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𝐓𝐇𝐈𝐑𝐓𝐄𝐄𝐍 ⚡️ 𝐁𝐄𝐋𝐋𝐀




As argolas médias pratas não pesam tanto nas minhas orelhas. Meus cabelos ondulados pelo babyliss estão jogados nas minhas costas e estou usando uma maquiagem não muito pesada. Trajo um maiô vermelho bem decotado que valoriza bem meus seios e uma saída de praia aberta caída nos ombros. Calço um chinelo slide branco e por fim ponho minhas pulseiras. Assim, ao me olhar no espelho, me sinto totalmente satisfeita com o resultado.

Já é noite. Há aproximadamente duas horas atrás, Hayes tinha batido em nossa porta para avisar que dariam uma festa no barco da família. Não preciso citar que fiquei chocada. Isso é muito coisa de gente endinheirada. Nunca tinha feito um programa desse tipo e definitivamente estou empolgada.

O som da porta do banheiro sendo aberta me faz olhar em direção à mesma. Meu queixo logo cai. Tenho a visão de Beatrice trajada num biquíni preto que valoriza demais seu corpo, uma saída de praia amarela também deixando seus ombros à mostra e seus cabelos escuros alisados. Ao contrário de mim, ela usa uma maquiagem bem trabalhada e tem uma expressão sapeca no rosto. Conheço bem o que isso significa.

— Hoje eu acordei querendo transar e vou matar essa vontade. — Ela desfila até mim e dá uma voltinha. — Tô gostosa?

Minha resposta é um tapa forte em sua bunda. Ela gargalha e dá pulinhos animada. Isso me faz rir também. A forma como Bia mantém uma postura séria na frente de todos e com as pessoas que se sente confortável se transforma totalmente é hilário. Eu gosto disso. Ninguém acha que ela é boba ou coisa do tipo.

Borrifo um pouco do meu perfume em pontos específicos e levo minha bolsa onde carrego meus pertences. Saio acompanhada de Bia do nosso quarto e tranco o mesmo para não correr risco de ninguém bêbado querer invadir ou fazer coisas obscenas nas nossas camas. Céus, não gosto nem de pensar. O álcool afoga todos os neurônios de um ser humano junto com sua dignidade. Eu sou a pura prova disso.

Nós andamos pelo corredor e descemos as escadas rapidamente. No andar de baixo, já podemos ver o grupo reunido. Como eu imaginei, Hannah estava colada em Nate como um carrapato e assim que me aproximei da roda junto de Beatrice, consegui sentir olhares sobre nós, inclusive os deles dois.

Eu arrumo meu cabelo e o tempo rápido que fito Nate é o suficiente para perceber ele secando o meu corpo. Prendo uma risada entre os dentes. É impressionante o quanto homens não valem o chão que pisam. Nenhum se salva.

— O barco vem nos buscar em quinze minutos. Quem quiser comer algo antes de ir, há bastante que as cozinheiras deixaram na cozinha. Vocês sabem que não voltaremos tão cedo e a única coisa possível dentro daquele lugar será puro álcool. — Nash começa. Os homens do lugar comemoraram entre si. Beatrice me deu uma cotovelada e me encarou com um sorrisinho. — Mas, caso quiserem vir embora antes, terá jetski's lá pra uso livre.

Mais uma vez, meu queixo cai. Dessa vez não é de admiração e sim de puro choque. Jetski's nas mãos de puros bêbados? Mas que porra é essa? Um filme de terror?

— Enfim, era só isso. — Nash sorri e vira de costas, indo em direção à cozinha. Logo o resto do pessoal que estava concentrado volta a conversar.

Viro meu rosto lentamente para encarar Beatrice e percebo que está chocada tanto quanto eu. Pelo amor de Deus, por que gente rica tem que ser tão insana? As histórias mais loucas que já ouvi foram de pessoas endinheiradas que não tinham nada pra fazer e resolveram ter uma experiência de quase morte. Gostam tanto de adrenalina assim? Jesus, que loucura!

Resolvemos não dizer nada e apenas balançamos os ombros. Fomos até a cozinha onde alguns dos garotos estavam e escuto gargalhadas enquanto conversam. Nate também está ali, mas sem Hannah pendurada em seu pescoço. Não sei de quem eu sinto mais dó.

Pego um macaron da caixa e dou uma mordida, revirando os olhos com o sabor entrando em contato com minha língua. Isso não pode ser tão bom. Com certeza na receita devia ter algo mágico.

— Ei — Ouço a voz de Nate perto de mim. Levanto a cabeça e vejo que ele está na minha frente. — Tá chateada comigo?

— Por que eu estaria? — Pergunto mastigando meu doce. Ele sorri de lado e encosta no meu rosto.

— Falar de boca cheia é falta de educação. — Sua piadinha me faz sorrir cínica.

— E se eu mandar você pra puta que pariu? — O sorriso no rosto dele murcha. Escuto o riso baixo de Bia.

— Então tá mesmo brava comigo? — Ele cruza os braços. Seguro todas as pontas do meu corpo para não olhar para as suas tatuagens.

Eu abro a boca para falar, mas antes mesmo de eu conseguir, a figura menor em passos rápidos adentra a cozinha. Suas mãos pousam nos ombros de Nate e despeja um beijo em sua bochecha. Quando seus olhos pousam em mim, ela dá um sorriso fraco.

— Oi, Bella.

Nate respira fundo e desvia os olhos de mim. Parecia que cada vez que Hannah encostava nele, sugava qualquer resquício da sua paciência.

Não me preocupo em sorrir, responder ou sequer fazer algum gesto. Olho pro rosto dos dois e me retiro dali rapidamente. Sei que Bia me acompanha pelos sons dos passos. Eu não tenho mais saco pra aturar as birras da minha irmã e a cara de pau de Nathan. Mesmo que ele fosse praticamente meu irmão, ele sabe a merda que está fazendo. Não preciso sequer citar Hannah que acha que a vida é um conto de fadas. Na idade dela eu também achava, não a julgo muito.

Isso que ela nem sequer sabe que eu e Nathan transamos loucamente.

Balanço a cabeça com esse pensamento e me jogo no sofá para esperar. Percebo que não estou sozinha e olho pro lado, notando que há um dos amigos de Grier comigo. Coincidentemente ele também está devorando um macaron da cor rosa.

— Também gosta? — Ele me olha com a boca cheia. — De macarons.

— Quem não gosta? — Sorri com a boca suja. Aponto com o indicador pro canto dos seus lábios e ele passa a mão no lugar, dando uma risada ao ver que estava sujo. — Passei vergonha, não é?

— Acontece. — Balanço os ombros e rio fraco. O garoto também ri. — Sou Bella.

— Cameron. — Dá um leve sorriso e eu concordo com a cabeça.

— Ok, Cameron.

Noto que no outro sofá, Beatrice também está conversando com um cara. Se eu não me engano, era o tal de Jack Gilinsky. É visível os olhares fortes e significativos. Céus, ela é mesmo rápida.

Dentro de segundos, Nash aparece na sala dizendo que o barco havia chegado. Todos nós no direcionamos para fora da casa e fomos para a praia. Pela milésima vez no dia, meu queixo caiu ao ver o tal barco que nos esperava. Meu Deus do céu.

O veículo tem dois andares, luzes e não é muito grande, mas o suficiente para caber todos nós tranquilamente. Há algumas luzes neon piscando e eu tenho certeza que aquilo me daria um gatilho enorme para começar à beber.

Logo todos nós estávamos dentro do barco e ele estava pelo oceano escuro navegando. Pelo o que Nash também disse, era um dos contratados da família que estava pilotando. Eu realmente estou me sentindo num filme de gente rica.

Procuro Beatrice com os olhos e em questão de segundos ela aparece em meu campo de vista com duas taças cheias de bebida. Franzo o cenho e ergo meu copo, tentando decifrar qual era o drink dentro do recipiente.

— Licor de cereja. — Responde como se lesse minha mente.

— Você tá querendo me matar? — Arregalo levemente os olhos. Ela sabia que eu tomava bebidas frutíferas como água.

— Como adivinhou? — Mostro a língua pra ela.

Tocava uma música lenta no som embutido do teto. Até agora, estava um clima agradável e

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