ೋ°|𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟑𝟏
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Chegamos na Escola Jujutsu depois do episódio estranho em Musashino.
Megumi e Nobara foram direto para seus quartos, completamente cansados do dia exaustivo, e como eles, resolvi passar a noite por lá também. Não estava com vontade de dirigir até em casa, e também não queria ficar sozinha, já que Satoru ficará na escola com Yuuji até o evento de intercâmbio, então não voltaria pra casa tão cedo.
Suspirei.
Nunca me importei em ficar sozinha, mas nesses dias, uma boa companhia me ajuda a não pensar muito nos problemas, principalmente agora com os acontecimentos dessa noite martelando na minha cabeça.
Cheguei no nosso alojamento e entrei, sentindo quase que imediatamente a energia amaldiçoada de Yuuji na direção do porão. Não estava com vontade de dormir, nem sei se conseguiria neste momento, então fui espiar pra ver o que o garoto tanto fazia lá dentro desde que voltou do mundo dos mortos.
Abri a porta devagar e desci os degraus, franzindo a testa ao ver o Itadori dormindo no sofá em uma posição nada confortável, abraçado com um bicho de pelúcia, com a televisão ligada em um filme de minhocas carnívoras gigantes que atacavam uma cidade cheia de gente gritando.
- Cheguei, Yuuji! - Me assustei quando escutei Satoru gritar atrás de mim, depois de se aparecer com uma pilha potes de sorvete nos braços - Ué, ele dormiu?
- Pra não ter acordado com sua entrada triunfal, deve estar mesmo com sono. - Meu estômago embrulhou por causa da agitação e fiz uma careta e cobri a boca - De novo não...
- O que?
- Nada. - Neguei e o ajudei a segurar todo aquele sorvete - Quer matá-lo de diabete? Não sei se ele é tão resistente a açúcar como você.
- Não tem coisa melhor pra comer assistindo filme do que sorvete. - Sorri animado - E sei que é o seu tipo de doce favorito, então trouxe um monte!
- É muita gentileza. Estou mesmo precisando. - Peguei o pode de sorvete de chocolate e subi até nosso quarto, pronta pra deitar e me encher desse doce maravilhoso.
- Agora vou ter que comer tudo isso. - Satoru se junta a mim com todo aquele sorvete - Yuuji vacilou.
- Acho que ele se salvou de uma dor de barriga. - Sorri abrindo o pote - Você realmente gosta dele, né? Você nunca fez isso pelo Megumi.
- Megumi não tem bom gosto pra comida, você ensinou o garoto a comer aquelas porcarias verdes saudáveis. - Ele franzi o nariz com desgosto - Me dá nojo só de lembrar.
- Faz bem pra saúde, crianças precisam disso. - Falei aceitando a colher que ele me ofereceu.
- Um filho meu nunca precisaria comer aquelas coisas se ele não quiser. - Satoru enche a boca de sorvete.
- Você seria um pai irresponsável então.
- Eu seria um pai incrível! - Ele deu um peteleco na minha testa - Só espero que ele não puxe sua personalidade difícil, mulher.
- O que quer dizer? - Levantei a sobrancelha, fazendo ele engolir em seco.
- Nada, querida. - Ele sorri encolhendo os ombros - Eu só quis dizer que ele seria um amorzinho se puxasse a sua personalidade.
- Foi o que pensei. - Soltei um sorriso satisfeito.
Voltei minha atenção no meu sorvete dando a primeira colherada do doce gelado, e assim que meus olhos se voltaram para o espelho na parede que refletia nos dois na cama, minha atenção se seguiu até meu rosto e engoli em seco, vendo a semelhança notável que eu possuía com todos da minha família paterna.
E a imagem de Katsuo era o principal fantasma que estava assombrando meus pensamentos. O rosto de Kenji mudando lentamente até estar idêntico ao meu tio, não saia da minha cabeça.
- Então, você está fazendo aquela cara de que está com a mente cheia. - Ele chama minha atenção novamente - Parece que eu e o Yuuji não fomos os únicos.
- O que aconteceu com vocês? - Virei meu rosto em sua direção.
- Fui atacado por duas maldições de nível especial não registradas. - Riu enchendo a boca de sorvete - Eles conseguiram fugir, malandrinhos.
- Então estamos quites, uma também tentou me matar... quer dizer, ele não queria, e é complicado. - Me apoiei no pote, com um bico emburrado - O nome dele é Kenji, não posso dizer que ele realmente era uma maldição.
- Como assim?
- Ele sangrou, e não foi exorcizado. - O olhei vendo ele prestar atenção em tudo o que eu dizia - Ele era diferente. Mas depois ficou a cara do meu tio, e tinha a mesma essência de energia amaldiçoada que ele. Por um momento pensei que...
- Então você acha que ele é seu tio? - Satoru pergunta sarcástico e logo solta uma gargalhada me fazendo fechar a cara - Que doideira!
- Isso não é engraçado, você não estava lá. Eu sei o que vi, Satoru. - Resmunguei enfiando uma colher cheia de sorvete na boca - Kenji não é o meu tio. Eu o matei. Katsuo está morto. Mas é estranho, e...
O gosto do chocolate se misturou em minha língua lentamente e seu gosto doce não pareceu mais tão delicioso quanto estava sendo antes. Senti uma queimação em meu estômago e tudo o que ainda devia estar lá subiu até minha garganta.
Joguei o pote não sei onde e coloquei a mão sobre a boca correndo até o banheiro, colocando pra fora o resto da comida que eu comi mais cedo, meus olhos lagrimejaram com a sensação ruim, com certeza esse evento acabou comigo. Satoru segura meu cabelo os tirando do meu rosto, massageando minhas costas com a outra mão.
- Você está bem? - Ele pergunta hesitante.
- Eu pareço estar bem? - Murmurei com uma careta, dando descarga rápido o suficiente pra ele não ver tudo aquilo e acabar ficando enjoado com a visão, e fazer a mesma coisa que eu, só que na minha cabeça - Mas não é nada. Não se preocupe.
- Podemos ir ver a Shoko. Vai ser divertido acordá-la uma hora dessas pra trabalhar. - Ele riu segurando meus ombros, como se eu não conseguisse me levantar sozinha.
- Eu estou bem, Satoru. Só foi um enjoo passageiro.
- Mas você está doente!
- Impossível, eu nunca fico doente.
- Fazer o que você fez agora, não é coisa que gente saudável faz!
- Deixa de ser chato. - Revirei os olhos saindo do banheiro com ele no meu encalço - Só estou enjoada por causa do estresse dessa noite. Vou dormir e acordar bem novamente, você vai ver.
Me virei para ele e arregalei os olhos surpresa, vendo o rosto dele todo sujo de sorvete. Toda a extensão de sua testa até seu nariz estavam cobertos pelo doce.
- O que aconteceu com você?
- Você jogou na minha cara. - Ele apontou para o próprio rosto - Sempre deixo o mugen desativado quando estamos sozinhos, então... deu nisso.
- Ah... - Meus lábios se curvaram pra cima e não aguentei segurar a risada alta que soltei.
- Isso é engraçado pra você?! - Ele diz sarcástico enquanto voltava pro banheiro, provavelmente para limpar o rosto.
- Me desculpa. - Voltei a me deitar e encostei a cabeça no travesseiro desmanchando o sorriso - Satoru?
- Sim? - Ele aparece, secando o rosto com uma toalha.
- Hoje... vendo a força e habilidade do Kenji, temi que Megumi e Nobara não fossem aptos o suficiente para lutar contra ele, se eu não estivesse junto para defendê-los. - Fechei as mãos em punhos.
- Sei como se sente. - Ele se joga na cama e cruza os braços atrás da cabeça pensativo - Aquelas maldições foram capazes de se comunicar e até formar um plano. E eu tenho certeza que eles possuem companheiros do mesmo nível. Mas... com o Okkotsu e o Todo como exemplos, o nível dos estudantes estão subindo como loucos nesses últimos anos.
- Tem razão. - Assenti entendendo sua linha de raciocínio - Com essa evolução, o nível especial poderá não ter mais tanto significado daqui há algum tempo.
- Exatamente. - Ele concorda.
- Eu confio na força dos nossos alunos, mas... - Engoli em seco - Não consigo não me preocupar com a segurança deles.
- Você está muito protetora, deixe que se soltem um pouquinho. - Ele tira os sapatos e passa seus braços ao redor da minha cintura encostando a cabeça no meu ombro - Os coloque em algo que possa desafiá-los, vai ser inevitável se machucar, mas vai torná-los mais fortes. É como um soco de amor!
- Não sei se você é um péssimo professor ou não. - Dei uma risada curta, mas concordei - Mas realmente, saber que eles estarão fortes o suficiente para não morrerem nas mãos de uma maldição qualquer, seria um grande alívio.
...
Já no outro dia, Haruna arrastou Yuuji até a residência Uchiha antes mesmo de amanhecer para começar seus treinos, e antes que os outros alunos acordem e vejam o rosado andando normalmente nos corredores vivo e bem. Cedo o suficiente para terminar tudo e poder voltar para a escola e dar atenção para seus outros alunos.
Ficar mudando de horários e faltando nas aulas chamaria a atenção dos velhotes, e isso ninguém queria. Qualquer coisa fora do normal já era motivo pros anciãos ficarem no pé.
Desviou de um chute do Itadori e dos socos que o garoto tentou acertar, de defendendo apenas nos desvios, permanecendo com os braços atrás das costas.
Yuuji grunhiu quando seu soco foi segurado pela mulher e seu pulso foi torcido e jogado no chão tendo seus braços imobilizados sem chance de se soltar pela força que ela usava.
- Tá, você venceu de novo! - Faz bico enquanto se soltava do aperto dela e se levantava - Como me sai dessa vez?
- Melhorou nos reflexos. Mas ainda te falta experiência. - Estalou os dedos das mãos - Não precisa ter tanta pressa, Yuuji. Ela só vai te atrapalhar.
- Mas eu preciso ficar mais forte! - Levatou o punho com determinação - Haruna-Sensei, quando você vai usar sua maldição nas nossas lutas? Já faz um bom tempo que treinamos.
- Vou usar meu Sharingan ativado nas nossas lutas, quando você aprender a ler meus movimentos pelo menos um pouco, ou... controlar sua energia amaldiçoada de alguma forma. - Haruna deu de ombros - Sem isso, você não terá o que deseja.
- Falando em controle de energia amaldiçoada, comecei a entender um poucos melhor pelas explicações do Gojo-Sensei ontem antes da luta contra o Monte Fuji.
- Monte Fuji?
- Sim. Ele é uma maldição parecida com o Monte Fuji. - Segurou o queicho - Gojo-Sensei me colocou pra assistir filmes enquanto eu tinha que manter a quantidade certa de energia em um dos bichos de pelúcia do diretor ou então eu levaria uma surra.
- Um dos brinquedos do diretor Yaga? Então aquilo que você estava abraçando enquanto dormia no alojamento era um dos corpos amaldiçoados. - Haruna riu negando com a cabeça - Satoru realmente tem uma forma peculiar de ensinar, mas se teve resultado em alguma coisa... mostre-me.
- Certo!
Yuuji entrou em modo de ataque e Haruna observou o punho dele ficar completamente coberto de energia amaldiçoada. E rapidamente o garoto correu até ela, que no último segundo ativou o Sharingan e desviou do ataque, cedo o suficiente para ver o Itadori acertar a árvore atrás dela, e com sua percepção, ficou levemente surpresa com o que pode perceber.
Parecia que a energia amaldiçoada de Yuuji tinha um lapso de tempo.
Golpeando com o punho usando uma fina camada de energia amaldiçoada, e sendo que a velocidade do corpo dele tem uma maior velocidade que a energia, depois do primeiro golpe, uma segunda onda de energia é liberada alguns momentos depois, criando efetivamente dois impactos com apenas um soco, sendo o segundo ainda mais forte que o primeiro.
- Yuuji! - Haruna desativa seus olhos escarlates e acena orgulhosa - Isso foi muito bom.
- Obrigado! - Ele sorri ainda mais animado - E então, vamos de novo?
Haruna abaixa o olhar e quando voltou a sua atenção para os olhos castanhos do mais novo os seus já possuíam uma coloração avermelhada novamente. Estava pegando leve com Yuuji, mas com os acontecimentos recentes, acelerar a evolução de seus alunos seria essencial.
- Está bem então. Venha com tudo o que tem. - Ela cruza os braços atrás das costas - Você precisa ficar mais forte pro intercâmbio de um jeito ou de outro.
- Oss!
- Seu golpe é usado com força bruta, pode ser bastante eficaz em adversários desprevenidos. - Estalou o pescoço - Seria uma boa carta na manga em uma luta real.
- Estão vamos treinar!
Assim que o sol começou a ficar mais presente no céu, mostrando o início da manhã, os dois voltaram para a escola, e rapidamente Haruna sentiu a energia dos alunos de Kyoto e franziu os lábios em desgosto quando sentiu a presença do diretor Gakuganji por lá também.
E então, uma explosão foi escutada por ambos, algo que não seria tão difícil. Yuuji se virou para a Sensei confuso com a feição de desagrado dela.
- Que saco.
- O que foi isso? - Yuuji tombou a cabeça pro lado.
- Se eu fosse chutar, diria que o causador dessa confusão se chama, Aoi Todo. - Suspirou cansada, e apontando para um corredor vazio, vendo os rastros de energia seguindo para a direção contrária - Não tem ninguém por lá. Todos estão mais para o lado do campus, siga direto para o alojamento e volte a treinar seu controle de energia amaldiçoada.
- Obrigada por hoje, mas acho que ao invés de treinar, vou acabar capotando. - Coçou a cabeça com um sorriso gigantesco.
- Não tem problema, o descanso também é importante. - Baguncou os cabelos rosados e acenou - Até mais tarde.
Yuuji correu na direção que ela o direcionou em uma velocidade fora dos padrões de uma pessoa normal. Pensou por um segundo o que esse garoto comia quando criança pra ficar desse jeito.
Sorriu negando com a cabeça e pulou, ficando em cima do telhado e correu até a confusão que acontecia em um dos prédios da escola, mas pelo que viu com seus olhos ativados, eles não estavam mais por lá e sim se movendo mais para o outro lado.
Mas na área onde as máquinas de bebidas ficavam, arregalou os olhos quando viu de longe Nobara derrubar Mai no chão, enquanto Maki só observava segurando um bastão apoiado em seu ombro. Talvez Megumi deva esperar um pouco.
- O que está acontecendo aqui? - Pulou do telhado ficando de pé no chão, assustando as três pela chegada repentina olhando nos olhos das garotas que estremeceram - Expliquem-se.
- Nada importante, Haruna-Sensei! - Nobara exclama apontando para Mai - Mas ela está me devendo uma roupa de verão nova! Pode me passar a sua, cabelo de tigela!
- Eu já disse que com essas pernas curtas, você não vai conseguir usar!
- Cala a boca!
- Já chega! - Exclamou desativando o Sharingan, massageando sua tempora enquanto sentia a presença de alguém atrás de si, seguido de um grito agudo e desesperado - Que dor de cabeça...
- Haruna?! - Aoi abre os braços com os olhos brilhando - Está tão bela quanto na última vez que a vi!
- Já disse que sou casada, Todo. E também sou sua professora e você é meu aluno. - Cruzou os braços, se sentindo desconfortável com o olhar de adoração exagerada do mais novo - Não vou sair com você e não vou te dar chance alguma.
- Isso não importa! - Seus olhos se enchiam de lágrimas - Me dá uma chance, só uma?!
- Não.
Ele cai no chão com uma cara depressiva, segurando sua jaqueta com força. Me virei para Nobara, que ainda prendia Mai e franzi os lábios.
- Nobara, solte ela, por favor.
- Tá bom. Mas só porque você pediu, Haruna-Sensei. - A ruiva se soltou e deu um olhar mortal para a gêmea Zenin mais nova - Você encheu de buracos a minha roupa de verão novinha!
- Eu deveria ter enchido seu corpo de buracos, então não reclame. - Mai segura sua arma com balas revestidas de energia.
- Eu disse pra pararem de confusão. - Diz com a voz séria, vendo Mai encolher os ombros irritada - Quando foi que eu perdi o respeito dos estudantes?
- Quando se casou com o bobão vendado. - Maki responde com um bico entediado.
- Vamos pra casa, Mai. - Todo se levanta depois de processar o fora que levou.
- Parece que você se divertiu, que piada. - Ela diz tirando as balas usadas - Eu só estou começando.
- Não pode. Vai fazer isso na frente da Haruna-Sensei? - Ele apontou para a Gojo que apenas os observava, pensando se ser professora era realmente o que deveria seguir na vida. Mai murchou desapontada - E diferente de você, eu tenho coisas mais importantes pra fazer em Tóquio. Uma sessão de autógrafos da Takada!
Todos os presentes fazem cara de tedio e desgosto, enquanto o grandalhão se virava pra saída.
- Não quero perder o trem nem ferrando, eu não saberia o que fazer. - Joga a jaqueta nos ombros - Bora logo, Mai!
- Mas que egoísta! - Grunhiu.
- Vocês vão ter muito tempo pra se enfrentarem no intercâmbio. - Com essa dor de cabeça que estava começando, parecia que havia engolido um litro de tequila barata de uma vez - Arrumar confusão desse jeito não vai pegar bem pra imagem do diretor de Kyoto, e ele não vai gostar nada.
- Tchauzinho, Haruna-Sensei! - Todo acena com um sorriso estranho - Da próxima você não vai resistir e vai sair comigo!
- Eu já disse que não, Todo.
- Ei, vocês duas! - Mai aponta pra Nobara e Maki - Não vai ser fácil assim no intercâmbio.
- Não fale como se tivesse vencido! - Nobara exclama furiosa - E deixa seu uniforme aqui!
- Para idiota. - Maki se vira para Nobara - Vencer ou perder aqui, não importa. Você só vai acabar se ferrando, vamos derrotá-los no intercâmbio.
- Isso mesmo. - Haruna concorda e depois franze a testa sentindo falta da presença de alguém que deveria estar lá também - E o Megumi, será que se machucou muito com o Todo? Ele geralmente é bem bruto, principalmente se recebe uma resposta errada.
- Acho que não. O Panda e o Toge foram ajudá-lo com o brutamontes, então deve estar bem.
- Sendo assim, fico mais aliviada. - Olhou para a mais baixa de relance - E você acabou de conhecer seus outros veteranos, como se sente?
- Vou quebrar aquela ridícula com cabelo de tigela na porrada! - Nobara bate as mãos em punhos com chamas nos olhos - Vai ser muito divertido.
- Gostei da energia. - Colocou as mãos nos bolsos e sorri minimamente - Ganhem para eu poder ver a cara de desapontado do velho Gakuganji de novo, aquilo foi muito satisfatório pra mim.
- Pode deixar!
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