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ೋ°|𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟔𝟕

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A primeira coisa que sentiu assim que saiu de seu kamui, foi o alívio, o sabor de dever cumprido era delicioso.

Kenji não daria mais problemas pra ninguém, ele estava muito bem preso, e atualmente, sofrendo da pior forma possível. Assim como ele merece.

Mas esse sentimento desapareceu mais rápido do que quando chegou, mais uma vez sentiu a nova sensação de seu filho se mexendo dentro de sua barriga, inquieto.

Era uma sensação indescritível, seus olhos lacrimejando quando ele deu mais um chute.

Dizem que os bebês sentem os sentimentos da mãe, mas nesse caso, ela sentia os de seu filho. Este, que de alguma forma, se revirada ansioso pra chegar logo até seu pai.

– Desse jeito você faz parecer que gosta mais do papai do que de mim, Toya. – Haruna brincou, dando os primeiros passos na direção onde sabia que aqueles dois monstros lutavam.

Alguns prédios estavam em escombros e varias ruas estavam bloqueadas por paredes de concreto, carcaças de carros revirados e destruídos, cacos de vidro espalhados e muita poeira. Parecia uma zona pós-apocalíptica, resultados dessa luta que parece nunca acabar.

Correu o mais rápido que suas pernas aguentavam, mas logo depois parou de súbito quando seus olhos negros avistaram uma enorme esfera roxa se formar ao seu lado esquerdo, não muito longe de onde estava.

– O vazio roxo.

Ofegou e rapidamente pensou em se proteger da futura explosão, que com certeza aconteceria. Pegou uma de suas agulhas e lançou na direção contrária, sob um dos prédios que ainda estavam em uma boa condição e não sofreria danos.

Se teletransportou imediatamente e logo depois ativou seu Sharingan, vendo atentamente a esfera aumentar e um brilho fortíssimo a obrigou a fechar os olhos, enquanto isso, escutava o som da destruição que acontecia a vários metros de onde estava.

Quando o som cessou, abriu os olhos novamente, voltou sua atenção para frente e com seu Sharingan, finalmente pode ver a energia amaldiçoada de Satoru, mostrando exatamente onde ele estava.

Suspirou aliviada, ele estava bem, aparentemente.

Mas logo a frente do albino, a poucos metros, também sentia a energia de Sukuna, não estava tão forte quanto antes, mas não era pouca coisa.

Forçou sua visão ainda mais e pode ver tudo um pouco mais claramente, eles conversavam, podia perceber os lábios de Sukuna se movendo.

Por um segundo, vendo a situação de Sukuna, acreditou que essa luta havia chegado ao fim. Mas então, mais uma vez, sentiu a sensação de frio no estômago, esse não era o fim, não era.

Poderia se meter em uma luta que não era sua?

Forçou sua mente a pensar e pensar, segurando a grade do prédio com força. A adaptação do Mahoraga acontece de forma gradual após ser atingido e, conforme o tempo passa, ela vai se concluindo. Já sabia disso.

Quanto mais ataques ele receber nesse tempo, mais rápido irá se adaptar. Porém, uma vez adaptado, ele não para sua análise e continua a se adaptar a técnica amaldiçoada.

Satoru estava de pé, vitorioso. Mas Sukuna não estava totalmente caído, então não estava totalmente derrotado.

Todo esse tempo, foi usado para um propósito. Satoru é intocável, a maior dor de cabeça em uma luta contra ele.

E Sukuna não é burro, ele sabe muito bem o que fazer.

– Desgraçado... – Haruna arregalou os olhos quando percebeu tudo – Uma referência... tudo isso foi usado como uma referência do Mahoraga, para quebrar a intangibilidade.

Seus olhos vermelhos capitaram um mínimo movimento com o seu segundo de vantagem, e se desesperou com o que preveu.

– Não! – Haruna exclamou com desespero, lançou sua agulha dourada na direção deles.

Enxergava tudo em câmera lenta, assim como nos filmes, esse segundo foi o mais longo de sua vida.

O movimento certeiro de sua lâmina dourada que cortava o ar, e a energia amaldiçoada que Sukuna liberou na direção de Satoru, que observava tudo sem perceber, com uma feição ainda vitoriosa.

Poderia não chegar a tempo.

Mas precisava.

Mordeu o lábio inferior nervosamente e se teletransportou no mesmo momento em que a sua lâmina dourada pousou em frente ao Gojo, que nem teve tempo de reagir ao ver a morena aparecer bem na sua frente o abraçando de costas para o Sukuna.

Logo depois que o segundo se completou, a técnica amaldiçoada de Sukuna os atravessou.

Não escutavam nada, além das respirações ofegantes.

Haruna abriu os olhos lentamente e engoliu em seco, vendo a destruição por trás do ombro de Satoru em que se apoiava. Sentiu as mãos grandes do Gojo descendo até sua cintura, finalmente conseguindo reagir a sua aparição.

– Você está bem? – Perguntou esperançosa, esperando a dor que poderia aparecer, mas ela não veio.

– Haruna, o que...? – Parou assim que suas mãos sentiram algo de mexer na região do ventre dela, arregalou os olhos e procurou o olhar da morena que permanecia com o rosto enterrado em seu ombro – Ele...

– Sim. – Haruna sorriu, finalmente levantando o rosto, podendo ver os olhos azuis infinitos que já a observava – Ele não parou quieto até sentir que você estava bem.

Satoru continuou encarando os olhos vermelhos dela, com um sentimento tão forte que nem conseguiria explicar de tão imenso ele era.

– Esse é o meu garoto! – Riu acariciando a região da barriga dela, esperançoso de sentir mais um chute, mais infelizmente não veio.

Ela se soltou do abraço devagar e suspirou aliviada, vendo que ambos estavam intactos. Já Satoru voltou a fazer uma feição confusa e ainda sem entender como ela chegou tão rápido, de uma forma tão brusca, e também ainda processando o que acabou de acontecer.

– O que você fez, Uchiha?! – Os dois voltaram sua atenção para o moreno a sua frente, que os olhava com fúria – Você dá muito trabalho.

– Ela costuma dar trabalho mesmo. – Satoru murmurou com os olhos estreitos na direção de Sukuna – Mas cara, você não sabe ficar quieto? Estamos tendo um momento em família, e você está atrapalhando.

– Esse realmente não é o momento, Satoru. – Haruna tocou seu braço – Talvez depois de acabarmos com ele.

– E pra falar a verdade... o que você está fazendo aqui, Haru? Como pode ser tão teimosa!?

– Cala a boca! Acabei de salvar sua vida! – Deu um soco no ombro dele, que nem se mecheu. Observou o corpo dele com mais atenção e engoliu em seco vendo alguns cortes espalhados pela sua pele – A sua intangibilidade seria inútil contra a referência do Mahoraga, você nem sabia que seria atingido! Se a sua existência neste local, neste mundo, estivesse aqui, você seria fatiado!

– Bem inteligente, Uchiha. Chega a ser insuportável.

Haruna escutou a voz inconfundível do moreno e sentiu vontade de sorrir ao ver a situação de Sukuna. Se Satoru estava cheio de marcas de cortes pelo corpo, Sukuna sangrava e estava bem mais ferrado, ainda se apoiando em uma parede dos escombros.

Mas ao mesmo tempo, estava preocupada com a situação do corpo de Megumi.

– Vocês dois realmente deveriam estar fatiados agora.

– Não dá pra fatiar o que não está aqui. – Haruna respondeu.

Sukuna a olhou confuso e ela sorriu arrogante, também sentindo o peso dos olhos de Satoru em seu rosto.

– O que você fez, Uchiha?

– Como você disse, dou muito trabalho, você vai se arrepender de ter sido tão arrogante ao ponto de pense poderia me controlar. Tenho meus truques. – Reepondeu – Há uma técnica que herdei a muito tempo, nunca a revelei a ninguém, bom... pelo menos os únicos que viram não viveram pra contar a história, ou estão incapacitados pra isso.

– Roy Uchiha... – Sukuna murmurou com uma carranca se formando em seu rosto – Até morto ele continua sendo uma pedra no meu caminho.

– Exatamente.

– Do que vocês dois estão falando? – Satoru perguntou confuso.

– Não se mete, Gojo! – Sukuna exclamou enraivecido, mas logo depois deu um sorriso malicioso – Essa é uma conversa de família.

– O que? – Satoru franziu a testa – Família?

– Você não contou pra ele? – Sukuna riu.

– Contou o que, Haruna?

– É complicado, querido. – Haruna engoliu em seco e voltou sua atenção no feiticeiro milenar.

– Me diga, o que você fez pra parar...?

– Não é da sua conta. – Haruna respondeu com um sorriso se formando em seu rosto, tanto tempo escondendo seus truques valeram a pena, ver Sukuna se mordendo de curiosidade não tem preço – Agora... eu vou pedir educadamente pra você deixar o corpo do Megumi em paz.

– E por que eu faria isso? – Sukuna debochou.

– Você fará isso, ou então vai acabar exatamente como o seu irmãozinho. – Ela pode perceber a postura do feiticeiro milenar vacilar por um segundo.

– O Kenji era um fraco. – Deu um passo a frente, mas logo parou quando o Gojo imitou seu movimento, colocando um braço a frente dela como proteção.

– Se der mais um passo... quem vai te matar serei eu, Sukuna. – Satoru diz com a voz séria e levemente rouca.

– Era? – Haruna fez uma cara de falsa confusão – Quem disse que Kenji está morto?

Sukuna franziu a testa sem entender. Se Kenji não estava morto, onde ele estava? Ferido talvez? Caído em canto totalmente ferrado? Ou mudou de ideia e fugiu como um fracote?

Trincou a mandíbula começando a suar. Depois desse tempo tentando dar um fim no Gojo, confessava que não estava em uma condição de se sentir na vantagem. Em um momento de sua luta contra o feiticeiro de nível especial até mesmo sentiu nervosismo, algo muito incomum.

Mas agora, estava ela. A Uchiha.

Junto do Gojo, bem na sua frente, aparentando estar bem disposta pra alguém que mal conseguia permanecer de pé a algum tempo atrás.

Aumentando a vantagem do Gojo. Dois contra um.

Talvez pudesse usar o Mahoraga outra vez, e se adaptar ao Sharingan totalmente. Mas isso levaria mais tempo ainda, assim como o mugen.

– Onde ele está? – Sukuna perguntou com a voz firme, sentindo um estranho formigamento no corpo.

– Em outro lugar, sofrendo, assim como ele merece. – Haruna respondeu com prontidão – Passando pelos seus traumas mais dolorosos, vendo o rosto da sua querida Kyoko, várias e várias vezes... perdendo o brilho da vida.

Satoru deixou sua atenção no feiticeiro, para o rosto mulher ao seu lado, que agora estava tão séria como costumava ficar quando as coisas começavam a ficar feias.

– Maldita.

– Então você se importa? – Franziu a testa – Assim não vai ser um problema se juntar a ele.

– Você não vai fazer isso. – Riu – Não com o seu querido Megumi nas minhas mãos.

– Suas chantagens não funcionam mais comigo! – Haruna exclamou engolindo em seco, já sentindo seu corpo esquentar. Só de escutar o nome de seu garotinho ser pronunciado pelo Sukuna, já a tirava dos eixos – Se você quer saber... eu estou em um nível de preferir o Megumi morto... do que vê-lo com um ser asqueroso como você o controlando, e o fazendo sentir nada mais do que sofrimento! Ele não merece isso!

– Haruna, se acalma. E isso que ele quer, que você exploda. – Satoru segurou os braços dela, vendo ela perto de perder o controle pela raiva – Pense no Toya.

Haruna ainda encarando o feiticeiro milenar, assentiu tentando normalizar sua respiração.

– Tem razão, não tem motivos pra discutir com ele.

– É mesmo? – Sukuna provocou – Se você prefere assim... então me mate, me mate, Haruna Uchiha. Eu te desafio.

– Eu não vou.

– Ora, vamos. Agora vamos estar em igualdade, não é mesmo, Gojo? – Sukuna sorriu presunçoso – Já que em alguns momentos estávamos lutando em dois contra um.

– Você não entendeu, Sukuna. – Haruna diz com a voz fraca – Não precisamos lutar... porque assim que começamos a conversar, eu já venci.

– O que? – Satoru perguntou confuso,  bagunçado seus fios brancos com a mão – Eu não tô entendendo porra nenhuma.

– Há muito tempo venho guardando energia amaldiçoada pra esse momento. – Continuava olhando nos olhos vermelhos de Sukuna – Esse lugar não é Shibuya. É uma ilusão, criada pelo meu Sharingan.

– Impossível! – Sukuna exclamou – Seus olhos...!

– Você olhou para eles por menos de um segundo até eu mudar a ilusão, meus olhos parecem não estar ativados, mas estão. – Logo depois os olhos negros foram substituídos pelos vermelhos, e o cenário de uma Shibuya destruída, foi substituída por um vasto vazio negro, onde só existia os dois – Parabéns, você acabou de cair em um genjutsu.

– Você... – Sukuna engoliu em seco, mas logo depois sorriu e fez um símbolo com seus dedos – Impressionante, mal senti a energia. Essa é a sua expansão de domínio? Vamos ver se ela é poderosa o suficiente.

– Não se dê ao trabalho. – A imagem do morena a sua frente sumiu como fumaça, e logo depois sentiu a mão dela sobre seu ombro, ela estava atrás de si, mas logo andou até parar na sua frente novamente, sem medo algum – Essa não é a minha expansão de domínio. Bom, pelo menos, não completa. Mas agora... eu te peço mais uma vez. Deixe o Megumi em paz.

– Não. – Sukuna diz com firmeza.

Haruna suspirou, sentindo um aperto no peito. Olhava para o rosto de seu garotinho, e lá no fundo dos olhos maldosos de Sukuna, enxergava a dor e o sofrimento que a alma de Megumi estava sendo obrigado a sentir.

Seus olhos lacrimejaram, seus lábios tremeram e uma lágrima solitária escorreu pela sua bochecha.

– M-Me desculpe, Megumi.

– Ele não pode te ouvir. – Sukuna diz e sorri presunçoso, ignorando a sensação de não conseguir mover seu corpo – Eu já te disse, Uchiha. Você não o terá devolta, e se me matar ele vai até o inferno comigo...

Antes mesmo dele terminar a frase, Sukuna sentiu uma ardência em seu peito, logo depois uma dor insuportável se espalhou pela região.

Quando olhou para baixo, pode ver a lâmina dourada da Uchiha dentro de seu corpo, exatamente onde ficava seu coração, o sangue descia do ferimento como uma pequena cascata vermelha.

Voltou sua atenção nos olhos vermelhos dela e viu apenas o vazio, como se não se importasse com isso. Mas ele sabia que Haruna estava despedaçada por dentro, ela acabou de ferir mortalmente o garoto que considerava como seu próprio filho.

Mas é claro que não entendia a dor dela, nunca se importou com ninguém nesse nível.

Um sorriso se formou em seus lábios, onde um filete de sangue tinha acabado de se escorrer.

Nunca em sua vida, que por sinal era muito longa, tinha conhecido alguém como ela.

Haruna Uchiha se mostrou, lá no fundo, ser parecida com ele mesmo. Mesmo que muito distante, eles tinham o mesmo sangue correndo em suas veias, ela não pensa demais no que tem que fazer, apenas faz, para que tudo termine como o planejado. Não importa o que seja.

Ela queria dar um fim em sua existência, e fez mesmo que tenha que matar alguém que se importa. Mas eles não eram totalmente parecidos.

Como ela já disse, preferia o Fushiguro morto, do que sofrendo.

Esse não é um pensamento egoísta ou maldoso, longe disso.

Ela estava se condenando a mais dor e sofrimento, para ver seu garoto descansar. Essa era uma das diferenças entre eles.

A morte era um presente, um ato de compaixão para com o garoto.

Haruna Uchiha era uma alma forte. Precisa de muita força para suportar matar alguém que ame, e ela fez, sem pensar duas vezes.

– Você... – Murmurou ainda encarando os olhos dela – É mais interessante do que eu imaginava.

– Fica quieto, e morre logo. – Haruna engoliu em seco, sentindo suas lágrimas voltando – Só deixe ele em paz.

– Há séculos atrás, sonhei com você. – Sukuna sentiu seu corpo pesado – Essa mesma cena, eu não sabia onde estava, ou quem você era, apenas sentia... seu poder.

– Então isso mostra que é o fim.

– Talvez pra mim, sim. Mas pra você... – Sukuna sorriu olhando pra a barriga dela – O mesmo sangue que corre em minhas veias, correm nas suas, Haruna. Enquanto você e essa criança existirem na terra, o meu legado também permanecerá.

Haruna engoliu em seco.

– Você não precisaria morrer, mas é claro que alguém como você só traria destruição. – Haruna diz com firmeza – Muitas coisas boas poderiam ser feitas com a sua força, você salvaria vidas, não tiraria.

– Não seja tola, eu sou uma maldição. Eu amaldiçoei nosso sangue há muito tempo. – Ele continuou – E mais uma vez... eu amaldiçou vocês.

Ela segurou o braço dele e logo depois a imensidão negra sumiu, dando lugar ao local de Shibuya, onde estavam anteriormente. Onde Satoru permanecia na mesma posição.

Para ele, não tinha se passado nem mesmo um segundo. Mas logo os olhos azuis infinitos se moveram para o ferimento do moreno e ofegou.

As marcas de Sukuna sumiam lentamente, os olhos vermelhos foram substituídos pelos azuis escuros, que agora, estavam opacos e sem vida. O corpo ameaçou cair, mas Satoru o segurou antes que acontecesse, logo depois o deitou no chão, onde Megumi observava o céu, sem nem mesmo piscar.

– Haruna... – Satoru engoliu em seco, quando percebeu que o garoto não respirava.

– Acabou. – Ela murmurou, não tirando os olhos dos de Megumi – E-Eu não queria...

– Você fez... o que foi preciso, ele está em paz agora. – Satoru se levantou e andou até ela, tocou no braço dela, sem conseguir olhar para o corpo de Megumi naquele estado – Ele está descansando, em um lugar muito melhor que esse.

Ao longe, podiam se ouvir as vozes de comemoração dos feiticeiros. Haruna apostava que graças aos corvos de Mei Mei, a notícia tinha se espalhado mais rápido que um raio.

Haruna de esquivou do toque de Satoru, que não se opôs, e devagar se aproximou do corpo de Megumi, que já começava a esfriar.

Seus joelhos vacilaram e caiu ao lado do corpo dele, seus lábios tremeram e depois, um grito estridente de dor escapou de sua garganta, vendo o rosto pálido do Fushiguro, o som ecoou pelos prédios ao redor.

A comemoração dos feiticeiros cessou logo depois.

Ela se jogou em seu peito ensanguentado com dificuldade, graças a sua barriga, e chorou.

Seus olhos se arregalaram por um instante e rapidamente levou suas mãos para o peito de Megumi, e logo depois a energia amaldiçoada verde surgiu em suas mãos.

– Por favor... volta! – Chorou desesperada, a dor em seu peito era dilacerante – Megumi, volta pra mim!

Tinha dito que preferia ele morto a continuar naquelas condições, mas doía demais.

– Amor. – Satoru segurou os ombros dela – Não se torture.

– Não toque em mim, Satoru Gojo! – Haruna exclamou se esquivando e voltou sua atenção para o ferimento do mais novo – Ele não pode morrer! Não pode! Não pode! Não!

Seu corpo já pedia por descanso, sua energia amaldiçoada já estava começando a falhar. Suas lágrimas já molhavam a roupa do garoto, e os braços de Satoru a arrodiavam novamente, mas dessa vez, não para afastá-la.

Haruna desabou mais uma vez, quando viu que não conseguia mais usar seu dom de cura.

Ao longe, mas agora perto o suficiente para ver a cena, os alunos da escola jujutsu observavam os dois feiticeiros juntos de mais um corpo caido.

Yuuji não conseguia mais segurar as lágrimas e abaixou a cabeça, junto dos outros, a dor da perda era pessada demais.

Não conseguia acreditar no que estava vendo, o cara que lhe ajudou a escapar de sua primeira maldições, aquele que lhe apresentou o mundo dos feiticeiros, que se tornou seu primeiro amigo, ele, Megumi Fushiguro, estava morto.

– Ele não deveria ter acabado assim... é culpa minha, eu... eu o amava. – Haruna diz com a voz rouca e chorosa – Todos que eu amo morrem.

– Isso não é verdade, eu ainda estou aqui. – Satoru beijou o topo da cabeça dela – E nosso filho também.

– Dói muito. – Acariciou o rosto de Megumi com tristeza.

– Eu sei.

Um tempo passou, não se sabia ao certo quanto, mas permaneciam na mesma posição. Mesmo que a posição já estivesse desconfortável, Haruna não conseguia desgrudar do corpo de Megumi, que parecia estar dormindo, sereno e tranquilo.

Era assim que queria que ele estivesse, mas vivo, não morto.

Encostou seu rosto no peito do Fushiguro novamente e fechou os olhos, ainda sentindo o carinho que Satoru fazia em suas costas. Mas logo depois, sua atenção foi tomada completamente quando sentiu o peito dele se mexendo, devagarinho, quase imperceptível, mas respirando.

...

Parecia que não andava na escola jujutsu a anos, seguia em passos lentos pelo corredor com Satoru ao seu lado, que lhe segurava pelos ombros.

Sua ansiedade não a deixava em paz, a esperança de uma boa notícia poderia vir a qualquer momento. Megumi estava respirando, ele ainda tinha vida correndo em suas veias, ele não está morto.

Mas Shoko deixou claro que o estado dele era grave, um ferimento no coração não era brincadeira, mas graças ao seu feitiço de cura, a situação não se agravou.

Mas isso já era o suficiente para acalmar seu coração, o mais importante era que Megumi tinha uma chance.

Depois do ocorrido, todos os feiticeiros voltaram para a escola jujutsu, muitos comemoravam a vitória, a morte de muitos feiticeiros não foi em vão. Finalmente estavam em paz.

O rei das maldições foi eliminado.

Satoru abriu a porta de uma das salas da Ieire e guiou a morena até uma das cadeiras encostadas na parede branca, Haruna suspirou aliviada com o descanso, por causa de seus pés inchados que já incomodavam ao andar.

Sentiu a mão grande dele em sua barriga e sorriu levemente quando sentiu um chute exatamente onde Satoru tocava, ele acariciou com o polegar e riu quando o bebê se mecheu outra vez.

– Ele está feliz, é um filhinho do papai.

– Ele sabe valorizar o que é importante, né filhote? – Satoru sorriu encostando o rosto na barriga dela e depois fez um bico – Ele puxou a você, Haruna, só dá afeto quando quer.

– Ah... Satoru... – Haruna riu levemente é segurou a mão dele – Só você pra me fazer rir numa hora dessas.

– Como esta se sentindo? – Ele entrelaçou seus dedos.

– Estou bem. E vou ficar ainda melhor quando a Shoko sair daquela sala... – Haruna olhou para a porta dupla de madeira clara – E dizer que o Megumi está fora de perigo.

– É o Megumi, ele é teimoso até pra morrer. – Satoru sorriu olhando na mesma direção que ela – Igualzinho a alguém que eu conheço, né?

Haruna revirou os olhos e sorriu, agora mais tranquila.

O tempo passava, e já estava enjoada de escutar apenas o som do tic tac, do relógio de parede, que mostrava que estavam sentados esperando por notícias há mais de três horas.

Satoru já havia saído para trazer comida e a obrigado a comer, e alguns  alunos já tinham vindo a procura de notícias, e mais uma vez, os dois estavam sozinhos no silêncio angustiante, com apenas o som do tic tac como companhia.

A porta se abriu e Shoko apareceu logo depois, com seu cabelo castanho preso em um rabo de cavalo frouxo e expressão de cansaço.

Satoru e Haruna se levantaram de súbito.

– E então?!

– Ele vai ficar bem, só precisa de mais tempo pra se recuperar. – Shoko sorriu levemente vendo o brilho nos olhos negros da Uchiha voltando – Megumi batalhou muito, e venceu.

– Ele é forte. – Satoru concordou abraçando a esposa de lado, está que já soluçava emocionada.

– Ele é sim, muito forte... – Haruna enxugou uma lágrima de felicidade – Meu garotinho rebelde.

– Além disso, preciso te contar outra coisa, Haruna. – Shoko chamou a atenção da mais nova que a olhou com curiosidade – Não queríamos te dar falsas esperanças naqueles dias, mas consegui.

– O que você consegiu, Shoko? – Haruna perguntou.

– A fofinha não está morta. – Satoru diz com um sorriso – Ela está viva e bem.

Haruna se virou de súbito na direção do platinado com os olhos arregalados, sua boca ficou seca e naquele momento não sabia o que dizer, nem saberia se ia conseguir dizer alguma palavra sequer.

Suas mãos soaram e seus lábios trêmulos se curvaram em um sorriso de alegria genuína.

– T-Tsumiki...? – Gaguejou encarando os olhos azuis do Gojo e desabou em lágrimas quando ele assentiu.

– E adivinha! – Ele exclamou – A Nobara também! Aquela menina é dura na queda!

– A Nobara está viva também?! – Exclamou surpresa.

– Sim!

Se jogou nos braços dele em um abraço apertado, a tempos não sentia tanta felicidade. Seu peito doía, mas não era a mesma sensação de todas as outras vezes, dentro de seu peito só havia alegria.

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Cheguei de surpresa e o Sukuna foi de arrasta pra cima!

Na minha seita não sofrimento! Pode acontecer momentos difíceis, mas sempre termina bem, pra felicidade das minha ovelhinhas! <3

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