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ೋ°|𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟔𝟐

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- Mil perdões. - Uraume se desculpou enquanto entregava mais dedos amaldiçoados para o Sukuna engolir - Eu não consegui encontrar o último dedo de jeito nenhum. Eu aceito qualquer punição.

- Deixa de drama. - Kenji chegou com os braços cruzados atrás da cabeça.

- Está tudo bem, Uraume. - Sukuna diz depois de engolir mais um dedo - Afinal de contas, quem está com o último dedo é o Gojo.

- Então foi por isso... - Uraume murmurou.

- Provavelmente está com ele mesmo, para adiar a execução do moleque. Sendo que ele criou a condição de fazê-lo engolir todos os dedos do Sukuna. - Kenji resmungou - Esse cara é mesmo um pé no saco.

- Vocês tem isso em comum. - Sukuna alfinetou engolindo o último dedo, enquanto o mais novo fechava a cara - Mas é difícil pensar que aquele homem simplesmente não faria nada nesse meio tempo. Pelo contrário, ele deve ter guardado um dos meus dedos para que a execução do moleque nunca acontecesse.

- Foi exatamente o que eu quis dizer, seu idiota. - Kenji revirou os olhos.

- Mas não se preocupem com isso. - Sukuna olhou para seu irmão e seu servo - Se for só um dedo, aquilo pode servir de suplemento.

- Quem disse que eu estou preocupado com você? - Kenji riu - Eu só estou ansioso pela sua luta, além do mais, fico me perguntando se meu esforço todos esse séculos não tenham sido em vão.

- Do que está falando? - Sukuna resmungou.

- Cuidei do clã que você dividiu sua energia amaldiçoada todo esse tempo, esperando que a sua profecia se cumprisse. Os instrui a se destruirem, e cuidei para que a Uchiha estivesse pronta para a sua chegada. - Ele respondeu carrancudo - E até agora você não moveu um dedo pra pegar logo aquela mulher e tomar o que você tanto queria! Tá com medo do Gojo, é isso?

- Não fale besteiras. - Uraume o repreendeu.

- Você acha que eu simplesmente posso pegar a técnica amaldiçoada da Uchiha quando eu quiser? - Sukuna debochou - Sendo assim eu poderia ter feito isso assim que a tive perto de mim. Pensei que fosse mais inteligente, irmão.

- Eu saberia se você explicasse alguma coisa, ou você pensa que eu tenho a capacidade de ler os pensamentos da sua mente vazia? - Kenji rebateu.

- Ela vai me entregar por vontade própria, você vai ver. - Sorriu desviando do olhar questionador dos olhos negros do mais novo - Só tenha paciência, ou você é desprovido disso?

- Eu esperei mil anos, ainda acha que eu não sou paciente? - Kenji perguntou ofendido - Bundão!

- Fracote!

- Eu que preciso de paciência... - Uraume murmurou baixinho para si mesmo vendo os dois irmãos discutirem, uma forma estranha de demonstrar afeto que eles usavam desde que eram apenas dois adolescentes que deixaram suas diferenças de lado.

...

- Então só restaram nós quatro? - Satoru murmurou, sentando em cima de uma maca dentro da sala de Shoko.

- Ainda tem aquela pessoa, não é? - Shoko perguntou.

- Sim... - O platinado respondeu, controlando sua ansiedade - Sempre achei que o Nanami era o tipo de cara que sempre saia vivo.

Mais um para a lista de perdas. Se sentia culpado por Haruna ter passado por tudo isso sozinha, sendo que havia prometido sempre estar lá pra ela.

Haruna devia ter ficado arrasada com a notícia de que havia perdido o seu último colega de equipe, sabia bem qual era sensação de perder um amigo.

- Sinto muito... por você, e pela Haruna. - Ijichi, que estava presente, diz com a voz trêmula.

- Por que está se desculpando, Ijichi? - Perguntou confuso.

- O senhor questionou como pode o senhor Nanami morrer e eu continuar vivo.

- Você acha que eu sou tão cruel assim?! - Questionou ofendido e olhou nos olhos de Ijichi - Você ainda tem um grande trabalho pela frente, então se prepare!

Os três voltaram a ficar em silêncio. Gojo olhou de relance para a Ieire e engoliu em seco com inquietação.

Assim que chegou no prédio, seu objetivo principal era encontrar sua esposa e ver com seus próprios olhos se ela e seu filho estavam bem.

Mas foi impedido por Shoko, que o parou dizendo que a mais nova estava em sono profundo por um medicamento, algo que a Ieire usou como forma de fazer a Uchiha descansar depois de passar por tanto estresse, e aconselhou que o melhor era deixá-la em paz até que ela acordasse sozinha.

Sendo que a Uchiha em nenhum momento pensou em parar um segundo sequer, desde que o Gojo saiu do selamento.

- Shoko... seja honesta comigo. - Diz relutante - Como ela está?

- Como eu disse antes, Haruna está bem na medida do possível e seu filho também está fora de perigo. Eu não mentiria. - A mulher respondeu, tranquilizando um pouco o platinado - Mas você tem que levar em consideração, que isso é apenas fisicamente. Já mentalmente, Haruna está... passando por um momento muito difícil.

- Eu entendo. - Assentiu com um olhar entristecido, sentindo um aperto no peito.

Segundos depois, se levantou de súbito com um olhar determinado, chamando a atenção de Ijichi e Shoko, que franziram a testa confusos.

- Onde vai? - Shoko perguntou.

- Já que ela está apenas dormindo... vou ficar com Haruna até que acorde, é o mínimo que posso fazer depois de deixá-la sozinha todo esse tempo.

- Eu não... - Shoko negou com a cabeça.

- Eu não ligo, não vou deixá-la sozinha. Quero que eu seja a primeira pessoa que ela vai ver quando acordar. - Resmungou com uma feição impaciente - Vou ficar com a minha mulher e quem ficar no meu caminho pra me impedir vai perder a cabeça, Shoko. Isso é um aviso.

- Espera... primeiro eu tenho que te contar algo sobre o Nanami. - Shoko segurou o ombro do mais alto que lhe lançou um olhar questionador, vendo a feição nervosa se formar no rosto dela. Mas logo depois ela superou quando viu Ino chegar - E parece que o Ino também.

...

Seus olhos se abriram lentamente e a sensação de leveza em seu corpo a fez soltar um suspiro de apreciação, a tempos não se sentia tão descansada assim. Podia culpar as noites mal dormidas e todo o estresse causado por tudo o que aconteceu pela sua indisposição anteriormente.

Levou seu olhar até as cortinas do quarto em que estava e observou o pôr do sol, que lhe proporcionava um belo espetáculo.

Tirou o fino cobertor branco que cobria seu corpo e se sentou, pronta para sair da cama, logo depois pode perceber alguns comprimidos sob o criado mudo. Só então se recordou que Shoko havia praticamente obrigado a tomar esse remédios para se acalmar e acabou apagando com eles, provavelmente calmantes.

Segurou sua barriga coberta pelo tecido de seu vestido e a acariciou enquanto se levantava, andou até a vidraça da janela e observou a vista de cima da cidade que se banhava pela luz alaranjada do fim de tarde.

Quanto tempo estava dormindo?

Respirou fundo, massageando sua tempora, enquanto sua mente voltava a funcionar direito depois de tanto tempo desacordada e paralisou quando as suas últimas lembranças voltavam pouco a pouco.

O selamento.

Satoru está livre?

Engoliu em seco e se virou, pronta para sair do quarto em busca de respostas urgentemente.

Mas antes de chegar até a porta, ela já havia sido aberta por outra pessoa naquele mesmo instante.

Haruna cessou seus passos e paralisou quando seus olhos negros se chocaram com os azuis infinitos.

Era ele?

Sentiu que seus joelhos cederiam a qualquer momento, seu coração disparou e seus olhos arderam, já mostrando indícios de lágrimas que já insistiam em ser libertadas.

- Sa-Satoru. - Murmurou o vendo entrar no quarto e fechar a porta devagar, sem tirar os olhos da morena nenhum momento sequer.

- Achei que você não ia mais acordar. - Ele diz com a voz levemente divertida - Moça bonita.

Seus lábios ficaram entreabertos, o mundo parecia ter parado com a imagem dele bem na sua frente. Suas mãos formigavam, seu peito subia e descia com a respiração descompassada e suas mãos suavam com ansiedade de tocá-lo.

Podia admitir que estava com medo de estar delirando ou sonhando, temendo que a qualquer momento poderia acordar naquela mesma cama sozinha e logo depois, receber a notícia de que tudo havia dado errado.

- É você mesmo...? - Perguntou com a voz rouca, dando um passo relutante para mais perto.

- Sim. - Satoru respondeu com um pequeno sorriso nos lábios, observando com uma pitada de tristeza a vulnerabilidade da sua esposa e também deu um passo para frente, enquanto abria os braços - Sou eu, Haru.

- Satoru. - Seus lábios estavam trêmulos e já não aguentou segurar o soluço - Meu Deus...

Andou até ele, diminuindo a distância que os separava e praticamente se jogou nos braços fortes do mais velho, que a abraçou de imediato, deixando um beijo longo no topo da cabeça da mulher.

A claridade do por do sol diminuía a cada minuto, escurecendo o quarto e fazendo com que o som da respiração ofegante dela ficasse ainda mais evidente.

- E-Eu pensei que... - Gaguejou com a voz rouca - ...nunca mais te veria.

- Eu estou aqui agora. - Circulou seus braços ao redor dela com mais delicadeza, sentindo o cheiro doce e viciante que ela emanava - Não é tão fácil conseguir se livrar de mim.

- Eu fiquei com tanto medo... eu não... - Fungou o apertando ainda mais em seu abraço, temendo que ele desaparecesse - Eu não sabia mais o que fazer.

Haruna mantinha seu rosto no peito do albino, sentindo seu cheiro inebriante que tanto lhe acalmava.

Era inacreditável como estar novamente com Satoru fazia com que instantâneamente os seus problemas se tornassem tão pequenos e insignificantes.

- Como vocês estão? - Ele perguntou baixinho.

As mãos dele deslizaram da cintura da Uchiha até a barriga saliente, sentindo a protuberância um pouco maior desde a última vez que a viu e suspirou tranquilo em saber que agora estava tudo bem, contando que mais nada acontecesse com sua família.

- Estamos bem, graças a ele. - Ela diz e Satoru franziu a testa confuso.

- Como assim?

Haruna abriu os olhos e lentamente, tendo vista do quarto agora escuro depois de tantos minutos aproveitando a presença e o toque do platinado, seu sorriso aliviado se desmanchou devagar.

Se afastou dele logo depois, que estranhou a feição enigmática dela.

- O que foi...? - Mal teve tempo de reagir, antes mesmo de terminar a frase acabou levando um soco no rosto - Ai! Pra quê isso?!

- Você me nocauteou! Acha que eu esqueci?! - Exclamou, furiosa apontando o dedo indicador na direção do rosto dele - Tem ideia do quão desesperada eu fiquei quando soube que você foi sozinho até Shibuya?! Eu te disse que estava com um mal pressentimento!

- Eu fiz isso pra te proteger! - Protestou - Eu não queria que...

- E olha só onde estamos agora, idiota! - O interrompeu com sua voz chorosa - Eu quase perdi nosso filho, Satoru... várias vezes eu quase o perdi! Você tem ideia de como eu me senti com isso?!

Satoru se calou quando viu uma lágrima solitária descer pela bochecha pálida dela e engoliu em seco. As mãos trêmulas, a respiração ofegante e a palidez demonstravam a ansiedade e nervosismo que ela estava sentindo.

- Eles queriam matá-lo, e eu não podia fazer nada pra impedir. E depois... - Enxugou as lágrimas - Fiquei sabendo por outras pessoas de todas as mortes dos nossos amigos, vi a Tsumiki ser controlada e nem sei se está viva... e pra piorar... o Megumi, ele...

Sua voz falhou, fazendo o silêncio permanecer novamente no quarto. Cobriu os olhos com as mãos e logo depois sentiu os braços dele lhe prenderem em um abraço novamente.

- Eu... - Satoru murmurou com uma feição culpada - Eu sinto muito.

- Dói tanto...

- Eu sei como dói.

- Como eu vou continuar, sabendo o que vai acontecer com o Megumi? - Suspirou cansada de tudo e encostou uma das mãos sob o peito - Eu não aguento mais isso, eu não aguento... eu quero que pare...

- Haruna... - Murmurou, engolindo em seco, vendo ela mostrar tão nitidamente o seu desespero.

O que poderia dizer? Já não era bom com palavras, nunca foi. E palavra nenhuma traria devolta aqueles que já partiram, e muito menos faria os pequenos Fushiguro voltar para os braços de sua esposa novamente.

- Eu vou fazer o possível, para que tudo se resolva. - Acariciou os fios negros dela - Eu daria até minha vida pra tirar toda essa dor que está sentindo...

- Não! - Empurrou o peito dele o olhando de baixo - Não venha com essa! Você está entendendo tudo errado! Se você fizer isso e arriscar a sua vida, eu juro que não vou suportar!

- Haruna...

- Satoru, só me prometa que não vai fazer isso...!

- Pensei que não gostasse de promessas. - A interrompe, vendo a feição descontentamento que ela fez - Pra falar a verdade, eu também não.

- Só me dê a sua palavra, que dessa vez... você não vai mais me deixar sozinha, por favor. - Implorou - Se algo acontecer com você também, eu não vou aguentar. Eu não aguento mais tanto sofrimento.

Podia jurar que escutou seu coração de estilhaçar em milhares de pedacinhos, escutar a voz indiferente dela o afetou mais que qualquer coisa no mundo.

- Eu já ti fiz essa promessa, lembra? - Murmurou, apoiando o queicho na cabeça dela - E eu a quebrei.

- Não me importo com o que você prometeu no passado, mas quero que dê a sua palavra agora. - Insistiu com um olhar suplicante - Eu conheço muito bem o homem com quem eu me casei, te conheço como ninguém, Satoru Gojo. Eu sei que você planeja enfrentar o Sukuna, sozinho.

- Todos esperam isso, e eu também.

- O que os outros esperam de você não importa, a única pessoa que você deve satisfação, sou eu! E eu não vou deixar você ir sozinho! - Se virou para a janela, observando a cidade novamente - O Sukuna não é o único problema. Só em pensar que aquele desgraçado do Kenji está desfilando por aí com o corpo do meu tio e desonrado a minha família, me deixa louca!

Fechou as mãos em punhos e trincou a mandíbula furiosa, andando de um lado para o outro inquieta, mas logo depois parou de se mover e franziu a testa quando escutou a curta risada divertida dele e fechou a cara.

- Qual é a graça?!

- Diferente de você, não faz tanto tempo que nos vimos... a sua personalidade está toda bagunçada. Mas confesso que estive com saudades de ver essa sua cara empurrada. - Falou descontraído.

Haruna o olhou desacreditada. Estavam conversando algo sério e ele solta algo assim?

Mas antes que pudesse perceber e impedir, seus lábios se curvaram para cima e mal acreditou que mesmo assim ele conseguiu tirar um sorriso seu, era inacreditável.

- Você... é impossível. - Negou com a cabeça, levando suas mãos até sua barriga, fazendo a atenção do feiticeiro ser levada até lá novamente.

- E você fofuxo? - Se aproximou se abaixando até ficar na altura do ventre da esposa que fechou os olhos, sentindo o toque quente das mãos grandes do albino onde seu filho repousava - Protegeu a sua mãe direitinho como eu te pedi, não foi? Muito bem, garoto!

Haruna levou o frio no estômago que sentiu como um sinal de que ele havia entendido a aprovação do pai, o que foi um gatilho para mais uma seção de choro, fazendo o Gojo olhar pra cima e franzir a testa.

- Você está muito chorona, sabia disso?

- É o seu filho que está me deixando assim. - Riu da careta que ele fez - Então é culpa sua.

- O fofuxo apronta e eu que levo a culpa? - Brincou se levantando e passou a mão pela bochecha dela, admirando o lindo sorriso que ela matinha em seu lábios rosados e carnudos - Espero que isso não se torne comum quando ele nascer.

- Não seja bobo, ele será uma criança muito bem educada, não como você. - Rebateu com um sorriso divertido.

- Que ultrajante! Pelo que eu saiba, quem era a criança descontrolada aqui era você! - Acusou e riu vendo ela fechar a cara - Lembra das coisas que você fazia com o Naobito e o Naoya?

- Tá bom, já chega. - Se rendeu tentando se soltar dos braços dele, que a prendeu com mais força.

- Nada disso. - Murmurou perto do rosto dela e desceu seu olhar para os lábios dela - Você não vai sair de perto de mim nem tão cedo, moça bonita.

Haruna sentiu seus pelos se arrepiarem quando a respiração quente de Satoru bateu em seu rosto.

Subiu sua mão até a bochecha, enquanto admirava os olhos azuis mais bonitos que já viu, pareciam fragmentos de diamantes que cintilavam com seu brilho independente.

Aproximou seu rosto devagar, mas sem mais nem menos, ofegou quando ele atacou seu lábios com urgência.

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