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- ๑‧˚ XVII. Ogológo

Hoje eu pensei em você, em como éramos tão próximos. Por que é que eu fui me apaixonar por você? Talvez se eu não tivesse, ainda estaríamos aqui.

— Se não fosse tão tarde, Lou Garcia.

28 February, presente | Piltover

Passos calmos e serenos, pertencentes da garota com os fios azulados, carregada de uma feição tranquila e melancólica, mas pensamentos pesados e destruidores. Sua mente incansável destinava em diversos assuntos, mas todos especificamente voltados a outra azulada que tanto amava.

Com cuidado, despejou pequenas batidas na porta assim que cessou seus passos, logo ouvindo a voz abafada do homem permitindo sua entrada. Ao adentrar no local, lançou um sorriso na direção de Viktor, caminhando calmante para sentar em sua frente. Por outro lado, o mais velho deixou apenas um sorriso mínimo e amedrontado sair de seus lábios, preocupando minimamente a garota.

Por alguns minutos, um silencio se fez presente, ambos perdidos em suas próprias mentes. Viktor pensava em uma maneira de explicar de forma esclarecedora, afinal entendia que poderia ser algo bem complexo, mas acreditava na capacidade de entendimento da azulada. Já Yansei, destinava seus pensamentos à seu medo e confusão, incerta daquela situação.

Soltando um suspiro, o homem decidiu finalmente começar. Então, levantou seu olhar na direção da mulher que o olhou intensamente, com ansiedade e curiosidade decretadas em seu olhar.

── Sei que veio atrás da explicação. ─ Começou, podendo ver a cabeça de Yansei se inclinando em sinal de concordância. ── Primeiramente, iremos fazer um teste em como seu corpo ira reagir com os choques que o ogológo solta, pois pode ser prejudicial.

A feição de entendimento dela logo se transformou em mais confusão, não conseguindo identificar o significado do instrumento citado pelo homem.

── Oh, me desculpe, eu esqueci completamente de explicar o que é um ogológo.

── Tudo bem... ─ Sussurrou, inclinando seu pescoço para o lado esperando a explicação.

── Ogológo é uma ferramenta que carrega em suas composições mercúrio e outras químicas, ele participa principalmente como modificador de células cerebrais, mas estamos utilizando isso apenas como adicional para a ferramenta principal. No entanto, o sangue em contato com Ogológo pode causar diversas alternativas. Sendo assim, o seu sangue é essencial para isso, pois o resultado com o mercúrio foi algo sucessivo.

── Mas precisa estar diretamente com a linha de sangue e as células cerebrais... ─ A garota murmurou completando a explicação do homem, que apenas concordou.

Como previsto, Yansei havia entendido e sacado as consequências e os resultados daquilo rapidamente, facilitando o trabalho de explicação para ele. Porém, precisava acentuar mais riscos que podem ocorrer.

── Então, significa que se meu corpo não se adaptar, eu posso morrer por colapso cerebral ou falta de sangue, legal. ─ Interrompeu a linha de raciocínio do homem, o surpreendendo dessa vez.

── Você entende as coisas rápido.

── Sou detetive por esse motivo. ─ Sorriu orgulhosa de suas habilidades.

[...]

Naquele momento, Yansei apenas desejava dormir tranquila e serena, sem pensamentos borbulhando em sua mente, mas esse pedido parecia ser impossível de se realizar. Como uma roda gigante, seus sentimentos oscilavam entre decepção e medo. Não sentia medo por si, mas sim ao pensar em Jinx, sabia que a mulher sentia-se traída e deslocada, mas precisava ter tomado aquela decisão para o bem dela, o bem da mulher que tanto amava, da sua mulher.

Se é que ainda podia considerar que Jinx era sua mulher, afinal sabia que nunca seria perdoada.

Talvez, nem saísse viva e sua separação da azulada tenha sido em vão, nunca se sabe o futuro. Quando algo está destinado, é porque tem que se acontecer, independente de quais rumos a vida tome, aquele acontecimento sempre chegará. Esse era o maior medo de Yansei, seu esforço não valer de nada e Jinx morrer no final de tudo.

A garota se revirou na cama, olhando atentamente para a janela que se encontrava aberta, revelando o intenso brilho da lua sobre a noite estrelada. Seus sentidos se aguçarão, fazendo a lembrar que alguém havia lhe dito que o destino se alterna de acordo com cada decisão nossa, ou seja, apenas nos mesmo decidimos nosso próprio destino.

Apenas o nosso.

Com esse pensamento, a garota suspirou pesadamente, fechando os olhos para tentar limpar sua mente e adormecer. O que acabou demorando, mas por fim, naquela madrugada escura, repleta de medos e pavores, a jovem conseguiu vencer seus monstros e dormiu tranquilamente.

O aguardo da situação que ocorreria no dia seguinte sendo enterrado no fundo de seu coração, junto da culpa que carregava.

29 February, presente | Piltover

No outro dia, Yansei amanheceu nervosa, mas ansiosa para a situação. Seus devaneios tornando-se mais constantes devido ao medo, fazendo-a refletir varias vezes suas ações durando toda a vida.

O dia encontrava-se perfeito e pacífico, mas infelizmente, apenas para aqueles ao lado de fora. Dentro do edifício, todos estavam tensos e amedrontados com a alternativa que tudo se finalizaria, a esperança e o medo andando lado a lado nos corações dos indivíduos.

Yansei, após se arrumar, andou apressadamente para fora do quarto, o que resultou em se encontrar com Sayuna que também havia acabado de sair do alojamento. Ambas sorriram amigavelmente uma para a outra, caminhando lado a lado em direção a sala.

── Está nervosa? ─ Perguntou levemente preocupada para a azulada que assentiu incerta, mas tentando passar tranquilidade para a outra.

Assim que as mulheres chegaram em seu destino, Sayuna entrou primeiro, encontrando dessa vez, Ekko. Os dois se olharam e apenas sussurram um simples "bom dia", andando cada um para um lado, objetivos em terminar de preparar a sala.

Yansei olhou receosa para o ambiente, percebendo uma cadeira de metal com alguns cintos e o famoso ogológo em cima, como um capacete. Ao lado, havia um pendente de hospital, com alguns fios e agulhas, acompanhado de uma pequena mesa de metal com itens de primeiros socorros caso algo desse errado.

Apesar dos utensílios serem assustadores, o local consistia em apenas mais um ambiente aconchegante e bem mobiliado do edifício, contendo bastante claridade. No entanto, ela foi interrompida com Ekko fechando a janela, deixando apenas uma luz aconchegante no centro, apagando todo o resto.

Depois de realizar sua parte, Sayuna aproximou-se de Yansei, segurando a mão da garota fortemente. Um sorriso simpático abrochou no rosto de ambas, que continham um olhar amigável e generoso, demonstrando a preocupação e a importância que sentiam.

── Vai dar tudo certo, se não der, eu levo seu cabelo para Jinx e roubo sua roupa para mim, gosto dela. ─ Brincou, arrancando uma risada contagiante de Yansei.

── Minha roupa só brilha em mim, mas pode levar meu cotoco de cabelo para Jinx, vai que ela quer moldurar. ─ As garotas gargalharam juntas, chamando atenção de Ekko que sorriu com a interação.

O mesmo se aproximou de ambas, esticando sua mão na direção da azulada, nela continha um avental de hospital simples. A mulher pegou e sorriu para o garoto, agradecendo com gentileza.

── Vai ficar tudo bem, vamos salvar a maluca. ─ Comentou, fazendo todos soltarem risadas, incluindo Viktor que havia acabado de chegar.

── Bom, irei ter que acabar com a diversão. Yansei, sente aqui por favor. ─ O mais velho apontou para a cadeira de metal com poucos aconchegos, trazendo a sensação de angústia para a azulada.

[...]

── Vou ligar. ─ Alertou Ekko.

Yansei continha-se presa na cadeira aterrorizante, suas costas firmes no acolchoado, enquanto os braços estavam esticados ao redor de seu corpo, presos por uma cinta de couro fechando seu tronco inteiro. Seus pés não haviam escapado, pois ambos estavam presos também, seu corpo sendo impossibilitado de se mover.

O ogológo se encontrava preso na cabeça da azulada, fazendo seus pensamentos se tornarem lúcidos e medrosos, incapaz de raciocinar algo completo, estando nervosa demais naquela situação.

Com um clique, Ekko havia ligado a maquina que começou a engrenar aos poucos, ainda não surgindo efeito na mesma. No mesmo instante, Viktor inseriu a agulha que ligava ao cano hospitalar em sua pele, causando um leve desconforto na mesma.

De repente, o efeito surgiu. Seus corpo começou a tremer freneticamente, a queimar e pulsar, uma dor insuportável percorreu por seu braço, fazendo-a soltar um grito alto que ecoou por todo o local. Como consequência, sangue começou a descer pelo nariz da azulada, junto com o braço que ficava aos poucos arroxeado e coberto de sangue vazado do furo.

Uma tortura cerebral se fez presente. A garota estando presa à uma cadeira de metal frio, não conseguiu se mexer e soltar-se daquilo, fazendo a se revirar na cadeira. Os fios finos conectados a eletrodos que estavam grudados ao redor de sua cabeça, começam a esquentar e emitir leves pulsações elétricas que vibraram através do crânio. Ao fundo, um zumbido constante preencheu o ambiente, interrompido apenas pelas vozes dos demais.

── Não aguento ver ela assim, vamos sair por favor... ─ Murmurou Sayuna, visivelmente nervosa, fazendo Ekko segurar fortemente o ombro da mesma e a levar para fora da sala.

O local se envolto em uma penumbra azulada, as luzes oscilando de maneira desconcertante. A cada pulso elétrico, fragmentos de memórias passavam pela mente de Yansei — imagens de sua infância, rostos conhecidos, momentos de alegria, tudo distorcido e misturado em um fluxo caótico, como uma lembrança distante perdida no oceano.

A dor não era apenas física, mas emocional; a mente da azulada é forçada a reviver seus maiores medos e traumas, repetidamente, como se estivesse presa em um loop interminável.

As células de seu cérebro queimando e pulsando incansavelmente, causando grande desconforto para a mulher. Yansei se via perdida naquele turbilhão de emoções, uma tortura parecida com a morte. De repente, a sensação mudou. A garota sentiu como se seus pensamentos não fossem mais seus, como se algo estivesse invadindo sua consciência, apagando partes de quem ela é. A memória de uma outra vida, mas com seus sentidos e ligações habituou-se ali.

Viktor, percebendo o corpo já molengo de Yansei, desligou os equipamentos e desconectou tudo da pele da mesma, fazendo os gritos aterrorizantes da garota cessarem.

O corpo inteiro doía e implorava por uma morte, o circuito sanguíneo pulsando e espirrando tudo aquilo que era possível. Uma tortura cruel e penosa, como se garras ardentes rasgassem todos os seus órgãos, tudo ainda muito presente em sua pele e mente. Mas, apenas uma pessoa importava para Yansei naquele momento: Jinx. Tudo o que fazia era por Jinx; afinal, para ela, a morte torturada seria menos dolorosa do que a ideia de existir em um mundo sem a presença da garota.

Yansei era o tipo de pessoa que carregaria o peso da própria morte em nome daqueles que amava.

E então, a garota desmaiou, mas pelo menos havia conseguido se ligar com as emoções e as outras vidas.

── Levem Yansei para o quarto, deixem comida e água para ela. Sayuna cuide dos ferimentos, afinal ela precisara estar bem para viajar entre os universos. ─ Declarou para os dois jovens que haviam entrado na sala novamente, arrancando um sorriso emocionante e feliz de ambos.

Tudo por Jinx.

Oie meus amores, tudo bem? Para quem não viu meus avisos no perfil, estarei me desculpando aqui pela falta de capítulo. Aconteceu um problema no meu wattpad que eu não conseguia postar nenhum capítulo em nenhuma fanfic, mas consegui arrumar.

Hoje irei lançar dois capítulos para vocês, o próximo sairá mais tarde, pois ainda preciso revisar, e não consigo agora porque ainda tenho que trabalhar 😭 Seria três capítulos, mas acabei vendo que um deles que eu iria postar eu esqueci de escrever o final novamente, então vou precisar completar ele.

Fiquem bem, um beijo. Deixe uma estrelinha e um comentário, isso ajuda bastante! Não sejam leitores fantasmas. 🤍

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