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ೋ°|𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟑𝟎

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- Vamos começar pela apresentação. Me chamo, Kenji.

- Você... - Haruna vê a maldição sair das sombras por completo, dando vista de seu rosto em uma formação extremamente familiar, mesmo que sua aparência seja bem estranha.

- E você é Haruna Uchiha. - Ele murmura com a voz transbordando em ansiedade - Esperei tanto tempo só para te ver tão de perto.

Sua pele era negra como carvão, tudo nele, dos pés a cabeça. Não possuía nariz ou boca, a única coisa que se destacava era seus olhos redondos e amarelos.

Ele parecia uma maldição como as outras, mas ao mesmo tempo, não. Sua energia se iguala a uma, mas ao mesmo tempo era completamente parecida com uma antiga essência que sentiu anos atrás.

Haruna estreita os olhos o vendo acenar para os três. Ele era bem diferente, não mostrou hostilidade e nem iniciativa de ferir nenhum deles. Apenas ficou parado, observando minuciosamente cada movimento da humana mais velha.

Eu não sei, ele é claramente uma maldição, mas tinha algo de diferente em sua energia e sua formação. O que é esse cara?

- Então... me mandaram te exorcizar. - Tirou sua agulha dourada de dentro da jaqueta e a girou com maestria em seus dedos, não gostando do comportamento incomum de alguém como dele - O estranho é que você não causou nenhum dano.

- Fazer essas coisas da muito trabalho, além de ser cansativo e chato. - Kenji responde - Mas de todo jeito, preciso me divertir de vez enquando.

- Não seja por isso, eu posso lhe mostrar algo bem divertido pra você.

- Ah, claro. - Deu de ombros - Se não for chato.

Uma agulha passou de raspão no seu rosto perfurando a parede e em um piscar de olhos, seu pescoço é segurado e jogado com força contra a parede contrária, colidindo e a quebrando, formando um buraco pelo impacto.

- Outra lição. - Olhou para os dois mais novos - Se eles falarem demais, aproveitem a distração, assim acabamos com o trabalho mais rápido.

- Nossa! - Nobara diz com os olhos brilhando.

Haruna volta sua atenção para a parede onde jogou a maldição e vê ele se levantar com facilidade. Kenji não faz nenhum movimento estranho. Mas percebeu seu olhar enigmático nos mais novos mais de uma vez.

Levantou sua mão e criou chamas negras que se espalhavam pelos seus dedos, os estalou aumentando a potência e encostou no chão de madeira. Elas se espalharam para a direção da maldição que se esquivava, pegou a katana que estava presa na bainha do seu uniforme e tentou o atingir em um momento de distração.

Qualquer um que tivesse cérebro perceberia que ele não quer me machucar. Desde o começo ele não me atacou, apenas se defendeu. Pensei que ele seria só mais um fracassado. Estou pegando a mania de Satoru, subestimando o inimigo em todas as lutas.

Esse cara quer alguma coisa.

Além dessa maldição saber muito bem como se prevenir dos meus olhos, ele era rápido em se defender. Em nenhum momento ele olhou diretamente para mim, mostrando seu conhecimento sobre coisas básicas para se usar contra alguém como eu.

E fica pior, ele já sabia que eu viria, ele mesmo revelou me conhecer e mostrou sua ansiedade pela minha chegada. Isso cheira a armação.

Praguejei mentalmente por ter trazido Megumi e Nobara junto. Esse cara não me dava medo, mas se algo acontecer com os mais novos por causa dessa maldição, eu nunca me perdoaria.

- Qual é a sua? - Ele se esquiava outra vez - Cara, você é muito chato.

Seus movimentos eram rápidos, tão rápidos quanto meus olhos, mas sorri maliciosa, levando mais energia para eles.

Kenji vacilou com o movimento de energia da mulher e pareceu ficar deslumbrado com a mudança de aparência dos olhos dela, antes o Sharingan tinha uma forma de tomoes, mas agora sua aparência mudava lentamente se fundindo a sua pupila em padrões.

A pele dela tomava uma leve camada quase transparente com a energia amaldiçoada circulando seu corpo. Ela juntou seu dedo médio ao polegar e levou sua palma para a frente do rosto.

- Vamos acabar com isso de uma vez, tenho perguntas a fazer e pouco tempo pra gastar. Olhem crianças. - Murmurou, depois olhando para os mais novos de relance, e eles observavam atentos todos os movimentos da Sensei - Treinem para que um dia, cheguem a esse nível e me acompanhem. Expansão de domínio: Kuro no keimusho.

Ele deu uma leve tremida antes de sermos cercados pela densa escuridão, tudo perdia a coloração, apenas se via o branco, cinza e preto. E através da janela da vidraça acima deles, o céu vermelho como sangue era visível, além de que tudo parecia ter parado.

- Então essa é a sua expansão de domínio? - Ele pergunta perdendo o equilíbrio com o peso da gravidade que o obrigou a cair - Muito legal.

- Pode apostar que não vai ser nada legal pra você. - Mirou a katana e o olhou com os olhos estreitos - Não sou idiota, quem te mandou?

- Ninguém. - Kenji deu de ombros - Vim por contra própria, queria te ver, para que você lutasse pessoalmente comigo.

- Eu quero a verdade, agora. - Apertou sua mão ao redor do pescoço dele, o vendo fechar os olhos mas não fazer nenhum som - Ou vou te exorcizar...

- Mas eu falei a verdade. E quem disse que você pode me exorcizar? - Ele diz com um pouco de dificuldade, e riu vendo a feição confusa da mais nova - Vocês Uchihas não perdem mesmo essa personalidade forte, continuam emocionados e irritadiços. Além de terem uma confiança maior que o ego, sempre pensando que estão no controle.

- Como é?! - Exclamou ofendida - Olha, eu perdi a paciência com você, maldição. Vou te esmagar como um inseto de uma vez e parar de perder tempo.

Desfez a expansão, fazendo a escuridão se desmanchar. O corpo intacto dele caiu no chão imóvel e levou sua katana revestida de energia amaldiçoada em uma quantidade suficiente para dar um fim naquela maldição, passou de raspão na garganta dele, vendo um filete de sangue descer de seu pescoço e franzi a testa.

Sangue? Sangue humano?

Travou a mandíbula e olhou para o rosto dele que possuía satisfação em seus olhos amarelos.

- Não vai me contar mesmo? - Pisou na cabeça dele - Anda, fala...

- Você é forte, mas muito chata também.

- O que disse?!

- Você é chata. - Ele repitiu despreocupado - Igual o seu tio, Katsuo.

Haruna vacilou, sentindo seu corpo tremer ao escutar a maldição dizer o nome do seu tio. Pisou a cabeça dele com mais força e levou sua mão revestida por chamas negras a centímetros de distância dele e levantou seu olhar para Megumi e Nobara que os observavam a alguns metros de distância.

- Vão para o carro, agora. - Diz seriamente vendo o olhar de questionamento dos dois - Eu disse pra irem!

- Esse cara irritou mesmo a Haruna-Sensei. - Nobara estreita os olhos - O que será que aquela maldição disse pra ela?

- Do jeito que ela está, não diria que foi um elogio ou uma boa notícia. Uma maldição que consegue se comunicar como um ser humano... - Megumi murmurou enquanto andavam até a saída, sentindo um mal pressentimento - Esse tal de Kenji mostrou ter potencial de nível especial, ele é imprevisível e sabia como se defender da Haruna-Sensei. Esse cara não é brincadeira, mas não vai durar muito com o temperamento dela.

- Se você está dizendo.

Haruna esperou até os dois saírem de seu campo de visão e voltou sua atenção pra Kenji imediatamente. Seu coração batia freneticamente em sua caixa torácica, e sentia que com toda certeza estava taquicardia pelo choque das palavras da maldição.

- Olha, eu não sou burra. O que você é?! - Grunhiu - Você sabia que eu viria, sabe como se defender de mim e sabe quem é o meu tio.

- Todos conhecemos o seu tio, sua tonta. - Ele diz divertido vendo o olhar assassino da mulher - Katsuo acabou com muitas maldições durante seu auge, tentando a todo custo os dizimar junto com os Não-Xamãs.

- O que você quer comigo? Anda, me diz!

- Com você? - Kenji ri - Nada agora. Eu não posso pegar de você o que eu quero neste momento.

- Me responde! - Ela exclama - O quê você é? Uma maldição ou um humano?!

- Olha só, eu só estava curioso, nada demais. Então, já deu minha hora. - Acenou e sorriu animado para ela, mudando sua formação de antes. De uma pele extremamente negra como carvão, para tão pálida como papel e seus olhos amarelos e redondos mudaram para uma formação normal, negros e vividos, junto de seu cabelo da mesma cor - Até a próxima, Haruna. Prometo que dá próxima vez vai ser mais divertido.

A mulher larga o pescoço dele completamente desnorteada. Se sentiu enjoada com a visão, piscando os olhos freneticamente, tentando ver se o que estava em sua frente não era fruto de sua imaginação.

Se realmente acreditasse no que via, diria que seu tio estava lá, com ela, sorrindo tão alegremente como nunca tinha o visto fazer antes. Mas nunca teve uma mente fértil, sempre manteve os pés no chão, se seus olhos estavam vendo aquilo, então era tão real quanto a lua do lado de fora.

Kenji a observa de cima a baixo e desmancha seu sorriso quando chega em um certo ponto, não se agradando com o que via na região. Estreita seus olhos negros perdendo toda a animação que sentia e franzi os lábios com desgosto.

- Você realmente é uma estraga prazeres. - Diz seriamente - Só dá trabalho.

- O que é agora?! Que brigar de novo?! - Haruna exclama ainda desacreditada do que estava vendo - Mas dessa vez, lute com tudo que tem e não fique só se defendendo, ou vai morrer.

- Não seja arrogante. - Falou despreocupado - Eu só não sou alguém que gosta de lutar.

- Mas que merda é essa?! - Exclama vendo ele se derreter como uma gosma e sumir entre as frestas do piso de madeira desgastado - Volta aqui seu miserável e lute como homem! Se é isso que você é de verdade!

Seus olhos vermelhos observaram tudo, o corpo dele atravessou o chão depois de ficar tão derretido quanto geleia, enquanto a mulher observava com uma expressão confusa e surpresa, totalmente em choque, não conseguindo fazer nada, apenas ver ele sumir. Sem reação.

- Só pode ser brincadeira. - Resmungou vendo que ele era muito bom em esconder seus rastros, era como se ele nunca estivesse lá - Quando eu penso que nada pode piorar, isso acontece.

Não é real, não é real. Não pode ser real. Katsuo está morto. Mas como acreditaria se o viu bem na sua frente?

Era algum tipo de metamorfose?

Poderia ser alguma técnica dessa maldição?

Se ele realmente for uma maldição.

Mas mesmo assim não poderia. A energia amaldiçoada dele é quase idêntica a do meu tio. Pode não ser tão quente e densa como se lembrava, mas era em certa porcentagem. Mas também é impossível, ninguém poderia copiar essa essência. Apenas um Uchiha a possui, mais ninguém.

Seu estômago embrulhou, junto com uma súbita vontade de colocar todo o seu jantar pra fora.

Não conseguiu segurar, se curvou para frente, vomitando toda a comida e o ácido de seu estômago no chão sujo daquela mansão abandonada, até sentir seu estômago vazio novamente.

Respirou fundo tentando se recompor e coçou a garganta limpando o canto dos lábios, sentindo sua garganta queimar. Andou até o carro onde Megumi e Nobara esperavam enquanto abaixava a cortina com uma sensação de agonia em seu corpo. Agonia por não estar no controle da situação.

Podia estar ganhando a luta, mas ele que teve completa vantagem em sua reação. E soube usar o seu tempo de vulnerabilidade muito bem.

- Vamos voltar.

- Já o exorcizou? - Megumi pergunta entrando no carro a fazendo fechar a cara.

- Não.

- Não?! - Eles exclamam surpresos.

- Ele não pode ser exorcizado, ele... - Travou a mandíbula. Ele não é uma maldição, ele sangrou, algo que nenhuma criatura dessas poderia fazer. Além de mostrar ser a cara de alguém que não deveria ser - Não se preocupem com ele.

- Mas...

- Megumi, responderei todas as suas perguntas, mas não agora, preciso realmente confirmá-las primeiro. - Sentiu seu enjoo voltar só de lembrar daquela cena - Não precisam se preocupar com nada, ele não é perigoso.

É o que eu espero.

...

- Às coisas aqui são bem calmas. - Geto e Kenji aparecem observando Mahito deitado na cadeira em frente da praia.

- Ei, o que aconteceu com o Jougo?

- Geto me contou que ele ia morrer. - Kenji riu - Mas Hanami foi salvá-lo. Que patético.

- Ele deve estar bem. - Geto deu de ombros enquanto andavam até Mahito.

- Vocês são muito irresponsáveis. - A maldição com o corpo costurado diz - Vocês que instigaram a isso, não foi, Kenji e Geto?

- Claro que não, nem sequer falei pra ele enfrentar o Gojo.

- Longe disso. - Geto negou - Eu tentei pará-lo.

- Falando no diabo. - Mahito apontou para trás, mostrando Hanami chegar segurando apenas a cabeça de Jougo.

- Não é que Satoru Gojo arrancou a cabeça dele mesmo, bem que você disse, Geto. - Kenji riu não perdendo a chance de alfinetar a maldição dos vulcões, vendo ter resultado com Jougo fumaçar de fúria - Eu avisei pra não mecher com alguém mais forte.

- Fique quieto seu moleque!

- Que bom que estão seguros. - Geto os comprimenta.

- Com que você acha que tá falando?!

- Olha, você pode ter perdido seu tempo, Jougo. Mas eu realmente aproveitei cada segundo com a Uchiha. - Keji sorriu se forma maldosa e olhou para Geto ignorando o ataque de nervos da maldição dos vulcões - Ela realmente vale a pena.

- Aposto que a Uchiha ainda está respirando. - Jougo resmunga com o orgulho ferido.

- Ela não vale de nada morta. Eu nunca fui pra matar, já tinha dito isso. - Kenji deu de ombros - Ao contrário de você, Jougo.

- Espera só meu corpo voltar ao normal!

- Bom, a gente viu como acabou, e... acho que Kenji estava certo. - Geto concorda e Jougo o olhou com os olhos estreitos furioso - Eu acho que você já entendeu... que atacar Satoru Gojo deve ser planejado. Devemos nos colocar em uma posição de vantagem, e selar os poderes dele. E com sorte, Haruna Uchiha aparecerá para a festa.

- Ela tem que aparecer, ou então não poderemos acabar com o probleminha que está começando a surgir. - Olhou de relance para Geto que arqueou a sobrancelha, não entendendo o tom levemente irritadiço do companheiro - Ou então não vai valer de nada pra mim.

- Não se preocupe, amigo. - Geto sorriu - Tudo dará certo.

- Faremos isso no dia 31 de Outubro. - Kenji informa - Foi o que combinamos.

- Mandaremos os detalhes depois. - Geto sorri com os olhos fechados - Não é mesmo, Mahito?

- Nenhuma objeção da minha parte. Vamos nos mover... astutos como maldições e hábeis como humanos.

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