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⎊ | 006: 'SOKOVIA'

Cᥲρίtᥙᥣo sᥱιs
'Soƙoʋɩᥲ'

       TRÊS MESES HAVIAM SE PASSADO DESDE A NOITE EM QUE, com uma resistência silenciosa, que seriam "apenas amigos". 

Tony, porém, não conseguia evitar a sensação de que algo estava profundamente errado. Ele nunca teve problemas em manter as coisas casuais, especialmente com mulheres. Na verdade, esse era o seu modo de operação padrão. Mas, desde então, nada parecia funcionar como antes.

Ele passava horas no laboratório, cercado por projetos e garrafas de bebida. Era como se o álcool e o trabalho fossem seus únicos companheiros, mas nem mesmo esses dois velhos amigos conseguiam preencher o vazio que ele sentia. A mente de Tony, antes uma máquina de inovação e ideias, agora estava emaranhada em pensamentos sobre Callista. Ele sabia que não era o tipo de cara que pensava com a cabeça de cima quando o assunto era mulher, mas, ultimamente, essa parte de si parecia paralisada.

Enquanto isso, Callista havia se adaptado à vida no Compound dos Vingadores com uma surpreendente facilidade. 

 Ela se tornou uma figura constante nas missões e nos momentos de descontração, ganhando rapidamente a amizade dos Vingadores. Natasha e Clint, em particular, se tornaram seus confidentes. Clint apreciava o senso de humor afiado de Callista e sua habilidade de enxergar através das situações. Natasha gostava da franqueza dela e da forma como ela nunca hesitava em dizer o que pensava, algo que as duas compartilhavam.

 O papel de "amigos" não se encaixava direito, parecia desconfortável e forçado, como se ambos estivessem tentando moldar-se a algo que não era natural para nenhum dos dois. 

Mas eles estavam tentando. Callista, com sua postura inabalável, era melhor em fingir. Ela conseguia esconder o desconforto por trás de um sorriso elegante e um olhar despreocupado. Tony, por outro lado, mascarava tudo com sarcasmo, ironia e palavras afiadas, jogando charme e piadas como escudos para manter a verdadeira confusão de sentimentos à distância.

Agora, os dois estavam saindo de um café chique em Nova York, uma daquelas instituições exclusivas onde a elite da cidade se reunia. Tony, com seus óculos escuros, parecia a personificação da descontração, mas seus olhos ocultos diziam outra coisa. 

Callista, vestia um conjunto sofisticado que havia descoberto que amava comprar – usando o cartão de crédito de Tony, é claro. Ele não parecia se importar.

— Eu diria que esse café foi bem acima da média. — Tony comentou com aquele tom casual que ele usava quando queria parecer indiferente. — E olha que eu sou um especialista em cafés caros.

— Bem, alguém tem que garantir que você gaste seu dinheiro com algo além de bebidas e tecnologia, Stark. — Ela respondeu, ajustando a bolsa de grife no ombro. — E eu acho que estou fazendo um ótimo trabalho nisso.

Tony deu um sorriso malicioso, mas o sarcasmo no ar era apenas superficial. Ele sabia que essa troca de farpas, embora divertida, não era o que realmente queria. Mas ele não sabia como quebrar essa barreira invisível que parecia ter se erguido entre eles desde aquela noite.

— Pode continuar, Callie. — Tony respondeu, fingindo desinteresse enquanto escondia as mãos nos bolsos. — Talvez eu até comece a considerar isso como uma caridade. Ou talvez seja só um investimento na nossa... amizade.

— Eu não preciso de caridade, Tony. — Callista respondeu com uma sobrancelha arqueada, sua voz carregando um toque de desafio.

— É claro que não. — Tony retrucou rapidamente, sem perder o ritmo, mas com um sorriso que mostrava que ele estava gostando do jogo verbal. Antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, ele passou o braço ao redor da cintura dela de forma casual, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Eles continuaram caminhando assim, a sensação da mão dele na cintura dela despertando algo que ambos tentavam ignorar. 

— Você é insuportável, Stark. — ela respondeu, mas o tom de sua voz suavizou, quase como se estivesse sorrindo.

— Ah, mas você ainda está aqui, não está? — Tony retrucou, enquanto se aproximavam do carro, um brilho brincalhão nos olhos dele, agora visíveis com a luz suave do final da tarde.

Quando chegaram ao carro, Tony soltou a cintura dela, sentindo um estranho vazio no instante em que perdeu o contato. Ele abriu a porta para Callista, o gesto inesperadamente cavalheiresco. Ela entrou no carro com um último olhar para ele, que fechou a porta com um suspiro interno.

Por mais que tentassem manter as coisas no terreno seguro da amizade, ambos sabiam que, por trás das palavras e dos gestos, havia algo mais. Algo que nenhum dos dois estava pronto para admitir, mas que se tornava cada vez mais difícil de ignorar.

Callista estava relaxada no sofá da Torre, bebendo um copo de vinho tinto enquanto observava a vista da cidade através das enormes janelas. O ambiente estava tranquilo, o que lhe permitia aproveitar um raro momento de paz. Estava completamente à vontade, seus pensamentos vagando de forma despreocupada, quando Steve Rogers entrou na sala.

— Callista. — Steve chamou, interrompendo seu devaneio.

Ela ergueu os olhos com uma expressão tranquila, dando um pequeno sorriso.

— Steve. O que houve? — perguntou, tomando mais um gole de vinho.

— Você viu o Tony por aí? — Steve perguntou, a preocupação evidente em sua voz.

— Provavelmente está no laboratório. Onde mais ele estaria? — Ela respondeu com um toque de humor. — Alguma coisa errada?

Steve hesitou por um momento antes de responder, mas sua expressão séria não deixava dúvidas sobre a importância da situação.

— Vamos sair para uma missão. — Ele disse finalmente, observando a reação de Callista.

Ela inclinou a cabeça, curiosa.

— Que tipo de missão? Posso saber? — perguntou, levantando uma sobrancelha.

Steve suspirou antes de responder, sabendo que não poderia esconder a verdade dela.

— Encontramos uma base da Hydra que, ao que tudo indica, está com o cetro de Loki. Estamos indo recuperá-lo.

Os olhos de Callista se estreitaram, e ela imediatamente se endireitou no sofá, seu interesse renovado.

— Então eu vou com vocês. — Ela disse com firmeza, já decidida.

Steve parecia prestes a protestar, mas ela levantou uma mão para silenciá-lo.

— Vocês não podem simplesmente tentar recuperar um artefato de Asgard sem uma Asgardiana para ajudar. — Ela continuou, se levantando e deixando o copo de vinho de lado.

Steve sabia que era inútil discutir com ela e além disso, ela era uma aliada poderosa. 

— Certo, mas seja cuidadosa, Callie. — Steve disse com um leve suspiro, aceitando a decisão.

— Quando não sou? — Ela respondeu com um sorriso travesso, já se dirigindo ao seu quarto para se preparar.

Enquanto Callista saía da sala, Steve a observou por um momento, sabendo que com ela a missão teria uma camada extra de segurança — e talvez, mais algumas complicações.

Callista se preparou rapidamente, trocando o conforto de suas roupas casuais pelo seu traje de batalha asgardiano. O conjunto era imponente, com detalhes dourados e prateados que destacavam sua origem divina, e a espada que ela carregava, forjada em Asgard, estava firmemente presa ao seu lado. Ela se olhou no espelho por um momento, ajustando a capa que caía elegantemente sobre seus ombros, antes de sair do quarto.

Ao subir para a plataforma onde a nave aguardava, Callista avistou Thor e Tony já posicionados, prontos para a missão. Thor, imponente como sempre, segurava seu martelo com uma expressão de determinação. Tony, por outro lado, estava usando seu traje casual habitual, mas os olhos dele fixaram-se em Callista assim que ela entrou no campo de visão.

O olhar de Tony era inconfundível. Um desejo evidente brilhou em seus olhos enquanto ele observava cada detalhe do traje de Callista. Ela caminhava com uma confiança natural e sua presença parecia iluminar o ambiente.

Thor, percebendo a direção do olhar de Tony, não pôde deixar de notar.

— Está encarando, Stark. — Thor comentou em um tom casual, mas com um sorriso travesso.

Tony, sem desviar o olhar de Callista, respondeu com uma mistura de desafio e indiferença.

— E daí? — Ele disse, finalmente quebrando o contato visual e se voltando para Thor. — Não sou cego, grandalhão.

Thor soltou uma risada baixa, dando um tapinha amigável no ombro de Tony. O Stark apenas deu de ombros, lançando mais um rápido olhar para Callista enquanto ela se aproximava deles, pronta para a missão.

Callista se aproximou com passos firmes, cada movimento dela carregando a elegância natural de uma guerreira asgardiana. Tony, ainda com um sorriso nos lábios e tentando disfarçar o efeito que sua presença tinha sobre ele, não resistiu a uma provocação.

— Então, você é boa com espadas, hein? — Tony comentou, sua voz carregada de um duplo sentido óbvio, o sorriso malicioso brincando nos lábios.

Callista parou brevemente ao lado dele, levantando uma sobrancelha em um gesto de pura exasperação. Ela rolou os olhos, reconhecendo o tom brincalhão de Tony, mas não se deu ao trabalho de responder. Em vez disso, ela deu um pequeno sorriso irônico e simplesmente continuou seu caminho, deixando Tony com uma expressão mista de diversão e derrota.

Ela subiu a rampa da nave, se dirigindo para onde Natasha e Clint estavam, ambos já revisando os detalhes da missão. Natasha levantou os olhos ao ver Callista se aproximar, notando o pequeno brilho de diversão nos olhos da asgardiana.

— Ele nunca para, não é? — Natasha comentou com um pequeno sorriso, já sabendo muito bem como Tony era.

— Nunca. — Callista respondeu com um suspiro, mas havia uma nota de afeto em sua voz que Natasha não deixou de perceber.

Clint olhou de relance para elas, mexendo nos equipamentos com habilidade, mas com um ar descontraído.

— Mas ele sabe escolher as piadas, pelo menos. — Clint disse, seu tom brincalhão, enquanto olhava para a espada de Callista.

A nave dos Vingadores pairou sobre a base de Hydra em Sokovia, as luzes vermelhas piscando na neblina que envolvia a região montanhosa coberta de neve. A porta da nave se abriu, revelando o grupo de heróis preparados para a batalha.

— Hora do show, pessoal. — Tony anunciou pelo comunicador, sua voz carregada com uma mistura de adrenalina e sarcasmo enquanto ele se lançava do alto, suas botas propulsoras o impulsionando para o céu escuro.

Thor seguiu logo em seguida, mergulhando em direção ao solo com Mjolnir em punho, seu poder trovejante ecoando na noite fria. Callista saltou com agilidade, sua espada reluzindo ao refletir a luz da neve, caindo em meio aos soldados da Hydra com a graça e força de uma deusa guerreira.

O campo de batalha rapidamente se transformou em um caos de tiros, raios e explosões. Tony sobrevoava tudo, lançando rajadas de energia que desativavam as torres de vigia e neutralizavam os veículos blindados que tentavam cercá-los. A cada movimento, ele mantinha um olho em Callista, observando como ela cortava através das fileiras inimigas com precisão letal.

Em um momento, ela se virou a tempo de ver Thor derrubando um grupo de soldados com um golpe de Mjolnir, e Capitão América desarmando outro com um arremesso de escudo que parecia desafiadoramente fácil. O Hulk estava mais à frente, esmagando veículos blindados como se fossem brinquedos de criança, enquanto Natasha e Clint trabalhavam em perfeita sincronia, derrubando os que se aproximavam da linha de frente.

Tony sobrevoava a base da Hydra em Sokovia, sua armadura brilhando contra o céu escuro e nevado. Ele estava prestes a se aproximar do centro da base quando foi repentinamente barrado por um campo magnético invisível. A força o empurrou para trás, fazendo-o perder altitude por um momento antes de estabilizar.

— Droga! — Ele exclamou, frustração evidente em sua voz.

Pelo comunicador, a voz de Steve Rogers soou com um tom quase paternal.

— Olha a língua, Tony.

Tony revirou os olhos dentro do capacete, mas antes que ele pudesse responder, Steve continuou, agora mais sério.

— Jarvis, qual é a situação lá de cima?

A inteligência artificial respondeu imediatamente, sua voz calma contrastando com o caos da batalha.

— O edificio está protegido por um campo de energia avançado, senhor. A tecnologia do Barão Strucker parece ser significativamente mais sofisticada do que nas outras bases da Hydra que já enfrentamos.

Thor, que estava enfrentando um grupo de soldados no chão, ergueu a cabeça ao ouvir a informação.

— Esse campo de energia deve estar sendo alimentado pelo cetro de Loki. O poder que ele contém seria capaz de gerar uma defesa dessa magnitude.

Tony, sempre o mestre do sarcasmo, não perdeu a oportunidade de fazer uma piada, mesmo em meio à batalha.

— Espera aí, ninguém vai comentar o fato de que o Capitão acabou de dizer "olha a língua"?

Steve, agora claramente ciente do que havia dito, respondeu, mesmo enquanto se defendia de uma saraivada de balas com seu escudo.

— Foi mal, saiu sem querer. 

Tony riu, mas o foco estava agora em como contornar o campo de força que protegia a base. Ele sabia que, como sempre, seria um desafio, mas com a equipe que tinha, era um desafio que eles superariam juntos.

Tony estava flutuando no ar, os propulsores de sua armadura rugindo enquanto ele analisava a situação. A base da Hydra em Sokovia era um verdadeiro labirinto de defesas, mas ele sabia que todas as barreiras tinham uma fraqueza.

— Jarvis, onde está a falha na segurança? — perguntou, seus olhos focados nas imagens holográficas que a armadura projetava à sua frente.

— Há um ponto vulnerável localizado na estrutura norte, senhor. É um local pequeno, mas desprotegido por aproximadamente 5,2 segundos após uma explosão. Se você agir rapidamente, conseguirá penetrar o escudo. — Jarvis respondeu, indicando a localização exata no mapa.

— É tudo o que eu preciso. — Tony murmurou para si mesmo.

Com precisão absoluta, ele voou até o ponto indicado. Ajustando a mira, ele disparou uma rajada de energia concentrada diretamente no local. O impacto causou uma explosão controlada, criando uma brecha no campo de força por um breve momento. Sem perder tempo, Tony se lançou através do espaço aberto, desviando com agilidade das armadilhas e dos atiradores que disparavam armas tecnológicas avançadas na tentativa de detê-lo.

— Estou dentro. — Ele comunicou com confiança no intercomunicador.

Enquanto Tony se infiltrava na base, o Gavião Arqueiro, estava posicionando-se para dar cobertura quando foi subitamente atacado por um inimigo invisível, um dos aprimorados da Hydra. Clint mal teve tempo de reagir antes de ser lançado ao chão.

Callista, observando a situação, percebeu que a brecha na segurança criada por Tony oferecia uma oportunidade de ataque. Sem hesitar, ela correu em direção ao prédio, movendo-se com velocidade e agilidade sobre-humana. Os guardas da Hydra, percebendo a ameaça, rapidamente se viraram para atacá-la, mas Callista estava preparada.

Com sua espada em mãos, ela enfrentou os homens com uma ferocidade que poucos poderiam igualar. A lâmina brilhava com cada golpe que ela desferia, cortando os inimigos com precisão letal. Sua força sobre-humana lhe permitia derrubar adversários com facilidade, enquanto ela avançava pelo campo de batalha, derrubando os soldados da Hydra um a um.

O caos ao redor era intenso, mas Callista estava focada em seu objetivo. Ela sabia que precisava chegar até o cetro antes que o poder dele fosse usado de forma irreversível. Com a força da espada e sua própria determinação, ela continuava a abrir caminho em direção ao coração da base, deixando um rastro de inimigos derrotados para trás.

Thor, girando seu martelo Mjolnir para dispersar um grupo de inimigos, virou-se rapidamente para Steve Rogers.

— Capitão! Ache o Stark e o cetro. Precisamos encerrar isso rapidamente! — Thor ordenou com um tom grave. Steve assentiu. 

Enquanto Steve se preparava para seguir as ordens, a voz de Tony soou no comunicador, cheia de sarcasmo habitual.

— Vem cá, sério mesmo que você disse "olha a língua"? — Tony provocou.

— Você não vai esquecer isso, vai? — Steve retrucou, tentando manter o foco enquanto se movia pela neve em direção à base.

Enquanto isso, Callista continuava sua luta feroz contra os soldados da Hydra. 

Aproveitando o momento de distração dos soldados, ela se escondeu nas sombras e deslizou silenciosamente para dentro da instalação.

O interior da base era um contraste perturbador em relação ao caos do lado de fora. O som de tiros ecoava de longe, mas à medida que Callista adentrava os corredores escuros e úmidos, o barulho se tornava distante e abafado. Ela sabia que Tony já havia aberto caminho, mas algo estava errado. A escuridão e o silêncio na instalação eram inquietantes, quase como se o lugar estivesse à espreita.

Ela chegou a uma escada que levava para os níveis inferiores da base. Sabia que o cetro de Loki estava em algum lugar lá embaixo. O ar estava frio e pesado e Callista sentiu um arrepio subir por sua espinha. Ela olhou ao redor, percebendo que, apesar da quietude, a sensação de perigo estava cada vez mais presente.

— Tony, cadê você? — Ela perguntou sem resposta, nem no comunicador e nem pessoalmente.

Cautelosamente, ela começou a descer a escada, com os sentidos aguçados, preparada para o que quer que pudesse estar esperando por ela na escuridão abaixo. Cada passo que dava parecia ecoar nas paredes metálicas, criando uma tensão que aumentava a cada momento. 

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