09
Para Talita aquela saída que teve com o professor Dubledore não podia ser mais estranhas, eles na verdade realmente foi fazer compra de doce pro mais velho, a garota chega teve permissão para comprar um novo óculos para usar para jogar no jogo de quadribol se por acaso entrasse no time.
Depois desse dia estranho de ajudando o diretor da escola a escolher doces, finalmente estava tudo normal, na verdade, quase tudo, a garota ainda tinha que cumprir sua última detenção com seu professor e padrinho, Severo Snape.
Draco não reapareceu nas aulas até o fim da manhã de quinta-feira, quando os alunos da Sonserina e da Grifinória já estavam na metade da aula dupla de Poções. Ele entrou cheio de arrogância na masmorra, o braço direito enfaixado e pendurado em uma tipoia, agindo, na opinião de Harry, como se fosse o sobrevivente heroico de uma terrível batalha.
- Como vai o braço, Draco? - perguntou Pansy Parkinson, com um sorrisinho insincero. - Está doendo muito?
- Está - respondeu o garoto, fazendo uma careta corajosa. Mas Harry o viu piscar para Crabbe e Goyle, quando Pansy desviou o olhar.
- Vá com calma, vá com calma - disse o Prof. Snape gratuitamente.
Harry e Rony fizeram caretas um para o outro; Snape não teria dito "vá com calma" se eles tivessem entrado atrasados, teria lhes dado uma detenção. Mas Draco sempre conseguira escapar com qualquer coisa nas aulas de Poções; Snape era o diretor da Sonserina e em geral favorecia os próprios alunos em prejuízo dos demais.
A classe estava preparando uma poção nova naquele dia, uma Solução Redutora. Draco armou seu caldeirão bem ao lado do de Harry e Rony, de modo que os três ficaram preparando os ingredientes na mesma mesa.
- Professor - chamou Draco -, vou precisar de ajuda para cortar as raízes de margarida, porque o meu braço...
- Weasley, corte as raízes para Malfoy - disse Snape sem erguer a cabeça.
Rony ficou vermelho como um tomate.
- O seu braço não tem nenhum problema - sibilou o garoto para Draco.
Draco deu um sorriso satisfeito.
Antes que o Malfoy falasse qualquer coisa, Talita entrava pela porta, a expressão de Snape rapidamente relaxa.
- O que faz aqui Black? - A garota sorrir envergonhada.
- Profa. Minerva não irá conseguir me dá meu último dia de detenção de tarde, então sua ordem foi que eu ajudasse o senhor aqui, nas palavras dela foi, esse último castigo deve bastar.
Draco treme levemente.
- Weasley, você ouviu o que o professor disse; corte as raízes.
Rony apanhou a faca, puxou as raízes de Draco para perto e começou a cortá-las de qualquer jeito, de modo que os pedaços ficaram de tamanhos diferentes.
- Professor - falou Draco com a voz arrastada -, Weasley está mutilando as minhas raízes.
Snape desviou a atenção da garota e aproximou-se da mesa, olhou para as raízes por cima do nariz curvo e em seguida deu a Rony um sorriso desagradável, por baixo da cabeleira longa e oleosa.
- Troque de raízes com Malfoy, Weasley.
- Mas, professor...!
Rony passara os últimos quinze minutos picando cuidadosamente suas raízes em pedacinhos exatamente iguais.
- Agora - mandou Snape com o seu tom de voz mais perigoso.
Rony empurrou as raízes caprichosamente cortadas para o lado de Draco na mesa, e, em seguida, apanhou novamente a faca.
- E, professor, vou precisar descascar este pinhão - disse Draco, a voz expressando riso e malícia.
- Potter, pode descascar o pinhão de Malfoy - disse Snape, lançando a Harry o olhar de desprezo que sempre reservava só para o garoto.
Harry apanhou o pinhão enquanto Rony começava a tentar consertar o estrago que fizera às raízes que ia ter que usar. Harry descascou o pinhão o mais depressa que pôde e atirou-o para o lado de Draco, sem falar. O outro riu com mais satisfação que nunca.
- Tem visto o seu amigo Hagrid, ultimamente? - perguntou Draco aos dois, baixinho.
- Não é da sua conta - retrucou Rony aos arrancos, sem erguer a cabeça.
Talita encarou Draco, Snape sem nenhum cuidado, pegou a garota pelo braço bom e a puxou até uma prateleira.
- Aqui fica alguns ingredientes, quero que você organize todos, sabe como organiza-los não é mesmo? - Talita abre um sorriso.
- Tirei um T em poções ano passado.
- Trasgo? Você tirou um trasgo?
- Em recompensa eu tirei um E em Transfiguração. - Talita fala baixo, Órion não tinha comparecido a aula pelo braço que tinha piorado.
- Eu me sinto ofendido de qualquer maneira, Trasgo Talita, você tirou um Trasgo. – O velho bruxo claramente estava ofendido, mas seus olhos param nos alunos que os alunos encarava então ele incorporou sua clássica faixada com Talita. - Hum, sabe fazer o básico? O mínimo? Não importa, ajude os alunos que precisar, você deve ser útil pra isso.
Snape sai da sala de aula, os ombros de Talita caí. Sua esperança de não fazer nada vai embora. Seus olhos acaba parando na garota da Grifinória que estava muito concentrada em sua poção. Desde aquela noite em que as duas se falaram, apenas leves cumprimentos foram trocados enquanto a garota Black notou a aproximação do irmão na garota.
- Acho que ele não vai continuar professor por muito tempo - disse Draco num tom de fingida tristeza. - Meu pai não ficou nada satisfeito com o meu ferimento.
- Continue falando, Draco, e vou lhe fazer um ferimento de verdade - rosnou Rony.
- ... ele apresentou queixa aos conselheiros da escola. E ao Ministério da Magia. Meu pai tem muita influência, sabe. E um ferimento permanente como este - ele fingiu um longo suspiro -, quem sabe se o meu braço vai voltar um dia a ser o mesmo?
- Então é por isso que você está fazendo toda essa encenação - comentou Harry, decapitando sem querer uma lagarta morta, porque sua mão tremia de raiva. - Para tentar fazer Hagrid ser despedido.
- Bom - respondeu Draco, baixando a voz para um sussurro -, em parte, Potter. Mas tem outros benefícios, também. Weasley, fatia minhas lagartas para mim.
Os olhos de Talita estava atentos em Draco, rapidamente a garota aparece na frente do garoto que tinha um curativo no nariz.
- Hei priminho, estou de detenção, eu que irei fatiar suas lagarta. - A garota não dá tempo de Draco pensar, protestar, ou reclamar, a garota corta a lagarta de qualquer jeito e entrega para Malfoy que fica em silêncio. — Desculpa, é que eu tirei T em poções.
A alguns caldeirões de distância, Neville se achava em apuros. Ele se descontrolava regularmente nas aulas de Poções; era a sua pior matéria, e seu grande medo do Prof. Snape tornava as coisas dez vezes pior. Sua poção, que devia ter ficado verde ácido e berrante, tinha acabado...
Snape entra novamente na sala.
- Laranja, Longbottom - exclamou Snape, apanhando um pouco de poção com a concha e deixando-a cair de volta no caldeirão, de modo que todos pudessem ver. - Laranja. Me diga, menino, será que alguma coisa penetra nessa sua cabeça dura? Você não me ouviu dizer, muito claramente, que só precisava pôr um baço de rato? Será que eu não disse, sem nenhum rodeio, que um nadinha de sumo de sanguessuga era suficiente? Que é que eu tenho de fazer para você entender, Longbottom?
Neville estava vermelho e trêmulo. Parecia prestes a chorar.
- Por favor, professor - disse Hermione -, eu poderia ajudar Neville a consertar...
- Eu não me lembro de ter lhe pedido para se exibir, Srta. Granger - respondeu Snape friamente e Hermione ficou tão vermelha quanto Neville. - Longbottom, no final da aula vamos dar algumas gotas desta poção ao seu sapo e ver o que acontece. Quem sabe isto o estimule a preparar a poção corretamente.
O professor se afastou, deixando Neville sem fôlego de tanto medo.
- Me ajude! - gemeu o menino para Hermione.
- Ei, Harry - disse Simas Finnigan, curvando-se para pedir emprestada a balança de latão de Harry -, você já soube? No Profeta Diário desta manhã, eles acham que avistaram Sirius Black.
- Onde? - perguntaram Harry e Rony depressa. Do lado oposto da mesa, Draco ergueu os olhos, escutando a conversa atentamente.
- Não muito longe daqui - respondeu o colega, que parecia excitado. - Foi visto por uma trouxa. Claro que ela não entendeu muito bem. Os trouxas acham que ele é apenas um criminoso comum, não é? Então ela telefonou para o número do plantão de emergência. Mas até o Ministério da Magia chegar lá, o Black já tinha sumido.
- Não muito longe daqui... - repetiu Rony, lançando a Harry um olhar sugestivo. Ele se virou e notou que Draco os observava, atento. - Que foi, Draco? Precisa que eu descasque mais alguma coisa?
Mas os olhos do garoto brilhavam de maldade, e estavam fixos em Harry. Ele se debruçou na mesa.
- Está pensando em apanhar o Black sozinho, Potter?
- Acertou! - respondeu Harry displicentemente.
Os lábios finos de Draco se curvaram num sorriso mau.
- É claro, se fosse eu - disse em voz baixa -, eu já teria feito alguma coisa há mais tempo. Eu não ficaria na escola como um bom menino, eu estaria lá fora procurando o homem.
- De que é que você está falando, Draco? - perguntou Rony com aspereza.
Talita sente sua respiração travar. Malfoy olha para a garota.
- Sabe de uma coisa, Potter? - sussurrou Malfoy, os olhos claros quase fechados.
- De quê?
Malfoy soltou uma risada baixa e desdenhosa.
- Vai ver você prefere não arriscar o pescoço. Quer deixar os dementadores resolverem o caso, não é? Mas se fosse eu, eu ia querer me vingar. Ia atrás dele pessoalmente.
Talita olha para Snape antes de puxar Draco pela gola da camisa com força.
- Tire o meu sobrenome e do meu irmão da porra da boca imunda do seu pai. - Novamente a garota olha para Snape. Ron e Harry enacarava a garota. - Preste atenção Malfoy, apenas escute o que eu vou falar, não tente medir poder entre eu e você, você sai perdendo, seu merdinha oxigenada, atormente mais alguém que é amigo do meu irmão e eu te mostro porque os Black são considerados loucos.
A garota empurra Draco que quase caí, seus lábios tremia e ele se sentia nervoso.
- Do que é que você está falando? - perguntou Harry com raiva, mas naquele momento Snape falou:
- Os senhores já devem ter terminado de misturar os ingredientes. Essa poção precisa cozinhar antes de ser bebida; portanto guardem o seu material enquanto ela ferve e, então, vamos testar a do Longbottom...
Crabbe e Goyle riram-se abertamente, vendo Neville suar, enquanto mexia febrilmente sua poção. Hermione murmurava instruções para o garoto pelo canto da boca, para que Snape não visse. Harry e Rony guardaram os ingredientes que não tinham usado e foram lavar as mãos e conchas na pia de pedra a um canto da sala.
- Que foi que Draco quis dizer? - sussurrou Harry para Rony, enquanto molhava as mãos no jorro gelado que saía da boca da gárgula. - Por que eu iria querer me vingar de Black? Ele não me fez nada... ainda.
- Ele está inventando - disse Rony com violência. - Está tentando instigar você a fazer uma idiotice...
Talita ignora os dois garoto e segue até onde os restos dos alunos estava.
O fim da aula à vista, Snape encaminhou-se para Neville, que estava encolhido ao lado do seu caldeirão.
- Venham todos para cá - disse o professor, seus olhos negros cintilando - e observem o que acontece ao sapo de Longbottom. Se ele conseguiu produzir uma Poção Redutora, o sapo vai virar um girino. Se, o que eu não duvido, ele não preparou a poção direito, o sapo provavelmente vai ser envenenado.
Talita sabia que o diretor da sonserina era cruel, mas não ao ponto de querer envenenar um pobre sapo de um pobre garoto.
Os alunos da Grifinória observaram temerosos. Os da Sonserina se mostraram excitados. Snape apanhou Trevo, o sapo, com a mão esquerda e mergulhou, com a direita, uma colherinha na poção de Neville, que agora estava verde. Depois, deixou cair umas gotinhas na garganta de Trevo.
Houve um momento de silêncio, em que Trevo engoliu a poção; seguiu-se um estalinho e Trevo, o girino, pôs-se a se contorcer na palma da mão de Snape.
Os alunos da Grifinória desataram a aplaudir. Snape, com a expressão mal-humorada, tirou um vidrinho do bolso das vestes, pingou algumas gotas em Trevo e ele reapareceu repentinamente adulto.
- Cinco pontos a menos para a Grifinória - anunciou ele, varrendo, assim, os sorrisos de todos os rostos. - Eu disse para não ajudá-lo, Srta. Granger. A turma está dispensada. Menos a Srta. Black como ela bem sabe.
Talita encarou Snape, uma certa decepção em seus olhos. Não escutando o professor a garota sai, sai sem dá explicação.
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