Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

ೋ°|𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟔𝟒

════ ✥.❖.✥ ════

Mesmo com o frio que poderia congelar os ossos, o jovem garoto de cabelos castanhos claros como o próprio mel, andava calmante pela neve ao lado de uma moça de cabelos igualmente castanhos e cumpridos, sendo os dois vestidos com seus trajes tradicionais elegantes da mais fina qualidade.

Os dois irmãos observavam um jovem de dezessete anos treinar arduamente junto do general do exército do imperador, com roupas simples que o jovem garoto achava inapropriadas de se usar em um frio daqueles.

Mas parecia que o mais velho não se importava com isso, estava muito ocupado em sua luta com o general, e em poucos segundos conseguiu tirar a espada das mãos do homem mais velho, com sua força bruta e energia amaldiçoada refinada.

– Ryomen está ficando cada vez mais forte. – A moça comentou com sua voz melodiosa – Não concorda, Kenji?

– É o que parece. – Respondeu seco.

– Não esperava menos do futuro imperador. – A garota murmurou baixinho.

O garoto franziu os lábios com a fala da irmã e observou os dois homens voltarem a lutar outra vez, no pátio que já estava completamente coberto pela neve branquinha.

– Mesmo já sendo adulta, você continua tão ingênua, Kyoko. – Ele apontou com rancor – Por mais que eu não goste da ideia, sabemos o que vai acontecer no futuro.

– Não pense assim. – Ela levou a mão até o ombro do mais baixo – Ryomen é o sucessor do nosso pai, ele deixou isso bem claro para todo o povo.

– Isso foi há dezessete anos.

– Irrelevante, meu irmão.

– Ele é só um bastardo, filho de uma prostituta qualquer. Quando Ryomen nasceu, ele era a única opção, mas desde que eu existi, as chances dele se tornar o sucessor foi reduzido a zero. – Kenji diz seriamente – Eu sou o único filho homem legítimo do nosso pai, filho da esposa dele, nossa mãe, uma mulher honrada e de sangue nobre, a imperatriz.

– Se alguém te escutar falando isso, você pode ser severamente castigado.

– Vai me dedurar, Kyoko? – A olhou com diversão, vendo o olhar de repreensão da mais velha – Só estou dizendo a verdade.

– Mesmo assim, tente ser mais discreto com a sua opinião.

– Nem a nossa mãe consegue esconder o quanto o despreza, quem dirá eu. – Kenji resmungou – Pra ser justo, na verdade, você deveria ser a pessoa que mais o odeia. Sendo que ele apenas existe porque naquela época os nossos pais não conseguiam um filho homem, a única que conseguiram foi você. Você foi descartada por um bastardo, por simplesmente ser quem é, uma mulher.

– Bastardo ou não... – A garota sussurrou chateada – Mesmo depois que você nasceu, ele sempre foi o favorito do papai.

– Isso não importa.

– Você poderia admitir de uma vez que se importa com a opinião do nosso pai. – Kyoko apontou – Fingir ser irresponsável e mal-educado não vai trazer a atenção que você quer. Mesmo não sendo o... futuro imperador, todos esperam que se torne um homem honrado e responsável.

– Eles podem pensar ou fazer o que quiserem, mas assim que o idiota do nosso pai parar de respirar, quem você acha que todos vão querer que assumam o lugar dele na liderança desse país? O filho bastardo ou o legítimo?

– É isso que você quer que aconteça? – Ela perguntou.

– A única coisa que eu quero é viver do jeito que eu quiser. A única pessoa que me importo e que me prende nesse lugar é você, Kyoko. Então, por mim... – Se virou para ir embora – Ryomen poderia levar esse lugar e esse país a acinzas, junto com todos esses homens nojentos do conselho do nosso pai, eu não me importaria menos.

...

24 DE DEZEMBRO.
Shinjuku.

Sob um dos prédios da província, quatro figuras lá jaziam, sendo que dois deles esperavam ansiosamente pelo encontro que havia sido marcado semanas atrás.

– Ok, então... enquanto você luta contra o Gojo, eu vou caçar os jogadores restantes da migração e extinção. – Kenjaku diz para o moreno com tatuagens pela sua face, que permanecia de costas para os outros, observando Shinjuku de cima.

– Que saco! – Uraume exclamou impaciente – Vasa logo daqui!

– Você ainda não percebeu que a sua presença só serve pra nós irritar? – Kenji revirou os olhos, ao lado do mais baixo, que ainda olhava para Kenjaku com uma careta.

– Não posso fazer nada, né? – O homem de testa costurada reclamou – Se eu saísse de perto do Sukuna, o Satoru Gojo viria correndo pra me matar!

– Isso só mostra o quão covarde você é, Kenjaku. – Kenji alfinetou, fazendo o citado fechar a cara.

– Eu só não pretendia agir antes da hora. – Kenjaku franziu o nariz – Caso Satoru Gojo perca... aqueles alunos da escola jujutsu, principalmente a força principal liderada por Yuta Okkotsu, só terão alguma chance de vencer o Sukuna ao fim da luta dele contra o Gojo. E então vou poder me mover livremente.

– Não se esqueça da Uchiha, aquela mulher é como um câncer. – Kenji resmungou – Pode parecer inofensivo e quase imperceptível no início, nem mesmo percebido, mas depois se torna um grande problema.

– Não me diga que está com medo dela? – Kenjaku riu – Teme pela sua vida se por acaso entrar em conflito do a Uchiha?

– Veja, Kenjaku. Desde o início, eu sempre soube que eu não poderia vencê-la, este corpo que tomei posse, mesmo tendo o DNA Uchiha correndo nas veias... não foi capaz de derrotá-la. – Kenji deu de ombros, como se não se importasse – E agora, sem os dons que lhe foram tirados de Katsuo Uchiha, você acha mesmo que eu teria alguma chance? De todos nós aqui, eu sou o único que conhece aquela mulher como a palma da mão, observei todos dessa família por quase mil anos.

– Isso não foi muito animador. – Kenjaku murmurou – Bom... estou indo.

– Já vai tarde... – Uraume resmungou, quando o viu acenar e ir embora – Já não aguentava mais.

– Imagine eu? Estou suportando as paranoias desse cara a três anos. – Kenji diz – Suguru era bem mais agradável que esse acéfalo.

– Quem? – Uraume franziu a testa.

– O dono original do corpo que Kenjaku está usando, Suguru Geto, melhor amigo de Satoru Gojo. Eu já contei essa história pra você, Uraume! – Fez beicinho.

– Perdão, devo não ter prestado atenção.

– Você nunca presta atenção em mim!

– Você não consegue ficar quieto mesmo, Kenji. – Sukuna suspirou estressado.

– É bom que tenha escutado o que eu disse, Ryomen. – O mais novo andou até o irmão mais velho seriamente – Durante esses séculos cuidei do que te pertence, eliminei quem deveria ser eliminado e preservei aquela que você desejou desde que ela deu seu primeiro suspiro, tudo para que você pudesse ter o que você quer. Mas agora, não te devo mais nada.

– Não poderia existir alguém melhor pra cumprir promessas do que você, irmãozinho. – Sukuna sorriu presunçoso e tocou o ombro do mais novo, olhando no fundo dos olhos negros dele.

– Tudo isso... por nada, mas promessa é promessa, e já está feito. – Kenji murmurou, olhando para baixo, onde Sukuna pode ver depois de tanto tempo, o rancor nos olhos que normalmente apenas mostrava diversão – Cumpri minha palavra, sinto que agora estou pronto para vê-la, finalmente.

– Vai se entregar tão facilmente? – Sukuna franziu a testa – Kyoko está melhor do que você, não tenha pressa.

– Já vivi o suficiente, já vi tudo que esse mundo poderia me oferecer, depois de mil anos a vida pode se tornar algo... chato. Repetitivo.

– Não vou dizer que te entendo, seria mentira.

– Você sempre foi um tirano, não me surpreende. – Keji riu levemente – Não importa o que aconteça, sempre vai existir alguma coisa pra você atear fogo.

– Mas e então? Vai assistir?

– Ver você matar os Seis Olhos atual e fazer o clã Uchiha ficar extinto depois de tanto tempo? – Riu travesso – Quem sabe? Depende do que vai acontecer entre mim e a Uchiha.

Os dois se observaram, olhando diretamente nos olhos um do outro, as únicas partes que não foram mudadas pelos receptáculos. A essência única dos olhos vermelhos como sangue de Ryomen e o brilho de pura malícia e perspicácia de Kenji.

...

– Eu nunca quis isso! – Exclamou irritado, vendo o olhar sério do mais velho que queimava como chamas em sua pele – Desde sempre eu vivi do jeito que eu queria, mas aí me tiraram aquela que eu mais me importava nesse inferno e depois querem que eu tome conta desse lugar! A pior coisa que aquele velho fez na vida, foi terminar com ela!

Ryomen olhava com desdém para o mais novo, que descontava toda a sua frustração em um tronco de árvore em um dos jardins do palácio imperial, acertando golpes com energia amaldiçoada até a árvore se partir ao meio.

– Você é tudo que o velho queria para ser seu herdeiro, é tão obcecado por poder quanto ele! Pouco me importa essa merda!

– Já terminou o escândalo, garotinho? – O mais velho debochou do irmão, que fechou a cara com o tom usado – Está bravinho pelas coisas não terem saído do jeito que você queria?

– Você é o mais forte, não é? De todos os feiticeiros você sempre foi o melhor! – Kenji andou até o mais alto – Faça alguma coisa!

– Você quer que eu dê um jeito de ter o trono pra mim? A forma mais fácil seria cortando sua garganta, aqui e agora. – Sukuna alfinetou com malícia vendo o olhar do mais novo vacilar – O que foi? Ficou com medo?

– Medo? Ah, não... só fiquei surpreso. – Kenji sorriu presunçoso – Não sabia que você era tão chato assim. Todos te olham torto desde que eu nasci, você deixou de ser o queridinho dos velhos. Pretende governar ao lado deles, recebendo olhares julgadores até bater as botas também?

– Hum. – Franziu os lábios entediado de todo o drama do mais novo – E quem disse que eu quero ser imperador? Isso é patético.

– Se não é isso... o que você quer? – Kenji o olhou suplicante.

– Te olhando assim... parece até que está desesperado, irmãozinho. – Sukuna debochou e riu vendo a feição do mais novo de fechar em uma carranca – Qual é o nível do seu desespero? Se ajoelharia? Estaria disposto a concordar em tudo que eu planejar?

– Se você dar um fim naqueles nojentos? – Kenji engoliu seu orgulho – Sim, eu faria tudo isso. Minha liberdade é uma das únicas coisas que me importo.

– Entao é só isso que você propõe que eu faça? – Riu desacreditado – Apenas acabar com as vidas miseráveis daqueles homens?

– Não fale como se já não fosse isso que você ia fazer. – Kenji revirou os olhos, se tinha algo em comum com seu meio-irmão, era o desprezo pelos nobres do conselho de seu pai – Assim como eu... você não tem medo de fazer o que quer.

– Não seria algo difícil. – Deu de ombros – São todos uns fracotes.

– E não seria difícil mesmo, comigo ao seu lado podemos acabar com todos, você tem a força bruta, e eu tenho o cérebro. – Propôs – Você poderia tomar todo o poder que quiser no mundo jujutsu, e eu finalmente poderei ser livre pra fazer o que eu quiser e tirar a nossa irmã dos braços daquele idiota do marido dela que nosso pai arranjou. Todos saem ganhando.

Kenji olhou nos olhos estranhamente vermelhos do mais velho, reparando pela primeira vez o brilho maldoso que morava neles, a mesma maldade que via em maldições. Depois de dezoito anos de vida, Kenji pode sentir um pequeno laço de irmandade se formar pelo seu tão odioso irmão mais velho, pelo simples fato de um querer o que o outro tem, um desejava o poder de toda a nação, e o outro a liberdade de escolher seu próprio destino.

De todos os feiticeiros, Ryomen era diferente na opinião de Kenji, sua energia amaldiçoada era diferente, assim como a aura de sua alma. Deve ser esse o motivo de seu pai gostar tanto dele. Ryomen desde cedo mostrou ser forte, muito forte.

– Você sabe que eu não preciso da sua ajuda? – Sukuna debochou – Eu não preciso de você pra nada, não vejo nada que possa me ser relevante tendo sua ajuda. Tudo o que você pode fazer, eu também posso.

– Assim você me magoa. Mas você tem certeza? – Olhou nos olhos de Sukuna com um brilho de desafio – Tem certeza absoluta de que não precisa de ajuda pra alguma coisa? Você sabe que não tem ser humano melhor no mundo pra cuidar do que você precisar, sei fazer meu trabalho direito.

Sukuna devolveu o olhar e franziu a testa, com os lábios entreabertos.

Kenji observou os olhos vermelhos do mais velho escurecerem por alguns segundos, quase podia escutar as engrenagens girando dentro da cabeça dele. Mas seja lá o que Sukuna estava pensando, sabia que não era coisa boa.

– Vamos fazer um acordo, mas pra deixar claro, eu não quero apenas esse país. – Ryomen sorriu – Eu quero tudo.

– Nada mais justo. – Kenji assentiu, nem um pouco surpreso com a ambição do meio-irmão – O que você propõe?

– Vou dar um fim na liderança desses incompetentes, vou criar uma nova era. Eu liberto Kyoko de seu casamento infeliz... e você... – Ele levou seu dedo indicador ao peito do mais novo, que escutava atentamente – Vai cuidar de uma coisinha pra mim.

– E o que é essa coisa?

– Bem, irmãozinho, pode parecer impossível, mas... – Desviou seus olhos vermelhos para o céu noturno, completamente livre de nuvens, deixando a luz da lua cheia passear por todo o ambiente – Tudo começou com um sonho...

...

Dê o seu melhor? – Hakari propôs, junto dos outros.

Não morra? – O pequeno Panda se junta ao seu veterano.

– Nem parece algo para ser falado pra ele... – Hakari cruza os braços, enquanto Yuta, Maki, Toge e Yuuji observavam.

– Deve ser porque a vitória até agora era algo óbvio. – Panda diz.

– Mas acho que ele vai ficar feliz com isso. – Yuta sorriu.

– Se ele responder com um tá tranquilo o Sukuna não precisaria se dar ao trabalho de matá-lo, eu mesma o faria! – Maki diz irritada.

– Mas além disso, a Haruna-Sensei também vai, então se o Gojo-Sensei vacilar, ela vai estar lá pra botar ele na linha. – Panda garantiu, dando de ombros.

– Alga. – Toge concordou.

– Não é como se ele estivesse feliz com isso! – Yuuji riu – Passou o dia todo resmungando pelos cantos.

– Deve ser porque você abriu essa bocona e soltou o que não deveria pra aquele babão! – Maki revirou os olhos – Se ele queria a Haruna-Sensei longe do Sukuna, agora quer menos ainda.

– Eu pensei que ele já sabia, tá?! – Yuuji fez beicinho.

Yuuji franziu a testa quando viu que todos olhavam para trás dele e se virou, vendo o Gojo descendo os degraus com seu braço entrelaçado com a Uchiha, sendo seguidos por Gakuganji e Utahime.

Diferente da Uchiha, que usava seu mesmo uniforme jujutsu, que lhe proporcionava conforto, já o feiticeiro mais forte vestia roupas diferentes de antes. Usava uma camisa preta justa por baixo de um sobretudo bege, assim como sua calça esportiva.

A feição do platinado estava completamente fechada, enquanto a morena ao seu lado tinha um pequeno sorriso vitorioso. O rosado apostava que seu professor já tinha perdido mais uma discussão com a Sensei outra vez.

Quando os olhos azuis e sérios passearam pelos alunos, todos paralisaram com sua profundidade, mas a tensão foi cortada pelo Itadori, que levantou a mão para o alto e sorriu animado.

– Sensei! – Exclamou, chamando a atenção de todos – Sua técnica amaldiçoada está na frente!

Satoru olhou estranho para o mais novo e logo seus lábios se curvaram pra cima devagar.

Haruna negou com a cabeça, enquanto soltava uma risada curta e soltava seu braço do aperto do Gojo. Ele riu e tirou seu sobretudo bege, virando de costas pro Itadori aprontando para a área.

– Bate com força!

Yuuji avançou no mais velho logo depois e lhe deu uma sequência de tapas, que rapidamente foram parados pelo mugen já ativado.

Os outros se contagiaram com a animação dos dois e se juntaram ao rosado, sendo observados pelo velho Gakuganji e Utahime que faziam caretas com a cena, enquanto Haruna apenas sorria com as brincadeiras que todos faziam, já acostumada com tudo aquilo.

Vai lá idiota!

Se ficar muito difícil eu troco com você!

Salmão.

Vença, senhor Gojo!

– Pode deixar! – Assentiu confiante e se virou irá sua esposa que apenas se mantinha a uma distância segura da algazarra que faziam, com seus olhos negros atentos no platinado – Está gostando do que vê, moça bonita?

– Seria estranho eu dizer que sim? – Haruna sorriu travessa, vendo ele se aproximar com um sorriso malicioso, enquanto os outros alunos conversavam animadamente entre si – Já que, estranhamente, você está me lembrado muito um pessoa.

– Quem? – Ele a olhou curioso, tocando na barriga inchada da esposa, coberta pelo tecido azul escuro de seu uniforme jujutsu.

– Com essa roupa você está lembrando... o Fushiguro original. – Haruna riu da cara engraçada que ele fez – Onde você comprou?

– De qualquer forma, essa roupa combina muito mais comigo! – Satoru fez bico e olhou pra ela de relance – Não foi? Olha só como eu estou gostoso.

– Hum... – Ela virou a cara, sentindo suas bochechas esquentarem e empurrou o ombro dele – Vai logo fazer o seu trabalho, palhaço.

– Vou levar isso como uma confirmação, moça bonita! – Ele apertou a bochecha dela, fazendo ela fechar a cara – Mas lembre-se, não importa se eu perdi a discussão hoje mais cedo, você não vai chegar perto daquele velho milenar tatuado nem a pau, tá?

– Digamos que eu tenho outra pessoa pra chegar perto, o Sukuna não é o meu alvo principal.

– É aquele esquisito que usa o corpo do seu tio? – Perguntou – O fracote?

– O maior deles. – Sorriu ansiosa.

════ ✥.❖.✥ ════

Olha quem tomou vergonha na cara e apareceu kkk

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro