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ೋ°|𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟒𝟐

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OUTUBRO.

– Quando você pretendia me contar? – Haruna cruza os braços com os olhos estreitos, vendo o mais velho coçar a nuca com um bico em seus lábios.

– Eu ia te contar hoje. – Gojo força um sorriso – Eles vão ficar bem, eles sempre ficam.

– Isso tem haver com a Tsumiki. – Pegou sua bolsa em cima da cama e andou até a sala – Eu gostaria de ter ido junto. Megumi não precisa resolver isso sozinho.

– Ele não está sozinho, Yuuji e Nobara estão lá também. – A seguiu.

– Você o conhece por acaso? Megumi vai despachar os colegas e vai tentar fazer tudo sozinho.

– Mas mesmo assim, você não pode. – Ele nega com a cabeça – Precisa descansar.

– Estou descansando tempo o suficiente, obrigada. – Franziu o nariz – Não sou mulher de ficar sem fazer nada por tanto tempo. Pelo menos vou passar um tempinho na escola.

– Acho melhor você ficar em casa. – Protesta – Pelo Fofuxo.

– Mas eu quero ir! – Haruna bate o pé no chão irritada – Eu vou e ponto final.

– Já falamos sobre isso, docinho. – Satoru suspirou com a mão sobre a testa – Além disso, Megumi, Yuuji e Nobara nem estão lá.

– Maki, Panda e Toge estão.

Ele pega a bolsa Satchel que ela segurava, onde possivelmente a mulher já tinha organizado suas coisas lá dentro para sair (fugir) de casa. Haruna fecha a cara e solta o ar pelo nariz, se sentando no sofá com os braços cruzados.

– Você só vai para a escola quando não estiver sentindo tanto cansaço. – Satoru abre a bolsa, vendo que todos os frascos de vitaminas que Shoko passou para a mais nova estavam lá dentro, junto com algumas mudas de roupas – Quanto tempo pretendia ficar lá? Três dias?

– E se eu pretendesse? – Ela respondeu mal humorada e com a sobrancelha erguida – Estou presa aqui nessa casa a quase uma semana, sem ver o Megumi e os outros e sem fazer nada.

– Você não estava se sentindo bem, não podia se desgastar. Tudo isso é pelo bem da sua saúde e a do Fofuxo. – Ele coçou a nuca vendo o olhar entristecido dela e suspirou derrotado – Tudo bem, você venceu... todos estão sentindo sua falta mesmo.

– Sério?! – Haruna exclama se levantando animada e depois cruza os braços novamente, com um olhar convencido – Eu ia de todo jeito mesmo.

– É claro que ia... – Ele murmura sarcástico e estende a mão – Bora da maneira mais rápida.

Ela segura a mão do marido sem pensar duas vezes e rapidamente já estavam na escola. Os olhos negros dela brilharam quando viu os prédios do lugar, e sem nem mesmo dar tempo do homem processar seus movimentos, ela já estava correndo até o campus.

– Haruna? – Ele pergunta vendo a morena aumentar o passo – Ela não para um segundo. Espera, mulher!

...

Saber que os três tinham ido sozinhos junto de uma assistente para uma missão como aquela me deixava preocupada. Tenho que parar de agir como se eles fossem crianças, mas eu não consigo, vou culpar os hormônios.

Mas no final, eles me provaram que não precisam de tanta proteção e que eu não preciso me preocupar com a segurança deles.

Dois dias haviam se passado desde que os calouros voltaram de sua missão na ponte Yasohachi. Onde eles passaram por uns mal bocados e conseguiram mais um dedo do Sukuna, mas o rei das maldições o engoliu sem o consentimento do Itadori. Felizmente Yuuji ainda está no controle do corpo.

Mas a notícia que me deixou extremamente satisfeita, foi quando soube que cada um deles levou um espírito de classe especial. Todo a atenção e esforço valeu a pena, esperei muito tempo por isso e eles estavam fortes finalmente.

E Megumi desenvolveu sua expansão de domínio, não tão completa, mas era uma. Mal consigo acreditar que ele finalmente conseguiu, o meu garotinho rebelde já estava a poucos passos de me acompanhar.

– Cara, não era só uma maldição do dedo do Sukuna quando investigamos os corpos. – Satoru diz em uma ligação com Utahime – Eram corpos que tinham consumido objetos amaldiçoados!

Observei com o nariz frazido ele mergulhar não sei quantos cubos de açúcar no café com um sorriso animado, enquanto eu saboreava um bom suco de laranja. Sucos naturais, vitaminas de frutas, chás e água eram as únicas coisas liquidas que Shoko me deixava tomar, não que seja ruim, longe disso.

– Os alunos do primeiro ano são impressionantes, eliminando várias maldições de nível especial! – Ele continua – Isso se deve a minha ótima capacidade de ensinar.

– Não seja egocêntrico, eu que treinei os três, você só ensinou o básico. – A Gojo fechou a cara – Não roube todos os créditos.

– Mas o básico é a fonte da evolução, então eu fui mais importante que você. – Satoru a provoca, tirando o celular da orelha e apontou vendo a feição dela se fechar ainda mais.

– Vamos falar do que é importante. – Tomou o celular do marido que protesta e colocou no viva voz.

– Vão direto ao ponto, esse é meu dia de folga. – Utahime reclama – Vocês querem falar sobre a festa, não é?

– Bom, você já encontrou o que estava procurando?

– Nem de longe, todos então tão ocupados. – Ela respondeu – E agora? Devemos perguntar para todos os alunos?

– Haruna não pode beber, e eu também não. – Satoru da de ombros – Então bebidas sem álcool são as melhores, deixo em suas mãos.

Ele desliga a ligação e levanta o olhar para a esposa. A um bom tempo Satoru vem tentando descobrir quem estava envolvido com o vazamento de informações da escola jujutsu, pra falar a verdade, esse assunto já está me dando dor de cabeça.

– Não tenho certeza de quantos ao redor da Utahime sabem. – Bufa – Não quero assumir que a toupeira seja um estudante.

– Não vamos desistir. – Se acomodou de maneira mais confortável no assento – Temos uma segunda opção.

– É. – Ele concorda mandando uma boa quantia de dinheiro pra conta bancária de uma certa gananciosa – Bem, então... conto com você, Mei.

Ele começa a se espreguiçar, soltando um suspiro e cruza os braços atrás da cabeça vendo a morena beber todo o seu suco tranquilamente, enquanto repousava sua mão livre em sua barriga, que se olhasse com mais atenção, veria que já possuía uma leve protuberância, junto com o aumento da pequena bolha de energia amaldiçoada que se formava na região do ventre dela, sendo vista com a ajuda de seus olhos.

Balançou a cabeça de um lado para o outro, sabendo que já estava sorrindo como um idiota.

– Yuuji não sabe, não é? – Ela viu o mais velho tombar a cabeça para o lado apoiando a mão direita no rosto – Sobre os dedos resonando.

– Aposto que sabe. – Suspirou – Sukuna não perderia a chance de atormentar o garoto.

...

Caminhei lentamente em direção da sala da Ieire, com Satoru no meu encalço, tagarelando bobeiras que eu fazia questão de ignorar.

– Nós temos que fazer alguma coisa. – Ele apoiou o queicho no topo da minha cabeça me abraçando por trás – Vai ser o seu aniversário.

– Você sabe que eu não comemoro o meu aniversário. – Resmunguei – Por que está insistindo tanto?

– Esse ano é diferente! – Ele continua tentando me convencer – Não somos só nós dois agora, aposto que o Fofuxo vai querer comemorar todos os aniversários da mãe dele.

– Não coloque nosso filho no meio dos seus argumentos.

– São dois contra um!

– Irritante. – Revirei os olhos e segurei o sorriso que insistia em pintar em meus lábios – Se for algo pequeno... talvez eu concorde.

– Ah, deixa de ser chata! – Ele aperta minhas bochechas com uma feição brincalhona – Se anima!

– Eu não gosto de festas como você. – Resmunguei me soltando se seu aperto massageando minhas bochechas levemente doloridas – Não vejo graça em ficar no mesmo lugar que um monte de gente violando meu espaço pessoal, enquanto enchemos a cara e acordamos no outro dia com uma ressaca horrorosa. Se bem que eu nem posso fazer isso.

– E não pode mesmo. – Ele concorda – Mas enfim, não está animada pra hoje? Aposto que é uma menina, eu sempre estou certo.

– Pensei que eu deveria sentir.

– Você sempre foi péssima em adivinhações, querida. – Ele insiste – É uma menina, estou te dizendo!

– Mas e se for um menino? – Cruzei os braços, nervosa com a possibilidade dele não se agradar tanto, já que ele deixou sua preferência em ser uma garotinha – Não vai gostar?

– Mais é claro que eu vou gostar. Mas... eu vou ter que ensinar pra ele que eu vi a mãe dele primeiro, mostrando que ela é minha por mais tempo. – Ele brinca com um sorriso presunçoso, vendo a morena soltar um suspiro aliviado e depois franzir a testa ao processar a resposta completa do platinado – Então ele vai ter que se contentar a ter você apenas por um curto período de tempo.

– Você é um palhaço mesmo! – Riu.

Ele colocou na cabeça que é uma garotinha. Segundo o que Satoru me falou, meninos são traiçoeiros e o pirralho faria de tudo pra roubar toda a minha atenção, então preferia que fosse uma menina. Já que ele diz que garotas são mais apegadas ao pai, e que não se importava de ter duas garotas grudadas nele todos os dias.

Finalmente me permiti demonstrar minha animação, lembrando que em alguns minutos poderíamos ver a imagem do nosso filho novamente. E que dessa vez, com sorte, poderíamos descobrir se era um menino ou uma menina.

Quase não dormi quando Shoko nos avisou sobre a pequena possibilidade, e Satoru nem preciso falar que ele ficou ainda mais animado. Mesmo que eu tenha acabado de entrar na décima primeira semana, desde o início o bebê mostrou se desenvolver um pouco mais rápido que uma criança normal.

– Muito bem. – Shoko coloca suas luvas e começa o procedimento assim que me deito – Vamos ver...

Ela move o aparelho com precisão, fazendo alguns movimentos em minha barriga depois de passar gel na região. E rapidamente pude ver a imagem na tela e a sensação de calor novamente preenche meu peito, vendo o meu pequeno bebê novamente.

– Está maior, continua se desenvolvendo rápido, assim como imaginei. – Ela estreita os olhos – Li alguns arquivos seus, Satoru. Mas isso só continuará no começo da gestação, logo ele vai sossegar.

– É minha filha, óbvio que se desenvolve mais rápido que os outros. – Ele se gaba orgulhoso – Assim como o pai dela.

Filha?

– Ele acha que é uma menina. – Sorri, observando a tela a todo momento.

– É uma menina, eu tenho certeza!

– Bom, vamos ver. – Shoko voltou sua atenção para a tela novamente.

– E então, consegue descobrir alguma coisa? – Haruna pergunta com uma pontada de esperança.

– Hum. – Shoko move o aparelho mais lentamente – Vejamos, ainda não está no momento exato, mas... pelo que eu posso ver aqui...

Ela se cala deixando a sala em completo silêncio, fazendo os outros dois a olharem fixamente, esperando pela resposta, que estava demorando demais e a ansiedade não ajudava.

– Fala logo, caramba! – Satoru se empolga com os olhos brilhando, ocultados pela venda – É uma menina, não é?!

– Fica quieto, idiota! – Shoko grunhi com um bico emburrado – Hum...

– O que foi? – A Gojo questionou preocupada com a feição da mais velha – Algum problema?

– Um dos grandes... – Shoko resmunga – Parece que tem um mini Satoru dentro de você, Haruna.

Os olhos negros da Gojo brilharam com a dica óbvia da Ieire e sorriu até sentir suas bochechas doerem. Sua mão é segurada quase de imediato e se virou na direção do marido ao seu lado contrário, e pode ter uma visão diferente da última vez. Ele não mantinha uma feição impassível, mas sim uma emocionada, assim como ela.

– Então é um garotinho? – Haruna pergunta com os olhos começando a embaçar em lágrimas.

– Sim. – Shoko concorda – Mesmo sendo cedo, eu nunca erro. Então é isso mesmo, um menino.

Um menino. – Satoru riu levemente beijando a mão da esposa com um sorriso gigantesco – Eu disse que era um menino, Haruna. E você não acreditou.

– Mas você disse...!

– Não fique constrangida. – Ele se diverte com a feição indiferente da esposa – Todo mundo erra, não precisa ficar assim.

– Idiota.

– Pois é... – A Ieire suspirou – O mundo precisa rezar muito pra essa criança não puxar sua personalidade, Satoru.

– Por que você não vai pegar no pé do Nanami, em? – Ele alfinetou fazendo a mais nova franzir a testa.

– O Nanami? – Haruna pergunta confusa e vê as bochechas de Shoko ficarem levemente coradas, e então ofega surpresa – Eu não acredito...

– Não é nada disso! – Shoko nega nervosa – Não me diga que vai acreditar no que esse palhaço diz?

– A palavra dele pode ser duvidosa, mas a sua reação e a verdade absoluta! – Haruna exclama mal conseguindo acreditar, fazendo o Gojo rir como uma criança – Como você soube disso, Satoru?

– Eu peguei esses dois de conversinha! – Ele sorri malicioso na direção da ex companheira de equipe – Uma conversinha bem interessante...

– Babaca, vai cuidar da sua vida! – Shoko joga o prontuário na cabeça dele, errando, enquanto ríamos mais ainda – Vocês dois são insuportáveis!

Ela bufa enquanto limpava o gel da minha barriga rapidamente, tirava as luvas e o jaleco, e logo depois desligava o transdutor com uma carranca.

– Vou dormir que eu ganho mais.

Bons sonhos. – Sorri maliciosa vendo a mulher revirar os olhos e sair da sala.

Satoru gargalha enquanto me abraçava de lado, encostando a cabeça na minha barriga, ainda com um sorriso pintado em seus lábios. Fechei os olhos sentindo a sensação do beijo longo que ele deixou no local.

– Então você é um garoto, em Fofuxo? – Satoru diz olhando para a barriga dela e depois levanta para os olhos negros que o observavam – Pensei que seria uma menina.

– Ah, então você admitiu. – Acariciei seus cabelos brancos – Eu sei que você queria uma...

– Qualquer um estaria ótimo pra mim, é nosso filho. – Segurou a bochecha dela – É perfeito.

– Quando os superiores descobrirem... – Suspirou sentindo o polegar dele acariciar sua bochecha – Era isso que eu temia.

– Como se eles pudessem fazer algo. – Riu ajudando-a a se levatra da cama e a abraçou – Eles morreriam antes.

– Tem razão. – Sorriu discretamente se aconchegando no abraço quente – Então... parece que Satoru Gojo não acerta todas, não é mesmo?

– Não seja por isso. – Ele brinca sorrindo malicioso – Podemos praticar de novo depois. Vai que a próxima seja uma irmãzinha pro Fofuxo.

– Ele nem nasceu e você já está pensando em uma irmã pra ele?! – Haruna exclama sentindo que com certeza estava ficando mais pálida do que já era normalmente – Isso dói pra caramba, sabia?

– Que bom que você é forte. – Ri com divertimento.

– Idiota! – Ela o empurra segurando a risada – Não é você que vai colocá-los pra fora.

– Vamos parar de pensar nisso por enquanto. – O platinado volta a abraçá-la – Vamos ter um menino!

– Sim! – Haruna sorri ainda mais, enquanto ele acariciava sua barriga sentindo o pequeno volume que se formava.

– Haruna? – Ele a chama sentindo a pele macia dela – Obrigado.

– Pelo o quê? – Ela pergunta confusa.

– Por não desistir de mim, e... por fazer parte da minha família. – Ele leva a mão até o rosto dela e se aproxima – E me dar o melhor presente que eu poderia ganhar.

A Gojo sentiu seus olhos arderem levemente enquanto os lábios macios dele tocavam os seus com carinho e amor, enquanto o toque dele nunca deixava o seu ventre onde estava seu mini Satoru.

Eu que deveria agradecer por isso.

...

– Você não vai dizer mesmo? – Yuuji faz bico enquanto ajudava a organizar a sala onde fariam uma pequena festa surpresa para sua professora na residência da família Uchiha – Eu juro que não conto pra ninguém, Gojo-Sensei!

– Nada disso! – Nega se encostando na parede – Você vai ficar sabendo na mesma hora que todo mundo.

– Isso não é justo!

– Deixa de drama.

Continua vendo o aluno organizar a na mesa da sala de jantar com uma careta emburrada.

– E você não vai ajudar, é?! – Nobara exclama segurando os enfeites junto de Panda e Toge – Seu preguiçoso!

– Olha o respeito! – Ele faz bico – Eu ainda sou seu professor.

– Continua sendo preguiçoso.

– Fiquem quietos, ou isso não vai ser mais uma surpresa. – Megumi resmunga segurando o bolo de duas camadas.

– Você acha que ela não sabe? – Maki pergunta irônica – Aposto que Haruna-Sensei deve estar esperando para aparecer e acabar logo com essa besteira.

– Vocês Zenin são tão chatos. – O Gojo colocou a mão sobre a venda.

– Ah, qual é. – Maki resmunga observando os enfeites coloridos – Ela não está fazendo seis anos, quem escolheu a decoração?

– Fui eu! – Yuuji exclama levantando a mão – Só faltou a pinhata. Mas não deu tempo de comprar.

– Fala sério...

– Bora lá, garotada. Nada de discussão e vão terminar... – Satoru se levanta de súbito – Ela está chegando, terminem logo!

Eles resmungam terminando de organizar os enfeites em seus devidos lugares, e Yuuji junto do professor forçam a todos usarem seus chapéus de festa com cores vibrantes e coloridas. E logo depois a porta se abre e passos foram escutados do hall até a sala principal.

– Parabéns, Haruna-Sensei! – Yuuji e Panda exclamam e logo murcham quando uma figura masculina aparece.

– Hum. – Nanami franzi os lábios com desgosto quando vê a decoração mais colorida que mil arco-íris juntos – Quem planejou isso?

– Sai da frente. – Haruna empurra o mais alto e se vira para a direção dos outros, preciona os lábios segurando a risada, vendo todos com chapéus coloridos ao redor de mais enfeites de festa ao redor da sala – Nossa... que surpresa.

– Gostou?! Fui eu que planejei. O Gojo-Sensei me deixou encarregado. – Yuuji levanta a mão animado e toma o bolo das mãos do Fushiguro que fecha a cara – Assopra as velinhas e faça um pedido!

– Você deve ter participado de muitas festas de aniversário, né Yuuji? – Sorriu com a animação contagiante do Itadori e o obedece, assoprando as velas e fecha os olhos – Pronto.

– Ótimo, já podemos tirar isso? – Maki pergunta apontando pro chapéu junto do Fushiguro.

– Mas vocês estão tão bonitinhos com eles.

– Eu não disse?! – Satoru diz com um sorriso animado.

– Vamos comer logo esse bolo. – Nobara resmunga.

– Oss!

Nanami revira os olhos e Haruna da uma cotovelada nas costelas do loiro com um sorriso divertido. Mas ficou ainda mais animada quando viu que o bolo era feito com baunilha, o único doce que não a fazia ter vontade de vomitar até as tripas.

– Então... – Yuuji pergunta depois de engolir um pedaço de bolo – Vão contar agora?

– Ah, sim. – Haruna concorda com as duas mãos sobre a barriga coberta pelo tecido de seu vestido – É um menino.

– Espera, deveríamos ter contado juntos! – Satoru protesta indignado até ela – Como você pode fazer isso comigo?!

– Você contou sozinho que eu estava grávida, deixa eu fazer alguma coisa sozinha!

– Estragou a surpresa!

– Você quer mesmo me irritar?!

– Vocês discutem por tudo. – Nanami resmunga com a mão sobre a testa, massageando a região – Que dor de cabeça.

Maki e Nobara franzem o nariz e Yuuji se levanta animado junto de Panda e Toge, que se juntam em sua dancinha engraçada.

– Eu sabia! – O rosado sorri.

– Não sabia nada. – Satoru cruza os braços emburrado.

– Está falando isso só porque errou!

– Céus... – Haruna suspirou, se sentando no seu lugar a mesa, sentindo suas pernas cansadas e olhou para o Kento de relance – Nanami?

– O que foi?

– Pensei que a Shoko viria se você pedisse.

– Eu não entendo o motivo da Doutora Ieire vir apenas porque eu pedi. – Ele vira a cara ajeitando seus óculos observando a discussão saudável do Gojo com seu aluno, enquanto os outros também os olhavam entretidos.

– Seu malandrinho. – Ela cutucou o ombro dele – Não saibia que você que era de relacionamentos as escondidas, Nanami.

– Hum. – Nanami bufa se levatando e anda até a saída – Já perdi tempo demais aqui.

– Vai ver ela, é?

– Cala a boca. – Ele a olha de relance vendo o sorriso provocativo da morena e abre a porta – Os hormônios estão tirando seu senso do ridículo.

– Bela desculpa, mas apenas eu posso culpar os hormônios. – Alfinetou – Nanamin.

Riu com o mal humor do antigo colega de equipe e se aconchegou melhor na cadeira, observando os mais novos discutirem sobre algo aleatório. Acariciou sua barriga e suspirou cansada, esse havia sido um dia longo e essa festa "surpresa" não foi tão ruim ou chata como pensou que seria.

Estava junto das pessoas que mais se importa no mundo inteiro. O que poderia ser melhor no seu aniversário?

Nunca havia tido uma festa assim na infância, e se tivesse tido antes de seus pais morrerem, não se lembrava. Apostou que foi por esse motivo que Satoru deixou o Itadori de empolgar demais e deixar a decoração como o de um aniversário de uma criançinha.

Gostaria que seu filho tivesse tudo isso também. Coisas normais de criança, e não a preocupação que já possuía quando ainda tinha apenas seis anos, quando tudo de ruim começou a surgir em sua vida. Faria de tudo para preservar a inocência de seu filho em um mundo corrompido como esse.

Mundo que ele já faz parte antes mesmo de nascer.

Assim que começou a anoitecer, Ijichi chegou para levar as crianças devolta para a escola e depois que todos saíram, a casa voltou a ficar silenciosa como normalmente era.

– Por que está tão calada? – Satoru aparece sentando ao seu lado no sofá – Não gostou da surpresa que prepararam pra você?

– Eu sabia que você não ia ficar de bico calado. – Estreita os olhos vendo a feição inocente do mais velho.

– Não podíamos passar em branco. – Deu de ombros – No seu último aniversário você estava em missão, nem nos vimos.

– Mas eu gostei sim da surpresa. – Riu – Pude ouvir a gritaria assim que coloquei os pés na entrada. E bom ver esse lugar tão animado.

– Que bom que gostou. – Levou a mão até a barriga dela dando um leve carinho na região – Mas no que você estava pensando antes?

– Eu só estava pensando... em como eu quero que nosso filho tenha tudo isso também. Quero que ele comemore vários aniversários com seus amigos. – Respondeu o olhando de relance – Que acorde apenas pensando no vai brincar durante o dia, e não se preocupar em treinamentos pesados ou sentir qualquer requisito de solidão. Uma boa infância, isso que eu desejo. Quero que ele tenha tudo o que eu não tive.

– Ele vai ter... tem a minha palavra. – Satoru segura a mão dela deixando um beijo casto – E farei o possível para o mundo estár ainda mais seguro quando ele chegar.

Haruna sorriu sentindo o toque caloroso que ele fazia onde seu filho repousava e de relance percebeu ele retirando algo de seu bolso da calça com a mão livre e tirou uma caixinha retangular preta de veludo.

– Pra você. – Ele estende o presente.

– Satoru... não precisava se preocupar com isso. – Ela sentiu suas bochechas arderem enquanto pegava a caixinha com cuidado.

– Não posso presentear a minha linda esposa em seu aniversário? – Ele sorriu vendo as bochechas dela ficarem levemente rosadas – Anda abre!

– Está bem. – Assenti abrindo o presente vendo um lindo e delicado colar de prata com um pingente em forma do infinito com algumas pedrinhas de diamante que contornavam o símbolo. Seus lábios ficaram entreabertos e levantou o olhar para ele – Eu nem sei o que dizer...

– Então você gostou? – Satoru pergunta com um sorriso gigantesco enquanto tirava seu colar em forma de leque de dentro da camisa – Eu tenho muito bom gosto. Agora nós dois estamos combinando.

– Deve ter sido muito caro, você está maluco?

– Não foi nada demais. – Ele tirou a caixinha das mãos dela e pegou o colar com cuidado – Deixa eu colocar?

Haruna assentiu e se virou tirando o cabelo do caminho, sentindo ele levar o colar devagar ao redor de seu pescoço e se vira depois que ele termina de colocá-lo. Segurou o pingente com um pequeno sorriso e levantou o olhar para os olhos azuis brilhantes que já a observava.

– É muito bonito. Obrigada.

– Ele não chega aos pés da beleza de quem está o usando.

Haruna prende a respiração sentindo seu estômago gelar com o olhar penetrante do platinado. Naquele momento estava se sentindo como uma adolescente de novo, recebendo pela primeira vez um presente da pessoa que gostava.

Seus olhos negros observavam o sorriso presunçoso nos lábios finos e rosados dele, junto com o maxilar bem marcado e os cabelos brancos levemente bagunçados que davam um ar charmoso para o belo homem a sua frente. Ombros largos e braços fortes que mesmo cobertos com a camiseta preta de mangas compridas ainda era um pouco perceptível. Sua boca chegou a salivar com a visão que estava tendo.

– Se continuar me olhando desse jeito eu vou ficar com vergonha. – Ele brinca vendo os olhos dela o analisando sem nenhum pudor.

– Cala a boca. – Haruna revira os olhos e segura a nuca dele o puxando para um beijo quase desesperado.

– Hum. Calma aí, moça bonita. – Ele murmura assim que se separaram com um sorriso safado a atiçando ainda mais – Não quero que se esforce demais...

– Só fique quieto. – Resmunga beijando a pele exposta do pescoço dele, o sentindo estremecer levemente – Estou me sentindo excelentemente bem. Então vamos logo.

– É sempre assim, você me seduz, me usa e depois me trata como um qualquer. – Satoru acaricia sua cintura – Você está agindo como um homem canalha, Haruna.

– Satoru! – Haruna reclama com o rosto queimando.

– Está bem... mas depois não reclame. – Ele sorri malicioso e se abaixa na direção da barriga dela – Olha a cabeça aí em, filhão.

Ele riem quando o mais velho segura a esposa, levando-a até o quarto enquanto já trocavam carícias pelo caminho, mal dando tempo de chegarem no cômodo. E aquele dia especial não poderia ter terminado de uma maneira melhor para ambos.

Com corpos suados junto de beijos e toques cheios de paixão e desejo, enquanto se tornavam um só mais uma vez.

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Demorei, mas cheguei galera!

Eu vendo a maioria querendo uma menina.

...

Eu depois de escrever esse capítulo enorme.

Até a próxima!

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