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Cap.13 - Blood, Sweat and Tears

17 de fevereiro - 2021

Por volta de umas oito da manhã Jun-Hyun veio me buscar e viajamos para a casa deles de inverno, por incrível que pareça ele não me perguntou nada sobre Sungwoon e mesmo que perguntasse, seria fácil inventar uma falsa viagem de férias para ele...

Chegamos por volta de umas dez da manhã, a casa ficava perto de uma montanha que dava direto para uma praia, era rodeada de árvores que tinham seguimento daquela floresta na cidade, um ótimo lugar para vampiros da lua se esconderem dos raios de sol.

Era uma casa moderna bem trabalhada em vários tons de madeira, com várias janelas exteriores, diferentemente da casa da cidade que tinha um toque mais elegante e refinado.

Jun-Hyun rapidamente me acomoda em um quarto, que era grande até demais para mim. Havia uma cama no meio do quarto uma TV plana instalada no teto que inclusive havia uma claraboia que dava para ver a rua, as árvores e as nuvens branquinhas que cobriam levemente o céu azul.

O quarto todo era amadeirado, havia uma enorme janela que dava para a rua, literalmente uma parede toda com a janela, embora houvesse a presença de cortinas para evitar a forte claridade externa.

Havia de um lado um enorme guarda-roupa com sessão para ternos, sapatos e joias, assim como a janela, a parede inteira era ocupada por um guarda-roupa.

Ao redor da cama tinha um gigante tapete felpudo da cor preta, assim como a roupa de cama, e do lado esquerdo da cama havia uma lareira com duas poltronas de couro escuro, separadas por uma pequena mesa de centro que continha uma garrafa de vinho e dois copos, em cima da lareira havia um enorme aquário, separados por uma pedra de granito também preta como o resto da paleta do quarto.

Perto da laleira havia um pequeno frigobar, ao abrir o mesmo percebo que havia vários tipos de bebidas ali guardadas e então sorrio besta pelo tamanho luxo, sem contar é claro que o quarto contava com uma suíte, da qual foi a primeira coisa que pude aproveitar que não dormi direito a noite inteira.

A suíte era um quarto menor que o quarto e possuía um chuveiro de teto, uma pia que dava espaço para duas pessoas compartilhar tranquilamente e um espelho todo bordado de pretas ao seu redor, tinha um toque moderno e rústico ao mesmo tempo, porém o que mais me chamou foi a enorme banheira, que tinha um canto para ela.

Era separada do resto do banheiro por um cobogó de madeira envernizado, assim como sua escada. A mesma tinha uma forma circular e era praticamente do tamanho de uma piscina de 10 mil litros, seu interior era de mármore entretanto assim como o espelho, seu arredor era de pedras e nos cantos daquele quadrado de madeira haviam algumas plantas para deixar o ambiente um tanto quanto aconchegante. 

A vista da banheira dava para um painel que simulava uma floresta, porém logo descubro que dava para mudar seu fundo com um controle um tanto quanto minimalista quanto a botões, eu facilmente confundiria com um celular.

Eu me aproveito daquele momento aconchegante e de lazer para tomar um belo banho quente com essência de limão, precisava de algo que fosse revigorante e certamente eu não queria estar em outro lugar que não fosse ali.

Após tomar um banho eu volto para meu quarto percebo que um dos meninos havia entrado e me deixaram algo para comer, eu havia saído sem nem tomar café da manhã.

O café da manhã era composto por um sanduíche integral e cereal com algumas frutas como uva, morango e nozes e um tradicional suco de laranja.

Após comer eu decido ficar pelo meu quarto e dormir tudo o que eu não pude na noite anterior.

Acabo tendo alguns pesadelos, talvez não fossem pesadelos, pareciam mais como lembranças, memórias e logo relaciono com memórias de Jimin.

Em suas memórias eu via cidades pegando fogo, crianças passando fome, outras chorando ao lado do corpo de seus pais mortos, pessoas apodrecendo nas ruas, sendo comidas por ratos e baratas.

Casas e prédios destruídos, pessoas desmembradas e destripadas, simplesmente cenas horríveis de todo um reino destruído, em chamas, em cinzas...

Vejo algumas cenas também de algumas crianças sendo levadas de seus pais, algumas escravizadas, mulheres sendo violadas por guerreiros, todos, todos eram humanos, vi também mulheres das quais eram consideradas bruxas sendo queimadas em fogueiras, homens sendo torturados e então eu vejo ele.

Era uma igreja, o mesmo estava se confessando a um padre, em seguida vejo um cálice com vinho ser derramado e a igreja atear em chamas, vejo os humanos o tratarem como lixo, como um monstro, como um demônio, vejo as diversas formas que tentaram o matar e então quando eu estava prestes a entrar em um surto tudo some ficando preto novamente.

— Foi isso... Foi isso que você viu? Foi isso que fizeram com você?...

— Sim... — Embora não estivesse presente sua voz era ouvida perfeitamente, ecoava por aquele lugar vazio.

— Você... Tentou ajudar os humanos?...

— Sim... Fugi por dez anos tentando criar laços com os humanos e os vampiros... Mostrei a eles que podemos ser mais do que apenas monstros que buscam sangue...

— E o que aconteceu?...

— Em todos os lugares em que fui, todos diziam a mesma coisa, que não deveríamos existir, que deus cometeu um erro ao permitir nossa existência, que somos fruto do próprio demônio, que somos o pecado reencarnado... Monstro das trevas... Tentaram expulsar "o mal" que havia em mim de todas as formas possíveis, tentaram me torturar, me matar, mas nada, ninguém podia me matar, então eu tive que os matar...

— Por quê?...

— As pessoas estavam desesperadas, estavam descrentes, irracionais... Por algum momento pensaram que era uma doença... Muitas pessoas inocentes morreram... O ser humano... É fútil e tolo... Eles tem medo do que não tem controle e do que não entendem... Então tive que o fazer... Vila por vila, Cidade por cidade, nação por nação...

— Você só queria esse tempo todo unir os dois?...

— Não tive os melhores métodos... Eu não tinha as melhores preferências quanto ao meu tipo de alimentação... Eu nasci diferente... Eu era e sou diferente deles... Meu sangue é diferente... As pessoas não costumam aceitar o diferente, sempre será mal visto...

— Eles mataram o Sungwoon...

— Eu sei... Sinto muito... Não pude impedir isso...

— Eu quem não pude...

— Não... Você não teve culpa, eles mentiram para você... Mentiram para mim também... Houve um único reino que parecia estar disposto a aceitar nossas diferenças... Esse reino era diferente de todos os outros que já conheci... Entretanto é claro que estavam preparados para uma guerra a qualquer momento, mas foi o mais pacífico quanto a nossa existência...

— ... Foi o reino do Jun-Hyun... Não é?...

— Sim, o reino Jeon... Conversei por semanas com Jungkook, pude conhecê-lo e conhecer o rei Jeon Soobin também... Soobin ele era um pouco arrogante, mas confiava nas palavras do irmão adotivo Jungkook, seu guarda real... E Jungkook confiava em mim... Ele era gentil e apesar de não gostar de ter tido sua vida roubada pelo pai, ele amava esse mundo... Ele amava as pessoas mesmo com todas atrocidades que elas podiam e cometiam, ele tinha esperança nelas... Ele acreditava que mesmo que houvesse maldade em alguém em alguma parte haveria bondade também...

— Ele era religioso não?...

— Ele era dogmático quanto ao cristianismo... Era até sofrego ver o quanto ele era crente quanto ao o que tinha como verdade... Entretanto depois que tudo ocorreu ele se tornou mais cético... Demorou um tempo até que eu pudesse abrir os olhos dele, mas... Foi o melhor a se fazer...

— Por que vocês destruíram o reino dele?...

— GD era o conselheiro de meu pai na época e ele disse que o melhor a ser feito era desistir dessa ideia uma vez por todas... Mesmo que eles aceitassem não mudaria nada, um dia eles morreriam e se não, os futuros herdeiros poderiam nos trair, a paz nunca foi algo duradouro, principalmente entre os humanos, então era nossa única opção para evitar o pior...

— Ele te convenceu a isso? Você realmente acreditou nele?

— Eu amava o Jungkook e ele sabia disso... Ele usou meus sentimentos contra mim... Pensar em um dia o perder, seja em guerra, por velhice, ou sequer pensar que ele poderia ter a família dele e eu não estivesse incluso na vida dele... Era doloroso demais... Então eu liderei o ataque ao reino Jeon... Com Hongjoong, Rosé, Kai, Bambam e o Hueningkai... Foi horrível... Foi doloroso ver as pessoas daquele reino serem mortas daquela forma... Nós não podíamos salvar muitos por causa da regra de número de criados...

— ... Como o Jun-H... Digo... O Jungkook ficou após isso?...

— Ele achou que eu o traí e de certa forma eu o fiz... Demorou décadas para que ele me perdoasse e voltasse a me aceitar novamente... O reino dele foi o último ao qual eu dizimei... Mas já havia sido tarde demais para voltar atrás com meus erros... Ji-Young já estava com seus planos em andamento a muito tempo e eu fui tão tolo de não ter percebido...

— Ele tem que morrer... E pagar por tudo o que fez...

— Ele irá Ji-Hoo... Mas isso só irá acontecer se você me deixar assumir o controle... E pra isso... Você tem que morrer...

— Se eu morrer... Terá sido como se eu nunca tivesse existido?... Se somos a mesma pessoa como podemos ser tão diferentes?... Eu não entendo!

— Eu não sei Ji-Hoo... Mas quanto mais você demorar para que isso aconteça, mais pessoas ele irá matar e o Sungwoon não será só mais um, ele matará o Hoseok, O Jin, Yoongi, até mesmo o Jun-Hyun... Ele não quer que você viva Ji-Hoo... Nem como vampiro e nem como humano... A morte do Sungwoon não foi em vão, foi um aviso, ignorar é decisão sua, mas saiba que haverá consequências futuras para isso...

Após ele terminar de falar eu acordo, a claridade da claraboia havia atingido meu rosto, o sol estava em um de seus pontos mais alto, indicando ser meio-dia para uma hora da tarde, embora fosse pouco, pude descansar o suficiente para me sentir energizado, eu não queria desperdiçar nem um dia dessas férias de inverno!

Eu visto algo descente, pois havia dormido de roupão e então saio vendo os meninos se preparando para algo no primeiro andar.

Já estávamos começando a achar que você não ia acordar nunca mais. — Hoseok comenta, me tirando um leve sorriso.

— Foram menos de oito horas, foi pouco para o considerado "normal" de uma rotina de sono humana... — Digo revirando os olhos.

— Ainda assim dorme feito a Bela Adormecida. — Ele tira sarro de mim.

— Desde quando viraram amigos?... — Jun-Hyun chega, logo após nos observando.

— Bom... De certo modo você já deveria saber... Já que... Foi ideia sua... — Digo sem o olhar nos olhos, não queria lembrar daquele dia.

Ele abaixa o olhar se mantendo em silêncio.

— Nós... Vamos jogar baseball... Se quiser ir junto... — Seokjin comenta.

— Baseball? Tipo... Que nem... — Os olho tentando não criar mais uma referência a crepúsculo, pelo menos eles não brilhavam ao sol...

— É... Tipo isso. — Dessa vez foi Hoseok a revirar os olhos.

— Não vamos nos esbarrar com ninguém do Conselho por acaso... Não... É?...

— Acho que eu preferia enfrentar os Volturi do que o Conselho... — Jun-Hyun fala rindo, parecia um tipo de piada interna.

Ouço um tilintar de ferro e percebo que Taehyung estava em um canto em silêncio o tempo todo brincando com seu isqueiro.

— Está na hora... — Ele fala e os outros afirmar em silêncio.

— Você vem? — Jun-Hyun me olha e então eu apenas afirmo sem o olhar.

Yoongi, Hoseok, Namjoon e Jin pegam as coisas e Jun-Hyun me carrega até o local.

Estava nublado e parecia que ia chover, tudo só me fazia lembrar ainda mais ao filme e nesse meio tempo tentei comparar os meninos com os personagens do filme.

Claramente eu não podia deixar de comparar Hoseok com a Rosalie por causa de sua história, nisso talvez Yoongi seria o Emmett? Riu com esse pensamento estranho, Yoongi não parecia nada com o Emmett, mas por os dois serem um casal me veio a memória.

Claramente Namjoon seria o
Carlisle, simplesmente pelo fato de ambos serem os líderes da família e serem médicos, consequentemente Seokjin lembra um pouco a Esme, com sua personalidade doce e gentil, até mesmo acolhedora.

Reviro os olhos em pensar em como o Jun-Hyun poderia parecer o Edward e que isso me resumiria a Bella, talvez eu tenha agido como ela ultimamente, mas de certa forma... Foi necessário...

Fico tentando encontrar semelhanças na personalidade de Taehyung a algum dos personagens, entretanto não me vem ninguém a cabeça, a não ser um pouco o Jasper por sua personalidade mais fechada e na dele, embora que de resto não tenham quase nada haver.

Eu não sabia como funcionava direito as regras então apenas fiquei dando apoio e assistindo ou tentando assistir, eles eram muito rápidos, Jun-Hyun era o mais rápido deles, mesmo que eu não entendesse muito era legal ver eles se divertindo como amigos, como uma família.

Eles param de jogar quando realmente começa a chover, nisso voltamos para casa e Seokjin faz chocolate quente para mim, enquanto os outros saem para caçar, estariam se alimentando de animais durante as férias, o que seria um perigo para nós caso o Conselho atacasse.

— E então? Como andam as coisas?... — Seokjin acende a lareira me cobrindo com uma fina coberta de lã.

— Ah... Sei lá... Bem?

— Não anda mais tendo os pesadelos?

— Eu... Consegui falar com ele...

— Falar com... — Ele me olha suspeito.

— Sim, ele mesmo.

— Mas! Mas... Isso... E o que rolou? O Jun-Hyun sabe?

— Não... Não pretendo contar para ele...

— Por quê? Ele ficaria feliz em-

— Justamente por isso! Eu... Eu gosto dele Jin... Não quero que ele me ame por causa dele... Me sinto tão idiota em ter esse tipo de esperança...

— ... Ele nunca esqueceu o Ji... Ele tentou com outras pessoas, mas... No fim as matava por achar que estava o traindo de alguma forma... Então ele preferiu somente esperar... Para que algum dia pudesse o ter novamente...

—  ... No fim sou eu quem está atrapalhando então... Tudo... Até mesmo de ficarem juntos... — Eu aperto a xícara em minhas mãos, mordendo meu lábio inferior.

— ... Não pense assim... O Jun-Hyun gosta de você como Park Ji-Hoo-

— Mas quem ele ama é Park Jimin! — Contesto me sentindo levemente magoado. — Desculpe... Não quis falar dessa forma...

— Tudo bem... Não tem problema... Eu... Vou procurar algo para beber... — O mesmo se levanta e então some.

Me sinto levemente mal por ter agido de forma tão defensiva quanto aos sentimentos de Jun-Hyun, ele existia muito antes de eu sequer pensar em existir, reencarnar ou sei , não sou nada além de um obstáculo para ele... E pensar nisso me dói, no fim... Eu nunca deveria ter existido e sim ele... Deveria ter sido ele desde o início...

Eu termino de tomar meu chocolate quente e então passo a explorar mais a casa, haviam alguns troféus e recordações do tempo em que moraram aqui, me pergunto o que eles fazem com isso depois que vão embora, queimam como se nunca tivesse existido?

Talvez eles sejam bons em esquecer o passado em seguir em frente... Ao menos boa parte deles... Conforme vou andando pela casa percebo que ela é bem menor do que a da cidade, bem simples até, havia a enorme sala principal, a cozinha, uma sala de jantar extremamente chique com uma mesa que cabe umas 12 pessoas ou mais, um escritório com uma biblioteca no andar inferior e na sala ao lado havia uma outra sala, essa na qual havia um piano e alguns outros jogos, como sinuca e dardo, sem contar num extenso bar.

Eu me sento no banco do piano de cauda, que tinha sua cor branca e então eu começo a tocar a primeira coisa que me vem a cabeça (Bella's Lullaby), eu viajo em meio a melodia metódica, meus dedos apenas fluiam sobre as teclas livremente, de alguma forma eu me sentia completo, de alguma forma... Eu me sentia um com ele, de uma forma que nunca pensei que pudesse ser boa.

Ao fim de minha música, me assusto pela presença de Tae-Woo que me observava atentamente, seus olhos haviam perdido a tonalidade de vermelho puro e estava um pouco alaranjado.

— Você me assustou...

— É perceptível... — Ele abre e fecha a tampa do isqueiro e então se aproxima, se sentando ao meu lado.

Ele toca uma música que eu não conhecia, até chegar no refrão e eu perceber que era praticamente a mesma música com uma melodia diferente (The Lion Fell In Love With The Lamb), um pouco mais complementar.

— Você acha que o Jun-Hyun ainda é apaixonado por ele?...

— ... Ele mudou muito depois que conheceu você... É difícil dizer... — Ele dizia sem manter contato visual.

— Mudou... O que exatamente?...

— Se tornou mais sério quanto ao assunto de matar pessoas más para "proteger" as pessoas, ficou mais preocupado com você e sempre queria estar por perto caso algo ruim acontecesse e quando você sumiu por dois meses... Era como se tivessem roubado algo dele... Era como... Se tivessem lhe tirado a vida... — Ao citar a última parte ele finalmente olha para mim e eu entendo o quão importante isso era.

— Não quero ser usado... Não quero que me vejam como outra pessoa que eu não sou...

— Você já pensou que... Você na verdade apenas é a versão humana que ele nunca pode ter?

— Como assim?...

— Ele nasceu como um vampiro... Ele nasceu morto... Não pode experimentar como é ter ido a uma escola, ter feito amigos, estudado e procurado coisas do interesse dele como algo passageiro nesse mundo... E se você apenas for... Uma parte dele que nunca foi exposta antes? Que foi privado dele de viver?

Eu fico pensativo quanto ao ponto de vista do mesmo, o que fazia todo o sentido que as vezes pensamos iguais e talvez até tenhamos reações iguais, mas ainda assim, porque me sinto tão diferente dele? Como se algo não se encaixasse direito?

— E se não for... Bom, então apenas viva da maneira que achar correto... Você não precisa se envolver nisso só porque estão te dizendo que você está envolto nisso... Você tem escolha Ji-Hoo... Eu tive escolha... Eu escolhi isso e não me arrependo nem por um segundo... — Ele se levanta e então me deixa sozinho, comigo e meus pensamentos sombrios que não me levariam a lugar algum a não ser o abismo.

Eu caminho pela sala até ver os outros garotos voltando, os olhos de Jun-Hyun se encontram com os meus, posso sentir meu rosto esquentar e meu coração errar a batida, eu apenas os ignoro e vou para a biblioteca que tinha na casa, pego um livro aleatório e começo a o ler apenas para distrair minha mente.

Em pouco tempo começa a chover, Jun-Hyun se aproxima de mim se sentando em minha frente, me encarando descaradamente, me desconcentrando da minha leitura.

— O que foi? — O olho fechando o livro em meu colo.

— Você está diferente...

— Sério? Uau... Que empolgante, vai me dizer que pareço com ele também?

— Não foi isso que eu estava pensando... Você parece mais seguro de si... Mais decidido... Aconteceu algo?...

— ... Não... E também não quero falar sobre isso... — Eu deixo o livro em uma mesa de canto ao lado de minha cadeira.

— Então sobre o que quer falar?

— Olha se você não se importa eu irei para meu quarto... — Eu me levanto já saindo, porém ele se põe na velocidade da luz em minha frente me impedindo de sair.

— Não... Você não vai fugir de novo...

— Vai me obrigar? Você sabe que não pode...

— Sim, não posso te obrigar... Mas... Posso te convencer a ficar...

— E como fará isso?

— Eu... Não te dei uma explicação clara sobre o que você ouviu do Hoseok... Sobre mim... Está disposto a ouvir o meu lado?...

Eu apenas cruzo os braços dando de ombros. Ele suspira e então puxa a cadeira me fazendo sentar na mesma, ele puxa para si um apoio de pés e se senta no mesmo, de frente a mim.

— Eu me apaixonei por ele quando eu ainda era humano... Ele tinha tanta coisa para falar, tantas coisas novas para ensinar, era como uma caixa de surpresas, eu nunca ficava entediado enquanto conversava com ele... Eu sempre fui uma pessoa de guardar o que eu sentia para mim, entretanto com ele era como se eu pudesse contar tudo que ele me entenderia perfeitamente... Mas quando nosso reino foi atacado e eu o vi entre eles... Meu mundo caiu, era como se tudo que eu soubesse dele fosse mentira... Me senti traído... Eu não queria virar isso e mesmo assim ele me forçou... Eu tentei o matar, porém no meio do processo meu peito pesava e doía como se fosse explodir, era a ligação que ele havia criado entre nós... Dono e o servo...

— Por favor... Seja direto... — Suspiro mostrando decepção.

— Eu aprendi o amar, o conheci de novo e percebi que aquele lado na verdade era o que ele escondia dos outros, nós só podíamos ser nós mesmos quando estávamos juntos... Ele me mostrou tantas coisas... Me ensinou tantas coisas... Coisas que um simples humano jamais poderia compreender... E então ele foi morto... Eu me senti tão perdido, era como se eu tivesse sido abandonado nesse vasto mundo sem um propósito, sem um motivo, uma razão.. Eu tentei encontrar aquilo que ele despertou em mim em outros... Tentei encontrar ele em outros e consegui me convencer disso por um tempo algumas vezes... Mas eu só estava mentindo para mim mesmo e quando essa mentira caia por terra... Quando se aproximavam demais... Eu os matava... Pois não podiam descobrir a verdade e eu não poderia os transformar... Era algo muito sério e de muita responsabilidade...

— Você foi ardiloso, você os manipulou para que se aproximassem de você para que te amassem, como posso acreditar que não sou só mais um? Diga-me você o encontrou em mim? Em algum lugar você o vê em mim? Você ainda o ama?... Se você nunca esquecer o passado nunca poderá viver o que te espera no futuro...

— Digamos que você não se transforme... Viva sua vida, se forme, exerça uma profissão, trabalhe, adquira uma casa, um carro, tenha filhos ou não e por fim envelheça e morra... Eu terei que te amar por 100 anos sabendo tudo o que vai acontecer na sua vida? A vida não muda Ji-Hoo... Apenas tem curvas diferentes uma das outras... Mas todas seguem o mesmo padrão, nascer, crescer, estudar, trabalhar, amar, reproduzir e morrer... Você quer mesmo que eu esteja com você em todas essas fases para ver você virar pó novamente? Terei que passar por isso mais uma vez?... Você realmente não tem ideia do quão egoísta você está sendo ao me pedir isso não? Você não sabe o quanto eu sofri durante esses 400 anos te esperando...

— Eu não estou sendo egoísta... Apenas não quero ser um brinquedo particular seu, não quero que me deixe lembrando dele, não quero que me ame pensando nele, não quero que veja ele em mim.

— Por céus Ji-Hoo! — Ele se levanta inconformado passando as mãos pelos longos cabelos pretos.

— Diga-me que estou errado, diga-me que você nunca olhou para mim desejando que eu estivesse morto para que pudesse ficar com ele novamente! — Me levanto o contestando.

Ele se vira para mim me olhando inexpressivamente, seu olhar era vazio, assim como sua alma, observar seus olhos vermelhos daquela forma me partia a alma, fazia meu peito pesar e minha respiração se tornar descompassada, era possível sentir a dor em seu olhos, na profundidade em que lhe era marcado a falta dele.

— Quando eu te vi pela primeira vez Ji-Hoo... Achei que tinha o encontrado novamente, mas ao conhecer você, você, Park Ji-Hoo... Eu pude notar que eram pessoas totalmente diferentes... Iguais, mas diferentes, você é humano e quando digo isso não digo de forma física, você tem sentimentos humanos, você tem a dor humana, você tem uma alma humana Ji-Hoo... Você teve e tem uma vida... E eu amo a vida... Eu nunca desejei a sua morte Ji-Hoo... Nem mesmo quando eu o encontrei naquele apartamento imundo, mesmo sabendo que podia o transformar para que ele voltasse, mesmo que isso custasse a minha existência. Nem quando o Chen quase te matou na floresta... Eu jamais te transformaria em algo que você não quer Ji-Hoo...

— Você ainda o ama?... — Digo com lágrimas nos olhos.

— Sim e sempre vou o amar... Mas... Se eu precisasse o matar para que você vivesse... Eu o faria Ji-Hoo... Eu o mataria... Com minhas próprias mãos... Porque você me mostrou novamente o sentido da vida, o porquê de amar ela mesmo sendo tão metódica... A eternidade é vazia quando se não tem ninguém para compartilhar ela...

— Você não procurava um amor esse tempo todo... Você procurava uma forma de morrer para se encontrar com ele novamente não é?...

— ... Não há nada depois da morte para nós... E mesmo que ele volte... Nada será o mesmo... Não sei se no fim... Ele me amaria novamente... Ele só tem um objetivo agora... Uma ambição e eu não faço parte disso...

Eu me aproximo do mesmo e o abraço e percebo uma leve neve cair ao lado de fora da casa.

Eu te amo Jun-Hyun... Mas... Não sei se estou pronto para amar o Jungkook...

Ele toca meu rosto com suas mãos gélidas e vejo seus olhos sorrirem minimamente.

— Você não pode amar quem você não conhece... E nem quero que você conheça o Jungkook... Eu quero que você conheça e ame o Jun-Hyun... Assim como eu estou amando conhecer o Park Ji-Hoo... — Ele ajeita meus cabelos me olhando com carinho.

— Eu quero conhecer seu jardim de sangue... Mesmo que eu ame o Jun-Hyun, eu quero poder conhecer quem ele era antes de se tornar o que é hoje... Queria poder conhecer quem o fez se tornar o que é hoje... Mas isso é perigoso demais...

— Vamos com calma tá bom?... Vamos apenas viver conforme as estações... — Ele acaricia meu nariz com seu dedo. — E falando em estação, você deveria por mais roupas, eu não consigo sentir o calor de seu nariz.

— Ah eu... Vou tomar um banho e colocar roupas mais quentes...

— Deve mesmo, a temperatura está caindo lá fora...

Fico pensativo, porém logo tomo coragem.

— Você disse que toma banho...

— Desculpe fazer piada em meio a um momento sério... Mas isso é verdade... Por quê?...

— Toma banho comigo?... — Tento ser o mais direto possível antes que eu perdesse para a vergonha.

— Tem certeza disso?...

— Achei que estivesse curioso sobre minhas tatuagens... Já que disse que preciso me livrar das minhas roupas para que você as veja... — Digo de uma forma provocativa arrancando um sorriso ladino do vampiro.

— Ok... Tudo bem... É uma boa proposta eu admito... Vá para seu quarto e arrume tudo, eu te encontro lá daqui a pouco...

Ele diz sumindo e então eu comemoro brevemente indo para meu quarto correndo.

Eu vejo as roupas que eu tinha disponível não gostando de nenhum opção, bagunço todas minhas coisas finalmente encontrando algo aceitável para vestir depois do banho, logo corro para o banheiro para encher a banheira e coloco uma essência de mel na água.

Eu sorrio satisfeito ao deixar tudo pronto e por último coloco a luz do banheiro em modo ambiente, quando termino ouço Jun-Hyun bater na porta.

— Ji-Hoo?... Tá tudo bem?...

Eu ia responder quando bato com as costas do meu braço esquerdo na divisória do banheiro e então eu gelo por inteiro pela dor que não era pela batida.

— S-sim! E-eu estou! Só... Só espere um momento!

Eu olho as coisas ao redor e então suspiro fundo começando a tirar minhas roupas rapidamente, eu as dobro e coloco ao lado da banheira, entrando cuidadosamente na mesma, me sentando de maneira que a água batesse em meu pescoço.

— Pode entrar!

Ao ouvir minha permissão o mesmo abre a porta sutilmente e então me olha confuso ao me ver na banheira, entretanto o mesmo ignora fechando a porta atrás de si.

O mesmo estava carregando em um de seus antebraços um sueter de lã extra fina, uma calça moletom e um chinelo slide preto.

— Estava com tanto frio assim?... — Ele pergunta em um ar de riso, por eu não ter o esperado.

Eu apenas afirmo com a cabeça. Ele coloca as roupas sobre o apoio da pia e então começa a se despir sem mais nem menos, eu coro e foco extremamente nervoso pela falta de pudor do mesmo em minha presença.

Eu viro de costas para o mesmo e ouço uma leve risada, em menos de dois minutos o ouço entrar na água e me abraçar por trás, todo meu corpo fica tenso e em alerta.

— O que aconteceu?... Esta tímido agora?... Vejo que sua coragem já foi embora... — Ele provoca.

Eu me viro de frente para o mesmo me sentindo ofendido.

— Eu não estou com vergonha! Só... Não achei que você fosse ser tão... Direto...

— É algo normal... E já que íamos tomar banho juntos, tentei levar isso de uma forma descontraída... Mas se te constrange tanto... — Ele ia se afastar, porém eu o seguro pelos seus bíceps.

— Não! Por favor... Fique... Eu.. Não fiquei constrangido eu juro! Só... Surpreso... — Eu levanto meu olhar de forma insegura.

— Tudo bem... Eu fico... Mas não se esqueça... Nunca Ji-Hoo... — Ele se aproxima de mim e põe seus lábios sob minha orelha. — Estar comigo é sempre uma variação de céu ou inferno... Você que escolhe qual dos dois quer vivenciar...

Ele se afasta e eu o olho em seus olhos, confuso do que o mesmo quer dizer.

Sem pensar muito o mesmo me puxa pela nuca selando nossos lábios em um beijo necessitado, cheio de desejo e volúpia.

Eu toco seu peito, sentindo sua pele fria, mesmo estando imerso de água quente, eu passo minhas unhas sobre sua pele deixando minha mão cair sobre sua cintura o apertando, o querendo ainda mais.

Ele cessa o beijo me arrancando suspiro e me deixando ainda mais excitado, me fazendo morder meu lábio inferior na tentativa de conter meus atos impulsivos e pensamentos intrusivos de simplesmente o atacar e provar por inteiro.

Ele um beijo em minha bochecha e deixa um selar molhado em meu pescoço e volta a se aproximar de minha orelha rosnando próxima a ela, me fazendo arrepiar por inteiro.

Ela mordisca meu lóbulo e então sussura:

— Você tem uma linda lua minguante em suas costas...

Eu coro, logo sorrio bobo.

— Nem tinha tanto significado assim na época, mas... Acho que luas fazem parte da minha vida agora...

Ele me olha com aquele olhar de sangue e então ri abafado.

— Onde fica sua tatuagem?... — Questiono com curiosidade, a procurando com os olhos.

Ele emerge as mãos da água mostrando suas tatuagens de caveiras com dois revólveres cruzados atrás das mesmas, eu reviro os olhos devido a "piada" do vampiro que uma pequena risada, logo se virando lentamente de costas e se levantando da banheira, me deixando ver seu torso nu.

Em suas costas por toda sua extensão de seus trapézio até um pouco acima de seu cóccix havia uma enorme tatuagem de uma cruz, muito bem desenha em um efeito quase 3D.

Eu traço delicadamente as linhas da tatuagem do mesmo até o ponto mais inferior da mesma.

— O que... Ela significa?...

— Nós vampiros de sangue somos fracos a cruxificos de prata e a igrejas... É mais como uma forma de zombar da minha própria fraqueza, não é nada muito especial...

— Foi apenas por isso que você não entrou comigo na igreja então?...

— Sim...

— O que aconteceria se você entrasse?...

— Eu iria definhar e decompor aos poucos... Como se minha existência fosse um erro e estivesse sendo condenada por sujar um lugar sagrado...

Eu reflito e então me levanto o abraçando por trás.

— Você não é um erro... Para mim você é a salvação...

Ele se vira para mim sorrindo irônico.

— Salvação? E posso saber do que estou te salvando?

— De mim mesmo... — Digo de forma séria e vejo a expressão do mesmo mudar da mesma forma.

Ele volta a se aproximar de mim, tocando meu rosto e então beija meus lábios, dessa vez delicadamente, de forma doce e amorosa, era como se através de seus lábios dissesse que me amava, eu preferia acreditar nisso.

Eu envolto seu pescoço com meus braços aproximando mais nossos corpos nus, ele me puxa pela cintura colando nossos corpos e apertando minha bunda, como se quisesse me ter ainda mais perto.

Afastamos nossos lábios, enquanto ele distribuía diversos selares pelo meu rosto enquanto continua me apertando, não somente minha bunda como agora também minha cintura, me fazendo delirar em lascívia.

Ele desce um dedo até minha entrada e então eu dou um leve sobressalto pela surpresa, tocando seu peito com minhas duas mãos.

— O que foi? Está tudo bem?... Fiz algo errado?

— N-não... E-eu... Eu só...

— Você é virgem?...

— Ah?... — O olho perplexo, logo me dando de conta da pergunta. — Ah... S-sim... — Minto.

Eu irei com calma... Eu prometo... — Me olha sendo sincero, eu apenas mordo meu lábio em afirmativa.

Ele me envolve em seus braços e então me levanta, fazendo com que eu ficasse mais alto que si e meu peito estivesse na altura perfeita para que ele se deliciasse com meus mamilos.

— Olha só... Achei... — Ele passa a mão pela minha barriga subindo até minha tatuagem "Nevermind".

— Ah... Apenas... Nevermind*

Ele sorri.

— Eu deixarei...

Ele beija meu peito, sinto meu coração bater em resposta ao seu beijo e ele sorri por isso, certamente o ouviu bater mais forte que havia beijado exatamente o local onde o mesmo se encontra.

Ele faz voltas e voltas de selares pelo meu torso até chegar em meus mamilos e os chupar, meu corpo todo reage, me deixando arrepiado, em correspondência solto um gemido abafado por um arfar.

— Você é cruel... — Resmungo manhoso.

— Bem-vindo ao inferno amor...

Eu estremeço ao o ouvir me chamar de "amor", algo havia despertado em mim e eu nem sabia dizer o porquê, somente o queria e o queria agora, o queria ali, o queria na minha cama, o queria por inteiro.

Eu beijo seu pescoço sugando sua pele para mim, deixando um grande estalo do vácuo causado entre sua carne e meus lábios.

Observo o grande e fácil roxo que havia ficado em sua pele e então eu o olho, seus olhos estavam satisfeitos, havia um brilho distinto em seu olhar, sem contar no sorriso malicioso em seus lábios.

— Por favor... Eu o quero... Muito... — Colo minha testa na sua fechando meus olhos e agarrando os compridos cabelos de sua nuca.

— Você terá meu amor... — Tremo novamente ao o ouvir.

Eu sinto meu corpo ser erguido e logo me seguro firmemente no mesmo ao sentir ele se mover velozmente, quando abro meus olhos, sinto meu corpo sendo jogado com tudo sobre os lençóis da cama e seu delicioso peso sobre mim.

Ele desce a mão lentamente pela minha barriga até agarrar com grande destreza meu membro ereto, me fazendo soltar um gemido intrusivo e genuíno, com uma ação involuntária de segurar os lençóis a baixo de mim.

— Jun-Hyun... — O chamo de maneira manhosa, todo meu corpo o queria e somente uma frase passava na minha mente:

Puta que pariu.

— Uh... O que foi meu amor?... — Ele fala rouco, seus cabelos molhados escondendo de maneira sexy seu rosto pálido.

— Me ame... Me faça sentir seu amor... — E passeio com minhas mãos pela sua pele alva.

Ele segura uma de minhas mãos e beija as costas da mesma, logo se aproximando de meu pescoço e mordiscando minha corrente.

— Você tem muita sorte de estar com isso... — Eu engulo a seco logo ressono ao sentir meu membro ser lentamente masturbado. — Olhe... Você já está todo melado...

Eu mordo meu lábio inferior, ao ver meu pré-gozo melar a mão de Jun-Hyun e pingar em minha barriga.

— Você é muito cruel...

— Não sou cruel... Apenas sei punir bem garotos maus...

Eu encolho meus ombros logo gemo apertando inconscientemente os ombros de Jun-Hyun ao sentir ele acelerar a masturbação, meu corpo todo tremia, tremia por ele, para ele...

Enquanto ele me masturbava sinto ser introduzido um de seus dedos dentro de mim, me fazendo arquear as costas e apertar ainda mais os lençóis, os puxando sutilmente para mim.

— Jun-Hyun... — Resmungo seu nome e sinto ele introduzir outro dedo, eu estava começando a delirar aos poucos.

Ele move lentamente os dedos enquanto aumentava a velocidade da masturbação, eu encolho minhas pernas arrastando junto ainda mais dos lençóis que estavam uma bagunça, além de molhados pelos nossos corpos.

Jun-Hyun se inclina ainda mais sobre mim beijando meu ombro e então sussurrando na ponta de meu ouvido.

— Eu quero te foder Ji-Hoo...

Eu assinto.

— Eu também quero... Por favor... O faça...

Eu entrelaço minhas pernas em volta da cintura do mesmo, o puxando ainda mais para perto, seguro seu rosto com minhas duas mãos e o beijo, em um ósculo de pura luxúria.

Ele se afasta um pouco se posicionando para entrar em mim quando eu toco seu peito o olhando assustado.

— O que foi?... Quer que eu te prepare mais?...

— Não... É que... E a...

— Camisinha? Acha que eu vou te passar algum tipo de doença? — Ele ri irônico.

— Não ria! É que eu...

— Está se preocupando demais... Mas se prefere eu pego uma no quarto do Yoongi ou do Hoseok...

— Não! Não! Eu não quero que eles...

— Eles podem te ouvir de qualquer forma.

Eu coro fortemente ao imaginar que eles podiam ter ouvido tudo até agora.

Eu sinto uma onda de choque me invadir ao ser pego desprevenido pelas mãos geladas de Jun-Hyun massageando minha cintura, seus olhos eram de um predador nato, intimidador, não posso deixar de puxá-lo para mais perto com minhas pernas.

— Está tudo bem mesmo? — Ele pergunta com um sorriso bobo no rosto.

Eu apenas afirmo com a cabeça completamente encantado pelo mesmo.

As mãos dele deslizam de minha cintura pelo meu peito, antebraço, até chegar em minhas mãos as quais ele prende acima da minha cabeça segurando meus pulsos firmemente e então começando a me penetrar, meu corpo todo reage a ele.

Minha cintura inconscientemente se move e ele com sua outra mão livre a aperta com destreza, deslizando para dentro de mim, me arrancando um gemido sofrego, eu engulo a seco sentindo minha respiração acelerada e meu corpo extremamente quente.

Ele estava dentro de mim, ele estava me fodendo.

Ele solta um riso abafado, de uma piada particular da qual eu não fazia parte.

— O que foi? — Pergunto manhoso.

— Nada... Está tudo bem amor... — Meu corpo reage instintivamente e eu o vejo soltar um arfar por dentre os dentes.

Eu riu internamente.

— Desgraçado você é. — Ele segura minha mandíbula deixando um beijo selvagem em minha boca enquanto eu tento retribuir desastrosamente. — Eu queria te deixar todo marcado Ji-Hoo... Mas isso aqui me impede e você tem muita sorte por isso... — Ele segura meu colar que brilha de maneira fraca.

— Não sou tão sortudo assim... Você não me mostrou o seu paraíso ainda...

Ele ri.

— Você é alguém muito apressado... Mas acho que faz parte de vocês humanos... — Ele lambe meu peito chegando perto de meu mamilo, meu corpo se contrai por isso e vejo ele fechar os olhos e novamente arfar baixo. — Ok já chega...

Ele facilmente me vira de costas, me fazendo girar pela vasta cama, não só meus braços, como agora até mesmo minhas pernas estavam presas, eu sinto seu membro roçar entre minhas nádegas, porém o mesmo não me penetra.

Eu estranho o mesmo não dizer e nem sequer dizer nada, logo sinto o mesmo tocar as costas de meu braço esquerdo e eu sentir uma dor aguda, logo meu sangue gela e eu o olho por cima de meus ombros.

Seu olhar era mortal.

— O que é isso? Quem fez isso?... Taehyung?... Não... Não é o Jin... — Ele olha mais cuidadosamente os dois buracos de presas que ainda não havia cicatrizado por completo. — Soobin... Você se encontrou com ele? Ji-Hoo por que você fez isso? Você tirou seu colar?! Se encontrou com o Conselho?!

Ele me solta e então eu saio de baixo do mesmo me sentando na cama puxando os lençóis para cobrir meu corpo nu.

— Eles iriam matar o Sungwoon se eu não fosse...

— Quando foi isso? O que você fez?! Aquela presença que eu senti na igreja... Era alguém do Conselho não é?!

— Félix... Ele me avisou que iriam matar o Sungwoon, me encontrei com eles depois que você me deixou na universidade...

— Você poderia ter morrido Ji-Hoo! Eles querem a sua morte! Sendo você transformado ou humano! O que diabos você tem na cabeça?!

— Eles... Me perguntaram coisas e... Me fizeram testar "a capacidade" do meu colar...

— E você o fez... Deixou eles saberem como funciona algo que é para te proteger! Como que... Me deixa ver isso...

Eu tento esconder, porém ele segura firmemente meu braço vendo as marcas das presas, eu faço uma careta quando o mesmo toca perto de onde foi mordido.

— O Soobin não é nosso aliado Ji-Hoo... Ele é um perigo! Por que diabos deixou que ele... Você... Você tirou seu colar! Ele podia ter te matado!

— Mas não matou! Ele veio até mim! Eles... Mataram o Sungwoon na minha frente... — Meus olhos se enchem de lágrimas.

Ele nega com a cabeça inconformado, porém ainda assim me abraça acariciando meu braço.

— Por que deixou que ele fizesse isso?...

— Ele disse que iria nos ajudar... Quando fosse o momento certo... Ele disse que o Jimin que o chamou para vir até mim...

Ele fica em silêncio, porém logo sinto seu abraço ficar mais apertado, não por remorso, mas sim por raiva.

— Não deixe que ninguém mais faça isso... Ouviu bem? — Ele me afasta de seu abraço para que eu olhe em seus olhos. — Você é meu Ji-Hoo... Ninguém além de mim pode prova-lo.

Eu apenas afirmo sem reação, ele estava sério demais para que eu o contradissesse.

— Tira. — Ele dá um tapinha no pingente da minha corrente.

Eu o olho confuso.

— O que foi? Você já tira para todo mundo, até mesmo pro Hoseok que se mostrou um belo de um psicopata, vai se fazer difícil agora?

Eu o olho com desaprovação, mas faço o que o mesmo pede, deixando a corrente em cima da cômoda ao lado da cama.

Jun-Hyun rapidamente me pega pelos cabelos e me coloca de bruços, prendendo meus braços atrás de minhas costas, sinto o mesmo se inclinar sobre mim e sussurar em minha orelha.

— Você é um mau mentiroso Ji-Hoo... Você não tem nada de virgem... — Ele dá um riso anasalado e então passa as presas pela minha orelha me fazendo arrepiar e tremer de medo.

Logo sinto um forte tapa ser diferido contra minha coxa, eu contenho a enorme vontade de gritar em meio a dor da ardência causada pelo tapa.

— Conte.

— O quê?! — Eu pergunto surpreso, logo sinto outro tapa ser diferido contra minha coxa e eu choramingo pela dor. — Um... — Um tapa ainda mais forte é diferido e eu solto um resmungo de dor.

— Errado... — Ele bate novamente.

— Três... — Ele difere um novo tapa agora em minha outra coxa. — Quatro... — E alterna para a outra. — Cinco... — E de novo... — Seis... — E de novo... — Sete... — E de novo... — Sete, por favor... — E de novo... — Oito... Jun-Hyun... — E de novo... — Nove, Jungkook! — Ele bate duas vezes seguidas, uma em cada coxa e eu choramingo ainda mais alto, está ardendo, ardendo muito. — Onze...

— Quem é que tem direito ao seu sangue?...

— V-você...

— E a quem você pertence?...

— A você...

— Ótimo... Se você mentir novamente ou me ocultar algo importante... Isso que aconteceu aqui vai ser multiplicado e cada vez que se repetir vai ser triplicado...

Eu o olho ofegante e logo mordendo meu lábio, me martirizando sobre a dor que eu sentia e que certamente não queria sentir de novo.

Céus... Esse é o Jungkook de verdade?... Será que todos os vampiros são tão sádicos assim?...

Todos meus pensamentos se dissipam quando sinto sua língua adentrar meu interior da forma mais deliciosa possível, todo meu corpo se contrair e eu solto um leve e arrastado gemido.

Eu queria me mexer, mas estava completamente imóvel, minha cabeça afundada sobre os lençóis e meus braços presos sobre minhas costas, eu nem sequer podia mexer meus quadris, meu membro pulsava e eu nem sequer podia tocar nele, era cruel demais.

Meu corpo volta a se aquecer cada vez mais ao sentir ele lamber e chupar minha entrada como se fosse a coisa mais gostosa que ele havia provado na vida.

— Oh por favor... Isso é torturante demais... — Eu digo em reprovação, só o queria dentro de mim.

— Não sei se percebeu, mas você não está em direito a nenhuma exigência aqui. — Ele penetra um dedo, seguido de outro e então começa a me estocar de forma lenta, maldito.

Eu tento mover meu corpo de encontro com seus dedos, porém ele larga meus pulsos e puxa meu cabelo, me fazendo ir contra seu peito nu.

— Se você ao menos fosse sincero, isso poderia ter sido muito mais fácil... Mas já percebi que você gosta de lidar com as coisas do jeito mais difícil, pensei que você fosse mais inteligente...

— Eu...

Eu ia o responder, porém minha fala é entre-cortada ao o sentir me penetrar tudo de uma vez, meu corpo todo vibra da forma mais gostosa possível.

— Vou fazer com que todos escutem o que eu vou fazer com você, mesmo que estejam a metros de distância. — Ele fala ao pé de minha orelha enquanto ainda puxava meu cabelo.

— Jun-Hyun...

Ele me empurra de encontro com a cama, me fazendo ficar de quatro, logo volta a segurar meu cabelo e minha cintura, começando a me estocar sem muita paciência.

Eu não estava completamente ciente de minhas ações, a dor e o prazer se misturavam de uma forma deliciosa dentro de mim, me fazendo delirar.

Os apertos de Jun-Hyun se espalhavam pelo meu corpo, junto com arranhões e fortes tapas, certamente eu sairia com alguns hematomas dessa brincadeira, mesmo que no momento eu não me importasse.

O encontro de sua virilha contra meu interior era tão forte que mesmo a cama sendo de um material forte a fazia ranger, ele podia a quebrar por inteiro me fodendo se quisesse.

Ele um puxão em meu cabelo me erguendo para trás e dando uma funda estocada acertando minha próstata me fazendo dar um gemido estridente.

Quando sinto que estou perto de meu ápice ele diminui a velocidade, eu apenas solto um choramingo manhoso em contestação.

— I-isso... É maldade... Por favor Jeon... M-me deixa gozar... — Ele acaricia meus ombros e então sussura em meu ouvido.

— Você acha mesmo que depois do que fez, depois de ter se arriscado da forma mais idiota eu te deixaria ser feliz assim? Dessa forma?... — Ele ri. — Eu vou fazer isso quantas vezes achar necessário até que me implore chorando.

— P-por favor... — Ele dá mais uma funda estocada, acertando novamente o mesmo local, me fazendo soltar um gemido abafado.

Ele volta a me estocar porém indo bem lentamente, as vezes dando umas fundas estocadas de maneira que me surpreendesse e eu arqueasse todo meu corpo.

Quando eu sinto meu corpo relaxar ele volta a estocar rápido me segurando pela extensão de meu ombro, sempre acertando aquele mesmo local, eu estava ao ponto de explodir quando ele novamente volta a se mover lentamente.

Eu tento movimentar meu corpo contra seu membro, porém o aperto que recebo em repreensão por isso foi um belo motivo para eu ceder e me dar por obediente, minha pele havia ficado roxa na hora pela sua força sobre-humana.

— Jungkook é sério... Eu preciso gozar... Pelo amor de deus...

— Você precisa? Sério Park? Pois eu só quero que entenda... Uma coisa...

Ele sai de dentro de mim me virando de frente para ele, me fazendo sentar em seu colo, eu podia ver seus olhos vermelhos vibrantes, era possível sentir o quanto ele estava se controlando para não me machucar ou até mesmo sugar meu sangue.

— Eu preciso de você Ji-Hoo... Eu preciso muito de você... E não é por causa dele como você pensa... Eu amo você... — Ele encosta a testa dele na minha. — O que eu preciso fazer para que entenda que eu te amo?...

— Nada... — Eu sussuro fazendo com que ele volte a me olhar. — Você não precisa fazer nada... Eu acredito em você...

Ele me olha atento como se procurasse mentira em minhas palavras, mas desta vez eu estava sendo sincero, talvez mais que nunca em minha vida.

— Eu te amo... Jungkook...

Ele sela nossos lábios em um beijo apaixonado, como se não me visse por toda uma eternidade, eu retribuo com desejo.

Não demora muito para que ele volte a se encaixar em mim e então me segurar em seus braços e me estocar, me fazendo quicar em si com força.

Eu separo-me do beijo dele por falta de ar e então o abraço enquanto sentia meu interior ser preenchido.

Ele me deita na cama com pressa e então volta a colocar meus braços a cima da minha cabeça, os prendendo pelos meus pulsos, me estocando ainda mais rápido, eu não podia conter os gemidos que saiam como súplicas pela minha boca.

Eu reviro meus olhos quando sinto meu ápice perto, solto um gemido arrastado e manhoso quando sinto meu membro ser envolvido por uma das mãos gélidas de Jun-Hyun, o aperto do mesmo se faz o meu limite.

Ele se falta um pouco de mim me deixando respirar, tomar um pouco de fôlego de volta e então eu olho o mesmo que estava com um sorriso maléfico no rosto.

Eu me apoio em meus cotovelos o olhando, eu aprecio seu falo e me impreciono brevemente com seu comprimento, o mesmo havia chegado em seu ápice junto a mim. Eu sorrio me deitando na cama, embora todo meu corpo estivesse dolorido, não importava, eu estava feliz, até Jun-Hyun abrir a boca...

— O que foi? Está cansado?

— É claro que eu tô! Por quê? Você...

Ele se aproxima de mim e beija minha testa.

Eu posso fazer isso o dia todo... — Eu o olho assustado e logo entendo o porquê daquele olhar.

— Jun-Hyun... Não- Não... Por favor.

Eu sinto o mesmo me puxar para si e me pegar no colo, o mesmo me coloca rapidamente para perto da lareira de pé atrás de uma das poltronas do quarto.

— Se apoia aí. — Ele ordena.

— Por favor... — Eu falo choroso, para que tenha pena, mas em pouco tempo descubro que ele não era nada piedoso.

Eu me apoio como o mesmo diz e então eu sinto ele voltar a me estocar, a dor em meus quadris era presente e minhas pernas estavam quase bambas, ainda assim ele volta a me foder, na mesma velocidade anterior, indo rápido, fundo e forte dentro de mim.

Eu me sinto tonto de prazer, quando eu sinto que vou cair ao chão o mesmo segura uma de minhas pernas sem parar de me preencher, me segura pelo meu rosto me dando um beijo quente, me deixando sem ar e ainda mais tonto.

Antes de gozar eu sinto as presas de Jun-Hyun adentrarem minha carne, perfurarem meu pescoço e sinto meu sangue ser sugado, meu corpo se aquece em um nível que nunca achei possível, ao invés de dor sua mordida me causa prazer e quando o mesmo retira suas presas de mim acabo gozando uma segunda vez, me sentindo completamente fraco e sem forças.

— Amor... Por favor já chega... Eu não... Eu não aguento...

— Se você ainda está acordado é porque você aguenta. — Diz ele de uma maneira sádica sorrindo e acariciando meu rosto, de dando um selar delicado no canto de minha boca.

E novamente estávamos , ele me preensando contra o guarda-roupa e depois me fazendo quicar em seu colo sentando na cama, me arrancando meus últimos sinais de energia, suor e lágrimas.

Quando por fim gozamos... Eu por uma terceira vez no caso... Me sentia seco e um pouco vazio... Nada mais fazia sentido, estava exausto e por sorte, talvez dessa vez por piedade, Jun-Hyun percebe meu limite.

Não percebo como ou quando, mas quando volto a abrir meus olhos eu estava com roupas, roupas limpas, meu cabelo estava molhado e eu estava na cama, tapado.

Eu levanto brevemente meu olhar para Jun-Hyun o mesmo estava com uma expressão triste, a última coisa que ouço antes de adormecer por completo é:

— Eu nunca fiz isso com mais ninguém além dele Ji-Hoo... Sinta-se privilegiado...

Nunca fez isso com mais ninguém? Ninguém o quê?... Não fez o quê?... Eu acabo não conseguindo pensar muito no que o mesmo disse, pois acabo adormecendo, adormecendo profundamente, eu não conseguia nem me mexer, eu apenas torcia para que no dia seguinte eu ao menos pudesse andar sem precisar de ajuda...

End.

Capa feita por: pjmviolencedesign

🦇 Cena bônus: 🩸

16 de janeiro - 2020 (De noite)

Ao chegar ao meu dormitório eu jogo as coisas de Sungwoon tudo ao chão eu não podia acreditar que eles haviam o matado, eu não podia acreditar que eles mentiram para mim, eles haviam dito que não o matariam se eu fizesse o que eles dissessem.

Minha raiva era ainda maior por ter sido idiota de acreditar que eles realmente o poupariam mesmo sabendo da existência deles, também o que eu podia esperar? Como o Sungwoon reagiria sabendo de tudo? Como viveria sabendo de tudo? Não poderia mais ter uma vida normal, nem mesmo eu posso ter...

Após chorar me culpando pela merda que fiz eu ouço minha janela bater anunciando que alguém havia invadido meu quarto eu seguro meu colar firmemente e quando olho para trás eu percebo uma presença um tanto quanto familiar, porém no escuro eu não poderia reconhecer perfeitamente.

— Jun-Hyun?...

— Jun-Hyun? Oh por favor, não me compare ao meu estúpido irmão... — O mesmo acende a luz do quarto, era Soobin.

— O que você faz aqui?... Vocês não vão arrancar mais nada de mim... — Digo o olhando com nojo.

— Achei que soubesse o porquê estou aqui... Você me pediu para que viesse.

— O... Quê? — O olho confuso e com raiva.

— Pouco depois daquele humano ser morto eu tive uma visão, você me pediu para vir aqui, para que eu sugasse de seu sangue...

— Não sei do que você está falando...

Ele me olha confuso.

— Você realmente não é ele?

— Jimin? — Eu riu. — Não, ele está morto! Como deveria...

— Não... Ele não esta morto... Ele esta vivo e muito bem vivo... Eu vi o que ele irá fazer... E não sobrará ninguém vivo para contar história...

— Por que ele pediria para alguém como você do Conselho para que sugasse meu sangue? Não seja estúpido! Isso é ridículo!

— Meu poder não é uma ameaça para vocês... Desde que o G-Dragon não sugue meu sangue... Eu prevejo coisas antes de acontecerem... Mas não qualquer coisa... E sim conflitos... Batalhas... Guerras... Lutas... Eu vejo como elas terminam antes que comecem...

— Você traiu o Jungkook... Como espere que eu confie em você?...

— Não tem como confiar... Não posso dizer para confiar, como eu disse, se ele beber meu sangue tudo pode ir para os ares... Mas o seu sangue Ji-Hoo ele é especial... Ele melhora os poderes dos vampiros de sangue, se ele me pediu para vir até aqui deve haver algum motivo.

— Você deixou que o matassem...

— Não... Eu apenas impedi que o Jungkook fosse morto... Ele pode não ser meu irmão de sangue... Mas eu sei que ele faria tudo para que eu ficasse vivo... Quero apenas poder retribuir o que ele fez para mim um dia em vida... Eu não posso matar o Hueningkai, pois ele quem me transformou, mas... Eu posso descobrir como matá-lo... Como qualquer outro... Se eu tiver seu sangue vou poder prever qualquer coisa sem estar presente minutos antes que aconteça... Que nem quando ele despertou...

— Eu não devo confiar no Conselho... Eles mataram o Sungwoon...

— Burro foi você em acreditar neles, mas eu não estou pedindo que confie em mim Ji-Hoo, não posso prometer nada enquanto eu estiver naquele covil... Você nem sequer precisa ouvir o que estou dizendo... Mas isso é algo que ele quer, não sei até onde está disposto a o ouvir... Já que não quer que ele retorne... Mas acho que ambos sabemos que ele vai conseguir o que quer... Cedo ou tarde... Ele só precisa do sangue de um vampiro transformado...

"Ele está certo..." É o que ouço rodear minha cabeça, não sei a que ponto de força ou influência Jimin está sobre mim, mas poder o ouvir como se fosse uma segunda voz além da minha era aterrorizante, ao ponto esquizofrênico.

"Ele vai ser útil para nós... Permita que ele prove do nosso sangue" Eu não confio... E sei que não deveria confiar... Não sei nem o que Jun-Hyun vai achar disso, entretanto, ele parece ser honesto e realmente pode acabar sendo útil para nós... Mas até onde ele está disposto a arriscar a própria vida pela minha?

Eu suspiro e então relutantemente retiro minha corrente a deixando cair no chão, não consigo nem lembrar quantas vezes cometi esse erro, com o tal do Chen, com o Hoseok... E agora isso... Acho que por fim estou destinado a morrer mesmo, por culpa minha.

O mesmo tapa o nariz contendo a vontade de sangue humano, ele se aproxima de mim e então segura minha mão.

— Se eu morder em um lugar que tenha bastante carne pode ser menos doloroso. — Ele observa meu palmo.

— Apenas o faça onde não poderá ser visível... — Ele me olha desconfiado, embora não esboce em seu rosto.

Me sinto desconfortável ao imaginar o que ele deve ter pensando e então eu tiro meu casaco e meu blusão e puxo minhas mangas para cima.

— Não quero que Jun-Hyun veja ou saiba disso...

— Isso vai ser algo difícil... Já que vocês devem-

— Não! Nós... Não somos nem amigos direito...

— Se você diz... Eu conheço o olhar apaixonado do idiota do meu irmão... Mas ele mudou bastante desde a última vez... Posso ter me enganado... — Ele fala e então por fim segura meu braço mordendo a parte traseira do mesmo.

A dor era aguda como de uma injeção, porém era suportável, talvez ele estivesse pensando boas coisas... Se isso é possível...

Ele bebe pouco e então se afasta rapidamente, limpando os lábios.

— P-por favor, coloque o colar novamente...

Eu me abaixo rapidamente para pegar o colar, porém quando vou levantar o braço para o colocar eu sinto a dor da mordida se tornar intensa e então a corrente cai na frente dos meus pés.

Soobin avança contra mim me prensando contra o móvel que separava minha cama da de Sungwoon, o mesmo estava com suas presas a mostra, me segurando pelo meu pescoço tentando se conter o máximo que podia.

Eu alcanço com um pouco de dificuldade o colar com meu e ao entrar em contato comigo o colar afasta o garoto que se apoia na parede deixando uma marca de sua mão na mesma.

Ele me olha sedento.

— Desculpe... É muito tentador... Não sei como eles conseguem... — Se referia a Jun-Hyun e aos outros.

— Apenas vá embora... Por favor...

O mesmo apenas concorda com a cabeça e então some, não voltando a aparecer mais, eu seguro minha corrente firmemente enquanto a dor não passava.

Eu apenas me perguntava o que seria de mim se Jun-Hyun ao menos sonhasse que eu fiz isso, ainda mais porque isso envolvia o próprio irmão...

🩸🦇🌙

Obrigado por ler
e até o próximo capítulo!

Desculpe todo e qualquer erro de escrita!
Espero que tenham gostado e continuem acompanhando outras estórias minhas!
Obrigado pelo apoio!

🦋 I Never Stop!🌹 

Músicas utilizadas:

Bella's Lullaby - Piano

The Lion Fell In Love With The Lamb


*Nevermind - Deixe para .

Tatuagem do Jeon:

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