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011







Harper acabou por aceitar ir com Lilian ver o Doutor Estranho, ela não contou a verdade para amiga ainda, mas ela achou que negar o convite seria, talvez, estranho, e ela não queria que Lilian desconfiasse dela. 

Ela estava um pouco mais relaxada, agora que aparentemente o Doutor Estranho havia contido as ameaças, aos poucos um pouquinho de positividade se instalava dentro dela. Uma vez no Sanctum Sanctorum, as duas garotas adentraram a porta que abriu sozinha, Harper engoliu seco e sentiu um arrepio na espinha por estar lá novamente. Logo Stephen apareceu na escada, com sua capa vermelha envolvendo automaticamente a volta de seu pescoço conforme ele descia os degraus.

- Lilian, Harper. É bom ver vocês. - Strange disse,  Lilian era naturalmente mais animada e alegre que Harper, e agora não estava sendo diferente, ela logo começou a tagarelar enquanto Harper ficava mais entretida com seus próprios pensamentos.

Alguns minutos vão passando, Harper caminha entre as estantes cheias de livro, em todos os idiomas possíveis e impossíveis. Até que ela para e olha para Stephen e Lilian, Stephen abre um portal de faíscas, a garota atravessa o portal se fecha.

- Para onde mandou ela? - Harper pergunta, ela sabia que o Doutor Estranho não machucaria a amiga dela mas ainda assim soava na defensiva.

- Para o Kamar-Taj. - Antes dele terminar de explicar, Haper pergunta.

- O que é isso? - Ela disse automaticamente e Strange sorriu levemente, apreciando a curiosidade de Harper.

- Kamar-Taj é um lugar sagrado e antigo, um centro de treinamento para os Mestres das Artes Místicas. É lá que os feiticeiros aprendem a dominar suas habilidades e a proteger o mundo de ameaças sobrenaturais. - Strange responde, observando Harper com interesse enquanto ela absorve a informação.

- Você já esteve lá? - Ela pergunta, agora não esta mais na defensiva, apenas genuinamente curiosa. 

- Sim. eu também treinei lá, e agora a Lilian está pronta para treinar lá também, mesmo sendo jovem.  - Ele explica e Harper balança a cabeça, satisfeita com a explicação. Era bom ter alguém que respondia suas perguntas, quando normalmente ela só repreendia suas curiosidades. - Agora, vamos lá, temos muito o que fazer.

- Temos?

- Você estava tão entretida nos livros, deixe eu te mostrar mais do Sanctum Sanctorum. - Stephen diz animadamente. - Está com sede? Posso conjurar um refrigerante infinito para você.

Harper não estava exatamente com sede, mas a ideia de um refrigerante infinito a deixou animada, para dizer o mínimo.  Então ela aceitou e ele rapidamente fez aparecer. Depois disso começou a guiar pelos corredores e o lugar era bem maior do que ela havia imaginado e também era muito interessante, embora alguns cômodos específicos lhe causassem arrepios. 

- Então, sobre a Joia da Realidade...- Começou Strange, interrompendo os pensamentos de Harper. Ele sabia que deveria falar mais sobre aquilo para ela, queria a preparar para qualquer coisa que pudesse acontecer. - É importante que você aprenda a controlar seu poder, Harper. Você não pode deixar que ela controle você.

Harper pensa por um segundo e concorda com a cabeça, literalmente a razão dela estar ali agora era porque a joia havia ''controlado'' ela. A garota sabia que a joia era uma fonte de poder incomensurável, mas também entendia que precisava dominá-la para evitar que causasse mais danos.

- Mas como eu faço isso?- Perguntou ela, sua voz carregada de incerteza.

- Primeiro, você precisa se conectar com a joia -  explicou ele, apontando para o colar brilhante em volta do pescoço de Harper. - Você precisa entender sua essência, sua natureza. Somente então você será capaz de controlar seu poder. Não é a coisa mais fácil do mundo, até eu tive minhas dificuldades com a joia do tempo, você precisa ser paciente. - Strange continua falando em tom claro e reconfortante e Harper ouvindo atenciosamente. - Mas você vai conseguir, eu irei te ajudar.

Harper balança a cabeça, ela sabia que ele ia ajudar ela, só não sabia que ele ia começar agora, então ela realmente ficou surpresa quando uma energia doura começou envolver ela, criando uma espécie de ''bolha magica'' ao redor dela.

– O que é isso?  – Ela pergunta tentando tocar, ela tem a impressão que é só uma projeção e que seu braço poderia atravessar aquilo, mas na verdade não.

– Proteção. Para sua magia não te machucar... E não me machucar também. – Ele admite dando um risadinha do lado de fora do campo de proteção que criou para Harper. Dentro daquilo ela não poderia fazer nada perigoso.

– Ok, o que eu faço agora? - Ela pergunta olhando em volta e depois para o colar em seu pescoço.

– Feche os olhos, tente sentir a energia da joia e se conectar com ela. - Ela fecha escuta o que Strange diz e tenta por em prática, ela fecha os olhos e estica os braços, esperando magicamente sentir algo, mas a principio nada acontece, o que a deixa meio cética quanto a isso. – Esta sentindo alguma coisa?

– Sim. 

– Sério?

– Não. – Ela admite e abre os olhos. – O que eu deveria estar sentindo? – Stephen ri.

– Tenta de novo. Fecha os olhos e relaxa. Esquece tudo que esta a sua volta e se concentre. – Ele fala, sua voz voz é firme mas não brava. Harper tenta seguir as instruções novamente. Mas não sente nada, nenhum dos sintomas que ela estava imaginando que teria.

Assim os minutos vão se passando, enquanto ela tenta ''se conectar'' com a joia da realidade de diferentes formas, fazendo movimentos com as mãos, tentando relaxar, tentando dar gritinhos e outras coisas. Chegando a pensar que Strange poderia estar errado e na verdade a joia da realidade só funcionava por conta própria.

Então algo lhe vem a mente, o que Strange lhe disse no dia que acessou suas memórias, que a joia da realidade havia levado ela para aquele universo quando ela se sobrecarregou de sentimentos negativos com a morte do Peter do universo dela. 

Ela sabia que isso era uma ideia um pouco autodestrutiva, mas Strange estava esperando que ela fizesse algo e eles já estavam ali a muito tempo, logo Lilian voltaria e ela ainda estaria presa dentro de uma bolha sem fazer absolutamente nada.

Harper fechou os olhos de novo, agora com mais força, ela respirou fundo e começou visualizar aquele fatídico dia, sentiu um arrepio em seu corpo e um nó na garganta, mas isso não era nada mágico, era só o peso daquelas memórias, ela respirou fundo e continuou se concentrando, tentando se lembrar exatamente de como se sentiu e o que viu enquanto trocava involuntariamente de universo. Era tudo meio abstrato e ela tinha pouquíssimas memórias entre a morte de Peter e acordar na casa da falecida Harper do universo que ela estava atualmente. 

Sentiu um calor subindo dentro de si, as mãos tremendo levemente, mordeu o seu lábio inferior por mais que aquelas memórias fossem perturbadoras e ao mesmo tempo difíceis de acessar, elas a deixam sensível, mas Harper continuava controlando, como se não quisesse demonstrar uma reação, por um minuto até esqueceu que estava tentando se ''conectar com a joia de realidade'' e achou que estava ali apenas tentando controlar as emoções.

Seus olhos ficaram um pouco mais pesados, ela começa a se sentir sobrecarregada e desiste. Ela abre os olhos, para seu alivio ainda esta tudo igual, ela olha para Strange.

– Não consegui. – Ela diz passando as mãos nos cabelos e olhando para ele, agora mais calma. Strange apenas lhe da um sorriso reconfortante. 

– Você pode não ter notado, mas algo realmente aconteceu. – Ele diz confiante. – Algo estava acontecendo antes de você abrir os olhos e quando você abriu seus olhos estavam vermelhos. – Ele explica, não querendo assustar ela enquanto  observa os olhos de Harper voltarem ao normal. – Você esta indo bem, Harper. Como eu disse, você precisa ter paciência, mas você esta progredindo.

Os dias foram passando, e Harper continuou sua mentoria com Strange. A princípio, ela sentiu um pouco de receio de que Lilian pudesse se sentir ressentida ou pensar que ela estava roubando seu "mentor". No entanto, aparentemente, a garota estava gostando muito mais de suas experiências no Kamar-Taj, pois sempre contava animadamente suas histórias para Harper, que ouvia tudo com atenção. No entanto, ela optou por não compartilhar detalhes sobre sua própria jornada com o Doutor Estranho, a Joia da Alma ou o multiverso.

Nenhuma criatura bizarra havia voltado a aparecer, então Harper estava simplesmente vivendo um dia após o outro, tentando se acostumar com essa nova normalidade.

Finalmente, chegou o dia do Drive-in. Harper vestia uma saia preta e uma camisa branca. Ela até tentou fazer um penteado no cabelo, mas não ficou muito satisfeita com o resultado. No entanto, não havia tempo para corrigir. Ela estava terminando de calçar as botas quando Peter bateu à porta dela. Com os cadarços amarrados, ela correu para abrir a porta e deparou-se com Peter, que parecia muito mais animado do que estava deixando transparecer.

— Oh, ei! Você está linda — ele disse, um pouco tímido. Eles não conversaram muito nos últimos dias, com todos os treinamentos secretos e projetos estudantis. Peter estava começando a sentir que ela estava se afastando e que sentia falta dela. Definitivamente, ele não queria perder o que tinham antes, mesmo que ainda não tivessem nada oficialmente. Felizmente, quando ele perguntou se o Drive-in ainda estava de pé, Harper respondeu que sim sem hesitar.

— Obrigada — ela sorriu enquanto ele se aproximava timidamente para abraçá-la. Ela permitiu e retribuiu o abraço, que durou apenas alguns segundos. Em seguida, ela apagou as luzes e saiu de casa, fechando a porta atrás de si e seguindo escada abaixo.

Apesar de não terem conversado muito nos últimos dias e de Harper sentir um pouco de culpa por não estar sendo completamente sincera com ele, as coisas não pareciam estranhas entre eles. Eles conseguiam conversar normalmente, como sempre fizeram, sobre assuntos aleatórios.

Peter, a princípio, estava nervoso, afinal, aquilo era um encontro, pelo menos no ponto de vista dele, mas ao notar que o clima entre eles estava como sempre, ele relaxou.

Os dois foram até o carro, ele abriu a porta para ela, deu meia volta e se sentou no banco do motorista. Ele deu partida enquanto Harper mexia no rádio tentando achar alguma música legal, por fim deixou em uma estação que estava tocando "Never Let me Down Again".

— Amo essa música. — Peter diz. — É de The Last of Us, não é?

— Acho que sim. — Harper responde com um sorrisinho, não tendo muita certeza da resposta.

— Tenho uma relação de amor e ódio com esse jogo. Mas é incrível.

Harper não conhecia muito o jogo, mas sabia do que se tratava. Ela deu ombros.

— Parece ser muito bem feito, embora eu não saiba a história inteira. Não conheço muito sobre videogames. Eu só sei que não gostaria de estar no lugar deles. Eu provavelmente morreria muito, muito rápido.

Ela diz e Peter ri, ele desvia o olhar da estrada por um único segundo para olhar para ela e depois volta a se concentrar. Quando ele para o carro no farol, já próximo ao lugar onde o Drive In seria realizado, ele olha para ela.

— Ah, você não morreria tão rápido. Você me parece boa em sobreviver. — Ele sorri de uma forma doce, mas para que o assunto não ficasse muito pesado, logo ele muda de assunto. — Se você precisasse viver em um jogo, qual seria?

— Você não entendeu. — Harper ri. — Eu não conheço nada de videogames. Eu poderia dizer Super Mario Bros, Pac-Man? — Ela diz e Peter ri alto.

— Qual é, você consegue, diz algum. — Parker diz, ele dá partida novamente quando o farol abre, enquanto Harper se esforça para pensar em algo.

— Minecraft. Prefiro ser um quadrado do que lutar com os monstros de The Last of Us. — Ela afirma e Peter ri novamente, adorando aquela conversa idiota e sem sentido. Eles finalmente chegam no local, já tem uma grande quantidade de carros estacionados em frente ao grande telão, mas eles conseguem um lugar bom.

— Okay, justo. — Peter sorri. — No fim, eu esqueci de te perguntar, qual foi o filme vencedor?

— A Hora do Pesadelo. — Harper respondeu e Peter balançou a cabeça positivamente, não era a opção favorita dele, mas não era ruim. 

— Ok, legal. Quer pipoca? Vou ir lá comprar. — Ele diz e antes de Harper responder ele sai do carro, ela involuntariamente dá uma risadinha sem som, enquanto fica confortável no banco do carro. Embora aquilo fosse, de certa forma, comum, ela nunca havia assistido um filme ao ar livre assim. E estava feliz de estar fazendo.

Ela começa a sintonizar o rádio do carro com a estação que será transmitido o som do filme, logo Peter volta com pipoca e refrigerante. 

— Só vamos tomar cuidado para não sujar o carro da May. — Ele avisa com um sorrisinho e ela concorda com a cabeça, fazendo uma nota mental para tomar cuidado extra, afinal, a última coisa que ela queria era problemas para Peter.

O filme começa, e Harper se sente envolvida pela atmosfera do drive-in. Tudo é escuro, exceto pelo telão e a luz do luar que brilha suavemente sobre o carro, criando uma atmosfera aconchegante, apesar do filme ser de terror.

Ela olha para Peter ao seu lado, os olhos dele fixos na tela, completamente absorto no filme. Um sorriso involuntário surge nos lábios dela enquanto observa-o, percebendo o quão bonito ele é quando está concentrado. Ele olhou para ela e os dois riram e logo voltaram a atenção para as cenas do filme.

Enquanto assistiam ao filme, Peter ocasionalmente fazia comentários engraçados ou reagia às cenas de suspense com um sorriso ou uma careta. Harper ria das brincadeiras dele, sentindo-se à vontade ao lado dele.

Conforme as cenas iam ficando mais tensas, a pipoca e o refrigerante iam chegando ao fim, em determinado momento, Harper já estava praticamente encostada em Peter, ele passa o braço pelo ombro dela e eles ficam assim por alguns momentos, até que ela dá um pulinho quando leva um susto real com uma das cenas.

— Puta merda. — Ela diz involuntariamente e passa a mão no rosto, Peter não consegue evitar rir e puxar ela mais para perto.

— Ei, esta tudo bem. 

— Eu sei. — Ela ri, virando o rosto para encarar ele, os dois estão incrivelmente perto agora, de modo que suas respirações estão se misturando, Peter sente as bochechas ficarem vermelhas, seu sexto sentido faz ele notar o quão rápido o coração de Harper está batendo. 

O Parker sorri e sem pensar muito para não arriscar perder a oportunidade, ele se inclina na direção dela, até que seus lábios se toquem, ele sente Harper sorrindo contra os lábios dele, então aprofunda o beijo, ele colocou a mão na nuca nela, feliz por ela estar o beijando de volta, os lábios dela eram quentes e tinham gosto de gloss de melancia. A respiração de Harper era rápida e Peter sentia que podia ficar tonto com aquela sensação, sentindo um arrepio elétrico em cada lugar que a sua pele tocava a dela. 

Então, de repente, ele parou.  

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