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- # VI. Decepcão vem de onde menos esperamos

É possível vivenciar o inferno numa madrugada triste;

— Pedro Miranda.

01 March, presente | Piltover

Depois daquele fatídico dia em que se reconciliou com sua irmã e conversou com Jinx, sua vida pareceu ter melhorado de uma forma inexplicável. Os dias pareciam ter ficado mais alegre e seu humor, de maneira marcante, melhorou muito. Raramente exibia seus comportamentos de raivas, que antigamente, eram constantes.

Sempre que possível, iria naquele mesmo edifício e esperava, de forma inconsciente, encontrar a outra azulada por lá, o que se acontecia com frequentemente. As duas ficavam conversando sobre banalidade ou apenas ficavam em silencio aproveitando a companhia uma da outra. Pareciam ter criado um vínculo, mesmo que um tanto estranho.

Ao mesmo tempo que Jinx se sentia extremamente bem ao lado da Kiramman, quando se encontrava sozinha com sua mente, vozes á todo momento afirmavam que era uma farsa e a outra iria deixa-lá a qualquer instante. Por outro lado, Yansei podia ser ela mesma ao lado de Jinx, às vezes não precisava dizer nada que a garota já entendia ela completamente, no entanto seu medo quanto á isso era explícito.

Além de estar frequentemente vendo uma suposta criminosa que era constante caçada pelo conselho e os defensores de Piltover, o medo de tudo aquilo ser temporário era enorme. Quando estava com Jinx, ela agia como ela mesma, não precisava mentir ou fazer qualquer coisa para impressiona-la, pois a garota simplesmente não ligava. Jinx não se importava se a Kiramman sabia ou não lutar, ou se ela era tão inteligente quanto Caitlyn e muito menos se estava quebrando alguma regra super idiota, até porque ela quebraria junto da azulada. Yansei amava a forma que não precisava se esconder para Jinx.

Por isso havia medo em si, tudo estava perfeito demais para ser verdade. Quando sua vida constantemente é um caos, tudo se torna estranho por estar normal.

E por incrível que pareça, dessa vez Yansei estava certa.

[...]

O clima encontrava-se agradável, o sol radiando o dia de todo o povo de Piltover. Era novamente mais um dia onde Yansei ficaria horas no seu quarto estudando para descobrir a composição da Cintila. Porém seus objetivos foram brutalmente interrompidos por Caitlyn entrando em seu quarto.

─── Podemos conversar? ─ Proferiu enquanto se sentava na ponta da cama. Yansei a olhou extremamente confusa, sua irmã parecia estar bem seria, ou seja, não seria uma conversa calma. Mas a pergunta era, o que ela havia feito dessa vez?

─── Podemos sim, o que é?

─── Me fale a verdade, Yani! Por favor...

O semblante da azulada ficou ainda mais confuso, não fazia ideia do assunto que Caitlyn queria conversar, mas pelo visto não era coisa boa.

─── Não vou, diga logo! ─ Apressou ansiosamente.

─── Você está se encontrando com a irmã da Vi? ─ No mesmo instante que a voz séria de Caitlyn chegou em seus ouvidos, seu rosto foi de confusa para assustada.

O que iria falar? Mentiria ou falaria a verdade?

─── Ah? ─ Foi a única coisa que conseguiu proferir.

─── Não minta. Me diga, você fala com ela? Yansei, isso é serio, eu preciso saber! ─ Aos poucos Cait se demonstrou desesperada.

Ao ver a reação da irmã, Yansei sentiu seu coração se apertar, então logo afirmou:

─── Sim, mas é só as vezes e- ─ Foi automaticamente interrompida por Caitlyn.

─── Yansei! E agora? À mamãe percebeu que você não esta ficando em casa direto, ela acha que você está metida com o pessoal da subferia! ─ Soltou tudo rapidamente.

─── Por que você esta falando como uma idiota ignorante de Piltover?! Porra, o que Cassandra tem haver com quem eu falo ou não, estou apenas tentando resolver a merda que nenhum deles resolve! ─ Se exaltou, levantando de forma brusca.

─── Não é assim que funciona!

─── Vai se foder, Caitlyn! Não venha descontar suas frustrações com sua namoradinha em mim. ─ Sua voz ja saia mais alta que o normal. ── Não se lembra que ela também é da subferia?

─── Você não pode ficar indo para lá toda hora! E ainda andar com uma criminosa, o que vou falar para a mamãe agora?! ─ Exclamou também irritada.

As duas irmãs se encontravam uma de frente para outra, se olhando rispidamente. A mais nova ja estava sentindo seu corpo ferver em raiva.

Jinx era uma criminosa? Sim, mas Caitlyn não tinha o direito de falar daquela forma dela.

─── Vai para o inferno você e a Cassandra! Estou pouco me fudendo para o que você vai falar para ela, só some da minha frente. ─ Empurrou levemente a mais velha em direção a porta.

Caitlyn saiu, mas sua raiva era evidente. Ela queria apenas ajudar sua irmã, não queria que a mãe batesse ou brigasse com ela novamente, mas Yansei nem ao mesmo tentou entender o lado dela e isso á irritou profundamente. A mesma entendia que abordou o assunto de uma forma errada, porém sua irmã nunca entendia que a mais velha apenas queria o bem dela.

02 March, presente | Piltover, madrugada.

Quando estamos nervosos acabamos fazendo coisas sem pensar, a impulsividade nos atinge de uma forma inexplicável. É capaz  de transformar qualquer pessoa, fazendo suas atitudes serem precipitadas.

Partir do momento em que não pensamos antes de fazer algo, nossas ações se tornam irrefletidas. Nosso mecanismo de defesa na hora da raiva, pelo menos na maioria das pessoas, é achar algo para descontar ou procurar mecanismos para prejudicar o ser que fortificou sua frustração.

Foi exatamente isso que Caitlyn fez.

Sua mente não pensou nas consequências e muito menos se o que estava fazendo era certo, ela só fez. Contou para a patriarca da família Kiramman que Yansei mantinha contato com uma das maiores criminosas dos dois lados.

O que a azulada não imaginaria era do que a mãe delas era capaz, a mesma acreditava que não daria em nada, afinal no máximo ela surtaria e brigaria com Yansei, certo?

Não.

Caitlyn nunca imaginou que Cassandra seria capaz de acusar a própria filha de ser cúmplice e ajudar nos crimes que aconteciam pelas ruas de Zaun, quando na verdade a garota estava fazendo de tudo para acabar com aquilo.

Mas sua palavra não importava, sua família nunca á escutavam.

Naquela tarde, quando Caitlyn revelou tudo a sua mãe, a mesma marcou uma reunião urgente com o conselho, mentindo e aumentando tudo que Caitlyn havia falado, tudo apenas para acusar a própria filha. Todos representantes do conselho foram a favor das decisões de Cassandra, bom, menos Mel.

Mel não entendia como a própria mãe difamaria a filha assim, como ela ao invés de defender, estava acusando Yansei. A mulher sempre soube que havia algo errado em relação á Cassandra e Yansei.

Desde que Yansei era pequena, Mel nunca havia visto Cassandra com ela e muito menos boatos sobre a Kiramman ter duas filhas, somente depois da guerra.

Mas, aquilo não importava no momento. Afinal a sentença de prisão foi ordenada.

Naquela madrugada, Yansei encontrava-se no banheiro se arrumando para ir a Zaun novamente, quando suas ações foram bruscamente interrompidas por diversos defensores em sua casa, todos armados e com sua mãe logo atrás deles, com uma expressão extremamente ríspida.

─── É ela, podem prender. ─ Ordenou com o olhar friamente direcionado á mais nova que olhava tudo assustada.

─── Mãe? O que é isso- ─ Foi interrompida de forma rígida por um defensor que segurou os braços da garota firmemente, forçando as algemas nos pulsos da mesma.

─── Porra, me solta! Mãe para onde eles estão me levando?! ─ Gritou desesperada, sentindo seus pulsos doerem.

─── Para o seu lugar. Afinal lugar de vagabunda é na prisão. Podem ir! ─ Ordenou novamente.

Agora, a dor que sentia em seu pulso não se comparava á que habitava seu peito. Ver sua mãe mandando levarem-na para água mansa sem nem um tipo de compaixão, por algum motivo que nem ela tinha consciência. Com toda certeza, foi o pior sentimento que sentiu em toda sua vida, ver a mulher que ela tanto amou e desejou ter uma retribuição de afeto largando ela como se fosse algo qualquer. No entanto, no fundo Yansei sabia que era isso que significava para sua mãe.

Mas pior ainda, foi reconhecer a silhueta que apareceu na porta. Era Caitlyn, com o rosto apavorado e completamente perdida com a situação em sua frente.

─── Sua vadia! Você contou para ela não é? Eu confiei em você, Caitlyn! ─ Gritou desesperada sentindo o ar de seus pulmões faltarem a cada palavra proferida.

Seu corpo estava dolorido e sua mente inquieta. Confiou e amou profundamente sua irmã, mesmo com todas as brigas e diferenças, Yansei a amava de uma forma intensa, ela morreria por sua irmã. Seu coração parecia ter entrado em uma grande guerra de qual sentimento deveria prevalecer em seu corpo, vazio ou a dor. Se sentia desolada e sozinha, percebendo que a única pessoa que, um dia, confiou cegamente, estava ali, olhando toda a situação que ela mesma causou.

─── Mãe, por que estão levando ela?! ─ Se aproximou desesperada.

─── Sonsa do caralho! Eu te odeio, Caitlyn! ─ Sua voz saia dolorida, não demonstrando nenhum centímetro de raiva, apenas de frustração.

As lágrimas se tornaram incontroláveis, seu semblante estava apavorado, completamente vermelho e molhado. E para piorar, o defensor chutou fortemente o rosto da mesma, tentando fazer a azulada ficar quieta.

Enquanto era arrastada por eles, mais lágrimas saiam de seu olhos, seu corpo tremia e doia, mas ela sabia que não era pelo chute.

Naquela mesma madrugada, Jinx estava no edifício costumeiro, esperando ansiosamente Yansei aparecer; ação essa, que nunca aconteceu.

Todos nos contra Cassandra!

To com dó da Yansei, a felicidade dela durou um capítulo KAKAKKAKAKA

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