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016



Ao chegarem ao terraço, Harper respirou fundo, apreciando a vista ampla da cidade que se estendia diante deles. Ela sentou-se em um dos bancos de madeira que circundavam o terraço, enquanto Peter caminhava um pouco nervosamente de um lado para o outro, incapaz de suportar o silêncio por muito tempo.

— Então... e então? — Peter perguntou, virando-se para olhar para Harper com uma mistura de expectativa e ansiedade em seu rosto.

— E então, acho que temos muito o que conversar, não é? — Ela disse, sua voz tranquila contrastando com a agitação de Peter. — Peter, você acredita em coisas... Malucas?

Peter assentiu, sentando-se ao lado dela no banco. Ele olhou para o horizonte por um momento, reunindo coragem para colocar em palavras tudo o que estava sentindo.

— Harper, eu... eu sei que as coisas têm sido loucas. Com tudo o que aconteceu, com Thanos, virando pó por cinco anos... Eu acredito em coisas malucas, com certeza. — Ele admitiu com um pequeno sorriso irônico.

Harper olhou para ele com curiosidade, seus olhos encontrando os dele.

— E quanto ao multiverso? Você acredita nisso? — Ela perguntou, sua voz carregada de um tom sério e ponderativo.

Peter suspirou, pensando por um momento antes de responder.

— É uma pergunta difícil, mas depois de tudo o que vivi, eu diria que sim. Acho que o multiverso é uma possibilidade real. Strange, as Joias do Infinito, tudo isso abre a mente para tantas possibilidades. E você, Harper? O que acha disso tudo? — Ele virou-se para ela, ansioso para ouvir sua opinião.

Harper ficou em silêncio por um momento, olhando para o horizonte que começava a ficar tingido com tons mais escuros à medida que o sol se punha lentamente.

— Você acreditaria se eu dissesse que eu vim de outro universo? — Ela perguntou, com a voz baixa, mas firme.

Peter deu uma risada curta, pensando que ela estava brincando, mas logo percebeu a seriedade em seus olhos. Seu sorriso desapareceu, substituído por uma expressão de confusão e preocupação.

— Espera, você está falando sério? — Ele perguntou, sua voz tremendo ligeiramente.

Harper assentiu, sentindo o peso da revelação pairar no ar entre eles. Ela observou enquanto Peter processava a informação, sua mente claramente lutando para compreender o que ela acabara de dizer.

— Então, quer dizer que... você não é daqui? — Ele perguntou, ainda tentando entender. — Que você veio de um universo diferente do nosso?

Harper assentiu novamente, seus olhos refletindo a gravidade da situação.

Peter ficou em silêncio por um momento, tentando absorver tudo o que ela estava dizendo. Ele se levantou do banco e começou a andar de um lado para o outro, tentando processar a revelação.

— Isso é... isso é muita coisa para assimilar. — Ele admitiu, finalmente parando e olhando para ela. — Mas, de certa forma, faz sentido. 

Harper sentiu um alívio ao ver que ele estava começando a entender, mesmo que apenas um pouco.

— Eu sei que é difícil de acreditar, Peter. Mas eu precisava te contar. Não podia mais manter isso em segredo. — Ela disse, a sinceridade em sua voz inegável.

Peter se aproximou novamente, sentando-se ao lado dela no banco. Ele segurou a mão dela, os dedos entrelaçando-se naturalmente em um apoio silencioso. 

 Enquanto ele olhava para o horizonte, algo parecia se encaixar em sua mente, uma conexão que ele não havia feito antes.

— Espera... — ele começou, franzindo a testa enquanto pensava. — Então foi assim que você soube que eu era o Homem-Aranha?

Harper mordeu o lábio inferior, hesitando por um momento antes de acenar com a cabeça lentamente.

— Sim, foi assim que eu soube. — Ela admitiu, sua voz quase um sussurro.

Peter olhou para ela, seus olhos se arregalando ligeiramente enquanto processava essa nova revelação. Ele soltou um suspiro longo, tentando assimilar o que isso significava. A brisa fresca do fim da tarde soprava suavemente, fazendo com que os cabelos de Harper dançassem ao redor de seu rosto.

— Então, eu... — ele começou, ainda tentando encontrar as palavras certas. — Eu existo no seu universo também?

Harper hesitou novamente, olhando para suas mãos entrelaçadas antes de levantar os olhos para encontrar os dele.

— Bem, sim. Mas você não é você... — Ela fez uma pausa, escolhendo suas palavras com cuidado. — É um Peter que é o Homem-Aranha, mas vocês não têm nada a ver um com o outro.

Peter ficou em silêncio, absorvendo essa informação. Ele se levantou do banco novamente, caminhando até a beirada do terraço e olhando para a cidade abaixo. A luz do sol poente tingia tudo em tons dourados e laranja, criando um cenário quase surreal.

— Como ele é? — Peter perguntou, a curiosidade e uma leve preocupação em sua voz. Ele virou-se para olhar para Harper, buscando alguma clareza em meio ao turbilhão de pensamentos.

Harper suspirou, seus olhos refletindo a luz do pôr-do-sol enquanto ela pensava sobre sua resposta. Ela se aproximou dele, parando a poucos passos de distância.

— Ele é... maravilhoso. — Ela começou, sua voz suave e cheia de emoção. — Tem um brilho no olhar que faz você acreditar que tudo é possível. Ele é corajoso, gentil, sempre disposto a ajudar os outros, mesmo que isso signifique sacrificar sua própria felicidade.

Peter observou a expressão dela, notando o brilho nos olhos de Harper enquanto ela falava. Havia uma admiração profunda em suas palavras, mas também algo mais, uma tristeza subjacente que ele não conseguia ignorar.

— O que ele era para você? — Peter perguntou, tentando manter a voz calma, mas incapaz de esconder totalmente a ansiedade.

Harper hesitou, suas palavras se enrolando enquanto ela procurava uma maneira de explicar.

— Ele... ele me ajudou em um momento muito difícil. — Ela começou, a voz trêmula. — Nós tínhamos uma coisa, algo especial. Ele era importante para mim, mais do que eu poderia expressar.

Peter sentiu um nó se formar em seu estômago. Ele precisava saber mais, mesmo que a resposta pudesse doer.

— Ele terminou com você? — Ele perguntou, a pergunta saindo antes que ele pudesse se impedir.

Harper engoliu em seco, seus olhos desviando dos dele. Ela parecia estar lutando com algo profundamente doloroso.

— Não... — Ela disse finalmente, a voz quase um sussurro. — Ele morreu. Ele morreu para me salvar.

Peter ficou imóvel, a gravidade das palavras dela pesando sobre ele. Ele se aproximou lentamente, a mão estendendo-se para tocar o ombro de Harper em um gesto de conforto.

— Sinto muito, Harper. — Ele disse, a sinceridade em sua voz evidente. — Eu... não sabia.

Harper finalmente olhou para ele, os olhos brilhando com lágrimas não derramadas.

— Eu sei que não sabia. Como você poderia saber? E eu não queria trazer essa dor para cá, mas... eu precisava ser honesta com você. — Ela disse, sua voz quebrando um pouco. — Ele era uma parte importante da minha vida, e perdê-lo... foi como perder uma parte de mim mesma.

Peter assentiu, entendendo a profundidade da perda dela. Ele a puxou para um abraço, segurando-a firme enquanto ela se permitia derramar algumas lágrimas silenciosas.

— Depois de toda a dor que senti ao vê-lo morrer... eu vim parar neste universo. — Harper sussurrou, a voz embargada pela emoção. — Foi como se o mundo tivesse se despedaçado ao meu redor, e de repente, eu estava aqui.

Peter, ainda segurando-a, perguntou suavemente:

— Como isso é possível?

Harper respirou fundo, tentando controlar as lágrimas.

— Eu não sei ao certo. — Ela respondeu, a voz trêmula. — Mas eu tenho uma Joia do Infinito. A Joia da Realidade. Essa é a teoria do Strange, que de alguma forma, ela me trouxe para cá.

Ela se afastou um pouco do abraço, o suficiente para alcançar o colar e tira-lo de baixo da blusa. Peter viu uma pedra brilhante, irradiando uma luz vermelha intensa.

— Esta é a Joia da Realidade. — Harper disse, sua voz cheia de reverência e tristeza. — Ela é poderosa o suficiente para moldar realidades, e aparentemente, para me transportar entre elas.

Peter olhou para a joia, os olhos arregalados de surpresa e fascínio. Ele sabia o que as Joias do Infinito eram capazes de fazer, mas ver uma ali, na sua frente, ainda era uma experiência surreal.

— Harper... isso é... — Ele começou, sem palavras para descrever a magnitude do que estava vendo.

— Eu sei. — Ela disse, interrompendo-o suavemente. — É muito para processar. E eu ainda não entendo tudo, mas... essa é a única explicação que temos.

Peter, ainda segurando a mão dela, olhou nos olhos de Harper, sua mente fervilhando com perguntas.

— Harper, eu tenho tantas, tantas perguntas. — Ele disse, sua voz carregada de curiosidade e confusão.

Harper limpou as lágrimas, tomando um momento para se recompor. Ela respirou fundo e encontrou os olhos de Peter novamente, a determinação clara em seu rosto.

— Eu sei, Peter. E eu tenho poucas respostas, mas vou tentar ser o mais honesta possível com você. — Ela começou, a voz firme apesar da emoção. — Você é muito especial para mim, e não quero esconder mais nada de você. Eu preciso que você saiba a verdade, mesmo que eu não possa explicar tudo.

Peter apertou a mão dela mais uma vez, sentindo a sinceridade em suas palavras. Ele viu a vulnerabilidade e a coragem em Harper, e isso só aumentou seu desejo de entender o que estava acontecendo.

— Harper, eu confio em você. — Ele disse suavemente. — E eu estou aqui para ouvir tudo o que você tem a dizer.

Harper assentiu, sentindo um alívio ao saber que Peter estava disposto a ouvir e a entender, mesmo que ainda fosse difícil para ela compartilhar tudo.

Peter olhou para Harper, sua mente ainda cheia de perguntas.

— Harper, se você veio de outro universo... existem duas de você aqui? — Ele perguntou, tentando entender a complexidade da situação.

Harper ficou em silêncio por um momento, seu medo de ser odiada por Peter crescendo. Finalmente, ela respirou fundo e encontrou a coragem para admitir a verdade.

— Não, Peter. Não existem duas de mim aqui. A Harper original deste universo... ela está morta. Eu tomei o lugar dela. — Ela disse, a voz tremendo levemente.

Peter ficou chocado, suas mãos soltando as dela por um momento enquanto ele processava a informação.

— Então, foi isso que você quis dizer quando mencionou uma amiga morta, quando nos conhecemos? — Ele perguntou, sua voz cheia de surpresa e confusão.

Harper assentiu, as lágrimas enchendo seus olhos novamente. — Sim, foi isso. — Ela disse, sentindo a ansiedade aumentar ao falar sobre isso.

— Como ela morreu? — Peter perguntou, sua voz suave mas insistente.

Harper sentiu seu estômago se revirar, a ansiedade fazendo sua voz embargar.

— Quando eu cheguei aqui, eu estava na casa dela, no Nebraska. — Ela começou, cada palavra um esforço. — Eu encontrei uma carta de suicídio no quarto. A Harper deste universo... ela se matou.

Peter ficou em silêncio, tentando absorver o que Harper acabara de dizer. Ele olhou para ela, vendo a dor e o medo em seus olhos.

— Meu Deus, Harper... — Ele disse finalmente, puxando-a para um abraço novamente. — Eu não consigo imaginar o que você passou.

Harper se agarrou a Peter, permitindo-se chorar abertamente enquanto ele a segurava. A dor de reviver aquelas memórias era quase insuportável, mas o apoio de Peter lhe dava força.

— Eu sinto muito por não ter contado antes, Peter. — Ela disse entre lágrimas. — Eu só... eu tinha medo de como você reagiria. Medo de que você me odiasse por meio que estar me passando por alguém que morreu.

Peter acariciou o cabelo dela, tentando confortá-la.

— Eu não vou te odiar, Harper. Isso é muito para entender, mas estou aqui para você. — Ele disse suavemente. — Vamos passar por isso juntos, ok?

Harper assentiu, sentindo um alívio profundo ao ouvir as palavras de Peter. Apesar de toda a complexidade e dor, ela sabia que tinha encontrado alguém em quem podia confiar plenamente.

Peter fez carinho no couro cabeludo de Harper, seus dedos movendo-se gentilmente entre os fios de cabelo dela. A quantidade de informação que ele precisava processar era esmagadora, mas ele não queria sobrecarregá-la ainda mais. Ainda assim, cada nova revelação gerava mais perguntas em sua mente.

— Harper, posso perguntar o que estava escrito na carta? — Ele perguntou, a voz suave mas hesitante.

Harper respirou fundo, sentindo o peso da pergunta. — A carta dizia que ela se matou porque o padrasto dela abusava dela. — Ela disse, a voz embargando de novo.

Peter sentiu uma onda de raiva fervendo dentro dele. Ele segurou Harper mais firmemente, a preocupação aumentando.

— E com você? — Ele perguntou, sua voz tremendo de preocupação e raiva. — Isso aconteceu com você também? Aquele homem te machucou no seu universo?

Harper olhou para cima, as lágrimas começando a escorrer pelo rosto novamente.

— Não dessa forma. — Ela disse, a dor evidente em suas palavras.

Peter sentiu o coração apertar, imaginando o que ela poderia ter passado. Ele continuou acariciando o cabelo dela, tentando oferecer qualquer conforto que pudesse.

— Harper, você não precisa falar sobre isso se não quiser. — Ele disse, sua voz suave e reconfortante.

Harper hesitou por um momento, mas depois decidiu abrir-se.

— Ele matou minha mãe. — Ela disse, a voz embargada. — Eu vi tudo acontecer, no meu aniversário de seis anos.

Peter ficou paralisado, sentindo um aperto no coração ao ouvir isso. Parecia que a cada momento aquela história, sem ordem cronológica, ficava pior. Ele nem sabia como alguém podia ter tanto azar e tudo que ele queria fazer agora, mais do que nunca, era cuidar dela e a manter segura.

Ele puxou Harper ainda mais para perto, sua mão acariciando o cabelo dela em um gesto de conforto e proteção.

— Harper, sinto muito. — Ele sussurrou, a voz cheia de compaixão e dor por ela.

Harper deixou as lágrimas caírem livremente agora, revivendo a memória dolorosa.

— Foi horrível, Peter. Eu acordei e ouvi barulho vindo do andar debaixo... e simplesmente começou a gritar com ela e tentar enforcar ela e depois... — Harper funga, ficando cada vez mais embargada nas palavras. — Ela tentou se defender, mas ele tirou uma arma da cintura e atirou. — Ela engoliu em seco, a voz trêmula.

Peter sentiu uma raiva profunda crescer dentro dele, mas ele a manteve controlada, focando-se em apoiar Harper. Ele continuou a acariciar o cabelo dela, oferecendo o máximo de conforto que podia.

— Harper, você é incrivelmente forte por ter sobrevivido a isso. — Ele disse, sua voz cheia de admiração. — E eu prometo que nunca mais vou deixar ninguém te machucar.

— Três vezes. Mesmo depois que ela já estava morta, ele atirou de novo e... E eu não pude fazer nada.

Peter segurou delicadamente o rosto de Harper entre suas mãos, olhando profundamente em seus olhos.

― Harper, é óbvio que você não podia fazer nada naquela situação. Você era apenas uma criança, uma criança que nunca deveria ter passado por algo tão horrível ― Parker disse com compaixão, sua voz suave e reconfortante.

Harper assentiu lentamente, as lágrimas continuando a escorrer por suas bochechas.

Ela começou a falar sobre os dias no orfanato, como algumas das crianças mais velhas eram cruéis com ela por ser mais nova. Sua voz tremia ao lembrar dos momentos de solidão e das palavras maldosas que ouvia.

Peter colocou um dedo suavemente sobre os lábios dela.

― Shh... Pare de reviver essas coisas ruins ― ele sussurrou gentilmente. Ele beijou sua testa com ternura, seus lábios transmitindo conforto e apoio. ― Eu sei que ainda há mais na sua história, mas não precisa contar agora. É demais para você.

Peter continuou, fazendo carinho no cabelo de Harper e secando suas lágrimas com os polegares. Ele olhou nos olhos dela com uma expressão de determinação.

― Eu posso não ser o primeiro Peter na sua vida, mas seja qual universo você veio, estou aqui agora. E eu não vou deixar ninguém machucar você.― Ele prometeu, sua voz firme e decidida, enquanto continuava a segurar Harper em seus braços, oferecendo-lhe o conforto que ela precisava naquele momento difícil.

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