
ೋ°|𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟏𝟗
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- Ainda não conseguimos localizar o Geto.
Haruna, Satoru e Yaga observavam os alunos do lado de cima da escola, enquanto os mais novos andavam pelo pátio.
- Tem certeza que não estão se preocupando com besteiras? - Masamichi pergunta.
- Isso não é besteira. - Protestou a mais nova se virando para os dois homens - Me desculpe diretor, mas não se preocupar e impossível.
- Eu também confirmei a cena. - Gojo garante - A essência do poder do Suguro estava impregnado naquele lugar.
Yaga suspirou sentindo sua cabeça latejar de tantas coisas que teve que fazer naquele mesmo dia, depois que soube sobre a tentativa de sabotagem em uma missão de dois alunos do primeiro ano. Se virou para a Uchiha e afagou sua cabeça, assim como fazia quando ela era apenas uma caloura na escola.
- Vamos resolver isso. - Ele murmurou para ela e abaixou o olhar até o anel no dedo da morena e se virou na direção do Gojo com uma carranca - Eu não te disse isso ainda. Mas se você fizer alguma bobagem, eu vou...
Yaga apertou sua outra mão em punho com tanta firmeza que ela tremia, fazendo o Gojo engolir em seco.
- Tem certeza... - Se virou para a Uchiha novamente que observava tudo com uma feição indiferente - ...que quer se casar com esse idiota?
- Por que todo mundo fica perguntando isso pra ela?! - Satoru exclama indiguinado - Como se pudesse existir alguém melhor do que eu pra isso.
- Tem certeza mesmo? - Yaga perguntou novamente.
Haruna assentiu segurando a vontade de rir com a cara que Satoru fez por ter sido ignorado completamente pelo seu antigo professor.
- Sim, eu tenho certeza do que quero. - Cruzou os braços lançando um olhar divertido para o Gojo - Ele é alguém descente o suficiente.
- Viu?! Até ela sabe que eu sou incrível. - Satoru segurou o queicho - E não resistiu aos meus encantos por muito tempo.
- Não fica se achando só porque eu te defendi! - Haruna exclama apontando o dedo na cara dele.
- Só o tempo pode dizer o que vai acontecer com esses dois juntos... - Yaga murmurou para si mesmo vendo os dois se interagirem.
Mas logo viu a feição de irritação da Uchiha mudar para pensativa, e logo depois pode discubrir o motivo de sua mudança de humor. Percebeu um movimento diferente do lado de fora também.
Haruna ativou o Sharingan quase de forma automática sentindo a energia de uma maldição de nível 3 bem onde os mais novos estavam.
- Que droga! - Yaga exclama saindo do corredor que estávam - Todos os feiticeiros de primeiro nível e superior se reúnam no pátio, agora!
Haruna e Satoru se entreolharam e assentiram, concordando um com o outro o outro apenas com um olhar.
Ela girou sua agulha dourada e lançou na direção dos outros do lado de fora, se teletrasportando bem ao lado do Okkotsu que gritou surpreso com a aparição repentina da mulher. Haruna teve sua atenção presa na direção do Geto que estava ao lado de Yuta, que desviou o olhar quando viu seu Sharingan e soltou uma risada divertida, enquanto ela escondia sua surpresa por vê-lo bem na sua frente.
- Como você chegou tão rápido, Haruna-Sensei?! - Yuta pergunta surpreso.
- Ah, é um dos truques que ela possui. Se eu fosse vocês, eu não olharia nos olhos dela. Haruna é bem mais perigosa do que vocês pensam, o rostinho bonito não passa de uma fachada. - Suguro deu de ombros achando graça da feição séria da feiticeira - Haruna, já faz muito tempo desde a última vez que nos vimos, você não mudou nada, mas está mais alta.
- Nem tanto tempo assim... estava fugindo de mim, Suguro? - Perguntou com a voz ríspida.
- Não queria arrumar confusão, tinha mais o que fazer.
- Ei, Geto! - Uma garota de cabelos castanhos claros ao lado de outra garota morena pergunta, saindo de dentro de um pássaro gigante que supôs ser um dos espíritos amaldiçoados do homem - Quem é essa aí?
- Minha antiga colega de escola, Haruna Uchiha. - Os seguidores de Geto a olharam surpresos, mas ignorou a atenção que recebeu.
- Então ela é a Uchiha? - Um outro homem loiro e sem camisa, que parecia não ligar para o frio, pergunta.
- Desgruda do meu aluno, Geto. - Tirou a mão dele do ombro do Okkotsu que agradece com o olhar - O que você quer aqui?
- Ele possui um poder extraordinário, Haruna. Eu acredito que grandes poderes devem ser usados para... grandes propósitos. - Suguro responde a olhando de relance enquanto pegava as mãos de Yuta com rapidez, junto de um sorriso inocente - Garoto! Você tem alguma dúvida sobre nosso mundo atual?
- Eu disse pra largar... - Colocou sua agulha no pescoço do Geto com uma voz baixa - Ou eu furo sua garganta. E pare de encher a cabeça dele de idiotices!
- Sempre tão esquentadinha, Haruna. - Riu vendo a carranca dela se aprofundar.
Se virou para Yuta novamente, ignorando a lâmina gelada encostada em sua garganta, ciente de que a mulher não teria coragem de continuar tal coisa, só se por acaso ameaçasse a segurança do garoto.
- Okkotsu, um mundo onde na qual Feiticeiros Jujutsu trabalham secretamente para proteger os Não-Xamãs é justo pra você? - Suguro deu um passo para trás largando as mãos do mais novo. Yuta olhou para a Seisei como se não estivesse entendendo nada - Sabe, eu quero corrigir a contradição onde o forte precisa proteger os fracos!
- Agora chega, Suguro! - Exclamou perdendo a paciência escutando a mesma ladainha que ele falavaantes de tudo. - Novamente você começou com esse papo de gente ignorante.
- É. - Olhamos para trás vendo Satoru e Yaga bem atrás de nós junto com Shoko, Mei mei e outros feiticeiros de primeiro nível. Mas ficou surpresa quando viu Nanami lá também, que acenou levemente com a cabeça para sua colega de equipe. E ela não conseguiu segurar o sorriso orgulhoso - Por favor, não forçe suas ideias insanas nos meus estudantes.
- Satoru, há quanto tempo! - Suguro riu animado vendo o ex amigo ficar ao lado da Uchiha - Felicidades aos meus antigos colegas. Sempre soube que foram feitos um para o outro desde que se conheceram.
- Afaste-se das crianças! - Gojo exclama - Suguro.
- Ouvi dizer que os calouros desse ano são excepcionais. - Geto diz em alto e bom som - Entendo... então vocês estavam no comando. Um feiticeiro de classe especial, um corpo amaldiçoado, um descendente da fala amaldiçoada e... a fracassada do clã Zenin.
- Olha como fala seu babaca! - Maki exclama.
- Você não tem moral pra falar com ela assim, Suguro. - A Uchiha alfinetou - Você é o fracassado aqui.
- Um macaco como ela não é necessária no meu mundo, Haruna. - Suguro ignorou o que ela disse olhando para a Maki com um olhar de desprezo - Você sabe disso mais que qualquer um.
- Me desculpe! - Yuta gritou chamando nossa atenção totalmente - Eu não estou entendendo do que vocês estão falando, mas... eu não posso ajudar alguém que faz pouco dos meus amigos.
- Me desculpe... não era minha intenção te deixar desconfortável.
- Então por que está aqui? - Satoru pergunta ficando entre mim e Yuta e bem em frente de Suguro.
- Pra declarar guerra! - Ele responde como se fosse óbvio - Todos reúnam-se em volta. Prestem atenção e escutem bem. No dia 24 de Dezembro, durante o por do sol, nós iremos fazer um Hyakki Yakou! (Uma parada noturna de centenas de demônios) - Ele exclama fazendo cena - O lugar onde será o principal palco das maldições, Sinjuku Tóquio! E a capital do Jujutsu, Kyoto! Mil maldições serão liberadas em cada lugar, e a ordem será matar o lixo!
Suguro observou divertido as feições iradas do antigo Seisei que estava se segurando para não matá-lo ali mesmo.
- A não ser que queiram o inferno na terra, trabalhem até a morte para me parar. - Ele sorria - Vamos amaldiçoar uns aos outros, tanto quanto quisermos!
- Ah! Geto, a loja vai fechar! - A mesma garota de cabelos castanhos claros ao lado de outra garota de cabelos escuros reclama, fazendo uma careta surgir no rosto do Geto.
- Já é tão tarde? - Suguro pergunta e volta a olhar para o Gojo e a Uchiha - Me desculpem, mas essas garotas disseram que só viriam se fossem comer crepes na rua takeshita. Eu vou indo.
- Você não vai a lugar nenhum, Geto! - Haruna exclamou apontando o dedo para o rosto dele - Você não vai chegar aqui, anunciar uma guerra e sair como se fosse nada.
- Você acha que deixaremos você sair tão facilmente? - Gojo murmurou.
- Ah, claro que vão. - Ele sorriu cínico e apontou para Maki e os outros que estavam cercados de maldições controladas por ele - A não ser que queiram que seus amados alunos paguem o preço.
A usuária do Sharingan engoliu em seco, desativando seus olhos escarlates, e abaixando suas agulhas que estavam miradas no Geto. Satoru segurou sua mão e suspirou vendo o sorriso de Suguro aumentar e logo depois invocar uma maldição de mais ou menos três metros com um olho só, se segurando na perna do espírito enquanto os outros entravam no pássaro gigante.
- Meu tempo livre é todo para as minhas lindas estudantes. Até depois galera! - Ele acenava alegremente - A gente se vê no campo de batalha!
...
- Suguro Geto. Um feiticeiro de nível alto que manipula espíritos amaldiçoados. - Revirei os olhos entediada escutando Ijichi explicar aos outros tudo que eu já sabia enquanto eu ficava ao lado de Nanami e Shoko na sala - Ele pode absorver e controlar maldições que ocorrem naturalmente naqueles que não tem relações com o Jujutsu.
- Parece que ele está realizando organizações religiosas, e está recolhendo maldições dos fiéis. - Yaga diz me fazendo olhar para ele instantaneamente.
- Como a organização religiosa? - Perguntei com a testa franzida - Pensei que eles tinham se desfeito a anos.
- Pelo visto não. - Yuga suspirou furioso.
- Também há a maldição que ele possui desde muito tempo. - Ijichi continua - Parece que ele não está blefando sobre as 2.000 maldições.
- Mesmo assim, estatisticamente, muitas delas devem ser menores que as de segundo nível. - Masamichi continua - E ele não deve ter mais que 50 Feiticeiros Jujutsu sobe seu comando.
- Ele também possui a maldição de Toji Zenin. - Levantei a mão chamando a atenção de todos os presentes.
- E onde isso é relevante? - Yaga me pergunta.
- Nenhum de vocês estavam lá pra ver, diretor. Essa maldição foi a razão pelo qual o próprio Geto quase pode ter sido assassinado por Toji Zenin, se eu não estivesse lá com ele anos atrás, é claro. - Suspirei cansada dessa palhaçada toda enquanto os olhos mantinham suas atenções em mim - Essa maldição pode armazenar quantas armas amaldiçoadas de qualquer nível ele quiser, inclusive as especiais, e usar em batalha. Só queria que vocês soubessem antes de entrar em uma luta com Suguro sem saber no que estão se metendo, serem pegos de surpresa e morrer no processo.
Yaga-Seisei grunhiu com as mãos já cabeça.
- E eu posso dizer o que é mais assustador, mas mesmo assim. - Satoru chama nossa atenção lado ao do diretor - É impossível que ele declare uma guerra, ele definitivamente perderia.
- Cacete! - Yaga exclama - Chamem o Alumni e os três clãs! Também peça a ajuda da companhia Ainu Jujutsu! Isso é uma guerra total! - Ele olhou para os dois ex-alunos Gojo e Uchiha - Dessa vez nós vamos definitivamente exorcizar a maldição chamada, Suguro Geto!
...
- É isso que aquele cérebro de anabolizante deve estar dizendo. - Suguro ria divertido junto de seus recrutas.
...
Olhei de relance para Satoru e ele assentiu dando uma sorriso reconfortante, ele me conhecia o suficiente para saber que eu precisava de um momento longe de toda essa gente, completamente sem paciência para continuar a escutar bobagens.
Saí da sala do diretor e fui direto para a saída sem olhar para trás ou dar explicações.
Uma guerra foi declarada e eu precisava me preparar para qualquer coisa, não ficar sentada discutindo sobre o que já sabiamos. Tudo era muito estranho, primeiro Suguro aparece do nada na escola, depois mostra interesse no Okkotsu e logo depois declara uma guerra.
Nada é feito por acaso, isso foi uma das coisas que eu aprendi com Naobito. Tudo é feito com algum interesse por trás, e por esse motivo, deveremos sempre estar a frente da percepção do adversário. Quando ele pensa que está a um passo de nós, estamos quatro a frente dele.
Andei até o campo de treinamento e fiquei bem ao meio dela, fechando os olhos e respirando fundo. Fiquei em posição de lotus e concentrei toda a minha energia amaldiçoada em medidas exatas por todo o meu corpo, sentindo ela fluir ao redor de mim.
As horas se passavam rapidamente pela paz que sentia e pode perceber o sol sumindo aos poucos, trazendo uma brisa fria ao lugar. Depois me senti sendo observada e abri meus olhos escarlates.
- Não consegue descansar, Yuta?
- A-Ah... - Ele congelou no lugar nervosamente olhando em meus olhos - Com tudo o que aconteceu, não tenho sono.
- Entendo. - Suspirei me levantando e desativando meu Sharingan - Eu também não conseguiria dormir agora nem se tentasse. Quer conversar sobre o que aconteceu?
- Haruna-Sensei... sem querer ser inconveniente. - Ele murmurou hesitante, procurando as palavras certas para finalmente tirar suas dúvidas - M-Mas você... conheceu mesmo o Geto?
- Sim. Costumávamos ser amigos. - Respondi sem olhar para o garoto - Ele era alguém de se admirar, sabia?
- É mesmo? - Okkotsu pergunta surpreso e assenti o levando até um dos bancos ao redor do campus. Debaixo da minha árvore de cerejeira favorita.
- Quando eu comecei a estudar aqui, tive dois colegas de equipe. Um deles é Nanami Kento, você o conheceu. - Sentamos no banco de madeira e observamos o campo de treinamento - E o outro, Yu Haibara. Ele era extremamente divertido e animado, sempre se esforçava nas missões e sempre que íamos para uma, ele dizia... Temos que nos esforçar ao máximo, assim como o Geto.
- E onde ele está? - Yuta pergunta curioso - Yu estava aqui hoje?
Desviei o olhar meio sem graça, e suspirei levantando o olhar para o céu que escurecia aos poucos e já possuía poucas estrelas, encolhi os ombro com o coração apertado em saudade.
- Espero que sim...
...
- Sabe... - Yu murmurou olhando para nos dois - Nesses dias eu percebi que estamos evoluindo... fico pensando no futuro.
- E o que você está pensando? - Perguntei curiosa.
- Se nós três vamos estar juntos no futuro. - Ele deu de ombros.
- Que pergunta é essa, Yu? - Franzi os lábios com da fala do Haibara - Nós ainda vamos curtir por um bom tempo, e vamos ficar mais fortes.
- Sim! - Ele assente com um sorriso radiante.
...
- Ele sempre falou que queria que nós três ficássemos juntos. - Dei um sorriso - Então acredito que seja lá onde ele esteja, Yu está olhando por mim e por Nanami.
Yuta arregalou os olhos, finalmente entendendo o que a mais velha queria dizer e virou o rosto envergonhado por ter trazido algo tão pessoal a tona e se metido no passado da mulher de forma tão inconveniente e intrometida.
- M-me desculpa por...
- Não precisa ficar assim, eu nunca tive problemas em lembrar de Yu. Isso me ajudou a seguir em frente, com as memórias felizes que ainda possuo com ele.- Falou com um sorriso - Yuta, eu estou te contando isso porque eu quero que você saiba disso e leve esse ensinamento em sua vida. A morte não existe, só realmente morremos quando somos esquecidos, mas se estivermos dispostos a lembrar, eles sempre estarão conosco, bem aqui.
Apontou para o coração dele que a olhou admirado com suas palavras sábias. Era como se ela soubesse exatamente o que era perder alguém, e de fato era verdade.
Haruna abaixou o olhar para a mão dele e viu a katana do moreno, deu um pequeno sorriso, levantando o garoto o puxando pela manga de seu uniforme.
- Já que trouxe sua arma e está sem sono, vamos treinar. - A mulher diz determinada vendo o olhar assustado dele - Você já treinou com a Maki e o Satoru, agora você vai treinar comigo.
E como ele se arrependeu disso. Yuta pensava enquanto voltáva para o dormitório assim que os dois viram que era quase uma da manhã. Ele estava com as costas doloridas e alguns roxos de socos que a Uchiha acertou em momentos de distração. Ela era bem mais bruta que o Gojo e a Maki sem dúvidas.
- Me desculpe. - Olhei o braço com marcas avermelhadas do Okkotsu me sentindo culpada - Acho que me empolguei.
- Não, tudo bem. - Ele sorriu - Maki diz que com a dor sabemos que estamos evoluindo.
- É assim que se fala. - Dei um tapinha nas costas dele que soltou um gemido de dor - Agora aproveite e durma por umas horinhas.
Yuta assentiu indo em direção dos dormitórios.
Suspirei e andei até o meu antigo quarto, já era tarde demais para ir pra casa e eu sempre deixava algumas mudas de roupas limpas caso aconteça alguma emergência e eu precise ficar na escola, o que não foi o caso até agora.
Assim que entrei fui direto para o banheiro tomar um banho e tirar toda aquela camada de suor do meu corpo e lavei meu cabelo, deixando um cheirinho de maçã verde no cômodo.
Assim que terminei tudo, me enrolei em uma toalha e saí indo em direção do guarda-roupa, mas uma sensação de estar sendo observada outra vez fez meus pelos da nuca se arrepiarem. Olhei para trás de relance, vendo o Gojo deitado na minha cama me olhando com um sorriso malicioso.
- Onde estava esse tempo todo?
- Meditando. - Respondi - E depois fui treinar com o Yuta.
- Tão tarde? - Pergunta divertido me fazendo bufar e me virar para ele totalmente - Ele ainda está vivo?
- Aconteceu algo na reunião que eu não saiba? - Ignorei a provocação.
- Não, nada importante. - Satoru morde os lábios me olhando de cima a baixo - Por que não foi pro meu quarto?
- Minhas roupas estão aqui. - Respondi dando de ombros vendo ele se levantar a andar sorrateiramente em minha direção.
- Quem disse que você iria precisar de roupas? - Ele pergunta descontraído levando os dedos até minha toalha a soltando, fazendo o tecido deslizar pelo meu corpo nu.
- Gosto de ter o meu próprio espaço, enquanto eu ainda posso ter um. - Suspirei com seus toques delicados no meu braço, subindo até meu rosto.
- Está tensa... deixa que eu cuido disso.
Ele desce suas mãos até minhas pernas dando impulso, me fazendo subir em seu colo e ele devora meus lábios com ferocidade. Satoru anda até a cama nos derrubando nela, descendo sua boca até meu pescoço deixando um rastro de chupões me fazendo revirar os olhos vendo minha visão nublar de prazer com apenas esses simples gestos, enquanto eu puxava sua faixa branca, libertando seus olhos azuis infinitos.
Subi sua camisa o ajudando a tirá-la com rapidez. Ele se fica entre minhas pernas e começamos mais um beijo desesperado, fiz impulso, nos virando e ficando por cima, ele sorriu no beijo apertando minha cintura me fazendo soltar um gemido que ele abafa com outro beijo.
- Faça silêncio, querida. - Ele mordisca o lóbulo da minha orelha me fazendo suspirar enquanto tirava seu cinto junto com sua calça - Lembre-se que os outros estão nos quartos ao lado. Não queremos acordá-los, não é?
Neguei freneticamente sentindo o volume abaixo da minha intimidade, separados apenas pelo tecido da peça íntima dele. Levo minha mão até seu membro sensível fazendo o Gojo gemer jogando a cabeça para trás se encostando na cabeceira da cama. O ajudei a tirar a última peça e encaixei a cabeça de seu membro na minha entrada encharcada, entrando devagar, fazendo nós dois gemermos juntos com a sensação.
Ele apertou ainda mais minha bunda e comecei a subir e descer com força e abracei seu pescoço tentando abafar meus gemidos, continuando com os movimentos.
Satoru levanta suas mãos até meus seios os massageando enquanto me puxava para outro beijo necessitado.
Comecei a diminuir a velocidade quando o cansaço começou a me atingir, fazendo o Gojo inverter as posições ficando por cima me e fodendo com força, fazendo-me revirar os olhos quando ele atingiu um ponto fundo e sensível, deixando minhas pernas fracas.
- Ah, Satoru... - Gemi seu nome quando senti uma onda de prazer dominar meu corpo que parecia que estava em chamas junto com o orgasmo que havia chegado com tudo.
- Haruna... eu vou... - Ele murmura minutos depois encostando nossas testas dando uma última estocada funda logo tirando seu pau de dentro de mim ejaculando seu semêm sobe a minha barriga se jogando em cima de mim ofegante.
- Isso foi... - Ofeguei exausta.
- É... - Satoru murmura com a cabeça enterrada nos peitos dela sentido o cheiro doce da mulher, levantando suas mãos até a cintura fina dela que estava suja com seu semêm e deu um sorriso malicioso - Haruna?
Ele espera a resposta, mas Haruna não responde o fazendo levantar a cabeça vendo que a mulher tinha adormecido pelo cansaço e riu se levantando e usando o lençol da cama para limpá-la, depois se deitando ao lado dela a abraçando e cobrindo seus corpos nus com um outro lençol que pegou da gaveta.
- Ela está mesmo cansada. - Riu beijando a testa dela - Boa noite, moça bonita.
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