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12. Capítulo Doze


24 de dezembro de 2019
Lake City, Seattle, WA

O som alto da campainha tirou Andrômeda de mais um daqueles loopings de pensamento. Havia perdido a noção das horas enquanto encarava o céu pela janela, e esticou os braços suavemente ao caminhar escada abaixo, os cães latindo na porta e abanando as caudas fervorosamente, a fazendo sorrir. Já podia imaginar quem era, e sentia aquele calor ascendendo em seu peito outra vez.

E não estava errada. Quando abriu a porta, seus olhos encontraram os de seus pais e seu irmão logo atrás, sendo envolvida em um longo abraço, aproveitando daquele contato para matar a saudade que havia sentido após quase um mês afastada. Para alguém que antes morava há três quadras de sua antiga casa, estar há 120km de distância agora era algo diferente.

Mesmo que fosse por um bom motivo.

— Que saudade de você, meu amor! — Carina, a mãe de Andrômeda, finalmente quebrou aquele quase silêncio.

Os latidos de Dante e Pushkin ainda ecoavam ao redor da família.

— Não acredito que demoraram tanto para vir — Andy disse, a cabeça encostada no ombro da mãe, como um gesto de carinho que ela jamais esquecia.

— Tive imprevistos no observatório e seu pai é dependente emocional, não queria vir sozinho.

— A culpa é sempre minha...

A voz de Robert, se culpando, faz a mulher rir, abraçando o homem de lado antes de deixá-los fugir do frio entrando em casa. Andy e Leonis os ajudaram a pôr as malas nos quartos de hóspedes, e logo se reuniram na sala de estar outra vez, observando o cômodo e a decoração quase completa.

— Ainda está aproveitando as férias, não é? — Carina a perguntou, abraçando a filha.

— Por enquanto, sim. Volto a trabalhar na segunda semana de janeiro.

— Ainda tem um bom tempo, então — A mulher comentou, sorrindo.

— Pode descansar mais com... companhia — Leonis alfinetou, atraindo a atenção dos pais de ambos.

Principalmente do pai, que tomou uma postura mais séria quase em um susto ao ouvir o filho. O que era cômico. Andrômeda até mesmo já havia sido casada, e agora, divorciada, e ele ainda mantinha aquele mesmo ciúme paterno por ambos.

— Companhia?

— Amigos. Sabe? Socializar, ver gente... — A mulher rebate, dando de ombros como se o tópico não fosse nada importante. — Por falar nisso, um desses amigos deve nos acompanhar no jantar hoje.

Hm, quem? — Leonis perguntou, instigando uma resposta da irmã, mesmo já sabendo quem.

— Já fez amizades aqui? Sempre sociável, amor — Carina disse, dando um empurrãozinho na filha com o cotovelo. Sua intuição de mãe certamente dizia que não era apenas aquilo.

— É o vizinho. Ele ajudou quando cheguei e foi bem prestativo desde então.

Prestativo é uma sigla dos jovens para dizer que ele está dando uns beijos em você? — Robert questionou, as duas sobrancelhas erguidas e os olhos arregalados não foram suficientes para ver a almofada vindo em sua direção.

— Não, pai. Não é sigla nenhuma, ele me ajudou, e foi mútuo.

— Mútuo... Estou tendo flashbacks e não gosto disso — O homem retrucou, cruzando os braços e abraçando a almofada.

— Você vai gostar quando o vir.

A frase de Leonis fez Andrômeda jogar outra almofada, agora no irmão. Fazendo o assunto morrer, a mulher tomou rumo para a cozinha, deixando pai e irmão cuidando da organização da casa e mover móveis pesados para finalizar a decoração natalina da noite. Sem mais sugestões de Leonis e dramas de Robert, Andy e a mãe começaram a separar e preparar cada item para a noite.

...

Mais tarde, Jeffrey estava finalmente pronto. Claro, isso após ter ficado bastante indeciso sobreo que vestir, e acabar escolhendo uma calça escura, similar à social, mas com um tecido grosso e quente, e uma camisa social. Imaginava que assim causaria uma impressão para os pais de Andy, e que, talvez, eles tirariam um pouco da atenção de sua idade.

Isso porque o homem, pela primeira vez em algum tempo, havia passado horas se encarando no espelho, indeciso sobre como fazer a própria barba. Acostumado a apenas deixar crescer e tirar o volume quando achasse que estava demais, havia sido pego de surpresa pelo próprio nervosismo. Não achou que jamais sentiria isso outra vez, mas lá estava ele.

Agora, parado em frente a adega lateral em seu porão, com duas garrafas de vinhos em mãos e fazendo mentalmente um uni, duni, tê para decidir qual levaria. Até respirar fundo de olhos fechados, grunhindo frustrado.

— Que idiotice.

Ele resmungou sozinho, e deixou o porão com as duas garrafas de vinho, sem conseguir escolher. Estava cansado de ter que pensar e só queria sair de casa de uma vez antes que desistisse. Seus passos seguiram firmes pela neve, rápidos para escapar do frio externo, e assim que esteve de frente à porta de Andrômeda, sentiu as mãos suadas. Forçando a garganta, Morgan tocou a campainha, os pés batucando na madeira da entrada enquanto esperava e esperava.

Até que ela abriu a porta.

Linda, em seu vestido longo, contornando sua silhueta com as partes abertas em suas costelas, expondo sua pele e tatuagens, algo que ele estava começando a mapear, uma por uma. Passando uma das garrafas de vinho para a mão esquerda, Jeffrey usou a destra para puxar Andy para si, tocando diretamente na sua pele pela abertura do vestido, sentindo os arrepios causados nela.

E, principalmente, ouvindo como ela suspirou, aparentemente em alívio, após o abraço.

— Que bom que veio mesmo! — Ela sorriu, as duas mãos descansando ao lado do corpo, incerta de onde tocar agora.

— Sou um homem de palavra, amor — Ele garantiu, a destra subindo para apertar o queixo dela suavemente, sorrindo.

Quebrando o momento confortável entre os dois, Leonis logo apareceu atrás de Andy, passando direto para as escadas, gritando algo o suficiente.

— O namorado da Dina chegou!

Andrômeda, fechando os olhos e respirando fundo, deu passagem para Jeffrey entrar. Ele, ainda rindo, limpou os pés no tapete e entrou na casa, vendo a decoração da sala de estar. Os dois seguiram, e ele entregou as duas garrafas de vinho para a mulher, que os levou até a sala de jantar, voltando a tempo de ver os pais chegando no cômodo, encarando Jeffrey.

Robert, por um momento, pareceu finalmente entender o que Leonis queria dizer com a menção de ver o tal convidado, e pôde sentir o olho direito piscando involuntariamente quando encarou a barba grisalha do amigo de Andy. Forçando a garganta, a esposa dele continuou, o puxando pelo braço.

— O Leonis você já conhece — Ela iniciou as apresentações, vendo o irmão dar um tchauzinho para o homem, que retribuiu, com um sorriso. — Esta é minha mãe, Carina. Este é Jeffrey Morgan, meu amigo e vizinho.

— É um prazer finalmente conhecê-la, Andy fala muito bem de você. Agora sei de onde vem toda a beleza — Ele sorri gentil para a mulher, que sorri de volta, agradada pelo elogio tanto para si, quanto para a filha.

— Muito gentil da sua parte, Jeffrey. Agradeço o elogio e por cuidar bem da minha filha — Ela disse, trocando um firme e gentil aperto de mãos com o homem.

— Nada mais que o merecido por ela — Ele retruca, sorrindo para Andy.

A mais nova força a garganta, se virando para o pai ali.

— E... Este é o meu pai, Robert.

Os dois se encararam por um momento, Jeffrey sem saber o que dizer, e Robert de olhos semicerrados antes de estender a mão para um aperto.

— É um prazer conhecê-lo também, Sr Lynch.

— Digo o mesmo, Sr Morgan — Robert repetiu a forma de falar, usando o sobrenome, o que fez Jeffrey rir baixo. — Me desculpe a pergunta, mas...

— Pai — Andy o interrompeu, o que só fez Robert continuar.

— ... Quantos anos você tem?

Naquele mesmo silêncio, Carina rolou os olhos, pronta para repreender o marido. Mas Jeffrey falou primeiro.

— 53.

A resposta foi suficiente para Robert, surpreso, encarar Andy, vendo a filha rolar os olhos, envergonhada pela reação.

— Seu namorado tem quase a minha idade?

— Pelo amor de Deus, pai!

Ela sequer tenta argumentar contra o ciúme paterno do homem, apenas rolando os olhos e puxando Jeffrey para a sala de jantar. Os outros três seguem, se dispersando na mesa. Andy se senta na ponta, com Jeffrey ao seu lado direito e Leonis complementando a mesa. Robert faz questão de sentar-se frente a frente com Morgan, e mantém a esposa ao seu lado.

Com a comida servida na mesa, todos começam a servir os próprios pratos, e Jeffrey ajuda Andy a abrir uma das garrafas de vinho, servindo todas as taças ali. E então começam a comer, com Andy tentando dissipar a tensão de antes.

— Você tem filhos, Jeffrey? Ou quer ter? — Robert questionou, continuando a comer calmamente, mesmo com os olhares repreensivos de Carina e Andrômeda.

— Tenho, um casal.

— Já são adultos? — Ele questionou, fazendo Andrômeda encarar o homem. — O quê? Ele é um ano mais novo que eu, os filhos dele poderiam ter... a sua idade.

A sugestão a faz rolar os olhos mais uma vez e descontar a sutil frustração na taça de vinho. Mas Jeffrey a acalma, a canhota acariciando a coxa dela por cima do vestido.

Um gesto que quase fez Robert rir.

— São crianças. Meu filho tem dez anos, minha menina tem dois.

— Saudade deles, inclusive — Andy comentou, sorrindo para o homem.

O olhar fez Carina sorrir com ternura, notando sentimentos entre os dois.

— E com o que você trabalha, Jeffrey?

Assim, o tópico se seguiu, com Morgan explicando seu trabalho para a família de Andy, e como era sua rotina como dono de destilaria. Carina o explicou sobre seu trabalho como astrônoma no observatório de Portland, e puxou Robert para a conversa. Andy já o havia explicado sobre seu irmão e pai terem feito uma empresa de família, divididos entre arquitetura e engenharia, mas ainda assim incentivou o pai a conversar com o homem.

O que aparentemente havia sido uma boa ideia, porque após metade do jantar e algumas taças de vinho, os dois já estavam engatando em conversas sozinhos, parecendo se dar muito melhor do que no início da noite.

— ... E eu queria que os dois trabalhassem comigo, mas a Andy desde pequena tinha gostos estranhos — Robert disse, fazendo a mulher suspirar mais uma vez.

— Ele não cansa de me alfinetar... — Andy respondeu, limpando a boca com o guardanapo.

— É amor, Dina — Leonis argumentou, rindo baixo.

— É sim. Mesmo que você não tenha se tornado arquiteta, como eu.

— Você quem se iludiu, eu sempre disse que seria veterinária — A mulher deu de ombros, ouvindo as risadas ao redor com a feição decepcionada do pai, apenas provocando ela.

— Devia saber dos seus talentos quando você resgatava todos os passarinhos do quintal.

— Eu dei os sinais, você não acreditou.

— É coisa de pai, Andy. Todos são assim — Jeffrey defendeu Robert, provocando a morena e vendo o rolar de olhos dela, sua característica assinada naquela noite.

Com mais sorrisos suaves, eles finalizaram o jantar em boas conversas e, mais importante, em bons ânimos. Leonis ajudou Andy a tirar a louça, cobrindo as comidas que sobraram e levando a taça de vinho para a sala de estar, onde Andy e Jeffrey esperaram, lado a lado, e Leonis se deitou na poltrona, esticando as pernas e tirando o celular do bolso. Carina e Robert se aproximam, abraçando Andy ao se despedirem em boa noite.

— Jeffrey, foi ótimo conhecê-lo. Espero termos mais tempo para conversar depois — Carina disse, sorrindo breve.

— Espero que sim, Sra Lynch — Ele retrucou, sorrindo educado, observando Robert se aproximar.

— Gostei de você — Robert diz, apertando a mão dele e olhando para Andrômeda. — Está liberada pra namorar ele.

Leonis riu, e Carina puxou os ombros do marido, tirando-o dali.

— Você é impossível.

— Benção de pai é importante!

— Boa noite — Jeffrey desejou para ambos, educado, controlando o riso após a fala do homem.

Mesmo que fosse um momento cômico, o agradava saber que ao menos uma das suas preocupações não precisava mais lhe deixar tão acordado durante as noites como ele imaginava. Não havia sido assim tão difícil lidar com o Robert, talvez pela idade avançada de Andy, por ser uma mulher madura. E ele estava grato por isso. Gostava de correr de drama sempre que possível e seria o mesmo nessa nova... relação.

E Andy se sentia da mesma forma, um pouco mais confortável e confiável conforme andava em direção a porta da frente. Mesmo que não quisesse acabar a noite agora, não conseguiria ter algum momento com ele sem que fossem interrompidos, mesmo que quisesse apenas conversar, por isso não se sentiu tão triste quando o homem se despediu, já perto da meia noite.

— Sei que sua família está aqui, mas... Queria saber se você quer ir a um lugar comigo amanhã. Após o café.

— Um lugar? Vai me levar para almoçar fora, é?

— Também — Ele ri, se aproximando mais. — Quero um momento com você, vai gostar do lugar.

— Tudo bem. Posso combinar com eles para tomarmos café junto, e fico livre para você.

— Para mim, hm? — Ele sorriu provocativo, vendo o sorriso tímido dela em resposta. — Você pode confirmar amanhã, e, se preferir, podemos ir outro dia.

— Relaxa. Posso ir com você. Eu quero ir.

— Perfeito...

E, mais uma vez tirando os dois do silêncio, Leonis passou pelo corredor da sala de estar para a cozinha, mal olhando para os dois, mas sim acima deles, antes de falar.

— Vocês estão embaixo do visco.

E, tão rápido quanto apareceu, ele sumiu cozinha adentro. Andy riu, mas sequer teve tempo de protestar. O corpo de Jeffrey perto dela foi suficiente para tirar sua atenção, vendo quando o homem puxou a porta, a fechando, e utilizou da distração para puxá-la pela nuca, lhe dando um selinho firme, sem hesitar. O contato acabou virando um beijo um pouco mais profundo assim que ela pediu passagem e o homem cedeu, sentindo o calor das suas línguas entre si no contato íntimo.

Que acabou quando Andy ofegou após ter o lábio mordido por Jeffrey.

— Passo aqui amanhã, às onze. Não esqueça.

— Não irei — Ela sorriu, o puxando para outro selinho rápido, sorrindo travessa logo após. — Até amanhã.

— Não provoca, Andy.

— Não estou, juro — A mulher retrucou, mas o mesmo sorriso ainda estava lá.

O que o fez se aproximar, a mão apertando a nuca dela e subindo para se entrelaçar entre os fios cacheados, apertando e puxando para fazê-la o olhar.

— Obedeça e se comporte — Ele ordenou, a voz baixa e calma antes de dar outro selinho. — Até amanhã, meu bem.

Se esse capítulo der erro de novo eu vou correr pelada na rua
EU NÃO AGUENTO MAIS

Espero que o wattpad não me odeie tanto assim eu juro que tô tentando atualizar pra vocês EU TO ATE SEM FÔLEGO

Carta aberta aos meus leitores:
Enlouqueci 💋

Postado dia 13.07.24 (espero)
Não revisado

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