Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

⎊ | 001: 'STRAWBERRIES AND ARMORS'

Cᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ᴜᴍ
'Morαngos e Armαdurαs'

       CALLISTA DESPERTOU COM A LUZ INVADINDO SEUS OLHOS. Soltou um suspiro de frustração; não fora um sonho, ela realmente estava na Terra. O brilho do sol penetrava as cortinas leves, inundando o quarto com uma luminosidade suave e quente.

Sentou-se na cama, que, apesar de tudo, era incrivelmente confortável. Ainda usava o short e a longa camiseta que Natasha lhe emprestara. Embora não fosse uma roupa bonita, era suficientemente confortável. A maciez dos tecidos e o aroma sutil de lavanda impregnado neles ofereciam uma sensação de conforto inesperada.

Ao se levantar, observou o quarto que Stark havia reservado para ela. Era espaçoso, com paredes altas e móveis elegantes. O ambiente, decorado com um toque moderno e minimalista, refletia a opulência característica de Tony Stark. Quadros abstratos adornavam as paredes, e uma grande janela proporcionava uma vista panorâmica do vasto terreno ao redor do Compound.

Callista se espreguiçou, seus músculos alongando-se após uma noite de sono. Caminhou lentamente até o grande espelho do armário, onde começou a ajeitar seus cabelos castanhos e ondulados. Seus olhos castanhos profundos, refletidos no espelho, carregavam uma mistura de saudade e determinação.

Enquanto penteava os cabelos, seus pensamentos vagavam. A saudade de Asgard era um peso constante em seu coração, uma lembrança dolorosa do lar perdido. Contudo, a necessidade de adaptação era inevitável. A Terra, com todas as suas peculiaridades, era agora sua realidade.

Com passos decididos, ela saiu do quarto e caminhou pelos corredores do Compound, suas pantugas ressoando suavemente contra o chão de mármore. A arquitetura moderna e a tecnologia avançada ao seu redor eram impressionantes mas ela não estava ali para admirar o design. Callista seguia em direção à cozinha, sentindo um leve ronco de fome em seu estômago.

Ao entrar na cozinha, encontrou o espaço vazio e silencioso, uma calmaria que contrastava com a agitação do dia anterior. Ela abriu a geladeira e começou a examinar o interior, procurando algo que lhe agradasse. Os alimentos estavam organizados de maneira impecável, uma variedade de frutas frescas, sucos e queijos.

Enquanto estava concentrada na escolha de algo para comer, ouviu passos atrás de si. Antes que pudesse se virar, uma voz familiar ecoou pelo ambiente.

— Pijaminha novo? — Tony Stark perguntou com um tom irônico, aproximando-se da geladeira aberta. Ele pegou uma garrafa de água e a abriu com um movimento ágil.

Callista virou-se para encará-lo, um sorriso desafiador nos lábios.

— Cortesia da Natasha — Respondeu ela, sem perder a compostura. — Não é exatamente o que eu escolheria, mas serve ao propósito.

Tony a analisou por um momento, seu olhar crítico suavizado por um sorriso divertido.

— Bem, com esse estilo, você certamente faz qualquer coisa parecer impressionante — Ele disse, com um brilho malicioso nos olhos. Callista arqueou uma sobrancelha, mantendo o olhar fixo nele.

— Eu gostaria de tomar café da manhã, Stark — Disse ela, em um tom deliberadamente claro, como se estivesse falando com uma criança. — Sabe, a refeição que se faz logo após acordar?

Tony riu, apreciando a forma como ela tentava provocá-lo.

— Tudo bem, o que você quer comer? — Perguntou Stark, ainda sorrindo.

— Pode ser... fruta — Respondeu ela, claramente não familiarizada com as opções disponíveis na Terra.

— Fruta é muito abstrato. — Tony respondeu, abrindo a geladeira e começando a citar as opções. — Temos maçãs, bananas, laranjas, morangos... ou talvez algo mais substancial? Tem iogurte, cereais, ovos, torradas...

Callista cruzou os braços, observando-o com uma expressão cética.

— Maçãs e morangos servirão — Disse ela, tentando esconder sua curiosidade sobre os outros alimentos mencionados.

Tony pegou uma maçã e um recipiente de morangos da geladeira, colocando-os na bancada.

— Aqui está — disse ele, entregando-lhe os alimentos. — E se mudar de ideia e quiser experimentar algo diferente, é só me avisar.

Callista pegou a maçã e um morango, analisando-os por um momento. Ela examinou as frutas meticulosamente, como se esperasse encontrar algum segredo oculto. Tony, observando a cena, não pôde deixar de rir.

— Você sabe que essas são frutas normais, certo? Não são artefatos mágicos ou algo do tipo. — Provocou com um sorriso brincalhão.

Callista ignorou o comentário, segurando um morango diante do rosto de Tony, quase encostando no nariz dele.

— Coma primeiro. — Callie disse com um tom de comando. — Preciso ter certeza de que não estão envenenados.

Tony arqueou uma sobrancelha, indignado com a sugestão, mas não conseguiu conter o riso.

— Sério? Você acha que eu, Tony Stark, iria envenenar a fruta? — Ele balançou a cabeça, mas acabou cedendo. — Ok, ok, se isso vai te fazer sentir melhor.

Ele pegou o morango das mãos de Callista e deu uma mordida, mastigando de forma exagerada para provar que estava tudo bem.

— Viu? Totalmente seguro. — Stark respondeu. — Agora, pode comer sem preocupação, sua alteza. — Provocou.

Callista observou atentamente enquanto ele mastigava e engolia, depois pegou outro morango e finalmente deu uma mordida, satisfeita. O sabor explodiu em sua boca, surpreendentemente doce e suculento, bem diferente dos morangos de Asgard, que tendiam a ser mais ácidos. A doçura era quase viciante e antes que percebesse, pegou outro morango, depois mais um, deliciando-se com cada mordida.

Por um momento, Callista permitiu-se saborear a sensação, mas logo lembrou-se de onde estava e disfarçou sua animação. Limpando as migalhas invisíveis de seus lábios, ela olhou para Tony com uma expressão de desdém cuidadosamente ensaiada.

— Nada mal, até que não é ruim — Disse ela, tentando parecer indiferente.

Tony, que havia observado a cena com um sorriso divertido, inclinou-se casualmente contra a bancada.

— Fico feliz que tenha aprovado. E quem sabe, talvez você encontre outras coisas por aqui que não sejam tão ruins. — Disse se inclinando levemente em direção a ela. Callista deu de ombros, mas não pôde deixar de sentir um leve calor de satisfação por trás de sua fachada de indiferença.

Percebendo a tentativa de flerte de Tony, Callista levantou a cabeça e o encarou com um olhar desafiador.

— Eu não me impressiono facilmente, Stark. — Disse ela, com um tom de voz firme. — E frutas deliciosas, por mais surpreendentes que sejam, não são exatamente um feito digno de admiração.

— Claro, claro. Eu nunca subestimaria a deusa asgardiana que não se impressiona com facilidades terrestres. — Ele respondeu, ainda mantendo o tom brincalhão.

Callista revirou os olhos, mas não pôde deixar de sorrir levemente, escondendo sua animação com as frutas.

— Então, Stark, além de impressionar as visitas com suas frutas frescas, o que mais você tem a oferecer por aqui?

Tony inclinou a cabeça, aceitando o desafio implícito.

— Bem, eu poderia mostrar algumas das nossas instalações e talvez até deixá-la brincar com algumas das minhas invenções. — Disse ele, com um brilho nos olhos. — Se você estiver interessada, é claro.

Callista cruzou os braços e o estudou por um momento, avaliando suas intenções.

— Vamos ver se alguma das suas "invenções" é realmente digna de atenção. Mas não espere que eu fique impressionada facilmente.

Callista seguiu Tony através dos corredores do Compound, observando atentamente cada detalhe ao seu redor. O lugar era incrivelmente moderno, com tecnologia avançada em cada esquina. Tony caminhava à frente, levando-a em direção ao local onde ele guardava suas armaduras.

Ao chegarem, ele abriu a porta de uma grande oficina, revelando várias armaduras alinhadas meticulosamente em expositores. Cada uma parecia mais impressionante que a anterior, com diferentes designs e funcionalidades.

— Bem-vinda ao meu playground pessoal. — disse Tony, gesticulando para as armaduras.

Callista caminhou lentamente pela sala, seus olhos percorrendo cada armadura com um olhar analítico. Ela parou em frente a uma das armaduras mais recentes e começou a fazer perguntas, seu tom desafiador e curioso.

— E essa aqui? Qual é a função dessas placas adicionais no peito? — Perguntou, apontando para a armadura.

Tony se aproximou, cruzando os braços.

— Placas de reforço de titânio-gold que ajudam na absorção de impactos de alta energia. E também tem um reator arc miniaturizado para maior eficiência energética.

Callista assentiu, absorvendo a informação. Ela continuou a andar pela sala, observando cada detalhe com atenção.

— E essas articulações? Parecem mais flexíveis do que nas versões anteriores. — Disse, apontando para os braços de outra armadura.

— Boa observação. Usei uma liga de vibranium e nanomateriais para melhorar a mobilidade sem sacrificar a resistência. — Respondeu Tony, impressionado com a perspicácia dela.

Callista se aproximou de outra armadura, seus olhos fixos nos pulsos da peça.

— Esses emissores de energia... Eles parecem mais compactos. Como conseguiu isso?

Tony sorriu, claramente apreciando o interesse dela.

— Reduzi o tamanho dos repulsores usando uma nova configuração de circuitos e microprocessadores. Isso permite uma potência equivalente com menos espaço.

Ela continuou a inspecionar as armaduras, seus olhos brilhando com interesse. Sua mente parecia trabalhar a mil por hora, processando todas as informações e fazendo conexões com a tecnologia que conhecia em Asgard.

— Impressionante. Essas melhorias mostram um avanço notável. — Disse Callista, virando-se para encarar Tony. — Mas me pergunto, Stark, como você lida com a dissipação de calor em combate intenso? Não é um problema para esses sistemas miniaturizados?

Tony ergueu uma sobrancelha, surpreso com a profundidade da pergunta.

— Uso um sistema de resfriamento ativo baseado em nanotubos de carbono e fluido criogênico. É eficiente e mantém a temperatura sob controle, mesmo em situações extremas.

Callista assentiu lentamente, claramente impressionada. Ela sabia que a tecnologia terrestre estava evoluindo rapidamente, mas ver essas inovações de perto era uma experiência diferente.

— Parece que você pensou em tudo. — Disse ela, um leve sorriso desafiador surgindo em seus lábios.

Tony deu um passo à frente, seu olhar fixo no dela.

— Sempre penso em tudo. Mas devo dizer, Callista, você me surpreendeu. Não é comum encontrar alguém que entenda esses detalhes tão rapidamente. Como você faz isso?

— A tecnologia de Asgard é muito avançada. Muitos dos princípios aqui são semelhantes, mesmo que os materiais e métodos sejam diferentes. E eu sempre tive um talento para entender como as coisas funcionam. — Callista ergueu um ombro, desdenhosa.

— E agora, já está impressionada? — Tony riu, claramente impressionado.

— Não é nada mal. — Callista ergueu uma sobrancelha e deu de ombros com desdém. Stark bufou, frustrado, mas respirou fundo.

— Tudo bem, está na hora de realmente te impressionar. Vista-se. Vamos dar uma volta por Nova York. Vai ser diferente de tudo que você já viu. Garanto que você vai ficar impressionada.

Callie olhou para ele, avaliando sua proposta. 

— Eu duvido muito, mas aceito o convite.

Ela se dirigiu ao quarto para se arrumar. Sem ter muitas opções de roupas, decidiu vestir o mesmo traje de couro que parecia uma armadura asgardiana, o mesmo que usava no dia anterior. Quando voltou, Tony não pôde deixar de rir ao vê-la.

— Isso não é exatamente o que as pessoas usam para dar uma volta por Nova York — Stark disse, com um sorriso malicioso se erguendo involuntariamente no canto dos lábios. — Mas eu tenho que admitir, é uma visão que eu gosto muito.

— Bem, Stark, você não me deu muitas opções. E além disso, é prático. — Callista ergueu o queixo, desafiadora. 

 — Prático de tirar também? — Tony não perdeu a oportunidade de provocá-la e perguntou ainda sorrindo. Callie revirou os olhos.

— Você nunca para, não é?

Ele riu, claramente se divertindo, e gesticulou para que ela o seguisse. 

Eles desceram até a garagem, onde Tony parou diante de um carro de luxo. Com um floreio, ele abriu a porta do passageiro para ela.

— Sua carruagem aguarda, milady. — Disse ele, fazendo uma reverência exagerada. Callie arqueou uma sobrancelha, mas não pôde deixar de sorrir levemente com o tratamento que estava recebendo, mesmo que fosse apenas Tony a provocando. 

— Ah, que cavalheiro. — Disse com sarcasmo, entrando no carro.

Tony deu a volta e entrou no lado do motorista. Ele ligou o motor e o carro ronronou suavemente enquanto saíam da garagem do Compound. Durante o trajeto, Callista olhava pela janela, absorvendo a vista da cidade.

No entanto, sua atenção foi rapidamente desviada pela velocidade com que Tony dirigia. Ele acelerava com destreza, desviando dos outros carros e navegando pelo trânsito com uma confiança que beirava a imprudência.

Tony observava as reações de Callista pelo canto do olho, notando como ela se agarrava levemente ao assento a cada curva acentuada. Ela mantinha uma expressão séria, mas seus olhos denunciavam uma mistura de surpresa e apreensão.

Finalmente, chegaram a uma parte da cidade onde o trânsito começava a se acumular. O ritmo desacelerou drasticamente, e Callista olhou ao redor, franzindo o cenho. O som das buzinas e o barulho constante da cidade pareciam um contraste gritante com a tranquilidade de Asgard.

Ela olhou para Tony, os olhos mostrando uma sombra de preocupação. 

— Tudo é sempre tão barulhento por aqui? — Perguntou, tentando manter sua compostura, mas parecendo mais assustada do que impressionada. Tony riu, um som caloroso e despreocupado.

 — Bem-vinda a Nova York, Callista. O barulho faz parte do charme. — Ele deu de ombros. — Mas não se preocupe, você se acostuma. É uma cidade que nunca dorme.

— Barulho constante e caos. Interessante conceito de charme. — Ela soltou um suspiro, tentando se acostumar com a ideia.

— Você vai ver. — Tony disse, seu tom cheio de promessa. — Há uma energia aqui que você não encontra em nenhum outro lugar. Vamos parar em breve e você vai sentir essa energia de perto.

— E qual é o seu plano, Stark? Comprar uma camiseta escrita "Eu amo Nova York" para mim? — Enquanto observava pela janela, Callie não pôde evitar um sorriso sarcástico.

— Achei que você tinha mais classe do que isso, Callista. — Tony riu, a provocação evidente em seu tom. Ela bufou, frustrada por ele fingir que não entendeu o sarcasmo.

— Se você realmente fosse comprar algo para mim, eu esperaria algo apropriado, não souvenirs baratos.

— Apropriado, hein? Algo digno de uma deusa asgardiana? — Tony sorriu, claramente se divertindo com a conversa. — Tenho certeza de que podemos encontrar algo que esteja à altura dos seus padrões elevados.

— Boa sorte com isso, Stark. Surpreenda-me. — Callista o olhou de canto de olho, ainda avaliando o ambiente caótico de Nova York. 

Tony riu novamente, gostando do desafio. Ele fez uma curva e começou a procurar um local para estacionar.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro