
ೋ°|𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟔𝟑
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O som da respiração quente em seu pescoço fez com que despertasse mais rápido, os braços fortes ao redor de sua cintura trazia-lhe uma sensação de conforto e o calor de seus corpos nus cobertos apenas pelo cobertor que os protegia do frio, fez um pequeno sorriso brotar em seus lábios.
Se virou devagar para observar o rosto sereno de seu marido, que ainda dormia tranquilamente, como um anjo. Quem não o conhecia não pensaria nenhuma vez, que acordado, ele era tudo, menos um anjinho inocente.
Passou sua mão devagar e acariciou os fios brancos que cobriam a testa dele e depois pela bochecha macia e lisa, implorando a todos os deuses existentes para que isso não fosse um sonho.
- Eu sei que sou lindo demais... - Ele murmurou com a voz rouca e manhosa de sono, ainda de olhos fechados, a fazendo ter um leve susto de ter sido pega - Mas se for pra me admirar, prefiro que faça isso quando eu estiver acordado.
- O seu ego já é grande demais. - Haruna revirou os olhos tentando se soltar das cobertas e se levantar, mas um par de mãos grandes a seguraram, fazendo com que ela voltasse a se deitar e ele a prendeu em um abraço.
- O meu ego não é grande! É do tamanho normal. - Satoru protestou e logo depois deu um sorriso malicioso - Diferente do meu amiguinho lá embaixo, ele sim é bem grande.
- Pervertido! - Deu um tapa no ombro dele, sentindo suas bochechas esquentarem.
- O que foi? Não me diga que está com vergonha? - Riu presunçoso - Logo você, que adorou brincar com ele ontem?
- É desse tipo de comentário que não senti falta. - Franziu os lábios e engoliu em seco quando as mãos dele passearam pela sua cintura - Satoru, não...
- Não o que? Não tô fazendo nada... - Ele diz se fazendo de desentendido, enquanto dava um beijo no meu pescoço.
- Você sabe o que está fazendo. - Dei uma cotovelada em suas costelas fazendo ele me soltar resmungando - Ontem já não foi suficiente?
- Você vai negar isso pro aniversáriante? - Ele sorriu malicioso, deixando um beijo rápido no pescoço alvo da morena - Vou levar o sexo matinal como um presentinho.
- Ainda estamos em novembro, não é o seu aniversário.
- Um presente adiantado, então.
- Não, você só pensa nisso? - Haruna negou com a cabeça, fazendo uma careta - Ainda estou dolorida de ontem, pode tirar o cavalinho da chuva.
Satoru precisa entender que não é todo mundo que tem a energia de uma criança como ele. Esse homem não é um ser humano, é uma máquina, mas ele não precisa saber disso.
- Eu te machuquei? - Ele parou suas tentativas de a atiçar, tirando suas mãos bobas da cintura dela e a olhou preocupado.
- Não. - Haruna negou, se lembrando de como ele fez o possível pra não ser "bruto demais" - Você foi estranhamente cuidadoso, deve ser por isso que ainda acordou animado demais.
- Quando você acorda ao lado de uma mulher gostosa e pelada na sua cama, bom... - Ele deu de ombros e Haruna o olhou com os olhos estreitos.
- Isso quer dizer que se, por acaso, você acordar com uma outra mulher pelada na sua cama, mesmo que não seja eu... você vai querer transar com ela? - Satoru arregalou os olhos, vendo a feição indiferente da esposa e engoliu em seco, se sentando na cama negando com a cabeça - É isso mesmo, Satoru?
- É claro que não! - Negou de imediato - Não foi isso que eu quis dizer! Você entendeu errado!
- Então, eu que entendi errado?
- Sim! Você não entendeu...!
- Então você está dizendo que eu sou burra o suficiente pra não conseguir interpretar o que você disse?! - Haruna questionou cruzando os braços.
- Não, eu...! - Ele se interrompeu e olhou pra ela com um bico - Eu não vou responder, isso é claramente uma armadilha!
- Bom, pelo menos você esqueceu os seus desejos primitivos matinais. - Haruna riu da cara engraçada que ele fez.
- Está vendo o que a sua mãe está fazendo comigo, Fofuxo? - Ele se jogou nos lençóis novamente, encostando o rosto na barriga da mulher - Ela está sendo malvada com o papai outra vez!
- Não fique colocando nosso filho contra mim antes mesmo dele nascer! - Ela resmungou e depois fez uma careta - E eu já não te disse que Fofuxo é um nome ridículo? Pelo menos só você chama ele assim, mas se acabar pegando...
- E daí? - Satoru apoiou o queicho na barriga dela - Fofuxo é um apelido adorável, fui eu mesmo que escolhi!
- Sim, vai ser adorável. - Haruna diz com sarcasmo - Isso até quando ele for um adolescente e os amigos dele escutarem você o chamando de Fofuxo.
- Você tem um nome melhor por acaso?! - Ele protestou se sentando com os braços cruzados e um bico empurrado.
Haruna paralisou e desviou o olhar para a parede a frente da cama por alguns segundos, seus lábios se curvaram para cima e voltou a olhar para o platinado, que ainda esperava uma resposta.
Sim, já tinha um nome escolhido, mas se confiasse totalmente na lembrança que teve em Shibuya, como seu filho havia dito, Satoru que escolheu seu nome.
Desceu sua atenção dos olhos azuis até o colar com o símbolo Uchiha, que havia o dado de presente a um bom tempo, sob o peito do Gojo. Se aproximou e tocou o pingente o virando, tendo vista das letras cravadas na prata, fazendo a atenção dele se voltar para a mesma coisa que ela.
T.Uchiha.
Tatsuo Uchiha, o nome de seu pai.
Satoru a olhou com curiosidade mas não disse nada, ela agora tinha um incomum sorriso doce em seus lábios rosados, era melhor do que a assustadora Haruna de minutos atrás.
- Você me disse que queria algo especial, que só ele tenha. Queria fazer uma homenagem a alguém importante para um de nós, mas sem tirar a essência única. - Ela soltou o pingente e voltou a olhá-lo - Lembra quando eu te contei que estava grávida?
- Como eu poderia esquecer? - O platinado sorriu olhando diretamente pra ela, a puxando para deitar sua cabeça em seu peito - Aquele foi um dos melhores dias da minha vida.
- Você até desmaiou. - Apontou com diversão.
- Essa parte é desnecessária, podemos esquecer e não ser acrescentada se for contar essa história pra alguém, hein! - Satoru pediu com as bochechas levemente rosadas.
- Minha boca é um túmulo! - Haruna cruzou os dedos atrás sas costas discretamente, mas ele claramente viu fazendo uma careta.
- Eu vi isso!
- Bom... continuando. - Ela segurou a mão dele a juntando com a sua, brincando com os dedos dele - Naquele dia, eu disse que nosso filho seria a nossa pequena luz.
- Sim, eu lembro. - Satoru desviou sua atenção dos olhos negros de sua esposa até a barriga dela, repousando sua outra mão livre no local.
Desde o início muitos o viram como um monstro, um perigo, graças ao seu grande poder que possuía desde que nasceu, um poder que poderia destruir qualquer coisa, ou qualquer ser que quisesse. Muitos o viam até como um Deus na terra.
E também, alguém que muitos acreditavam estar destinado a um futuro solitário.
Mas parece que, seja lá quem estiver realmente no controle de tudo, teve pena dessa pobre alma e colocou uma pessoa muito especial em seu caminho, e essa pessoa o presentiou com outra.
Até um monstro poderia ter a sua própria redenção ou a sua luz, que o faria lembrar todos os dias de que mesmo com todo esse poder que lhe foi presenteado, ainda possuía humanidade.
Ele será a sua pequena luz.
- Toya. - Ele murmurou ainda olhando para a protuberância da barriga da morena, fazendo ela olhar para o rosto do Gojo com emoção - Que significa, a pequena luz que iluminará nossos arredores.
- É p-perfeito. - Haruna fungou segurando a mão dele com mais força.
Ele continuou acariciando o local onde deu filho repousava e depois sorriu orgulhoso, levantando seu olhar para o rosto da Uchiha.
- É claro que é perfeito, querida. Fui eu que escolhi.
- Não seja arrogante! - Deu um leve empurrão no ombro dele.
Satoru riu e segurou o rosto da esposa, pronto para deixar um beijo em sua testa, mas parou quando percebeu algo que antes permanecia escondido pela franja da morena, este que agora estava bagunçado por ela ter acabado de acordar.
- Haruna... o que é isso? - Ele afastou os fios negros da testa dela, enquanto a Uchiha o olhava sem entender.
- Isso o que? - Haruna tocou sua testa e se enrolou com o cobertor para esconder sua nudez e se levantou, andando até o espelho na parede ao lado da cama e focou sua atenção em sua testa.
Como sua franja já havia sido colocada de lado pelo platinado, ela pode ver de imediato um pequeno símbolo do tamanho de uma moeda no meio de sua testa, em formato de um losango, de coloração esverdeada.
- Mas o que...? - Estreitou os olhos.
- O que você andou aprontando, hein? - Satoru questionou curioso, também se levantando, enquanto pegava suas roupas que estavam jogadas no chão as vestindo com preguiça - E então?
Haruna franziu os lábios e ofegou baixinho quando se lembrou da sensação estranha em sua testa quando acordou neste mesmo quarto, antes do selamento de Satoru ser desfeito.
- Não vai contar pro seu marido, hum? - Ele apareceu atrás de seu corpo e a abraçou por trás.
Se eu soubesse exatamente o que isso era de verdade, eu te contaria. Ela pensou.
- Digamos que você não conhece todos os meus truques, queridinho. - Haruna respondeu com diversão, fazendo ele soltar uma risada curta - Ao contrário de você, eu não sou um livro aberto me expondo pra todo mundo pra aumentar o meu ego.
- Assim você fere os meus sentimentos! - Ele protestou com uma falsa feição de indignação - Mas digamos que eu prefiro assim, dessa forma apenas eu posso descobrir todas as sua camadas. Somente eu.
- Você nunca vai mudar, não é? - Haruna sorriu, mesmo que a personalidade dele fosse difícil, no fundo sabia que não queria que ele perdesse essa essência nunca.
- Bom, mudando de assunto... - Ele beijou o ombro exposto dela, que ainda observava o símbolo através do espelho - Que história é essa de vocês dois estarem bem, tudo graças ao Toya?
Seu coração se encheu de amor quando escutou Satoru chamando seu bebê pelo nome, pela primeira vez.
- Essa é... - Haruna riu levemente - Uma longa história.
- Temos muito tempo pra conversar. - Satoru arregalou os olhos e deu pulinhos animados do nada - Bom, não é só você que tem novidades!
- Que novidades? - Haruna se virou para ele, andando até a cama e se sentando nela.
- Shoko me contou uma coisa, eu quase não acreditei. - Satoru se aproximou dela e se abaixou para ficar na altura do rosto dela - É algo que vai te alegrar bastante, eu tenho certeza!
- Isso tem haver com o Toya?
- Não, tem haver com outra criaturinha.
- Criaturinha? - Haruna questionou confusa - Seja mais específico, por favor.
- Digamos que... - Ele segurou as mãos dela e sorriu alegre - O Nanami não nos deixou totalmente.
Haruna sentiu seus corpo ficar tenso quando escutou o nome de um de seus melhores amigos saírem dos lábios de seu marino, mas algo martelou em sua cabeça pelos breves segundos em que Satoru ficou em silêncio, observando a reação dela.
Como assim ele não os deixou totalmente?
...
Algumas semanas haviam se passado, tão rápido quanto um piscar de olhos. Esse tempo junto de todos foi gratificante, Satoru conseguiu trazer toda aquela descontração para nossos alunos, tudo graças a sua personalidade única.
Ele não cansava de dizer para todos em como estava orgulhoso de tudo o que fizeram.
Mas principalmente gostava de se gabar várias vezes pelos feitos de seu filho, mesmo sendo apenas um bebê que ainda não nasceu. E Haruna pode perceber pelas vezes que ele repetia, que sua parte preferida era saber que Toya havia usado o teletransporte, algo que claramente havia puxado do pai, sendo uma técnica do clã Gojo.
E algo que consegiu alegrar mais o coração da Uchiha, foi a nova novidade que Satoru lhe contou. Quando ele lhe disse sobre Nanami não os ter deixado totalmente, ela nunca imaginaria que tinha sido dessa forma.
Nem em um milhão de anos.
Que o curto caso que ele e Shoko tiveram, como disse a própria Ieire, havia deixado uma pequena consequência. Só que com o tempo, se tornou um pequeno presente que o Kento deixou para trás.
Algo que ao mesmo tempo alegrou os corações de seus amigos, também os entristeceu. Sendo que Nanami nunca conheceria seu filho que estava a caminho. Mas Haruna não queria pensar assim, ele estava junto dela, assim como Yu, e veria seu filho crescer em paz, seja lá onde estivesse.
E ela cuidaria muito bem desta criança, assim como acreditava que Nanami cuidaria do seu filho, se ele estivesse na mesma situação.
Mas tudo que era bom durava pouco, e agora o dia 24 de Dezembro estava mais próximo do que Haruna gostaria.
Todos estavam confiantes com a futura luta contra o Sukuna e tendo Satoru Gojo em pessoa pro trabalho, melhorava ainda mais a situação. Com isso muitos não escondiam a animação e ansiedade.
Mas essa alegria não era dividida pela Uchiha, que pensava todos os dias e todas as noites que essa luta não daria um fim só em Sukuna, mas em Megumi também. E não fazia ideia de como poderia ajudá-lo de alguma forma.
Amava o Fushiguro como se fosse seu próprio filho, afinal de contas, tinha praticamente o criado desde pequeno, foi sua figura de autoridade e responsável por todo o que ele precisava.
Era inevitável sofrer tanto com o perigo que Megumi estava passando, sofria pela perda de Tsumiki até hoje, e saber que poderia sentir a mesma dor outra vez desde o início, era dilacerante.
Com o passar dos minutos, no silêncio da sala onde, antes de se perder em pensamentos, um filme qualquer passava na televisão. Mas esse tempo de tranquilidade que aproveitava por causa do treino de seus aluno passou, assim que voltou a prestar atenção ao redor por causa do som de passos que se aproximavam rapidamente.
A porta de madeira escura se abriu em um baque, e o som de conversas e risadas chegaram tão rápido quando eles. Satoru e Yuuji chegaram, sendo que o rosado estava pingando de suor.
- Caramba! - Satoru exclamou animado enquanto apontava para a cicatriz no rosto do garoto - E ele fez isso?!
- É, mas no final eu esculachei o Mahito, Gojo-Sensei! - Yuuji riu junto do platinado e juntos bateram as mãos.
- Vocês estão bem animados. - Haruna murmurou sentia no sofá vendo os dois se aproximando.
- Yuuji estava me contando como conseguiu suas cicatrizes, cada uma é mais maneira que a outra.
- Eu tenho essa no meu rosto, outra no meu pé que eu ganhei por causa do Choso, e outras que eu nem me lembro como consegui. - O garoto se jogou no sofá a frente do da morena e depois apontou para seu ombro - Ah! Quase me esqueci desse também!
- Qual?! Qual?! - Satoru perguntou ansioso e Haruna revirou os olhos, era como assistir dois garotos de dez anos.
- Essa que eu ganhei lutando contra o Sukuna! - Yuuji afastou sua camisa para o lado, dando vista da cicatriz perto do seu pescoço - Mas essa foi a Haruna-Sensei que curou.
- O que? - Ela franziu a testa confusa - Como assim, eu curei?
- Ué... você não lembra? - Yuuji questionou confuso.
- Como assim ela te curou, Yuuji? E você não lembra, Haruna? - O Gojo apontou para os dois - Você usou a técnica reversa?!
- Não, eu nunca precisei disso. - Haruna respondeu ainda sem entender o que tinha acontecido.
- Então, como?!
- Ela tocou meu ferimento e depois a dor sumiu. - Yuuji diz dando de ombros - Ah! E uma energia amaldiçoada verde apareceu na sua mão, Haruna-Sensei!
- Oh... - Haruna arregalou os olhos quando a lembrança daquela energia desconhecida apareceu, como não estavam em um bom momento, ignorou, mas acabou esquecendo - É verdade.
Teve muito tempo pra pensar nessas últimas semanas, e tempo extra pra meditar e acumular energia amaldiçoada. Algo que começou a entender, o símbolo em sua testa ficava cada vez mais perceptível a medida que sua energia aumentava, então percebeu que ele tinha haver com a técnica que sua mãe criou.
E aquela energia em suas mãos, mesmo que não se lembre direito, sentiu levemente que aquela mesma energia era a mesma que fluía de seu "depósito pessoal".
- ...eu tô te dizendo Yuuji, essa mulher não me conta nada. - Escutou seu marido resmungar.
- Não seja um bebê chorão. - Revirou os olhos - Eu nem me lembrava disso.
- É mesmo, a gente tava muito ocupado com o Sukuna. - Yuuji fechou a cara logo depois - Aquele desgraçado só falava porcaria!
- Que tipo de porcaria? - Satoru estreitou os olhos.
- Yuuji, não... - Haruna tentou impedir.
- Ele ameaçou a nossa vida, tomou o corpo do Fushiguro, e... - Fechou as mãos em punhos - Deu em cima da Haruna-Sensei!
- Oh, não... - Haruna cobriu o rosto com as mãos, apenas estando a confusão que obviamente começaria.
- O que?! - Satoru exclamou com a voz fina e se levantou em um salto, com fúria nos olhos - Quem aquele tatuado de quinta categoria pensa que é?!
Se ele já era insuportável normalmente, com ciúmes era pior. Sua testa estava franzida, um bico mal-humorado surgiu em seus lábios e seus olhos estavam escurecidos.
- Isso aí! E ele disse que se a Haruna-Sensei queria tanto um filho, ele teria ajudado com prazer! - Yuuji pós mais lenha na fogueira e Haruna podia jurar que fogo de verdade sairia dos olhos do Gojo.
- Ah, ele disse foi?! - Satoru ficou estranhamente quieto logo depois, e sorriu de uma firma esquisita.
- Satoru, por favor... - Haruna acariciou sua barriga com uma careta - Já estou ficando enjoada dessa conversa.
- Também vai ser um prazer chegar nele, pegar uma barra de ferro e enfiar bem lá no...
- Para com isso! - Shoko apareceu e deu um tapa atrás da cabeça dele - Não estava vendo que Haruna está desconfortável?!
- Ele tá merecendo, Shoko! O Sukuna deu em cima da minha mulher! - Resmungou - Não vou precisar de muita coisa. Algumas ameaças vão ser levantas, alguns ossos vão ser quebrados e o problema estará resolvido!
- Não se esqueça que mesmo sendo o Sukuna, ele também continua sendo o... - Ela parou de sussurrar vendo o olhar enigmático da mais nova - Bom, parem de estressar o dia dela.
- Tá bom. - Satoru e Yuuji encolheram os ombros, mas se entreolharam como se conversassem com os olhos.
- Agora saíam, estou ficando enjoada de olhar pra sua cara, Satoru!
- Ótimo, mais uma pro time. - Ele resmungou puxando o mais novo pela camisa.
Shoko observou os dois saírem aos cochichos negando com a cabeça, Satoru não mostrava sentir nenhum pingo de nervosismo com o evento que faltava pucas horas pra acontecer. Logo depois que eles fecharam a porta, se virou para a Uchiha que cruzou os braços abaixo dos seios e virou a cara com um bico nos lábios.
- Você ainda está chateada de eu ter contado pro Satoru primeiro?
- Essa foi a maior das traições! - Haruna protestou chateada, fazendo a Ieire revirar os olhos com o drama da mais nova - Como você pode fazer isso comigo?! Eu te contei primeiro que estava grávida! E então você me trai contando pra aquele tapado!
- E como você quer que eu faça pra me redimir? - Shoko perguntou - Quer que eu divida meu resguardo com você, enquanto amamentados o bebê uma da outra?
Haruna olhou para a Ieire com os olhos arregalados e lábios entreabertos, Shoko repensou o que disse e logo depois as duas fizeram uma careta rindo.
- Não, obrigada. - A Uchiha negou com a cabeça - Seria muito estranho eu amamentar um filho do Nanami. Além de que, se Toya puxar ao pai, vou ter que lidar com outra fera possessiva e ciumenta.
- Você tem razão, e eu penso o mesmo sobre amamentar o filho do Satoru, credo. - Shoko sorriu levemente e se sentou ao lado da morena e segurou uma das mãos dela, sentindo a tensão que o corpo da sua única amiga emanava - É amanhã.
- Sim. - Haruna engoliu em seco e soltou um suspiro - É amanhã.
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Feliz aniversário pra mim!!
20 aninhos nas costas kkk
E pra comemorar com vocês, mais um capítulo postado!
Até a próxima!! <3
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