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13. Capítulo Treze

A/n: perdi a estética desse capítulo e não encontro de jeito nenhum :') infelizmente vamos sem

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25 de dezembro de 2019
Lake City, Seattle, WA

Mesmo após longos anos com aquele mesmo costume nas manhãs de Natal, Andrômeda nunca deixou aquela animação de lado. O aroma do chocolate quente espalhado pela casa com os sanduíches que ela havia se acostumado a comer desde a infância nas manhãs comemorativas. A família estava unida na sala após abrirem os presentes e tomarem café, agora apenas conversando e deixando os assuntos sobre o tempo que haviam passados separados fluírem.

Andy sempre fora apegada a família e, com a oportunidade de passar mais tempo com eles após a mudança, não iria desperdiçar. Mantinha a cabeça deitada no sofá e as pernas descansando sobre o colo do irmão, enquanto ouvia as incansáveis piadas de seu pai, feitas apenas com o intuito de manter o sorriso no rosto da esposa. A união dos dois nunca deixava de admirar os filhos, que ainda buscavam por isso em suas próprias relações.

— ... Ela nunca vai dizer o ingrediente secreto do sanduíche — Andy suspirou, tendo o riso da mãe em resposta.

Após anos, eles ainda não sabiam o que fazia a comida ser tão boa se não havia verdadeiramente algum segredo por trás.

— É o hambúrguer de siri dela, só nos resta aceitar — Leonis suspirou alto, rindo fraco quando a mulher estalou a língua.

— Tempero de mãe. Um dia vocês vão saber o que é.

Carina deu de ombros, se encostando no sofá e tendo o olhar entediado dos filhos em resposta, como se só aquela informação não fosse o suficiente, mesmo sendo a única que ela poderia dar ali. O que trouxe mais um debate para a mesa, agora sendo a reclamação trazida pelo pai deles.

— ... Poderia ser mais fácil se um de vocês já tivesse me dado um neto. Eu já estou na idade de ser avô.

— Está obcecado com isso desde que começou a ficar grisalho — Leonis retrucou as palavras do pai.

— Você é quem tem mais chances de me dar um neto, Leo — Robert retrucou, lembrando do fato que o homem tinha um relacionamento sério e filha não.

— Você se surpreenderia — Leonis retruca, fazendo o pai encarar os dois com certa curiosidade no olhar.

E, sendo salvo pelo gongo, o celular de Andy apitou com uma mensagem, tirando o foco daquela conversa e a levando para responder às perguntas de Jeffrey. Pelo olhar focado no aparelho e os sorrisos perdidos que ela dava, estava claro com quem ela falava, o que fez Carina e Leonis darem um sorriso cúmplice, puxando outro assunto para se distraírem enquanto a mulher tomou caminho para o próprio quarto, indo se arrumar para a saída marcada com ele.

As onze, como combinado, Andy ouviu a campainha de casa tocar, e ouviu quando o irmão avisou que estava indo abrir a porta, lhe dando mais tempo para terminar de se trocar. Com os cachos secos e soltos, moldados pelo difusor e caindo por seus ombros, ela pôs a última peça, os tênis verdes complementando a calça e blusa quentes o suficiente para um passeio de carro no inverno. Com uma bolsa pequena com carteira, chaves e celular, Andy desceu.

Em longos e rápidos passos, ouviu o pai conversando com Jeffrey no hall de entrada, enquanto ela deixava a cópia da chave com a mãe. E logo se aproximou dos dois o suficiente para ouvir o pai questionando sobre o passeio que dariam, mais uma vez tratando Andrômeda como se ela tivesse 15 anos e não 26.

— Se isso é como um encontro, ou algo assim, eu deveria dizer que ela tem que estar de volta às dez, não é? Ou às oito. Sete!

— Pai, vai encher o saco do Leonis, anda — Andy empurrou os ombros do homem gentilmente de volta para a sala de estar. — Até mais tarde!

Sem dar tempo para ele perguntar algo mais, ela empurrou Jeffrey para fora de casa, e rapidamente para o carro do homem. Só quando os dois estavam confortáveis no automóvel, ele riu alto, negando com a cabeça quando começou a dirigir.

— Ele adora pegar no seu pé.

— Às vezes mais do que o necessário.

Com a risada dela, Jeffrey continuou a dirigir pela estrada que os levaria até o alto do lago onde ele queria chegar. Desde a noite anterior, ele não havia revelado para onde ele estava a levando, era um ponto alto do lago, comumente conhecido por casais que gostam de acampar. Não que aquele fosse um costume dele, mas sempre teve a vontade de levar alguém especial ali.

E aquelas palavras fizeram Andy sorrir.

— Alguém especial, é? — A mulher riu, o corpo relaxado no banco do carro.

— Sim, bonitinha — Ele assentiu, apertando a coxa dela com a mão espalmada contra a perna dela. — Não vai se achar.

— Tarde demais, amor.

Os dois riram juntos, confortáveis com o momento e as palavras. Morgan continuou trilha adentro, dirigindo com cuidado, até chegar no pico onde podia ver a cidade mais afastada, e o lago que dava nome ao lugar mais abaixo, quase completamente congelado pelo inverno. O verde das árvores contrastava com o branco da neve, dando um destaque maior para a paisagem. Um pouco mais surreal do que o usual.

Jeffrey parou o carro com a parte traseira virada para a paisagem, e, saindo do automóvel, abriu o porta-malas. Descendo o banco traseiro, formou-se um apoio inteiro no carro, onde ele forrou duas mantas grossas e quentes. Da lateral do banco, ele tirou uma cesta mediana com comida que havia comprado para os dois.

Andy, por outro lado, ainda estava de pé, surpresa pelo que estava vendo.

— Você fez tudo isso?

— Sim.

— Você? — Ela repetiu a pergunta, recebendo um rolar de olhos dele.

— Sim, amor — O homem repetiu a resposta, se aproximando e envolvendo a cintura dela com as mãos. — Para você.

Com um leve impulso, ele a tirou dali, fazendo com que Andy se sentasse no carro, se acomodando no banco deitado e tendo aquela paisagem toda para si. Morgan veio logo após, deitando-se ao lado dela, relaxado, deixando a cabeça nas pernas da mulher. A olhando daquela posição, ele sorriu, ouvindo Andy rir logo após. As mãos acariciando suavemente o cabelo dele.

— É bonito aqui — Andy disse, mantendo o carinho no ritmo lento, as pontas das unhas passando suavemente pelo couro cabeludo de Jeffrey.

— As pessoas vêm mais pelo verão. Tem um ponto mais adentro da trilha que dá para saltar no lago.

— Podemos vir depois...

— Quando quiser — Ele se dispõe, deixando claro que estaria sendo guiado pelos desejos dela agora, independente de onde ela quisesse ir. Olhando para cima, Jeffrey sorriu. — Sempre notei essa sua cicatriz na sobrancelha. Qual a história?

— Minha mãe uma vez achou que eu já era velha o suficiente para ficar em casa sozinha com Leonis, sem babá. Estávamos de férias, eu tinha oito anos, ele tinha sete, estávamos cheios de energia por não ter nenhuma atividade para fazer... Resolvemos correr e pular obstáculos.

— Que grande ideia — Ele rolou os olhos, sentindo quando ela puxou suavemente os fios dele.

— Me deixe! Na hora pareceu... Bom, um dos obstáculos consistia em um móvel perto demais da escada. Eu estava de meias. Quando corri, escorreguei e não consegui pular o móvel, passei direto e bati de cabeça na quina da escada. Leonis desmaiou quando viu o sangue jorrando da minha testa e eu tive que chamar a vizinha para nos socorrer.

Jeffrey tentou não rir ao ouvir a explicação, cobrindo a boca com a destra, mas quando viu Andy pressionar os lábios, ele não se conteve, deixando a risada alta escapar.

— Ainda se lembra bem assim? Já faz tempo...

— Me insulta rindo da minha dor e depois me chama de velha? Assim fica difícil para você, Jeffrey.

— Que difícil o que, a essa altura — Ele resmungou, ainda rindo, com um dos braços relaxados e acariciando a perna de Andrômeda.

Ele não podia negar o quanto gostava de contato físico, mas também gostava de conversar e partilhar curiosidades e memórias. Sabia o quanto aquilo ajudava a criar intimidade e explicou isso para Andy quando ambos decidiram começar a se fazer perguntas para se conhecerem melhor.

— Tem uma primeira memória que ainda lembre bem? — Ele perguntou primeiro, puxando um pacote de doce da cesta que havia preparado, e entregou um dos doces para Andy.

— Acho que quando andei de bicicleta pela primeira vez — Ela comentou, sugando o açúcar do doce antes de deixá-lo na bochecha. — Tive muito medo de tirar as rodinhas de apoio, eu temia sentir dor quando caísse, então, quando meu pai tirou as rodinhas, fiquei receosa em andar. Decidi criar coragem de madrugada, quando estava ansiosa demais para dormir. Andei sozinha no quintal de casa, caí algumas vezes, mas consegui. Eu não sabia, mas meus pais estavam me olhando pela janela do quarto deles. Ainda tenho uma foto bem velha que minha mãe tirou.

— Independente desde cedo, hm?!

A história fez Jeffrey sorrir genuinamente, encantado pelo passado da mulher e como ela exalava sentimentos a cada palavra dita. Ele adorava ver, sentia que nunca iria se cansar. Estava com aquele mesmo calor no peito que usualmente sentia com ela, confortável com o momento e a proximidade. E querendo mais.

— Sua vez. Me diz uma curiosidade sobre você — Andy pediu, puxando o pacotinho de doces e pegando outro para si.

— Eu sou disléxico — Ele retruca, percebendo como ela ergue as sobrancelhas. — Por isso me forço a usar óculos algumas vezes.

— Nunca imaginaria, de verdade.

— Eu sei — Ele ri, pegando mais um doce para si e dando outro na boca de Andy. — Eu odiava isso na infância, fazia eu me sentir sob pressão a todo tempo. Consequentemente, me fez sentir menos à vontade em situações que me deixem sob pressão, eu odeio.

Aww, fofo — Andy uniu as sobrancelhas, se curvando para depositar um selinho nos lábios do homem. O gesto pegou ambos de surpresa, e sorriram juntos. — Bom, eu me sinto menos a vontade quando me sinto pressionada a algo, quando reconheço que alguém está me fazendo sentir assim de propósito.

— É parecido, mas é diferente, eu sei — Ele riu, assentindo. — E quando se sente mais à vontade?

— Quando sei que vou conseguir manter uma conversa com alguém. Gosto de passar tempo conversando, você já notou — Ela dá de ombros, sabendo que aquilo era um fato. E ri quando ele assente em concordância. — E você?

— Quando estou cozinhando com alguém.

Os dois dividem um olhar cúmplice, lembrando de momentos que já passaram juntos e como pareciam se complementar no que gostavam. Eram um bom par e percebiam isso sem esforço algum. Cada minuto passado, onde dividiam mais curiosidades sobre si, e os deliciosos croissants que ele havia encomendado, os faziam perceber como o destino os havia deixado curiosamente prontos um para o outro.

Agora haviam trocado de posições, Morgan estando encostado no canto e deixando Andrômeda deitada, a cabeça relaxando sobre as coxas dele e os cachos soltos enquanto ele retribuía o cafuné de antes, passando cuidadosamente os dedos pelos caracóis castanhos dos cabelos dela.

— Você tem religião? — Jeffrey perguntou, continuando o assunto de antes.

— Fui criada dentro do catolicismo, mas não vou à igreja apropriadamente desde os treze anos. Fui para o casamento do meu padrinho e para oficializar o meu casamento religioso, mas não para uma missa ou algo do tipo — Ela dá de ombros, não se importando em revelar aquela parte de si. Nunca havia sido um problema. Jeffrey assentiu, e então ela continuou. — Você já sabe a minha literatura favorita, mas eu nunca perguntei a sua. Qual é?

— Britânica — Ele ri fraco, como se fosse algo previsível. — Me apaixonei por Frankenstein e os contos góticos após resolver um pouco a minha dislexia. Mary Shelley é minha autora favorita.

— Agora entendi o gosto pelos filmes de terror — Ela riu, vendo quando ele assentiu, também sorrindo.

Com mais sorrisos, eles continuaram a conversar, engajando assuntos por todo aquele fim de manhã e início de tarde. O frio era confortável e permitia que eles ficassem juntos por todo o tempo, dividindo suas histórias mais pessoais e segredos com doces e beijos. Principalmente quanto Jeffrey deitou-se ao lado de Andy, e, em poucos minutos, a tinha sentada no seu colo. As perguntas e respostas já estavam ficando perdidas entre os beijos do casal.

— Você se acha introvertido ou extrovertido? — Ela perguntou, se afastando um pouco após a sequência de beijos.

— Eu diria extrovertido — Ele respondeu, ambas as mãos relaxando nas coxas de Andy, subindo e descendo suavemente enquanto a olhava, por cima dele. — E você? Arriscaria extrovertida também.

— Eu acho que sou meio-termo. Varia muito da ocasião — Ela dá de ombros ao responder, as mãos relaxando no peitoral dele quando se apoia de e se deita ao lado do homem.

Jeffrey deixa que ela se ajuste ali, antes de girar o corpo. Com a canhota apoiando o próprio corpo e a destra acariciando o pescoço e a mandíbula da morena, ele ficou parcialmente sobre o corpo dela, dando curtos selinhos sem a interromper.

— Qual acha que é a sua maior fraqueza? — Ela perguntou, a canhota relaxando contra a lateral do corpo dele, acariciando ali suavemente.

— Minha vulnerabilidade emocional — Ele a responde, sem temor. — Tenho duas ex esposas, um relacionamento que levou a dois filhos e um “divórcio” ... É complicado. — Continua, mas logo dá um selinho em Andy, como se a garantisse que não era um empecilho para lidar com a situação dos dois.

Ela sabia. E sabia que significava exatamente o que ela queria. Morgan era um homem sem medo de compromisso e pronto para um relacionamento sério, o que ela poderia querer, mesmo após um divórcio tão prematuro.

— E você, qual a sua fraqueza?

— Me sinto totalmente desconectada com meus sentimentos. Sinto coisas que não devia no momento errado, como se eu não me conhecesse — Ela revela, continuando a acariciá-lo, que assente devagar, compreendendo suas palavras.

— Isso piorou depois da separação? — Ele perguntou, como se compreendesse quase que bem demais o que ela sentia.

— Sim. É normal?

— Normal não é, mas acontece mais do que as pessoas acham. É uma montanha-russa de sensações, estar casado e deixar alguém. Ou ser deixado, o que é pior.

— E ter que reorganizar os sentimentos quando tudo está uma bagunça. Se sentir dependente de algo que não existe mais... Foi pior pelo susto, por acabar de uma vez.

— Quando vai acabando aos poucos é pior. O sofrimento é contínuo e parece que não acaba, até você finalmente deixar aquilo que te faz mal — Jeffrey comentou, mostrando sua sensibilidade a cada palavra dita, o que fez Andy sorrir fraco, os olhos mostrando aquele brilho que ele trazia para ela.

Com mais palavras de conforto para si, os dois saíram daquele tópico, e decidiram que o passeio já podia se encerrar quando começou a ficar frio demais. Por ser um pico, mais alto do que a cidade, recebia aquele vento constante. E com as nuvens cobrindo o sol e o calor direto, só os trazia mais desconforto em um momento bom.

Se ajustando no banco do passageiro, Andy esperou para que Jeffrey pusesse os bancos de trás no lugar. Só então seguiu para a frente e se acomodou antes de começar a dirigir. O tempo de volta foi rápido, e ele pegou a estrada para a cidade, passando na cafeteria quando sugeriu uma bebida quente e Andy aceitou. Ela esperou no conforto do carro quando Morgan seguiu para dentro, indo fazer os pedidos e pagar.

Não muito tempo depois, ouviu alguém bater na janela do carro, e reconheceu o rosto por trás do vidro, abaixando o mesmo e já sorrindo para o rapaz ali.

— Jensen! Oi! — Ela o cumprimentou com um aperto de mão.

— Reconheci o carro do homem... Como estão?

— Bem, bem. E você? Não o vi mais depois daquele dia.

— Ando um pouco ocupado, mas que bom que estão bem — Jensen sorriu genuíno. — O Jeff está lá dentro?

— Sim. Já deve estar saindo — Ela comentou, e sorriu quando ele pareceu conferir.

— Olha, sobre a piadinha do jantar... — Ele começou, mas parou de falar quando ela o interrompeu.

— Relaxa. Eu conheço um flerte de brincadeira — A mulher o acalmou, notando quando ele deu um suspiro audível, a fazendo rir.

— É que o patrão não gostou muito da ideia, então...

Jensen deixou a frase em aberto, não falando mais nada quando pôde ver Jeffrey se aproximando com as duas bebidas em mãos. Enquanto Andy tomava seu tempo ligando os pontos, principalmente após perceber o olhar dele ao retornar, os dois se cumprimentaram e se afastaram quando o mais velho se despediu. Ainda absorta com a informação, Andrômeda subiu o vidro da janela, sua atenção voltando para ele ao receber o chocolate quente.

Jeffrey dirigiu tranquilo de volta para a casa dela, sem se adiantar pelo cair da tarde, apenas aproveitando o momento com ela. Sua mente incapaz de esquecer o que haviam partilhado naquela tarde, as histórias, carícias e beijos que só tornava tudo melhor. Lhes dando a certeza de que estavam no caminho certo. O que poderia facilmente ser apenas uma amizade colorida, também poderia ser algo mais sério, e essa intimidade criada entre eles os dava liberdade para testar e escolher.

Estavam sendo sinceros consigo mesmos e um com o outro sobre suas vontades, então podiam se deixar levar e cair em suas próprias sensações para se guiarem ali. Um caminho criado pelo acaso, com possíveis finais agradáveis para ambos. Apenas precisavam de mais tempo.

E mais momentos.

OIE!

Atrasei por motivos de força maior, infelizmente

Com sorte, teremos mais uma atualização essa semana, tô boba revisando e vendo esses dois lindinhos se amando

Beijoss
🩵

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