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ೋ°|𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟒𝟔

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Seu peito doia de tristeza e medo. Já teria caído no chão a tempos se as mãos frias e firmes de Kenji não estivessem a segurando. Teria vergonha de olhar no espelho e ver o quão fraca e frágil estava sendo, e o pior de tudo, estar nessas condições por causa de maldições medíocres.

O que a sua eu do passado diria se a visse assim?

Com certeza não se reconheceria, duvidaria de que essa pessoa que se transformou fosse ela mesma.

Logo ela, alguém que sempre levou em consideração a força e inteligência, se deixou abater para mentes como as dessas criaturas. Alguém que não conseguiu dar suporte ao seu melhor amigo, companheiro e marido, que agora estava selado. Ela que agora não possuía forças para proteger seu próprio filho, que estava a deriva dos desejos de alguém tão desprezível como Kenji.

Suas vidas estavam nas mãos imundas dele, por mais que não quisesse admitir, essa era a mais pura e dolorosa verdade.

E o que seria dos outros também?

Satoru Gojo sempre foi o causador do desequilíbrio no mundo desde que nasceu, aquele que sempre deu vantagem aos Feiticeiros sobre as maldições. E Haruna Uchiha sempre foi aquela que todos acreditavam que estaria na linha de frente sem problema nenhum, com sua força e poder herdado a gerações. Se Gojo estivesse ausente a qualquer problema, era ela a quem todos recorreriam.

Mas agora, um deles está selado. E a outra, não suporta nem o peso de seu próprio corpo, pela fraqueza e falta de energia amaldiçoada.

Haruna segurava as lágrimas, enquanto observava a interação das maldições que conversávam. Sabia que não poderia fazer nada no momento, então escutar seria o melhor que poderia fazer naquela situação. Qualquer informação relevante seria de grande ajuda para a queda de todos eles.

Mais um também se juntou aos outros, era vermelho, a lembrava uma lagosta gigante e estava coberto por um manto. Mahito, uma maldição com o corpo todo costurado sorria como uma criança em uma loja de brinquedos. Jougo, a maldição que reconheceu como aquele que se mostrou a Satoru e Yuuji, permanecia sem expressão, enquanto observava a caixa nas mãos de Geto.

E outro, alguém que nunca tinha visto ou ouvido falar, parecia humano, seus cabelos negros espetados estavam presos em dois coques, possuía uma linha horizontal que se seguia de seu nariz até as duas bochechas e sua feição indiferente dava a entender que ele não ligava para nada que estivesse acontecendo.

Levou sua atenção até a caixa estranha novamente e engoliu em seco só de imaginar que Satoru estava preso lá dentro. Se continuar assim, temia pelo que poderia acontecer com todos.

– Vamos ver o que vai acontecer agora... – Geto para de falar quando a caixa começava a vibrar em suas mãos.

– O que foi? – Jougo pergunta.

Geto se surpreende junto dos outros, quando o objeto aumenta seu peso drasticamente, tendo que soltá-lo e impedir que sua mão seja esmagada. O chão racha assim que o cubo entra em contato com o piso, com todo o seu peso.

– O quê? – Grunhiu com os olhos estreitos – Esse cara!

– Satoru... – Haruna suspirou um pouco aliviada.

– Não fica tão felizinha. – Kenji diz perto de seu ouvido – Apenas isso nao vai mudar nada.

Claro que vai, pensou. É claro que ele não facilitaria para as maldições. Haruna sabia que agora que eles não podiam mover a caixa do lugar, seria ainda mais fácil para os outros descobrirem a localização em que estavam. Pelo menos por enquanto.

Era questão de tempo para os outros feiticeiros de primeiro nível os encontrarem, assim esperava. Já deveria ser óbvio que algo muito grande estava acontecendo em Shibuya. É de se esperar que os superiores já tenham sentido a falta de respostas de Satoru Gojo.

...

21:26.

– Eai, o que vai ser? – Mahito pergunta para Geto quando se agachou para perto da caixa.

– O selo está completo. Entretanto o reino da prisão precisa de um tempo para processar o Satoru Gojo. – Respondeu – Não podemos movê-lo durante um tempo.

Mahito olha pra cima e de um segundo para o outro, acerta um pequeno objeto de escuta que registrava tudo o que falavam. Haruna sorriu discretamente e suas esperanças aumentam um pouco mais, reconheceu o objeto, era de Mechamaru, um dos alunos veteranos de Kyoto.

– Parece que o jogo acabou. – Geto diz.

– É melhor eu terminar com o resto do plano. – Kenji chama a atenção de todos – Logo esse lugar vai se encher de feiticeiros, não quero ninguém dessa laia me atrapalhando.

– Certo. Eu vou ficar aqui. – Geto informa e se vira para os outros – E vocês?

– Para vingar de meus irmãos, eu vou matar Yuuji Itadori e Nobara Kugisaki. – A fala do desconhecido com coques na cabeça chama a atenção de Haruna, que até então não dizia uma única palavra – E depois vou até a escola jujutsu recuperar os meus outros irmãos.

– Ei, eles são seus aluninhos, né? – Kenji pergunta irônico para a mulher e sorri travesso – Parece que tudo está indo por água a baixo na sua vida.

– Deixa de ser insuportável, não é como se a sua vida fosse maravilhosa.

– Olha... eu estou me divertindo muito, querida.

– Não me chame de querida, seu bastardo! – Haruna faz cara de desgosto.

– Voltando ao assunto. Eu não sei quem é Kugisaki, mas o Itadori está fora dos limites. – Jougo diz olhando para Choso, que nem ligava – Ele tem o Sukuna.

– Não estou nem aí.

– Hãn?!

– Jougo, acalme-se. – Mahito de intromete vendo os dois franzirem os lábios, escutando a maldição dos vulcões murmurar se eles realmente iam fazer isso – Pra ser honesto, eu também quero matar o Itadori!

– Mahito! – Jougo se vira o
pra ele bruscamente – O quê?!

– Depois de ver Satoru Gojo em pessoa e agora que ele está selado e Kenji já possui a Uchiha enfraquecida... – Ele sorri – Eu diria que Xamãs e maldições estão em igualdade. Se o Sukuna for revivido, nós seriamos os favoritos a ganhar, não acham?

– Eu já disse que vou muito com a sua cara, Mahito? – Kenji pergunta e escuta a maldição com a cara costurada dar uma risada curta.

– Eu diria que você está certo, Mahito. Bom, então... – Geto sorri levemente – Apenas temos que ganhar no momento certo, com o poder que temos agora.

– Vamos matar o Itadori! – Mahito sorri animado – Vai dar tudo certo, mesmo que o Sukuna não esteja aqui, nós vamos vencer.

– Você está falando sério? – Jougo questionou.

– Eu estou falando sério, sério mesmo.

– É verdade, o Sukuna não necessariamente é nosso aliado, se ele for revivido podemos até mesmo sofrer com isso. Mas se revivermos o Sukuna... a era das maldições vira com certeza. Nós não somos como os humanos. – Jougo olhou para a Gojo com desprezo, enquanto ela devolvia o olhar de nojo – Não tememos a morte, e andamos no caminho para realmente atingir nosso adjetivo. Esse é o caráter das maldições que esses falsos humanos não possuem!

– Não, não é isso. – Mahito negou – Mesmo que percamos o nosso caminho ou sejamos inconsequentes... sem dúvidas nós vivemos de acordo com nossas vontades. Assim somos nós as maldições.

– Que showzinho... – Haruna resmunga sentindo o aperto em sua cintura aumentar.

– Caramba, vocês ainda estão aqui? – Mahito coçou o queicho.

– Pois, é. Me distrai com o discurso motivacional que vocês estavam fazendo. – Kenji riu – Bom, não tenho mais tempo pra perder com vocês. Jougo?

– O que foi?

– Já fizemos a primeira parte do plano. – Segurou as algemas de aço negro que prendiam a mulher e se virou diretamente para a maldição – Agora, leve os dedos até Yuuji Itadori, e...

– Olha, não estou com vontade de discutir com vocês... então eu vou fazer um acordo. – Mahito sorriu empolgado e Kenji resmunga por ser interrompido – Se eu achar o Itadori primeiro, eu mato ele. Se você achá-lo antes, Jougo... você pode oferecer a ele os dedos para restaurar os poderes do Sukuna.

– Se eu encontrá-lo primeiro... vou matá-lo. – Choso diz neutro – Tá bom?

– Ah? Você também quer participar, Choso? – Mahito pergunta se virando para o moreno ao seu lado – Claro, sem problemas.

– Ei!

– Olha, eu preferia que vocês não o matassem... mas não quero acabar com a diversão de ninguém. – Kenji sorri prestes a se retirar – Então... Jougo, preste pra alguma coisa e faça o seu trabalho, não deixe os outros acharem o garoto primeiro.

– Quem você acha que eu sou pra me dar ordens?!

– E o que você vai fazer, Geto? – Kenji ignorou a maldição.

– Eu vou ficar de olho no Gokumon Kyou. – Respondeu – Vou deixar que vocês se divirtam.

– Que idiota! Todos os feiticeiros, incluindo o Itadori estão vindo resgatar o Gojo e a Uchiha. – Jougo diz estressado – E só temos que esperá-lo aqui, como isso é um jogo?

– Preparar, já! – Mahito e Choso correm até a saída.

– Esperem aí!

Geto e Kenji fazem cara de tédio vendo eles sumirem de seu campo de visão. O mais velho dos dois homens sentiu o peso da morena aumentar em seus braços e percebeu que ela estava quase inconsciente, os olhos negros estavam se fechando e sua energia amaldiçoada enfraquecendo ainda mais. Revirou os olhos segurando as algemas e diminuindo a pressão e rapidez da absorção delas, não queria que o prêmio de seu irmão desenvolvesse alguma sequela.

– Não está preocupado de que Mahito ou Choso achem o Itadori primeiro?

– Mahito já teve contato com o garoto. E Choso... – Fez bico – Não acho que o Itadori perca, mas se perder... veremos o que acontece.

– Será mesmo que o Itadori teria chance?

– Yuuji Itadori, uma criança que está envolvido nesse mundo a poucos meses e que consegue deixar o rei das maldições na linha por tanto tempo. – Olhou nos olhos do Geto – Ele não é alguém comum. Já vivi por séculos, sei do que estou falando. Além disso... o pirralho tem muita sorte.

– Se você está dizendo.

...

Nanamin! Nanamin! – Yuuji gritava em cima de um prédio, chamando a atenção de qualquer pessoa depois de gritar que Satoru Gojo havia sido selado – Nanananamin! Nananamin!

Kento, Megumi chegam junto de Ino, um outro aluno da escola jujutsu, de estatura média com cabelos cobertos por uma máscara enrolada em um gorro.

– Ei. – Megumi diz para fazê-lo parar de gritar.

– Nanamin! Nanananamin!

Megumi mete um pescotapa na cabeça do Itadori que para imediatamente, se virando e vendo eles trás de si. Ele se anima por finalmente ter encontrado com um dos professores e com seu parceiro de equipe.

– Fushiguro! Nanamin! – Ele sorri e depois fica confuso com o outro desconhecido – E... quem é você?

– Hum. – Ino murmurou – Então Nanamin, realmente era Nanami.

Com o passar dos segundos, Yuuji conta tudo que sabia sobre o selamente de Satoru Gojo, graças a Mechamaru, que escutou e viu a maioria da conversa das maldições na estação.

– Geto fez isso? – Nanami pergunta sem olhá-lo.

– Tecnicamente alguém agindo como Suguro Geto. – Mechamaru que mantinha um escuta em uma das orelhas de Yuuji, responde – Neste momento, a estação de Shibuya é um ninho de demônios. Desde gente de ranking especial. Maldições que vieram com ele... até usuários de maldição apoiando o Geto. E humanos transfigurados e civis.

– Com certeza seria mais rápido atacar pelas estações mais próximas. – O loiro diz – Mas para dar certo, temos que tirar a cortina primeiro.

– Não seria inteligente chamar alguém de nível especial? – Ino propõe segurando sua máscara que cobria sua cabeça – Se Satoru Gojo está selado, Haruna-Sensei seria a mais indicada para resolver o problema, sempre foi assim.

– Me admira que ela ainda não esteja aqui. – Megumi resmunga sentindo um mal pressentimento – Ela sempre se mete em confusão com facilidade.

– Esse é o problema. Assim como Satoru Gojo, as maldições também a viram como uma ameaça. – Mechamaru chama a atenção dos quatro – Haruna Uchiha foi trazida até Shibuya instantes depois de Gojo chegar. Está definhando aos poucos graças a correntes amaldiçoadas, na posse de Kenji, um homem que se auto denomina, irmão de Ryomen Sukuna.

Todos paralisaram com as palavras de Mechamaru.

Megumi sentiu como se tivessem jogado um balde de água fria em sua cabeça. Seus olhos azuis escuros ficaram nublados com o pensamento de sua tutora estar vulnerável por causa de maldições, e grávida.

– E você só diz isso agora?! – Exclama com a voz enraivecida ficando em frente do Itadori – O que você viu?!

– Fushiguro! – Nanami segura o ombro do garoto que olhou para o mais velho de relance – Acalme-se.

– Como você quer que eu me acalme?! – Se soltou do aperto – Haruna-Sensei está presa por maldições, pode ser morta a qualquer momento...!

– Kenji quer tudo, menos que ela morra, pude ver isso no pouco período de tempo que tive. – Mechamaru se pronuncia.

– Ele pode não querer que Haruna morra, mas se ela chegar em um ponto crítico... – Megumi se virou para o loiro novamente com um olhar preocupado – Ela está grávida.

– Haruna não te ensinou a manter a calma em momentos de pressão? – Nanami suspirou quando viu Megumi vacilar e ficar quieto – Se estressar não vai trazer aqueles dois devolta.

Tinha conhecido o garoto em que Haruta tinha se responsabilizado de criar a pouco tempo e nesse período, nunca tinha visto o Fushiguro perder a postura e levantar a voz dessa forma. Não poderia perder a cabeça nesse momento, também estava preocupado com essa situação, principalmente com a de sua antiga parceira e uma das últimas pessoas que se importava.

– Isso é uma emergência. Vamos ter que fazer várias coisas ao mesmo tempo. – Diz Mechamaru – Eu creio que não é hora de reclamar.

– Várias coisas que somente um Feiticeiro de primeiro nível como eu pode lidar. – Nanami diz se virando para os três alunos – Eu vou procurar pelo Ijichi para acabarmos com todos eles. Enquanto isso, eu gostaria que os três fizessem algo em relação com a cortina que impede os feiticeiros de entrar.

Ele direcionou o olhar até o Fushiguro, que assentiu mesmo que sua real vontade fosse de ir diretamente até o quinto subsolo de uma vez e ver com seus próprios olhos se Haruna estava bem.

– Ino. Kusakabe e o Zenin, o feiticeiro supremo de grau 1, também devem estar dentro da cortina. – Informa – Se vocês se encontrarem com eles, por favor, expliquem a situação e peçam ajuda. Estou deixando esses dois aos seus cuidados.

– Entendido!

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