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⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀⩩⦙ 4. 𝐈 𝐓𝐡𝐢𝐧𝐤 𝐖𝐞'𝐫𝐞 𝐀𝐥𝐨𝐧𝐞 𝐍𝐨𝐰

ılı.lıllılı.ıllı.

Crianças, comportem-se
É isso o que dizem quando estamos juntos
E prestem atenção como vocês brincam
Eles não compreendem,
E então nós estamos...

𝐈 𝐓𝐡𝐢𝐧𝐤 𝐖𝐞'𝐫𝐞 𝐀𝐥𝐨𝐧𝐞 𝐍𝐨𝐰
ᵀᶤᶠᶠᵃᶰʸ

OS COMENTÁRIOS DE DESCONFIANÇA DESNECESSÁRIA DE Luther sobre o pai adotivo ter sido vítima de assassinato por parte dos outros membros da Umbrella Academy não abalavam Evanora de modo profundo, apesar de tê-la deixado bastante irritada por ser considerada suspeita. Apesar de ter matado no passado por causa de um "bem maior", ela não gastaria o réu primário assassinando seu torturador, não valeria a pena mesmo sendo parte de suas fanfics noturnas feitas antes de dormir. Entretanto, caso não tivessem o relatório do médico legista, ela não ficaria surpresa se a teoria tivesse certa e o responsável fosse um dos irmãos ou, até mesmo, Pogo e Grace. Afinal, mordomos costumavam ser os assassinos nos filmes policiais antigos e já existem inúmeros filmes onde máquinas se voltam contra seus criadores.

Sir Reginald Hargreeves, o qual Evanora jamais foi capaz de chamar de pai, era o pior tipo de coisa que havia colocado os pés sobre a Terra, pelo menos na concepção da cantora. Ele não se importava com os sentimentos de ninguém, na verdade, ele não se importava com nada além dele mesmo e sua constante necessidade de fazer a vida das oito crianças um inferno. Ignorava completamente os filhos, dando atenção somente quando a mídia estava envolvida ou precisava mostrar a terceiros o quanto eram "unidos" e "funcionais". Não foi surpresa para a número Zero quando todos ruíram, transformando as oito crianças heroínas em adultos traumatizados com problemas paternais.

O verdadeiro motivo sobre a irritação de Evanora com Luther não era a desconfiança dos irmãos ou dela, pois ela não descartaria a possibilidade se tivesse ocorrido um assassinato real e passaria pano para o causador do mesmo, mas pelo número Um ter permanecido fiel ao velho até os últimos minutos do mesmo. Achava inacreditável como Reginald foi manipulador com o "líder" da Academia Umbrella, o mantendo preso dentro de algo que poderia ser considerado Síndrome de Estocolmo. Era visível na mudança corporal do irmão que Reginald fez merda ao tentar transformá-lo num herói perfeito e, com isso, o deu uma passagem só de ida para a Lua, já que Luther não fez o favor de fugir de casa quando teve chance, como todos os outros haviam feito.

No fundo ela sentia pena dele. Sua mãe possuía uma frase para esse tipo de situação e que enquadrava perfeitamente para Luther: "O pior tipo de cego é aquele que não quer ver". Ele tinha uma imagem tão irreal do pai que o impedia de ver o quanto sua vida foi uma merda dentro da academia. Terapia funcionaria com o homem, pena que não dá para ajudar quem não quer ser ajudado e ele teria de encarar a realidade uma hora ou outra.

― Quero que saiba que achei aquilo uma indignação. ― Falou Klaus se jogando em uma das cadeiras da cozinha e colocando os pés sobre a mesa, desfocando a atenção de Evanora dos próprios pensamentos sobre os traumas de infância.

― O que o Luther disse? ― Perguntou a cantora repetindo o movimento do irmão, porém na cadeira vazia na ponta da mesa. Ela moveu os ombros com desdém e fez careta ― Nem me dou o trabalho de levar para o coração, ele falando e o Cinco me dando ordens são as mesmas coisas.

― Não! Você não ter ganhado o Oscar de melhor canção original ― Klaus retirou os pés da mesa e inclinou na direção da irmã adotiva, olhando dramaticamente em sua direção ― Fiquei impressionado em te ver criando algo que não fosse Rock 'n' roll, principalmente tão doce e infantil. Foi para o novo filme da Disney, não foi?

― Foi ― Assentiu Evanora balançando a cabeça negativamente enquanto ria ― Porém são coisas do Ben. Ele disse que fugiria de casa para vender Donuts com a minha tia Agnes se eu não aceitasse aquela comissão. Descobri depois que ele só insistiu no assunto porque achou que ganharia ingressos grátis para os parques da Disney e tudo o que lançasse relacionado ao filme que foi baseado na saga de livros favorita dele.

― BEN! ― Klaus exclamou animado enquanto olhava com encanto para a número Zero ― Seu filho se chama Ben?

A reação do irmão adotivo fez Evanora soltar uma risada breve e bem humorada. Apesar de carregar o peso da fama em suas costas desde tenra idade, ela não envolveu o filho na vida de tabloides, escondendo a criança o máximo possível, desde sua imagem ao nome biológico. Aqueles que a acompanhavam sabiam da existência do menino, mas como "Mini Hargreeves" ou "Pequeno Hargreeves". Mas não o seu primeiro nome. Carregar o sobrenome do excêntrico bilionário já era muita responsabilidade para uma criança carregar, principalmente por toda a polêmica envolvendo os oito filhos adotivos, esse detalhe somado a fama de Evanora não permitiria que Ben crescesse em paz, como uma criança normal.

Entretanto, apesar de todos os traumas que viver dentro da mansão trouxeram para Evanora, existia uma parte boa que ela desejava jamais esquecer. Essa parte boa era Ben, o irmão número Seis que faleceu de modo violento durante a adolescência. O rapaz asiático foi o melhor amigo dela na academia, sendo o único irmão com poderes que a fazia se sentir cem por cento aceita. Ele a impedia de entrar em enrascadas, a ajudava nos treinos extras e a consolava sempre que era obrigada a matar algum ser humano para proteger a própria vida ou dos outros membros da Academia. Era Ben que segurava sua mão durante as noites tempestuosas, que ouvia suas longas horas de lamúrias e queixas sem reclamar e a fazia rir. Apesar de Vanya ser o único que Evanora sempre encheu a boca para chamar de IRMÃO, Ben não era somente seu irmão adotivo, mas também seu melhor amigo e, graças a ele, foi possível criar laço com os outros. Não existia pessoa melhor para homenagear ao batizar seu primeiro e único filho.

― Ben Hargreeves Segundo! ― Disse a cantora inclinando a cabeça para o lado e sorrindo orgulhosa ― Tenho uma foto dele na bolsa, é uma gracinha, muito inteligente. E não estou dizendo isso só por ser uma mamãe coruja.

― Você deu o nome do Ben para ele? Do nosso Ben? ― Perguntou Klaus insistindo no assunto enquanto fazia beicinho e apoiava as mãos no queixo.

― Claro! ― Assentiu Evanora mordendo o canto do lábio. ― Ben foi o melhor irmão adotivo que tive, com todo respeito Klaus. Eu o amava incondicionalmente, com todo o meu coração. Queria que ele estivesse aqui, aposto como seriam melhores amigos.

O que Evanora não sabia naquele momento era que Ben estava no local e escutava tudo o que diziam apesar de sua condição 'não física'. Ele estava tão encantado quanto Klaus com a homenagem recebida, desacreditando de que havia marcado a vida da irmã adotiva a ponto de ser honrado daquela maneira. Ele ansiava abraça-la, dizer o quanto estava orgulhoso e que "SIM", ele e o Hargreeves mais novo seriam melhores amigos.

— Posso conhecê-lo? ― Perguntou Klaus animado com a ideia de ter outro sobrinho.

― Claro! ― Assentiu Evanora ― Vou ficar na cidade por uns dias por causa da turnê mundial, tenho três shows para fazer aqui, pode conhece-lo no meio tempo. Estava até pensando em chamar o Luther para vê-lo, ele ficou desapontado quando disse que não traria Ben para o funeral. Mas convenhamos, somos uma bagunça quando nos unimos.

― Os outros o conhecem? ― Perguntou Klaus interessado.

― A Vanya desde que nasceu. Ela é madrinha do Ben. ― Respondeu Evanora dando com os ombros ― A Ally também o conhece, ele e a Claire sempre brincavam juntos, pelo menos até o divórcio com o Patrick. O Diego sabe que tenho filho, mas não conhece pessoalmente, porém no dia que saiu na mídia que dei a luz ele enviou um cartão simples escrito "Parabéns pelo bebê".

― Posso ser o padrinho? Você disse que a Vanya é madrinha, mas não disse nada sobre ele ter um padrinho ― Klaus levantou da cadeira e ajoelhou dramaticamente na frente da irmã ― Por favor, Norinha...

― Quem sabe quando você ficar sóbrio por mais de um ano ― Evanora segurou o nariz do irmão entre os dedos e o forçou levantar junto com ela enquanto ria ― Até lá vou deixar o cargo em aberto. Falando em sobriedade, nada?

― Eu vim da reabilitação, Norinha ― Disse Klaus balançando o pulso para a irmã número Zero.

― Não é disso que estou falando, Klaus! ― Ela revirou os olhos andando pela cozinha ― Esse fodido do velho. Não apareceu para te assombrar?

― Você me odeia Evanora? Por isso não me chamou para ser padrinho do seu filho? ― Perguntou Klaus fazendo caretas.

― Ah, Klaus! Vai tomar no cú. Estou falando sério agora ― Disse a mulher cruzando os braços na frente do corpo ― Pois se eu fosse assassinada e um dos meus filhos adotivos pentelhos fosse capaz de se comunicar com os mortos... Bom... Eu tentaria contato.

― Ele não tentou. Não apareceu para passar o sermão do grande fantasma bravo! ― Klaus encheu o peito e colocou as mãos na cintura, imitando o autoritarismo do pai adotivo enquanto falava.

― Desgraçado, aposto que está se cagando de rir no inferno ― Evanora olhou para o chão e gritou ― ESPERO QUE ESTEJAM ENFIANDO ABACAXI NO SEU CÚ TODOS OS DIAS!

― Ou coisa pior. ― Falou Klaus retirando do bolso um saquinho contendo algumas pílulas.

― Sério, Klaus? ― Perguntou Evanora vendo o que o irmão estava prestes a fazer ― Vai tomar um MD agora? Ainda nem almoçamos.

― Um? Não. Três! ― Ele estendeu as pílulas na direção da irmã ― Quer?

― Passo dessa vez ― Ela franziu o nariz e revirou os olhos ― Demorei para curar a ressaca, não quero outra bad trip.

― Andei sabendo das suas fantasias ― Zombou Klaus deitando lentamente sobre a mesa da cozinha. ― Uma pena não ter as realizado.

― Realizei uma, me serve como consolo ― Evanora riu fraco e começou a mexer nos armários para descobrir seu conteúdo, parou ao encontrar um pacote de marshmallows, o qual abriu e começou a devorar, enfiando o quanto conseguia aguentar dentro da boca.

― Está ouvindo isso? ― Perguntou Klaus levantando o corpo enquanto encarava o teto com o olhar perdido.

― É música e música boa. ― Respondeu Evanora com a boca cheia. ― Children behave that's what they say when we're together and watch how you play they don't understand and so we're...

Através do estranho sistema de som instalado na casa junto com os canos, a canção I Think We're Alone Now da cantora Tiffany começou a ressoar dentro da cozinha, ocupando todos os espaços lentamente e fazendo com que os irmãos começassem a se soltar, sendo contagiados com o ritmo alegre da música.

Sorrindo por finalmente estarem tocando algo que não eram as músicas clássicas do velho Reginald, Evanora largou o pacote de Marshmallows abertos de qualquer jeito em cima da bancada, limpou as mãos no vestido caro e começou a dançar com empolgação de acordo com o ritmo.

― Vem! ― Chamou Evanora agarrando a mão do Klaus que também dançava próximo a ela, para que dançassem juntos.

Apesar de estarem desengonçados em suas coreografias, os dois riam felizes enquanto giravam abraçados pela cozinha. Pela primeira vez Evanora deixou Klaus guiar, o que raramente acontecia quando eram mais novos e resolviam dançar nos dias que o pai adotivo saia de viagem a negócios.

Havia passado da metade da música quando a dança atrapalhada precisou ser interrompida devido ao barulho alto vindo do lado de fora da casa, o qual era acompanhado por luzes azuis brilhantes. Rapidamente Evanora empurrou Klaus e gesticulou para que ele prestasse atenção.

― O que será que pode ser? ― Perguntou a corredora olhando desconfiada para o irmão.

― Não sei, mas vamos descobrir ― Klaus colocou um dos braços ao redor do pescoço da irmã e ameaçou subir no seu colo.

― Que porra você está fazendo? ― Perguntou Evanora empurrando o irmão dos seus braços.

― Pensei que correria comigo em seus braços, deve dar o mesmo barato que nos filmes de ficção científica ― Explicou Klaus gesticulando e passando novamente o braço ao redor do pescoço de Evanora.

― Vai à merda! ― Ordenou Evanora derrubando o irmão no chão.

Preocupada com o que poderia estar causando tal confusão, ela utilizou dos seus poderes para chegar o mais rápido que conseguia no quintal da casa. Entretanto precisou parar abruptamente quando Diego colocou o braço no meio do seu caminho, como se soubesse que a irmã estava perto e a impedindo de chegar até o centro do caos.

― Tá querendo perder o braço, filho da puta? ― Perguntou Evanora abaixando o braço do Diego.

― Estou salvando sua vida... ― Respondeu o número Dois grosseiramente.

― Alguém sabe que porra é essa? ― Perguntou Evanora olhando para os outros irmãos enquanto perdia pouco a pouco suas joias, as quais eram sugadas para dentro do portal azul formado no céu ― Aí!

― Parece algum tipo de anomalia temporal ― Respondeu Luther tomando a dianteira dos irmãos. ― Ou isso ou um buraco negro em miniatura, um dos dois.

― E você querendo que eu trouxesse meu filho para cá ― Ironizou Evanora tentando tirar os cabelos do rosto para poder enxergar melhor.

― ABRAM CAMINHO! ― Gritou Klaus vindo correndo da cozinha com um extintor de incêndio em mãos. Ele tentou utilizar o objeto da maneira correta, usufruindo de seu conteúdo, mas ao notar que o mesmo estava vazio ele lançou o objeto para dentro do portal.

― O que isso vai fazer? ― Perguntou Allison nervosa.

― Eu não sei. Tem ideia melhor? ― Perguntou Klaus gesticulando levemente irritado com o plano frustrado.

O portal se desestabilizou, fazendo com que todos os Hargreeves ficassem mais assustados e confusos com a estranha anomalia no céu.

― Fiquem todos atrás de mim! ― Ordenou Luther.

― Não precisa pedir duas vezes ― Disse Evanora apertando o Número Um enquanto escondia o corpo atrás dele.

― Sim, fiquem atrás de nós! ― Ordenou Diego disputando a liderança com o número Um.

― Eu voto em correr! ― Disse Klaus montando de cavalinho sobre as costas de Evanora ― Vamos!

― Já mandei você sair! ― Gritou Evanora balançando o corpo rapidamente, conseguindo derrubar Klaus de costas no chão.

De repente, no meio do portal, surgiu a figura de um idoso esquisito utilizando terno. Aos poucos sua imagem foi se transformando, até virar a figura de um adolescente, o qual caiu estabacado sobre o chão duro. Lentamente os seis irmãos aproximaram do que poderia ser uma cruel ameaça, estando todos preocupados e curiosos ao mesmo tempo.

― Alguém mais vê o pequeno Cinco? ― Perguntou Klaus estranhando a situação tanto quanto os outros.

― Merda! ― Reclamou Cinco olhando o próprio corpo e em seguida para os irmãos.

― Só pode ser piada. ― Falou Evanora tomando a dianteira para ter certeza de que era o rapazinho que tinha regressado.

Durante toda a infância o número Cinco a seguiu pela casa e todos outros lugares existentes, fazendo de sua vida um inferno e sendo tão horrível quanto Reginald. O pai adotivo havia designado o adolescente para ser seu responsável, ordenando que o mesmo cuidasse e se responsabilizasse pela menina. Ela nunca compreendeu direito o motivo de ter designado o pior dos irmãos para o cargo, infelizmente ela está perto de descobrir a razão disso.

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