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07. Capítulo Sete

[001] O famoso capítulo de 3.1k de palavras veio aí. Se preparem.

13 de dezembro de 2019
Northgate, Seattle, WA

Sexta feira 13. Andy havia se preparado para o fim do dia com dois filmes, um pacote de pipoca e cerveja, pronta para assistir algum terror de slasher sozinha em casa. Mas, pelo final tarde, ao deixar os cães na frente de casa e aproveitar o pouco sol e o clima fresco para fazer alguns reparos no pequeno jardim frontal da casa, ela foi surpreendida pela presença de Jeffrey, retornando de carro um pouco mais cedo do que ele costumava.

Com o argumento de que foi um dia lento no trabalho, ele tomou um pouco do seu tempo conversando com a mulher, enquanto mentalmente ponderava se era ou não o momento de tomar uma decisão mais arriscada. Ele tinha um compromisso para a noite, mas queria mais da presença dela. Principalmente após o jantar que tiveram três dias antes, e a forma como ela havia completamente tirado a imagem de uma mulher quieta e inocente da mente dele.

A imagem dela com o olhar preso ao dele e as tão pequenas e sutis provocações ainda o faziam perder o sono durante a noite. Então ele decidiu arriscar.

Tem planos para a noite?

A pergunta foi simples, e certamente fez Andy pensar. Pensar se deveria ou não ser sincera sobre os filmes e como ela gstava de apreciar a própria companhia. Mas parte de si não conseguia deixar de pensar sobre a intenção dele por trás daquela pergunta. Se ele queria apenas saber por saber, ou se pretendia convidá-la para sair.

Jeffrey, por outro lado, quase tomou o silêncio dela como um indicativo de que a mulher já tinha o que fazer, possivelmente com algum amigo novo que tenha feito durante os dias de férias. Mas, quando ela respondeu que se não tivesse nenhum lugar para sair, apenas veria um filme sozinha, ele não conseguiu segurar o sorriso, mordendo o lábio inferior antes de fazer o convite.

Posso te buscar as oito?

Andy não pôde deixar de se sentir pega de surpresa, o que acarretou em uma risadinha breve de Jeffrey. E, sendo bastante útil em acalmar os nervos nada aparentes da mulher, ele alegou que havia combinado algo com os amigos e queria a companhia dela naquela noite também. Andy ficou curiosa sobre qual era o local que ele poderia levá-la, mas não questionou nem um pouco quando ele garantiu que ela iria gostar.

Assim, ela aceitou. E Jeffrey pôde seguir para casa, mais aliviado que ela havia mesmo aceito a proposta. Andy, por outro lado, pôs os cães para dentro e subiu correndo direto para o quarto. Já eram seis e meia, e ela sabia bem quanto tempo precisaria para lavar e finalizar o cabelo. Então se permitiu perder bons minutos encontrando a roupa perfeita, e controlando a vontade de dizer que não tinha nenhuma roupa quando o closet estava cheio.

Só assim ela se concentrou o suficiente e achou o que queria.

Então seguiu para o banheiro. Ouviu sua playlist de músicas favoritas enquanto lavava o cabelo, finalizando ao sair do banho e usando a ajuda do difusor para evitar pegar um resfriado a noite. Retornando para o quarto, ela se vestiu. Uma meia calça grossa para proteger do frio, junto com um body preto em mangas longas, e uma saia preta que ia até o meio da coxa. Ainda estava indecisa sobre a roupa, mas faltavam vinte minutos para as oito.

A correria fez Andy calçar o coturno com meias de cores diferentes, mas não se importou. Apenas voltou para o banheiro e finalizou a maquiagem com a pele já preparada. O básico funcionou, e, quando tirou um gloss da necessaire, ouviu o bip do celular. Uma mensagem de Jeffrey perguntando se ela já estava pronta. Após avisar que sim, Andy finalizou a maquiagem com pequenos enfeites nas pálpebras.

O tempo de voltar ao quarto e pegar o celular, foi o suficiente para ouvir a buzina na frente de casa. Com pressa, Andy desceu as escadas em passos rápidos e, antes de sair, garantiu que tinha comida e água suficiente para os pets. Só então saiu de casa, esperando até ouvir o som do alarme interno, indicando que a casa inteira estava trancada. Caminhando até o carro, sorriu ao ver Jeffrey ao lado de fora, esperando por ela com a porta aberta.

— Que cavalheiro — Ela comentou com um sorriso ao se aproximar.

— Apenas o usual. Fique a vontade.

Assim, ela entrou no carro, observando a cor interna e como parecia tão conservado. Claramente era um carro clássico, diferente da picape ou o sedan que ele costumava usar no dia a dia. Certamente atraiu a curiosidade dela, e ainda mais quando pôde ouvir a risadinha dele no banco do motorista, começando a dirigir.

— Esse é o carro que você usa quando quer impressionar alguém? — Perguntou, com um claro tom de provocação, ouvindo-o estalar a língua.

— É sim. O banco de trás é bem espaçoso — Jeffrey retrucou no mesmo tom, ouvindo a gargalhada suave dela logo em seguida.

Nada seria melhor do que aquele som naquele momento. Nem mesmo o olhar tímido e as bochechas coradas que sucederam.

— É um Mustang ’67. Meu favorito.

— Você tem mesmo uma carinha de quem gosta de carros antigos.

— Que maneira sutil de me chamar de antigo — Ele provocou mais, vendo-a morder o lábio. — Eu nasci um ano antes do primeiro lançamento desse modelo, meu bem.

— Não que isso seja algo ruim...

Deixar a frase entreaberto apenas o deixou mais curioso. Ele esperava um “mas”, ou algum complemento para aquilo. E tudo o que ela fez foi atiçar sua curiosidade como se não estivesse fazendo nada demais. Ele já podia sentir seu interior se revirando em pensamentos mais uma vez.

Para disfarçar, ele ligou o rádio, deixando sintonizado na frequência de rocks antigos. O bar não era longe, eles chegaram após poucos minutos divididos entre cantar Dire Straits e Jeffrey rir de Andy cantando os solos de guitarra. Assim que chegaram no Northwing, Jeffrey estacionou ao lado do carro de um dos amigos ao reconhecer a placa. Deixando Andy se distrair ao retocar o gloss, Jeffrey saiu do carro, o circulando a tempo de abrir a porta para que ela saísse.

— Assim vai me deixar mal acostumada — Ela disse, sem exatamente protestar sobre o ato. Andy, na verdade, achava um belo gesto.

— Essa é a intenção, lindinha.

Com um sorriso da mulher, Jeffrey seguiu para dentro do bar. A mão direita na cintura dela, envolvendo o corpo da mais jovem e a mantendo perto de si. Ao entrar, os olhares se dividiram, os que conheciam Jeffrey, sorriam surpresos para o homem, agradados pela sua presença e claramente chocados ao vê-lo tão próximo de outra mulher. Os que não conheciam, mantinham seus olhos em Andy.

Sem se preocupar, ele seguiu até a mesa que sempre escolhia com seus amigos, e pôde vê-los de longe, sorrindo e descontraídos. E se estapeando como adolescentes quando viram Morgan se aproximar com a mulher ao lado. Ele apenas rolou os olhos e se aproximou com ela, acariciando a cintura da mulher com o dedão quando notou seu nervosismo.

— Finalmente! — Um dos rapazes disse, tinha o cabelo na altura dos ombros e um copo de whisky em mãos.

— Eu disse que ia chegar as oito e meia, são oito e meia — Jeffrey deu de ombros, com o amigo rolando os olhos com um sorriso no rosto. — Andy, não queria que você conhecesse, mas já que aceitou... Estes são Andrew Lincoln, Karl Urban e Norman Reedus, amigos de longa data. Esta é Andrômeda.

A fala dele, se limitando em explicar o que ela era dele, fez os três homens se olharem.

— Longa data, assim nos faz parecer velhos, Jeff! — Norman, o de cabelos longos, falou. Andy percebeu que ele era o alívio cômico do quarteto. — Prazer em conhecê-la, senhorita.

— Não liga pra o Norman, falta de carinho faz isso mesmo. Fique a vontade — Karl disse, sorrindo gentil.

— Jeff nunca falou de você — Andrew começou, assim que o amigo puxou uma cadeira para ela se sentar a mesa. — Se conhecem há pouco tempo?

— Na verdade, sim — Ela disse, cruzando as pernas, atraindo o olhar de Jeffrey para lá. — Sou vizinha dele.

— Ah, claro... Aquela casa é realmente bonita — O mesmo homem continuou o assunto, tendo sanado a dúvida dos amigos de forma clara e minimamente educada.

— O que você quer beber? — Jeffrey perguntou, encarando-a.

— Hm... Pode ser whisky.

— Puro, americano, inglês, com gelo...? — Jeffrey deu sugestões, fazendo a mulher rir e tocar a coxa dele para que parasse. Estava nítido que ele estava nervoso.

— Honey Jack, com gelo e limão — Ela pediu, sem afastar a mão.

Só estava o deixando mais nervoso, mas ela gostava de ver. E os amigos, que nunca haviam presenciado ele daquela forma, se entreolhavam de bocas semiabertas, como se conversassem telepaticamente. Tentando se acalmar, ele apenas chamou pela garçonete, que anotou o pedido dela, trazendo pouco depois, junto com um balde de cervejas sem álcool para ele e, aparentemente, Karl, que também estava dirigindo. 

Tomando um gole do whisky que pediu e olhando ao redor, Andy apreciou a decoração do bar. Tinha um ar country de beira de estrada, mas era limpo, organizado e bonito. Claramente caro pelo espaço e tudo o que parecia oferecer. Mas, ainda assim, naquela noite estava inteiramente decorado para lembrar a sexta feira 13. E ela deixou que os amigos terminassem de contar suas novidades para poder falar com Jeffrey sem interromper.

— A decoração daqui é bonita. É sempre assim?

— Com as máscaras? Não. Mas a dona põe toda sexta feira 13, halloween... — Jeffrey explicou, tomando um gole da cerveja.

— Ela decora em datas comemorativas também. Em dia de São Patrício parece até que estamos mesmo na Irlanda — Karl explicou, atraindo um pouco da atenção da mulher, que olhou ao redor um pouco maravilhada com o local.

E, com uma pergunta de Norman sobre o que ela fazia da vida, as conversas começaram a desenvolver em torno dos cinco. Sobre suas profissões e férias, mudanças e casas novas, e como eles se conheceram. Os quatro contavam histórias do passado para ela, enquanto bebiam e lembravam de tudo com intensas risadas e uma nostalgia marcada em cada olhar.

Andy achava bonito ter amizades longas como aquelas, e a fez sorrir mais conforme ouvia mais das histórias acompanhada de bons goles de whisky. Com as horas passando, todos ficaram mais confortáveis e sem aquele estranhamento de alguém desconhecido na mesa. Norman já fazia piadas outra vez, Andrew se dividia entre mantê-lo na linha e rir, e Karl tomava conta dos amigos bêbados, principalmente quando eles foram ao banheiro, os impedindo de quebrar algo lá.

— Gostei do laço — Jefffrey disse, tocando o laço preto entre os cachos de Andy. A mulher sorriu, menos tímida por estar só na presença dele e pela ajuda da bebida.

Seis doses de whisky puro realmente ajudam em algo.

— Foi o primeiro que eu vi. Deveria ter tirado antes de sair de casa — Ela explica, esticando a mão para tirar o laço, mas ele a impede, segurando o pulso da mulher gentilmente.

— Eu gostei — Ele repete, prendendo o olhar dela nele. Andy mantém os lábios entreabertos, piscando algumas vezes até se acostumar com a proximidade e a forma que ele a olhava.

Ele sorriu, sabendo bem o que havia causado nela e sentindo como se tivesse parcialmente se vingado pelos toques dela na coxa dele. Mas, provando que sempre poderia surpreendêlo ainda mais, Andy sorriu ao ouvir a música que havia começado a tocar.

— Vamos dançar?

A música em questão era um country moderno, não era exatamente o tipo que ele gostava, mas, ainda assim, sabia que não conseguiria resistir ao olhar dela. E quando ele aceitou, Andy o acompanhou até a pista, onde outros casais já dançavam e a música lenta claramente já encerrava a noite.

— Eu não sei os passos... — Andy disse, podendo ver ele rir fraco.

— Segue os meus pés e gira quando eu te puxar assim.

Explicando, ele a fez girar duas vezes, o que causou uma gargalhada suave na mulher. Andy ainda conseguia compreender muito bem a letra da música, e enquanto os dois dançavam na pista, também se perguntava qual detalhe sobre ele que a deixava maluca.

E sabia o quão perdida estava quando sequer conseguia se responder aquela pergunta.

Seus pés foram seguindo os passos de Jeffrey enquanto ele a guiava pelo salão, tão imerso na sensação de estar segurando-a tão perto, sua mente desligada de tudo ao redor enquanto ele apenas apreciava a música e a presença dela. Ela. O que o deixava louco. E nem podia colocar a culpa no álcool dessa vez, como vinha fazendo nos últimos três dias após aquele jantar.

Sabia que o interesse que sentia por ela era como um fogo se alastrando dentro de si, e ele tinha a chance de apagar antes que se tornasse um incêndio. Mas, quanto mais pensava nisso, mais percebia que nas próprias mãos só segurava gasolina.

E estava pouco a pouco perdendo o medo.

— Segura firme — Avisou Morgan, pouco antes de girar a mulher no ar.

Andy deu um gritinho baixo com o movimento e sorriu quando ele a girou. Jeffrey então segurou nas pontas dos dedos dela, e uma mão desceu suavemente até as costas, segurando ali quando curvou o próprio corpo sobre o dela. A outra mão segurou na nuca de Andy, mantendo o olhar dela firme no dele, e então deslizou para baixo, descendo pela lateral do corpo dela até chegar na coxa. Com os dois se olhando há menos de cinco centímetros de distância...

A música acabou.

Os dois estavam ofegantes e Andy tentava controlar o rubor nas bochechas, mas não parecia capaz de fazê-lo. Subindo a mão que estava na coxa dela direto para a cintura, Jeffrey a ergueu de volta, ajudando a mulher a se pôr de pé outra vez.

— Não sabia que você era tão bom nisso — Ela comenta baixinho, seguindo ao lado dele quando ele mantém o braço ao redor da cintura dela.

— Tenho os meus segredos também, Andrômeda.

Com um sorriso, ele a respondeu, a guiando até que eles retornassem para a mesa. Os amigos já estavam recolhendo os próprios pertences, e Jeffrey notou a ausência de bebidas na mesa. Antes que pudesse perguntar, o olhar dos outros três lhe deu a resposta que ele já imaginava. Eles haviam pago a conta, incluindo a parte dele e de Andy.

Sem querer argumentar sobre o tópico na frente dela, os cinco saíram juntos do bar, e esperaram na frente enquanto Andrew e Norman aguardavam a chegada dos motoristas que haviam solicitado por app, cada um com um cigarro em mãos, se aquecendo do frio externo. Ainda com a mão ao redor da cintura de Andy, Jeffrey sentiu o corpo dela se enjirecer. Mas antes que pudesse se mover, apenas viu a mão da jovem subindo até tocar a sua, roubando o cigarro do meio dos seus dedos e dando um rápido trago.

Jeffrey ficou surpreso, e os outros ainda mais, franzindo as sobrancelhas mas olhando ao redor para disfarçar. Esperando até que ela exalasse, ele então a puxou pela cintura, dando alguns passos para trás, para se afastar dos amigos. Ele fez com que Andy o olhasse de frente, a mão que ainda segurava o cigarro entre os dedos tocou o rosto dela cuidadosamente.

— Não quero que fume, meu bem — Disse, em um tom suave mesclando complacência e repreensão.

— Foi só um trago. Eu estou com frio — Ela argumentou, o que o fez dar um longo trago e jogar o restante do cigarro na neve.

Com aquele movimento, Jeffrey tocou o rosto de Andy agora com as duas mãos livres, acariciando as bochechas dela. Outra vez estavam a centímetros de distância, mas as longas piscadas que ela dava o faziam se lembrar de que ele estava sóbrio, ela não.

— Quero que diga que me ouviu — Ele pediu, encarando os olhos dela.

— Eu ouvi — Respondeu, assentindo devagar.

— E vai me obedecer?

— Jeff...

A voz carregada de manha o fez respirar fundo, sorrindo breve e continuando com as carícias e a troca de olhares cada vez mais intensa.

— Vai me obedecer, meu bem?

— Vou.

A voz dela saiu quase um suspiro quando ela engoliu em seco. Jeffrey sorriu satisfeito e a puxou suavemente, depositando apenas um beijo na testa da mulher antes de se afastar. Tirando a jaqueta de couro, ele mesmo quem a vestiu, abotoando três botões frontais e puxando os cachos dela para cima da gola da jaqueta. Andy sorriu fraco, retornando para perto dos amigos dele com o olhar preso nos próprios coturnos, envergonhada da cena que eles com certeza viram.

E com certeza comentariam depois.

Mais um minuto de espera se foi até que o carro chegasse, levando Lincoln e Reedus. O casal seguiu até o carro, se despedindo de Karl, e Jeffrey outra vez abriu a porta para Andy. O tempo que ele levou para dar a volta e entrar no carro, fou o suficiente para ela encostar a cabeça no vidro e se acalmar, respirando fundo quando ele ligou o aquecedor do Mustang.

Jeffrey dirigiu em silêncio, o farol alto pela estrada escura na madrugada. O corpo pedindo pelo calor de Andy contra o frio que fazia, e, ao olhar para o lado na curva da rua onde ambos moravam, pôde ver que a sua fonte de desejo e insanidade residente em uma mulher, estava dormindo. Tão pacificamente que nem parecia a mesma que o havia tirado o juízo horas a fio há pouco tempo. Ele seguiu o trajeto do carro até a própria casa, e afastou a cabeça dela do vidro ao parar o carro.

Saindo do automóvel, ele o circulou, abrindo a porta devagar e tirando Andy de dentro. Com cuidado, ele a segurou no colo e usou a chave para travar o carro. Se forçando a ter firmeza, ele a levou para dentro de casa, sentindo quando ela pareceu se aconchegar no colo dele. Jeffrey caminhou com ela até o quarto de hóspedes ao lado do dele, afastando Bandit e Honeydog enquanto a pôs no canto da cama, com a cabeça virada para o lado. Ela havia bebido o suficiente e ele preferia precaver, não conhecendo a resistência dela para o álcool.

Mesmo sem querer ir e deixa-la sozinha, ele foi, mantendo a porta do quarto de hóspedes aberta, assim como o dele. Tinha sono leve e ouviria caso ela precisasse de algo antes que ele acordasse pela manhã. Tirando os sapatos, Jeffrey apenas se jogou na cama, as mãos massageando as têmporas conforme ele respirou fundo o aroma dela preso nele. Na camisa dele.

Céus...

— Estou velho demais para isso.

Murmurou sozinho, encarando o teto do quarto. Mas não sabia exatamente sobre o quê ele se referia. Talvez fosse velho para amar. Ou para ser amado. A idade o havia feito esquecer disso, e duas separações não era lá o melhor currículo. Talvez se achasse velho para encontros, para alguém tão jovem e vívida como Andrômeda. Alguém tão única.

Ou talvez se achasse velho demais para ter o coração batendo acelerado porque ainda conseguia lembrar da sensação dos cachos dela nos dedos dele se movesse as mãos. E o perfume dela tão forte nele tornava aquela situação ainda pior.

— ... velho demais.

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Olha a minha melhora aí, consegui atualizar em uma semana!
E ainda postei nosso casal sendo boiola pra aquecer corações na sexta feira.

Eu disse que as migalhas iam aumentar, logo mais temos o pão inteiro, depois, a padaria. HA.

Postado dia 19.04.24
Não revisado.

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