠 𝑟𝑜𝑙𝑙 𝑡𝘩𝑒 𝑑𝑖𝑐𝑒, 𝑎𝑛𝑔𝑒𝑙𝑠 𝑟𝑜𝑙𝑙 𝑡𝘩𝑒𝑖𝑟 𝑒𝑦𝑒𝑠 

𝑊𝘩𝑎𝑡 𝑑𝑜𝑒𝑠𝑛'𝑡 𝑘𝑖𝑙𝑙 𝑚𝑒 𝑚𝑎𝑘𝑒𝑠 𝑚𝑒 𝑤𝑎𝑛𝑡 𝑦𝑜𝑢 𝑚𝑜𝑟𝑒



Queens, Nova York

Você disse que ia me manter longe disso e agora está me pedindo favores diretamente ligados a isso. — Lis diz, dando uma mordida no lanche dela e olhando para Tony. — Por que eu tenho que estar junto?

— Você está cuidando das Indústrias Stark, esqueceu? Temos que passar credibilidade. - Ele diz e ela lhe lança um olhar firme. — Não faça esses olhos de cachorrinhos, eu odeio. — Tony diz enquanto come uma batata frita e olha para a irmã mais nova com um falso olhar de desgosto. — Olha, eu não queria fazer isso, não queria mesmo, mas a ONU nos deu 36h para prender os... — Ele pensa em uma palavra que não vá ofender Lis. — Fugitivos.

— Não são fugitivos, são nossos amigos. — Ela murmura e olha para a janela.

— O que espera que eu faça? Eu tenho que seguir ordens agora, esqueceu? Então, ao menos que você fale com seu namoradinho e convença ele de entregar o Barnes, eu não vou ter escolha a não ser continuar indo atrás deles.

Tony escuta Lis bufando enquanto olha para a janela e notam que o carro está estacionando. Ela analisa o bairro e olha para o irmão.

— Aqui? Certeza? — Ela diz e Tony faz que sim com a cabeça, ela dá uma última mordida em seu hambúrguer e então sai do carro.

Alguns minutos depois, os dois já estão sentados no sofá de May Parker. Lis está apenas sorrindo e bebericando o chá que a mulher simpática lhe deu, sem entender direito o plano do irmão.

— Oi, May. — A atenção de Lis é atraída por um garoto entrando em casa com uma mochila e algumas outras coisas.

— Oi, como foi na escola? — A mulher perguntou para o garoto que deixava as coisas na mesa, não parecendo ter notado que havia visita em casa.

— Foi tudo bem, tem um carro enorme parado lá fora... — Ele para quando percebe dois Stark's sentados em seu sofá.

— Sr. Parker. — Tony diz, atraindo a atenção do garoto que sorri confuso enquanto tira os fones de ouvido.

— O quê? O que vocês estão fazendo aqui? — Ele diz meio tímido e meio com vontade de rir, mas também podia dizer que ele estava animado.

— Oi, eu... Eu sou o Peter. — O garoto se apresenta, um pouco nervoso.

— Tony. — Tony diz casualmente, segurando um pedaço de pão de nozes e então aponta para irmã. — Essa é a Lis. — Lis sorri e acena.

— O que vocês estão fazendo aqui? — Peter diz, a tia dele parecia extremamente animada, tentando se comunicar com ele apenas por olhares e mímicas, Lis engoliu o pão de nozes a seco para não deixar uma risada escapar.

Lis era uma pessoa séria em muitas ocasiões, afinal ela foi um agente parte da sua vida, trabalhou com os vingadores, agora estava à frente da SHIELD e das Indústrias Stark, então ela precisava, no mínimo, saber se comportar. E sabia, porém, que bastava dizer para ela não rir, que ela ia perder toda sua postura e querer rir.

— Vim te conhecer, recebeu meus e-mails, né? — Tony perguntou e Peter pareceu confuso. Lis olhou para Tony e viu ele dando a piscadinha mais falsa do mundo e novamente ela quis rir, dessa vez ela deu um longo gole de chá.

— É. É, é eu... Recebi os e-mails. Recebi sim. — Peter respondeu tentando parecer convincente, ele estava claramente confuso, ele tinha recebido algum e-mail? Ele mentalmente visitou sua caixa de Spam, mas parou quando viu Lis engasgando.

— Você está bem? — Peter e May perguntaram em coro, enquanto Tony olhou para Lis com uma expressão de incrédulo.

— Ela está ótima, não é irmãzinha?— O Stark disse, enquanto dava tapinhas relativamente fortes nas costas da irmã, que continuava tossindo, com o rosto vermelho e o cabelo bagunçado.

— Quer uma água, senhorita Stark? —May perguntou e ela balançou a cabeça negativamente, parando finalmente de tossir.

— Não, obrigada. Estou bem. — Lis forçou um sorriso, ainda um pouco vermelha, enquanto prendia o cabelo em um coque.

— Então, Peter, o que está acontecendo? Por que não me falou sobre a bolsa? Está escondendo o que de mim? — May começou a bombardear Peter com perguntas e ele apenas tentava respondê-las, mas também não sabia a resposta e não sabia o que estava fazendo.

— Coitado. — Lis diz para Tony, quase não sai voz da boca dela, é mais um gesto para o irmão entender. Tony apenas ri e pisa no pé da irmã, como se dissesse algo como ''Cala a boca e segue o plano''

—  A fundação Setembro, lembra quando se escreveu, não é? Agora vamos trabalhar juntos, a Lis mesmo escolheu o seu projeto.

— O que foi que escrevi mesmo?

— É isso que estamos aqui para discutir. — Tony diz, deixando Peter mais sem graça.

— É claro, vamos discutir. Sim, e vem cá... Essa bolsa, tem alguma coisa envolvida com dinheiro, por acaso?

— Tem, tem sim... O financiamento é bem alto. Lembra com quem está falando? — Tony diz e Lis passa as duas mãos no rosto, se segurando para não tomar o controle da situação, embora Tony tenha dito que o papel dela era sorrir e acenar e fazer a história parecer mais convincente. — Pode nos dar um minuto? — Tony pergunta para tia do garoto.

— É claro. — May faz um sinal para Peter, que guia Lis e Tony até o quarto dele.

Lis entra no quarto atrás de Peter e Tony a segue. Ele tranca a porta assim que estão a sós, o mais velho cospe algo no lixo e olha para eles.

— Tirando o pãozinho de amêndoa com nozes, não foi tão ruim.

— Eu gostei do pão, estava ótimo. — Lis diz, primeiramente tentando suavizar o mico do irmão e segundo, havia realmente gostado dos pãezinhos.

Lis observa Tony mexer nas coisas de Peter e fazer perguntas retóricas. Enquanto isso, a loira encosta na porta e cruza os braços observando.

— Olha, eu com certeza não me inscrevi no seu programa e para sua bolsa. — Peter tenta se explicar, na possibilidade de estar havendo algum engano ali.

— Nah, eu primeiro. - Tony e pigarreia. — Conhece minha irmã? — Tony aponta a cabeça para Lis e Peter concorda como se fosse óbvio. — Eu meio que cometi o erro horrível de deixá-la muito tempo com um cara que usa tapa-olho...

— Vai começar a humilhação. — Lis revira os olhos, Tony apenas continua o que estava dizendo.

— E agora ela quer ser a próxima, pelo menos ela ainda tem os dois olhos, mas enfim, ela está obcecada em achar bons agentes ou um pessoal com super poderes, super força, coisa e tal. Mas isso aqui, fui eu que achei.

Tony diz, pegando o celular dele e usando tecnologia para projetar a tela em 3D e exibir um vídeo curto.

— Na verdade, fui eu. — Lis diz e Peter olha para ela e depois volta o olhar para o vídeo. — Fui eu que achei.

— Esse aqui, é você. Não é? — Tony diz. No vídeo, o garoto se pendura e agarra um carro lançado contra um ônibus a tempo de impedir a colisão. — Uau! Caraca, boa pegada. Mais de uma tonelada a 64km/h. Não é fácil, você tem talento. — Tony diz, finalizando a projeção e guardando o celular no bolso novamente.

— Isso... — Peter gagueja um pouco, Lis não pode evitar achar um pouco fofo e ficar com raiva de Tony por pressionar o garoto. — Isso está tudo no YouTube, não está? Foi lá que você encontrou, né? - Ele pergunta olhando para Lis e depois olha de novo para Tony para dizer a última parte. — Porque tudo isso é fake, foi tudo feito com computador.

— Minha irmãzinha também é muito boa em reconhecer quando um vídeo é feito por computador. Ela só olha e pum! Isso é fake! — Ele olha para Lis, que está com a mão na testa. — E Peter, esse não é o caso.

— Dá para parar de me chamar de irmãzinha?

— Que isso, você adora.

— Eu odeio.

— É fofo.

— Não quando você usa esse tom de voz sarcástico. — Ela rola os olhos, Tony pega uma vassoura e usa para abrir um compartimento de ventilação no teto e o uniforme que Peter estava utilizando no vídeo cair. Mas, em um movimento rápido, Peter o pega e o esconde atrás de seu corpo.

— Então você é o aranhazinha? O garoto aranha? O Aranha que combate o crime? — Tony pergunta se aproximando de Peter, enquanto Lis mentalmente se questiona se a intenção dele é recrutá-lo ou assustá-lo.

— Eu sou homem aranha.

— Com esse pijaminha aí, não é não.

— Não liga para ele, ele gosta de humilhar todo mundo. — Lis diz olhando para Peter.

— Eu não gosto de humilhar ninguém, mas é que quando você é rico e bonito, você acaba arrumando vários inimigos e tendo que pegar esse jeito. — Tony diz, mas Lis o interrompe.

—  Mas você é feio. — Lis fala.

— Viu? Inimigos. — Tony caminha até Peter, que está sentado na mesa. — Tira a perninha, eu vou sentar aqui. — Peter tira a perna e Tony se senta ao lado dele na cama. — Por que você faz o que faz Peter? O que te motiva?

— Eu tenho sido eu a vida inteira, e seis meses atrás eu ganhei esses poderes. Então eu ando por aí, tentando ajudar as pessoas. Eu gostaria de jogar futebol, mas não fazia antes, então não devo fazer agora.

— Porque é diferente.

— Isso. E, quando consegue fazer as coisas que eu consigo fazer e não faz, aí coisas ruins acontecem, então é culpa sua. — Peter diz, Lis suspira, concordando com o discurso do garoto e sentindo uma pontada em seu peito em pensar que Steve adoraria conhecer Peter.

— Você tem passaporte, garoto? — Tony pergunta e Peter parece genuinamente surpreso.

— O quê? Não, não tenho nem carteira de motorista.

— Ótimo, Lis, faz um passaporte para ele. — Tony diz, jogando o celular para a loira que pega o aparelho no ar e encara os dois. — Você já esteve na Alemanha? Vai adorar a Alemanha.

— Não, eu... Por que eu iria para a Alemanha?

— Porque a Lis brigou com o namorado e ele resolveu virar um criminoso.

— O quê? — Peter pergunta e Lis olha para Tony indignada.

— Isso é totalmente mentira. — A loira diz defensiva com a boca entreaberta.

— É, talvez seja mentira. Eu estou só brincando, o que acontece é que o Capitão América está do lado oposto da lei, ele está errado, mas acha que está certo, o que torna ele perigoso. Iremos parar.

Peter analisa o discurso de Tony, vendo a expressão de incômodo no rosto de Lis. Ele engole seco, não sabendo se pode aceitar aquilo.

— Poxa, mas eu sou fã do Capitão América... — Peter ia continuar falando, mas Tony o interrompeu novamente.

— A Lis também, mas isso é mais complexo do que isso. O Capitão está defendendo uma pessoa perigosa e... — Tony reflete por um segundo, nem ele mais acreditando em seu próprio discurso, só precisava parar Steve e Bucky logo, antes que o secretário Ross fizesse de forma ainda menos amigável. — Só precisamos pará-lo.

—  Você ta aqui para me convencer a parar seu namorado? — Peter pergunta para Lis que nega com a cabeça.

— Ele não é meu namorado e... — Ela ia continuar falando, mas Peter o interrompe.

— É sério? Eu já vi tanta coisa sobre vocês na internet, uma menina da minha classe tem uma fanfic sobre vocês e ela disse que...

— Ele não é meu namorado e não sei o motivo de eu estar aqui. — Lis admite, falando por cima de Peter.

— Desculpa, senhorita Stark. — Peter fala à loira e depois olha para Tony. — Não posso ir para a Alemanha.

— Por que não?

— Tenho dever de casa.

— Vou fingir que não ouvi isso. — Tony revira os olhos.

— É sério, eu tenho dever de casa.

— A Lis faz para você, agora arruma as malas.

— Eu faço, é? — Lis olha para ele. — Esqueceu que eu estou um pouco ocupada com as indústrias Stark, com a Shield e tentando não surtar no meio dessa coisa de tratado de Sokovia?

— Você é uma mulher muito inteligente e multi-tarefas. Você faria dever de casa do ensino médio dormindo. — Tony olha para Peter. — Agora, deixa eu falar para sua tia, vou dizer para ela que... — Ele é interrompido por Peter, lançando uma teia e prendendo a mão dele na maçaneta.

— Não conta para tia May.

— Claro. Não vou. — Tony diz sério, embora ele fosse o primeiro a falhar no assunto identidade secreta, não iria ser ele a estragar a de Peter. Ele olhou para mão presa. — Agora, tira isso de mim.

— Claro.

— Ah, deixa ele aí mais um pouco. — Lis diz, seguindo Peter. — Eu falo com sua tia. — Peter concorda com a cabeça, Lis ri da situação de Tony e sussurra para Peter. — Se não bater no Capitão América, te dou um emprego na SHIELD.

...

Berlim, Alemanha
Horas antes

— Acho que não entendeu o conceito de carro de fuga. — Sharon diz, observando o fusca azul de que Steve saiu, seguido por Sam e Bucky.

— Eu estava tentando ser discreto. — O Capitão disse, um pouco sem graça.

— Quem é essa? — Bucky pergunta para Sam, que está cruzando os braços e encostando no capô do carro.

— Amiga, eu acho. — Sam olha para Bucky e depois volta a encarar Steve e Sharon. — Você bateu nela também.

Bucky revira os olhos. Os dois assistem Sharon abrindo o porta-malas do carro dela e mostrando o escudo de Steve, a roupa de voo e o Asa Vermelha de Sam.

— Que bom, porque essas coisas chamam muita atenção.

— Sabe que vão te procurar por isso, não é? — Steve diz, se aproximando, Sharon ri e se aproxima também. — Fico te devendo mais uma.

— Bom, é melhor começar a fazer uma lista. — A loira diz, encarando os olhos de Steve.

Os direitos se aproximam, Steve coloca as mãos na cintura de Sharon que se inclina suavemente, porém os dois são interrompidos pelo asa-vermelha passando por eles.

— Foi mal, só estava testando para ver se ainda funciona. — Sam diz, pilotando o asa vermelha, logo depois uma van é estacionada, relevando Clint e Wanda.

— Eu vou indo. Boa sorte. — Sharon diz, ela volta para o carro e logo se retira.

— Você não ia beijar a Sharon, ia? — Sam pergunta e Steve nega com a cabeça, o negro continua o encarando com uma sobrancelha arqueada como se não acreditasse no que ele diz.

— Você gosta realmente de loiras, Steve. — Bucky diz.

— Não. Eu não ia. — Steve balança a cabeça. — Eu não sei o que deu em mim, não sei onde minha cabeça estava. Obrigada por me impedir. — Steve diz para Sam, que balança a cabeça positivamente, mas que ainda está um pouco em dúvida.

— Deixa só a Stark saber disso... — Wilson diz indignado.

— Deixa a Stark saber o quê? — Wanda perguntou curiosa.

Em quanto Steve se explica para Clint e Wanda e também Scott que estava dormindo no banco de trás da Van, Sam nota uma mensagem chegando pelos comunicadores do Asa Vermelha, ele coloca o ponto no ouvido e se afasta um pouco do grupo, já sabendo que aquilo era coisa de Lis.

— Por falar no diabo, aposto que ela sentiu que a Sharon chegou perto do Steve. — Ele diz e Bucky observa, mesmo não estando falando diretamente com ele. — Fala Stark, já está morrendo de saudades? — Ele diz ironicamente quando atende ao comunicador.

Nova York, Estados Unidos 

Novo prédio da SHIELD

No fim, Tony cumpriu o que prometeu, usufruiu da boa vontade de Lis por apenas algumas horas e a deixou no prédio da Shield depois de toda a coisa do Peter Parker.

No caminho, ela havia dado orientações para Ward e Yelena, agora os dois estavam lhe esperando no terraço do prédio.

— E aí. — Yelena diz, Lis sorri em resposta.

— Tudo certo? — Grant Ward pergunta e ela faz que sim com a cabeça, não muito concentrada em seus agentes, afinal ela sabia que, a essas horas, provavelmente Tony estaria voando com Peter para a Alemanha.

Mas ela ainda tinha uma pequena carta na manga, ou melhor dizendo, um Quinjet, daqueles que ficam invisíveis, na garagem.

Ela alertou um botão no celular, materializando o avião que ganhou de Nick Fury depois do ataque de Ultron. Ela adorava essa coisa e a vantagem que lhe dava. Os três entraram no Quinjet, Ward foi para a cabine, já que estava responsável por pilotar.

Lis estava um pouco inquieta, o que não era novidade, ela utilizava o laptop para pesquisar algumas coisas, enquanto sua tela era projetada.

—  O que é isso? - Yelena disse encostando na mesa 3D de Lis, Lis não respondeu, continuou colocando alguns códigos.

— Ela está de mau-humor. — Ward apareceu com uma lata de cerveja.

— Você está bebendo em serviço? — Yelena perguntou. — E não era para você estar pilotando essa coisa?

— Piloto automático. — Ward deu ombros.

— Ainda assim, você está bebendo em serviço? E não me ofereceu? — Yelena perguntou de novo, dessa vez ainda mais indignada.

—  Eu sou uma piada para vocês? — Lis diz, dando uma risada baixa e sem humor enquanto desliga os hologramas. — E eu não estou de mau-humor, agente Ward. — Ela cruza os braços e encosta na mesa do lado de Yelena, usando um pouco de sarcasmo no tom da sua voz agora.

—  Está com cara de quem levou um fora. — Ward provoca, enquanto dá um sorriso ladinho e um último gole em sua lata de cerveja.

—  Eu não levei um fora, ele só não... Está falando comigo. — Lis diz, na verdade, começa a dizer, mas se interrompe no meio, ela não deveria entrar nesses tópicos com seus agentes. Ela dá ombros. — Ele tem os motivos dele.

—  Se um cara não está falando com você, o motivo é que ele não quer, quem quer dá um jeito, então não seja maluca! — Yelena diz, com muita sinceridade, mesmo não sendo realmente próxima de Lis. Ward ri e a Stark olha como se tivesse levado um choque.

Berlim, Alemanha 

Horas mais tarde.

— O que foi, Capitão? — Scott perguntou, já estava anoitecendo, o grupo de Vingadores sábia que provavelmente teriam que agir assim que o sol nascesse para parar o grupo que estava trabalhando para o governo. Isso era diferente de tudo que eles já fizeram antes, lutar contra o governo americano e contra os próprios amigos.

— Nada, só estou checando algo. — Steve respondeu, forçando um sorriso. Bucky se aproximou por trás, para ver o que Steve estava vendo no celular que o estava deixando com aquela expressão de desânimo.

Era uma mensagem de Sharon Carter dizendo ''mais um favor para adicionar à sua lista.'' Bucky fez uma expressão confusa, então viu o anexo na conversa, era uma foto de Lis, ela estava usando um vestido azul casual, os cabelos soltos e um par de tênis brancos. E estava de mãos dadas com um homem de cabelos escuros e roupas sociais. Os dois parados na recepção de algum lugar.

— Quem é esse cara? — Bucky pergunta enquanto Steve apaga a imagem e bloqueia o celular.

— Não sei. Não deve ser ninguém importante. — Steve diz simplesmente, fingindo não se importar nenhum pouco.

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