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01 ──── detenção.

O SILÊNCIO NO ESCRITÓRIO parecia enlouquecer Juniper a cada segundo que passava. Com os braços cruzados, a garota batucava o pé no chão de forma ritmada, inquieta.

— Será que dá 'pra parar com isso? – Jacob reclamou, segurando a compressa de gelo no nariz.

Juniper tratou de ignorar o rapaz, que suspirou em resposta. Logo o diretor entrou na sala.

— Posso saber o que aconteceu? – Remington Ateara perguntou, sentando-se na cadeira estufada.

— Essa maluca afundou meu rosto no armário! – Black acusou, apontando para a garota ao lado.

— Só porque você colocou um ninho de esquilos na droga do meu armário! Seu desmiolado, sem juízo. – Juniper se defendeu, elevando o tom de voz.

O diretor suspirou, acostumado com a dinâmica entre Clearwater e Black. Ele se questionava como duas pessoas que vinham de famílias amigas poderiam se detestar tanto. O homem encarou os dois adolescentes, exausto de vê-los ali.

— Vocês me deixam sem escolha... – Ateara massageou as têmporas. — Já passei a mão nas cabeças de vocês vezes demais. Mas você continuam se metendo em confusão.

— Desculpa, diretor... Não vai acontecer de novo. – Juniper disse, sempre se sentia estranhamente envergonhada quando era colocada naquela situação.

— Por favor, me poupe dessas mentiras mal contadas, Clearwater. Conheço você há tempo demais para acreditar nessas palavras.

— Qual é a nossa punição? – Jacob questionou, esperando pelo pior.

— Duas semanas de detenção, os dois. Com Lyonell Flynn.

— O quê?! Não poderia ser com... Sei lá, qualquer outra pessoa? – June perguntou, exasperada. Todo mundo odiava o professor de inglês, ele era um chato e agia como se estivesse preso nos anos 50.

A jovem murchou quando o diretor maneou com a cabeça, negando o pedido.

— Vão. Estão dispensados por hoje.

Juniper lançou um olhar a Jacob e logo se levantou, jogando a mochila sobre o ombro antes de sair do escritório. Black estava logo atrás.

— Não entendo sua raiva. Sou eu quem está com o nariz ferrado.

— Minha mãe vai ficar furiosa, seu idiota!

— Sua mãe é a pessoa mais tranquila dessa reserva. – Jacob murmurou. — Além disso, você mereceu o ninho.

Juniper o lançou um olhar afiado e ele deu de ombros.

— É, sério. Nada mais justo do que devolver na mesma moeda. — O garoto retrucou. — Sério, foi nojento tirar aquele sapo amarrado na lanterna do carro do meu pai.

— Poderia ter optado por uma pegadinha fora da escola, não acha? – Ela estalou a língua no céu da boca.

A maioria das pessoas achavam estranha a dinâmica dos dois. Porque era. Muito. Juniper Clearwater e Jacob Black se estranhavam desde que aprenderam a falar. Não tinha um motivo específico, sempre foi assim. Estavam sempre se provocando, brigando, pregando peça um no outro, mas nunca passavam muito tempo separados. Às vezes tinham momentos repentinos de gentileza um com o outro, então o clima voltava a ser amistoso.

Juniper suspirou, segurando um risinho, o que fez Jacob sorrir de lado, resmungando quando sentiu o nariz latejar.

— Isso dói. – Ele reclamou.

— Você mereceu, idiota. Aquele ninho tinha filhotes dentro, quase fui atacado quando tentei tirar de dentro da porcaria do armário.

— Escolhi especificamente para você, Junezinha. Sei como tem o coração mole para filhotinhos. – Jacob disse, recebendo um revirar de olhos de Juniper.

Os dois caminharam para fora da escola, o lugar ainda vazio, já que os outros alunos ainda estavam tendo aula. Jacob seguiu até o carro emprestado do pai, Billy deixava ele dirigir de vez em quando, para fazer uso da carteira provisória. Juniper iria embora andando, não morava tão longe dali.

Black parou à poucos passos do carro, virando-se para ela.

— Aí, vai 'pra La Push hoje? – Os jovens da reserva amavam ir à praia de lá. Jogavam bola, conversavam e pulavam do penhasco, religiosamente toda sexta-feira.

— Não sei. Vou estar na lanchonete cobrindo o turno de Mandy. – Ela deu de ombros. — Talvez consiga chegar a tempo da fogueira.

Jacob acenou, entrando no veículo e logo indo embora. Juniper suspirou, sabendo que teria duas semanas de detenção pela frente.

— 🐺 —

O turno na lanchonete foi tranquilo, como sempre. Alguns caçadores que paravam para um intervalo. Um policial aqui e ali. Juniper até acabou atendendo um grupo de motoqueiros que seguia até o Canadá.

Quando terminou de limpar a última mesa, ela foi para a parte de trás da lanchonete. Tirou o avental e trocou o uniforme por roupas mais casuais. Ela tentou ligar para o pai, mas ele não atendeu. Sabia que a mãe estava trabalhando, então, com certeza, não atenderia. Ligou para Leah 7 vezes, nenhuma resposta.

Terminou por decidir esperar um táxi ou a viatura do Xerife Swan passar por ali, mas acabou se surpreendendo quando saiu da lanchonete e deu de cara com Jacob. Ele estava de jaqueta, as costas encostadas no carro.

— O que 'tá fazendo aqui? – Juniper se aproximou.

— Vim te buscar. — Ele deu de ombros.

— E como você sabia que...?

— Toda sexta você chega reclamando que demoraram para te buscar. – Jacob disse de forma casual.

Juniper o observou por alguns meros segundos, o olhar parando no hematoma arroxeado que estava no nariz do rapaz. Hematoma desse que tinha sido causado por ela mesma. A garota abriu a mochila, vasculhando entre seus pertences.

— O que foi? – Ele franziu o cenho, estremecendo com a dor.

— Toma. – Ela entregou um pacote em um saco marrom de papel.

Jacob abriu cautelosamente, com medo de se arriscar com qualquer coisa que fosse dada de forma amigável por Juniper Clearwater.

— Salonpas? – Ele encarou o adesivo.

A garota deu de ombros, tentando parecer casual. Não dando importância.

— Coloca no nariz antes de dormir.

— Isso não é de menta? Vai arder.

— Só coloca, seu ingrato. Se sua pele queimar, eu pago a conta do hospital. – Juniper respondeu e ele deixou um risinho escapar.

— Tudo bem, senhorita enfermeira. Vamos.

Os dois logo entraram no carro. Juniper tratou de ligar o rádio e os dois começaram a discutir qual estação deveriam ouvir. A jovem dizia que deveriam colocar na estação que sempre tocava 2pac, enquanto Black debatia que deveriam ouvir Beatles. Finalmente decidiram na que tocava pop genérico. Os dois fingiram não gostar, mas quando chegaram à Reserva, ambos cantarolavam a letra da música.

Os dois foram até a clareira onde sempre costumavam se reunir com os outros, o vento não era tão forte ali então a fogueira permanecia acesa, mas ainda conseguiam ver o mar e ouvir com clareza o som reconfortante das ondas. Como já era quase noite, o sol se punha no horizonte, criando um clima intimista entre os amigos, que se divertiam juntos.

Paul tentava dar um mata-leão em Quil e Embry ria, ao lado de Seth. June sempre foi grata pelo jeito que seus amigos tentavam incluir seu irmão, mesmo ele sendo três anos mais novo.

Juniper se afastou de Jacob, indo até o tronco que Seth estava e se sentando ao lado dele. O mais novo se aninho na irmã, a oferecendo um sorriso doce quando ela envolveu os braços em volta dele. O grupo permaneceu reunido até a lua brilhar alto no céu. Não era muito tarde, mas como havia escurecido, era brecha para as corujas sairem de seus esconderijos e começarem a fazer barulho. Essa sempre era a deixa deles.

Os amigos se despediram, Embry e Quil indo na mesma direção. Paul aceitou uma carona de Jacob. Já Juniper e Seth decidiram voltar andando para casa, chegando exatamente na hora do jantar.

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