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- ๑‧˚ VII. Atrás de você

Porque você me mantém em uma corda, e amarra um laço em volta da minha garganta;

— The Cut That Always Bleeds,
Conan Gray.

13 February, presente | Piltover

O vento gélido se colidia com o corpo semi-nu da azulada, causando curtos arrepios em sua pele. Alternando entre seus lábios e dedos, possuía um cigarro descartável, a fumaça às vezes obturando em seu nariz ocasionando leves tosses.

Yansei encontrava-se em sua sacada, fumando enquanto admirava o nascer do sol. Seus sentimentos, constantemente um caos, pareciam ter se reabilitado em calma após seu encontro com Jinx. Essa ultima que admirava descaradamente as nádegas cobertas somente por uma fina calcinha.

Seu corpo estava inclinado nas grades, fazendo sua blusa velha e desgastada levantar, assim dando o deslumbre da pele quase totalmente descoberta. Jinx sentia-se no paraíso por finalmente estar do lado daquela mulher, um sentimento de paz e conforto invadia seu ser e acalmava qualquer voz de sua mente.

── Daqui a pouco minha bunda irá queimar com seu olhar nela, deveria disfarçar mais. ─ Alfinetou Yansei, dando uma breve olhada em direção a outra azulada que, após ouvir a voz, jogou seu pescoço para trás soltando uma risada.

── Por que eu deveria disfarçar? Não posso mais olhar o que é meu, Yani baby... ─ A mesma proferiu enquanto inclinava sua cabeça para o lado, demonstrando uma falsa confusão, sem deixar seu sorriso de canto ausente.

── Porra, Jinx! Me mata, mas não me chama assim. ─ Resmungou, ocasionando outra risada alta da azulada.

Virou-se levemente irritada, pronta para xingar sua garota, no entanto seus movimentos foram interrompidos pela mesma a segurando fortemente na grade gelada. A pressão que fazia era suficiente para deixar pequenas marcas de mão em sua cintura.

── Você anda muito estressada, princesa. Não acha que precisa de um remédio para isso? ─ Questionou "inocente", uma malícia estranha presente em sua voz.

Sem conseguir conter, Yansei começa a rir desesperadamente, sentindo seu ar faltar e seu estômago doer com a pressão. Jinx a olhou incrédula, mas logo se juntou na risada, ficando as duas azuladas se abraçando enquanto derretiam-se de rir.

── Essa tentativa foi péssima, amor! Tenta outra depois. ─ Resmungou, ainda se esforçando para interromper sua risada.

Apos a fala de Yansei, Jinx ficou quieta, seu rosto esbranquiçando a medida em que suas pupilas delataram. Sua circulação sanguínea aumentou a medida em que seu coração acelerava freneticamente.

── Sou seu amor, Yansei? ─ Conseguiu proferir após alguns segundos de choque.

── Que? Claro que é, por que a pergunta? ─ Seu semblante revelava uma sincera confusão.

── Nada. ─ Sorriu carinhosamente, sentindo seu peito preencher de alegria e amor.

O sentimento, apesar de novo, era como se já tivesse sentido aquilo por muito tempo. Tudo parecia estar no lugar certo, as duas juntas e seguras.

[...]

As mãos delicadas da azulada passearam por toda extensão da caixa, sentindo seu peito repleto de melancolia. Como forma de se confortar, respirou fundo e forçou-se a pensar coisas positivas, como em seu relacionamento — não nomeado — com Jinx.

Com cuidado, retirou todas as fotos e cartas da caixa amadeirada, colocando-as todas em cima da mesa. Seus olhos percorreram por todas as cartas, posicionando-se em duas, procurando por alguma data específica.

26 de outubro.

23 de abril.

Yansei rapidamente torceu seu rosto em confusão, havia uma carta com a data do seu aniversário. Resolveu procurar por detalhes na mesma: suas bordas eram douradas, destacando-se em meio ao papel amarelado, um selo com as iniciais 'LC' cravado em vermelho no topo da carta.

A azulada chegou a conclusão que Cassandra ou Liyan haviam escrito, por causa das suas letras iniciais em vermelho. Entretanto, ainda não conseguia entender o significado da escritura. Se costumavam enviar cartas frequentemente, por que escrever uma com aquela estrutura?

"Quando a noite cair, me lembrarei do seu rosto, dissestes á mim que tudo ficaria bem. Oh, como mentiste bem. Minhas amarguras nunca mudaram. No entanto, lembre-se bem disso: onde o sol não nasce, o amor não cresce.

Minha flor de lírios, ele está lhe esperando, o esclarecimento está próximo.

Nunca será sua culpa, eu armei. Foi eu a assassina da minha própria vida.

Com amor, sua flor de lótus."

Yansei tentava decifrar o significado, mas sua cabeça apenas rondava em torno dos apelidos; flor de lótus, lírios...

De repente, sua mente pareceu clarear, se lembrando rapidamente que as flores favoritas de Cassandra eram flores de lótus. Sua antiga casa era repleta por elas, espalhadas por todo canto possível. Cassandra nunca deixava ninguém mexer nelas.

Entretanto, mais uma confusão pareceu lhe martelar. Quem escreveu a carta seria Cassandra por ela ser a flor de lótus, ou seria Liyan por ela ser a flor e Cassandra a amava? Pensando bem, a mais velha guardava ódio em seu coração em relação a sua mãe biológica.

Sua cabeça parecia pedir ajuda por aquilo. Tantas duvidas instaladas em seu interior, mas precisava desvenda-las ou, então, não acharia suas respostas. Seria muito melhor se pudesse voltar no tempo.

Afastando os pensamentos destintos, voltou a se concentrar em desvendar a mensagem por trás daquela carta; ligar os pontos era o principal agora.

De acordo com seu raciocínio, Cassandra ou Liyan queriam confortar a outra, mas ainda pretendiam passar uma mensagem para leva-las até uma pessoa que possivelmente continha explicações para algo ocorrido com elas. Analisou a frase escrita; onde o sol não nasce, o amor não cresce.

A subferia!

Quase não se era possível ver um raio de sol por lá, então muitos diziam que não se nascia sol do lado baixo. As ruas repletas de dor e desespero, não havia amor, nunca cresceu ou abrochou uma pétala de amor.

No entanto, se a resposta era a subferia, deveria haver uma pessoa e um lugar qual as duas ja soubessem, por isso não foi preciso especificar na carta. Com toda certeza, precisaria de ajuda.

Pensou em todos seu conhecidos, chegando na conclusão que: seu pai adotivo não falaria com a mesma e, apesar de não haver contato com o lado baixo, o homem era marido de Cassandra, poderia saber algo. Caitlyn estava totalmente fora de cogitação. Jinx conhecia bastante a subferia, mas a mesma avisou que precisaria cuidar de uma pessoa. — desconhecida por Yansei — Sobrando apenas Violet, essa qual não falada a tempos, porém era a melhor opção no momento.

Apressadamente, colocou tudo de volta para a caixa de madeira, guardando consigo apenas a carta principal.

Yansei não sabia onde a rosada poderia estar, mas seguia com uma ideia.

[...]

A mulher atravessa a multidão com passos determinados, desviando com agilidade entre corpos apressados e vozes destintas. Seus olhos percorrendo o ambiente agitado, as pupilas inquietas e torcidas, buscando Violet em meio ao caos ao seu redor. A expressão em seu rosto é uma mistura de urgência e propósito, as sobrancelhas ligeiramente franzidas enquanto o olhar se franzia, focada em encontrar seu alvo.

O tempo passado dificultava. Passou dois anos dentro da bolha de seu trabalho, não vivendo socialmente e fugindo do contato com qualquer pessoa do passado. Imaginava a mudança que Vi, provavelmente, possuía. Tudo que sabia era por boatos, ou seja, também não continha consciência do motivo por trás do afastamento das duas mais velhas.

Prendendo sua respiração de forma firme, movimentou-se com braços acompanhando seus passo astutos, empurrando suavemente ombros ou desviando de bolsas que surgem em seu caminho.

De repente, ela avista a figura que procura: uma Violet à frente, destacando-se com suas características mudadas. O semblante de Yansei modifica — alternando entre alívio e tensão. Sem hesitar, ela acelerou o passo, a respiração ligeiramente acelerada. Cada movimento agora é calculado para que a distância entre elas diminua. A azulada segue, firme e invisível, como uma sombra determinada no meio de um fluxo caótico. Seu corpo já agoniado de sentir tantos toques em si.

Sentiu um empurrão brusco; havia esbarrado em um homem enorme. Suspirou, levantando seu olhar como um pedido de desculpas, mas logo virando-se para seu destino inicial. Por puro azar, acabou perdendo a garota de vista, fazendo seu sangue ferver em raiva.

A multidão e o toque constante ja estavam lhe agonizando. Por que diabos Violet precisava estar em uma multidão em um ringue de luta?!

De repente, sentiu uma mão lhe puxando em meio as pessoas, ainda sem conseguir decifrar quem era, tentou soltar-se de todas as formas possíveis, mas a pessoa era realmente forte.

── Calma, relaxa ai. ─ A voz grave se pronunciou assim que conseguiram livrar-se da aglomeração. Ao levantar seu olhar, encontrou os olhos opacos e sem brilho de Vi.

── Vi! ─ Praticamente gritou de felicidade, havia conseguido a encontrar.

── Senti saudades, pirralha. ─ Aproximou-se bagunçando os fios — antes — perfeitamente alinhados.

── Meu cabelo, idiota! ─ Esbravejou, empurrando as mãos de Vi para longe de si.

── Está grandona em, tá comendo quem? ─ Zombou da mais nova, antes de a puxar para um abraço apertado e estranhamente bom.

Mesmo não se dando muito bem, ambas continham um carinho uma pela outra. Existia uma conexão genuína e afetuosa que, apesar de viverem discutindo, conseguiam sentir empatia e admiração. As brigas sendo apenas reflexo de duas mulheres com personalidades fortes e intensas, ocasionando em uma confusão certeira. Apesar de tudo isso, ainda havia o carinho de proteção e afeto as rondando, eram como irmãs em outra vida. Aquelas irmãs que vivem discutindo, mas carregadas de amor pela outra.

── A sua irmã, aquela gostosa. ─ Provocou com um sorriso ladino.

Mentindo não estava.

Ver a fic por cima ja sabendo todos os plots, ja me deixa pasma, imagina para vocês. Sim, plots. São bem mais de um.

Perdoem qualquer erro, não revisei tudo.

Deixe uma estrelinha e um comentário, isso ajuda bastante! Não sejam leitores fantasmas.🤍

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