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𝟶𝟺. 𝙵𝚒𝚗𝚎 𝙻𝚒𝚗𝚎 𝚘𝚏 𝙽𝚎𝚞𝚝𝚛𝚊𝚕𝚒𝚝𝚢

𝚌𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟶𝟺 — 𝙻𝚒𝚗𝚑𝚊 𝚝𝚎𝚗𝚞𝚎 𝚍𝚊 𝚗𝚎𝚞𝚝𝚛𝚊𝚕𝚒𝚍𝚊𝚍𝚎
𝚛𝚎𝚟𝚒𝚜𝚊𝚍𝚘 ✅

𝑪𝒂𝒖𝒔𝒆 𝒘𝒆 𝒃𝒓𝒆𝒂𝒌 𝒅𝒐𝒘𝒏 𝒂 𝒍𝒊𝒕𝒕𝒍𝒆

𝑩𝒖𝒕 𝒘𝒉𝒆𝒏 𝒚𝒐𝒖 𝒈𝒆𝒕 𝒎𝒆 𝒂𝒍𝒐𝒏𝒆, 𝒊𝒕'𝒔 𝒔𝒐 𝒔𝒊𝒎𝒑𝒍𝒆



(duas horas  mais cedo)

Tony não conseguia deixar de ficar ansioso. Ele tinha mexido uns pauzinhos para que Lis voltasse em segurança, mas enquanto ela não estivesse ali com ele, ele não poderia relaxar.

Ele ouviu a voz dos guardas conversando com alguém, saiu da sala e viu a irmã. Ele a abraçou, suspirando aliviado.

— Ei, Tony. Eu estou bem. — Ela diz, tentando escapar do abraço.

— Idiota. — Ele murmurou com um sorrisinho enquanto se afastava. Ele respira fundo e recupera a compostura. O assunto sério ainda é mais importante — Por qual motivo você não me avisou que ia com o Steve? Aliás, por qual motivo você foi? Você é maluca? Eu sei que você é maluca.

— Se eu tivesse te contado, você ia avisar a CIA e eles iam chegar no Bucky antes de nós.

— Sim!  Porque ele é um assassino.

— Ele não é.

— Por que você acredita mais no julgamento do Steve do que em todas as evidências que apontam para o Barnes?

— Ele é meu melhor amigo, eu acredito nele. E o Bucky foi o melhor amigo dele por anos, ele não é uma má pessoa. — Lis diz. Ela tinha todas as respostas na ponta da língua.

— Ele não era uma má pessoa. Em 1940. Mas e agora? Esqueceu da ponte dois anos atrás? Ele quase matou você. E agora quase matou você pela segunda vez, quando jogou uma bomba no prédio onde você estava! — Tony responde com a voz ficando mais sarcástica e irritada a cada palavra.

— Não foi culpa dele, ele estava sendo... Influenciado pela Hydra.

— Que seja, e se ele estiver sendo influenciado pela Hydra novamente? — Tony rebate. — Lis, eu não estou pedindo muito. Eu estou só pedindo para você parar e pensar. E se você tivesse se machucado? E se o Rogers não estivesse lá para te proteger?  Se ele tivesse que escolher entre você e o Barnes?

Lis fica em silêncio por um minuto. Ele queria que ela pensasse, então era o que ela estava fazendo. Por fim, Lis olha de novo para ele e responde.

— Isso não vai acontecer.

— Você está apaixonada pela Capitão América. — Ele diz ironicamente.

— Não estou não - A loira rebate.

— Isso não foi uma pergunta. Foi uma afirmação, as pessoas falam que vocês dois são mais que amigos, as pessoas estão certas, não é? — Ele solta uma risada nasal de frustração.

— Nós somos só amigos.

— Lis. — Ele respira fundo. Ele sabe que ela não vai admitir e por enquanto,  esse nem é o ponto. — Tem certeza de que está bem em ir atrás do Soldado Invernal? e se ele provar ser o verdadeiro responsável pelo assassinato do rei de Wakanda? E se seus sentimentos pelo Steve te cegaram para esse fato?

— Eu não sou cega, Tony. Se o Bucky fez algo, não foi culpa dele, foi por estar sob controle novamente, como da última vez.

— E eu não preciso te lembrar o que aconteceu da última vez, não é? — Tony suspira estressado. — Eu não ligo se ele está sendo controlado, você e o Steve quase morreram.  Mas quer saber, não importa! Já resolvemos isso, eles estão vindo para cá, as autoridades vão cuidar dele.

Lis suspira frustrada, ela sabe que Bucky já foi pego e que possivelmente ela é a única dentre Steve e Sam que se safou de uma punição, pelo menos por enquanto.

— Você esta fazendo isso pelo Steve, não é? — Tony disse, sabia que talvez estivesse apelando um pouco, mas era verdade, ele conhecia Lis muito bem e no momento ele só queria faze-la ver as coisas com clareza.

— Não, não estou. Estou fazendo o que acho que é certo.

— É, mas até dias atrás você estava de acordo, você foi para Viena assinar... e não assinou, só fingiu. Você mentiu para...

— Eu não menti, eu ia assinar se uma bomba não tivesse atingido o prédio antes! — Ela o interrompe. — Mas pelo menos isso me deu tempo para pensar.

— Então, você pensou?

— Pensei... — Lis diz, Tony olha para ela esperando que ela desenvolva mas ela não faz.

— Lis, você não pode ficar em cima do muro. Você sabe que se eu, você e o Steve não tivéssemos agido em uma sincronia até então desconhecida, você estaria sendo trazida para cá com eles como uma criminosa. — Tony diz, ele engole seco, ele vê a irmã encarando ele sem dizer nada, ele rola os olhos e Lis faz o mesmo em seguida. — Eu sei no que você está pensando.

— No quê? 

— Em como livrar a pele do seu namoradinho. 

—  Ele não é meu namorado. — Ela rebate já cansada daquele assunto, era repetitivo.

— Você quer ficar em cima do muro? Quer saber? Talvez seja melhor. — Ele diz depois de um minuto de silêncio constrangedor.

— Como assim?

— Vai para casa, continua fazendo o que estava fazendo antes e eu cuido das coisas aqui. Você não se mete, não tenta me ajudar e não tenta ajudar o Steve. - Tony suspira. Não era o que ele queria, ele queria a garantia de que ela estaria do lado certo, mas assim conseguiria evitar problemas maiores, pelo menos por ora.

— E o que eu ganho com isso? — Lis perguntou tentando entender a proposta.

— Você fica longe de problemas, eu tento ajudar o Steve a não ir para a cadeia, não conto a ele seus planos de... — Ele não termina a frase, pois ela levanta revirando os olhos. 

— Tony...

— Lis, por favor! Não vê que eu estou tentando ajudar todo mundo? - Lis faz uma pausa e suspira, por fim, ela balança a cabeça, não era a pior opção por enquanto.

— Que seja.  — Ela dá ombros e sai.

Steve vê Tony saindo e se senta na cadeira de novo, bufando e batendo o punho cerrado na mesa.

— Desgraça. — Ele fala em tom meio baixo.

— Eu estou sonhando ou o Capitão América está xingando? — Lis fala, entrando na sala com dois copos de café e um sorriso surpreso. — Eu sou uma influência tão ruim assim?

Steve ri, feliz em vê-la bem, mas agora ele foi pego de surpresa. Ele pega um dos cafés e acena com a cabeça em forma de agradecimento enquanto ela se senta ao lado dele.

— Foi só uma palavra.

— Quando eu digo ''uma palavra'' você me repreende. — Ela ergue uma sobrancelha, dando um gole no café dela enquanto o  provoca.

— Eu sei, é só que a situação é mais complicada do que o normal. — Steve dá um sorriso triste e um gole em seu café.

— Eu sei. — A Stark responde com outro sorriso chateado.

— Tony tentou usar você para me convencer a assinar. — Steve admite, ele tem dúvidas se deveria falar isso para ela, mas acha melhor não mentir. — Ele começou com um discurso bom, propôs tentar minimizar a situação para mim, o Sam e o Bucky, e depois começou a dizer que eu deveria pensar em você e considerar por sua causa.

Ele é sincero com as palavras e visto a conversa que Tony, teve com ela antes de falar com Steve, ela não fica nenhum pouco surpresa. Fica um pouco magoada por esse ser o jeito de ''amenizar as coisas'' que Tony propôs, mas não surpresa.

— Mas você não assinou, né? — Lis pergunta, ele faz uma pausa de um minuto, dá um gole no café, por último balança a cabeça e olha para ela.

— Não, eu não assinei.

— Que bom. — A loira suspira aliviada, a última coisa que ela queria era que Steve fosse contra os princípios dele por causa dela. Ele sorri e dá um último gole no café.

— Mas o Tony tem razão. — Ele suspira e faz uma pausa, sentindo os olhos azuis de Lis o encararem.

— Ele tem razão? Em que ponto?

— A questão sobre você, eu deveria estar pensando em não correr nenhum risco estúpido que coloque você em perigo. Eu deveria priorizar sua segurança. — Steve parece chateado, ela pega a mão dele e dá um aperto suave.

— Você não fez nada estúpido, se alguém me colocou em perigo fui eu mesma, eu sabia os riscos e eu fui atrás de você. — Ela diz e ele olha para ela com um olhar preocupado, usando o polegar para esfregar a mão dela.

— Eu sei, mas eu deveria ter te parado, te impedido de ir comigo.

— Steve, o que importa é que ninguém se machucou... E teoricamente, ninguém além do Tony, Sam, você e eu sabem que eu estava lá te ajudando... a minha ficha está limpa, mas a sua nem tanto.

— Eu não me importo. Eu prefiro assim, na verdade. — Ele suspira aliviado e dá um sorrisinho. Ele não queria que ela estivesse encrencada por escolher ajudá-lo, por mais que fosse justo, já que seriam as consequências das escolhas dela, ainda assim ele está aliviado.

— Bem, você não foi o único que teve uma conversa longa e chata com meu irmão. — Ela solta a mão dele, ela apoia os cotovelos na mesa e o rosto entre as mãos. 

— Você também não escapou, certo? — Ele dá uma risada nasal enquanto tira uma mecha de cabelo dela do rosto e coloca atrás da orelha dela. Nesse momento Steve está ligeiramente inclinado para frente, de forma que seus rostos estejam perto. — O que ele disse?

Ela pausa por um minuto, Steve foi totalmente sincero, então talvez ela devesse ser também.

— Bem, ele não está acostumado com eu pensando diferente dele, sabe? Ele também tentou usar você para me convencer, disse que eu estava fazendo isso para chamar sua atenção e que o Bucky poderia ter me machucado de novo. — Ela explica por cima, ela prefere poupar ele dos comentários que Tony fez a respeito de Bucky.

— Ele não poupou nada, né? - Steve diz, frustrado.

— É, não.... — Lis pausa e olha em volta. — Mas ele está tentando me proteger, eu entendo.

— Sim, ele quer te proteger, eu não o acuso. Mas ele deveria ter encontrado uma maneira menos manipuladora de te dizer isso. — Steve fala e depois se arrepende, ele não queria chamar Tony de manipulador. Afinal, ele ainda era amigo dele e principalmente, ainda era irmão de Lis. — Você assinou?

— Não, não assinei. — Ela desvia o olhar.

— Mas você vai, não é? — Ele parece sério. Seu tom é ilegível mesmo para ela que o conhece tão bem.

— Quando essa loucura toda começou, você disse que mesmo se eu assinasse, você continuaria meu amigo e continuaria se importando comigo, certo?

— Eu disse. — Ele dá uma risadinha. — E não retiro uma vírgula. 

Steve diz com confiança, embora o tom dele seja baixo. Ele vê Lis sorrir para ele de novo e, de novo, ele esquece de tudo à sua volta por um segundo, até que ela fala de novo.

— Não vou assinar, porém, eu fiz um acordo com meu irmão. — Ela fala sério.

— Que tipo de acordo? — Steve levanta a sobrancelha de forma cética, sem saber o que esperar.

— Ele vai tentar aliviar a situação para você e Sam, talvez para o Bucky também, mas aí já é menos provável. E vai tentar fazer com que o secretário Ross me dispense do tratado.

Steve analisa por alguns segundos, em completo silêncio.

— O que ele te pediu?

— Para voltar para Nova York e não me intrometer mais no assunto.

— Você fará isso?

— Sim. — Ela fala depois de uma pausa. — Ao menos ninguém vai cobrar minha assinatura e talvez ele possa realmente acalmar as coisas para você, pelo menos por enquanto, afinal, eu sei que você não vai desistir de Bucky facilmente.

Steve concorda com a cabeça, os dois sabem que isso é verdade, ele gosta da forma como ela o conhece tão bem. Ele pensa na decisão dela, por mais que parecesse que Tony quisesse isolar ela da situação, ele acaba também concordando que por enquanto é melhor para todos. Ele não sabe como as coisas vão ser dali em diante.

— Então você vai voltar para sua vida agora? — Ele pergunta, mas ele mal sabe o que isso quer dizer, já que agora os Vingadores são do governo, teoricamente ninguém que não tenha assinado o tratado de Sokovia faz parte da equipe, ou seja, tanto ele quanto ela estão fora.

— Sim, agora que o Tony vai estar concentrado aqui, eu preciso me concentrar nas Indústrias Stark e também eu — Ela pausa. Tenho outra coisa lá.

— Outra coisa? — Ele pergunta, esperando que Lis desenvolva o tópico.

— Bem, você vai ficar sabendo uma hora ou outra, eu estou... — Ela para de novo, não sabendo como explicar a questão.

— Você está o quê? — Ele fala curioso em relação ao segredo dela, mas Lis ainda hesita, Steve respira fundo e pergunta em voz ainda mais baixa, sua voz é quase um sussurro e ele não consegue evitar seu coração de bater mais forte. — Você está namorando alguém?

— O quê? Não. Não estou namorando ninguém. — Ela reage na defensiva como se estivesse sendo acusada de algo ruim. Steve tenta disfarçar o suspiro de alívio. — Você se lembra da viagem que fiz há duas semanas? Quando eu te disse que era uma convenção.

— Sim, eu lembro... então não foi exatamente uma convenção, né?

— Na verdade, foi uma reunião. — O jeito que ela explica lentamente faz ele se sentir ansioso. Lis vê Steve se ajeitando na cadeira.

— Uma reunião? Com quem?

— Nick Fury. — Ela fala cautelosamente, está medindo as palavras como se estivesse pisando em ovos e obviamente ele nota.

— Espere, você esteve em contato com Fury todo esse tempo desde que ele foi supostamente dado como morto? — Steve sugeriu que já entendo um pouco do que se tratava, se Lis estava vendo Fury mesmo depois de ele ter tido que forjar a morte dele no ataque da Hydra a Shield, é porque eles estavam trabalhando juntos.

— Ele me pediu ajuda algumas vezes, ele confia em mim, você sabe...

— Sim, eu sei. Você era a melhor agente dele. Mas ainda é surpreendente que Nick ainda esteja operando nos bastidores e você está ajudando todo esse tempo. — Steve nunca acreditou que Fury fosse ''ficar parado'', mas surpreendia que Lis estivesse o ajudando, e particularmente magoava um pouco que ela nunca contou isso para ele.

— Isso foi no passado, eram apenas pequenas missões... mas meu encontro com ele há duas semanas foi sobre... um projeto meu, na verdade. — Lis explica com algumas pausas. Tentando ser cautelosa com o assunto.

— Um projeto? Que tipo de projeto? — Ele ergue uma sobrancelha, parecendo interessado em ouvir o que ela tinha a dizer. Embora ele sempre demonstrasse interesse no que ela tinha a dizer.

— Um projeto de reconstruir a SHIELD. — Lis fala, esperando a reação dele. A Shield foi derrubada com a Hydra dois anos atrás e, alguns meses atrás, essa ideia surgiu, ela tinha contado apenas para Tony e pedido a ajuda de Fury. Ela obviamente queria ter contato com Steve, mas não conseguiu, afinal foi ele que acabou com a SHIELD e, na verdade, ela até ajudou.

— Você está reconstruindo a SHIELD? Sério? Por quê? Não foi você que me ajudou a acabar com ela? Você até expôs informações pessoais suas e todos os segredos deles...

— Eu sei, eu fiz... mas estávamos certos, não tivemos outra escolha quando a Hidra assumiu. Mas agora... vai ser diferente, eu sei que nem tudo pode ser segredo, mas também percebi que tem coisas que não precisam ser públicas, tem questões que precisam ser resolvidas e uma nova SHIELD cuidará disso. Não será um império como Fury costumava ter, apenas eu liderando alguns agentes de confiança. — Ela explica seu ponto de vista e vê Steve ouvindo com a mão na boca e uma expressão ilegível, parecendo analisar a questão dela. Lis suspira e continua. — Além disso, o momento acabou sendo propício, já que agora eu não faço mais parte dos Vingadores e os Vingadores pertencem ao governo.

— Então, não há mais uma grande organização, apenas um pequeno grupo de agentes trabalhando em questões mais secretas, sob seu controle? — Steve fala com o tom de voz sério e os olhos azuis encarando ela. Lis não sabe o que ele está pensando e gostaria particularmente de saber, ela suspira.

— Sim, é isso... o que você acha?

Steve fica em silêncio por alguns segundos, pensando na situação. Parece uma ideia razoável, embora ele ainda não tenha demonstrado nada. Ele responde à pergunta com outra pergunta:

— Eu não sei. — Ela balança a cabeça negativamente e fala mais baixo que antes. Finalmente uma pergunta que baixou sua guarda. — Eu não sei, eu ia contar, eu deveria ter contado, mas não tive a oportunidade e depois essa coisa toda de tratado de Sokovia começou... — Ela parou o discurso atrapalhado quando viu que estava se atropelando e sendo apenas 50% honesta. Lis finalmente admite. — Acho que só estava com medo da sua reação.

A loira vê Steve sério por poucos segundos e depois ele ri.

— Você estava com medo de mim? — Ele não sabe se acha cômico ou se sente magoado pela falta de confiança.

— Não com medo de você, só com vergonha de receber um discurso, talvez? Ou com medo de você ficar com raiva de mim? Você não está com raiva de mim agora, né? — Ela pergunta, tentando manter o bom humor, por mais que o clima esteja realmente esquisito agora. Ele faz outra pausa silenciosa antes de responder.

— Você sabe que qualquer decisão que você tomar eu irei apoiar, certo? Sempre. — O tom de voz dele é ainda sério, é firme, mas reconfortante para ela, que involuntariamente seus lábios formam um pequeno sorriso.

— Talvez reconstruir da maneira certa seja a escolha certa, ainda é perigoso e você precisa ficar atenta às pessoas e ser muito cuidadosa para não cometer os mesmos erros do Fury. Mas você tem uma tecnologia incrível, é uma ótima lutadora e era a melhor agente que a Shield já teve. Então, estou bem com você fazendo isso.

Ele ainda estava preocupado e queria ter ouvido ela contar antes, mas em uma coisa ela estava certa, o momento era propício, em outro cenário talvez ele não concordasse. Mas, com eles sem autonomia nenhuma, era bom ter algo para ela estar no comando. Lis sentiu o ar voltar para os pulmões, com a reação muito mais positiva do que ela esperava. Ela achava que Steve não iria apoiar seu projeto e nem sua linha tênue de Neutralidade em relação ao tratado de Sokovia. No entanto, ele parecia estar bem com tudo. No fim, as coisas com ele eram fáceis...

Steve suspira e completa, segurando a mão de Lis novamente.

— Além disso, confio em você e sempre vou confiar em você.

Ela sorri emocionada e se sente levemente culpada por não contar antes. Lis apenas balança a cabeça positivamente, agradecida. Às vezes faltavam palavras, mas esses gestos eram o suficientes para que eles se entendessem.

— É, eu deveria saber, sinto muito por não contar antes. — Lis suspira e continua. — Bem, vamos ter que ficar um pouco distantes agora, eu presumo. Não está bravo por eu estar ''em cima do muro'' ou por eu não te ajudar mais por enquanto?

— Sendo honesto, não sei se gosto da parte de você querer ser neutra, mas também fico aliviado de você não vir atrás de mim. Tony tem razão, pode ser perigoso e eu com certeza não me perdoaria se você se machucasse ou fizesse algo estupido por minha causa. — Steve sorri de volta e acaricia o cabelo dela, ele quer demonstrar que não está bravo.

— No entanto, se você precisar da minha ajuda, qualquer tipo de ajuda, independente de onde você estiver, você vai me ligar, tá bom? — Ela fala, olhando no fundo dos olhos azuis dele, ele assente com a cabeça. — Promete?

— Prometo, mesmo que eu esteja do outro lado do mundo, vou te ligar se precisar de uma ajuda e quero que você faça o mesmo... — Ele ia continuar falando, mas uma queda de energia o interrompeu, Steve rapidamente se colocou alerta.

Lis pegou o celular, utilizando alguns programas de tecnologia Stark, por fim ela bufou dizendo:

— Não acho que isso foi um acidente e os geradores estão com erro de funcionamento.

— Bucky. — Steve pensou em voz alta, saindo do escritório e indo correndo em direção a onde a cela de vidro de Bucky estava. Lis automaticamente foi atrás, mas quando chegaram no local, estava vazio, a luz ainda piscava como se estivesse tentando ser reconectada.

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