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𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍 ⚡️ 𝐁𝐄𝐋𝐋𝐀

Por incrível que pareça, hoje foi um dia bem tranquilo no trabalho e em geral. Meu patrão, vulgo minha mãe, não pegou muito no meu pé e eu não tive que lidar com clientes desagradáveis. Quer dizer, além de um grupo de adolescentes barulhentos que derrubaram café preto por toda a mesa, graças à Deus nada mais aconteceu. Um sinal divino pra mim.

Tiro meu avental e faço tudo que devo fazer antes de apagar as luzes, virar a plaquinha de fechado e trancar todo o estabelecimento. O expediente havia acabado cedo. De acordo com a dona Summer, eu havia tido "bom comportamento" e merecia duas horas de adiantamento. Não sei se acho isso bom ou ruim, mas que estou em paz por não precisar ficar até quase meia noite dentro de um café, com certeza eu estou.

Por eu ter saído mais cedo, noto que as ruas ainda estão movimentadas e imediatamente sinto meu estômago roncar. Não estou nem um pouco afim de preparar minha própria comida ou dormir com a barriga cheia de algum delivery, então, corro pro primeiro restaurante de comida chinesa que vejo. Como uma luz na minha cabeça, meus dedos automaticamente digitam o número de celular do Nathan. Poucos toques e ele logo atende.

— O que tá fazendo? — Pergunto, me sentando numa mesa com duas cadeiras.

Tô fudendo. O que tu quer? — Murmuro um "seu cu" e ele bufa. — Tô deitado na minha cama.

— Sabe aquele restaurante chinês perto do meu trabalho? Aquele que tem uma estátua de um sábio na porta — Ele emite um som como se concordasse. — Então, saí do trabalho mais cedo e vim aqui. Aparece!

— Caralho, eu tô morto, Bella. — Choraminga.

— Você não fez nada o dia todo, seu vagabundo.

— Teu cu, filha da puta. Fiquei o dia inteiro no estúdio gravando e escrevendo música. Parece que enfiaram um Celta na minha garganta. — E, realmente, ele estava mais rouco do que o normal.

— Mas não está morto. Tô te esperando, abraços!

Não o deixo falar e desligo a ligação. Logo após isso, um homem de traços asiáticos vem me atender. Ele anota meu pedido e o de Nate, já que eu sabia seu favorito e praticamente a única coisa que ele comia. De acompanhamento, uma coca-cola bem gelada.

O homem logo se retirou com os pedidos anotados e eu mexo em meu celular enquanto espero por Nathan. A previsão da madrugada de hoje é chuva. Lendo aquilo, meu coração palpita. Desde muito pequena, eu sempre tive pavor de chuvas agressivas, com vento e raios. Na maioria das vezes, dava abrigo à ataques de pânico. É definitivamente a característica que eu mais odeio em mim.

Saio da minha preocupação com uma possível futura tempestade quando levanto a cabeça e vejo Nathan passando pela porta. Sua camisa branca inseparável tem companhia das correntes de ouro que carrega no pescoço. Seus cabelos que já estavam grandes, eram presos num pequeno coque samurai. Diria que ele está ridiculamente fofo, se eu não soubesse quantos dias ele passa sem lavar aquele cabelo.

— Se tu me tirou de casa pra não pagar essa porra toda, juro que eu surto. — Diz se sentando na mesa. Eu repito sua frase, com uma careta e a voz fina. — Palhaça!

— Eu já pedi o que você quer, tá?

— Yakisoba de frango com bastante molho shoyu? — Sorri como uma criança recebendo doce. Eu concordo com a cabeça. — Cacete, eu amo você.

— Eu sei disso, pode beijar minha mão. — Estendo meu braço em sua direção e ele ri, beijando delicadamente meus dedos.

Ele logo começa um diálogo infinito sobre como o seu dia no estúdio foi produtivo e ao mesmo tempo estressante. Eu presto atenção em cada palavra, bom, ou pelo menos tento. Eu não consigo parar de encarar e pensar nos seus braços tatuados que estão à mostra devido a sua camisa de mangas curtas. Os traços perfeitamente desenhados que só destacavam mais ainda seu corpo forte fazia minhas pernas tremerem. Sua boca rosada falando de forma empolgada e suas correntes de ouro balançando conforme ele se mexia.

— Caralho, piranha cabeçuda — Ele estala os dedos repetidamente na minha frente. Eu arregalo os olhos ao perceber os pensamentos que me rondavam. — Tá escutando o que eu tô falando?

— Tô, tô sim, eu só... — Divinamente, o garçom chega com nossos pedidos. — A comida! Muito obrigada.

O garçom sorri pra mim e se retira, nos deixando ainda mais famintos por conta do aroma forte da comida. Nathan não hesita em devorar seu prato. Eu, ainda tentando tirar toda a minha viagem da cabeça, nem toco na coca-cola.

— Não tá com fome? — Me olha estranhando.

— Estou, mas — Passo a mão pelo rosto e chamo o garçom de longe. Ele logo se aproxima. — Me vê uma água, por favor?

Ele sai pra pegar e Nate franze a testa, preocupado.

— Bella, você tá bem?

— Sim, ótima.

Me encara fixamente por alguns segundos e logo dá de ombros, voltando à comer tranquilamente.

O meu corpo inteiro grita e a garganta trava. Jesus, a minha calcinha está encharcada. Muito encharcada.

O garçom reaparece com minha garrafa d'água e eu despejo um pouco da mesma no copo, bebendo rapidamente na busca de aliviar a sensação que me corrói da cabeça aos pés. Minha intimidade lateja. Por que diabos eu estava assim só de olhar pra ele?

Além de ele ser quase meu irmão, eu deveria estar com nojo, pois a cena de Nathan tentando limpar o molho de seu nariz é hilária e grotesca ao mesmo tempo.

Mas a única coisa que eu conseguia pensar era nas suas mãos me descobrindo por completo.

Puta que pariu.

— Eu preciso ir no banheiro. — Minha fala sai tão rápida quanto a velocidade que eu me levanto.

— Você tem certeza que tá bem? Podemos ir embora. — Seus olhos tem preocupação. Eu respiro fundo e nego rapidamente.

— Eu tô bem, Nate. É só um enjoo, prometo.

Sorrio de forma fraca e agilizo meus passos em direção ao banheiro. Meus tornozelos formigam e eu não sinto o interior das minhas coxas. Céus, quando foi que eu fiquei sensível assim?

Eu logo percebo que o banheiro feminino não está cheio e respiro fundo, agradecendo mentalmente. Adentro uma das cabines e me sento na privada fechada, fixando meus olhos no teto e puxando os lábios numa linha rápida. Ok. Eu estou fazendo uma loucura. Então, se fosse pra agir dessa forma, que fosse rápido.

Abro os botões da minha calça jeans e deslizo a mesma até a panturrilha. Ao tocar minha calcinha, percebo o quanto a mesma está encharcada. Jogo meus cabelos pro lado e deslizo uma das minhas mãos pelo corpo, arrastando as unhas pelo meu pescoço e apertando meus seios. Meu mamilos eriçados e os pelos arrepiados mostram o quão excitada eu estou. Uma parte do meu cérebro só repete o quanto isso é uma loucura e que eu deveria voltar pra lá e fingir que nada estava acontecendo, mas a outra insistia em relembrar daquela noite. De Nathan entrando e saindo de dentro de mim, sua língua explorando cada parte do meu corpo e seu toque tão leve como algodão, mas tão perigoso quanto uma montanha-russa sem proteção.

Deslizo minha outra mão pra dentro da calcinha e mordo os lábios para conter o gemido que ansiava em escapar. Imagino que ao invés dos meus dedos, são os de Nate. Me recordo das sensações que ele me proporcionou naquele dia, no meu aniversário. Minhas costas se arqueiam na medida que eu me toco, cada vez mais intensamente. Não fazia ideia de como estava conseguindo me conter em apenas suspiros e algumas reviradas de olhos. Talvez uma certa experiência de masturbações fosse finalmente necessária agora.

As palavras sujas que Nathan sussurrou em meu ouvido naquela noite começam à ecoar na minha cabeça. Todas as minhas fantasias naquele momento giram em torno dele. E, só de pensar que enquanto eu estou aqui me tocando pensando nele, ele está lá se lambuzando de macarrão até o máximo que puder. Yin-yang.

— Nate... — Eu gemo pela primeira vez naquele momento. Segundos depois, aquela sensação prazeirosa me atinge por completo, fazendo com que eu revire os olhos mais uma vez de forma forte.

Jesus.

Agora, estou aqui, olhando pro teto com os dedos melados. Uma ótima cena de uma comédia americana sobre mulheres velhas solteiras. Mas não é o caso. É apenas eu, no banheiro de um restaurante chinês fantasiando com meu melhor amigo.

Eu nego com a cabeça e limpo minhas mãos com papel higiênico. Me visto rapidamente e saio da cabine, indo até a pia e lavando minha mão rapidamente. Eu acabei de fazer uma loucura.

Me encaro no espelho e percebo um pouco de suor escorrendo pela minha testa. Isso me faz rir sozinha. Céus, nunca em anos que eu me imaginaria fazendo algo assim num lugar público.

Sinceramente, devo admitir. É bom pra caralho. Nada pode melhorar mais o dia de uma mulher do que uma siririca bem feita.

Arrumo meus cabelos e limpo o suor que escorria pelo meu rosto antes de sair do banheiro tranquilamente. As aulas de teatro que fiz na infância contribuíram para minha atual cara de paisagem. Como se nada tivesse acontecido nunca, eu me sento novamente na mesa.

— Eu tava quase indo lá! Você tá bem? Tá passando mal? Quer ir pra casa? — Nate pega na minha mão e acaricia a mesma com um semblante preocupado. Ao encarar seus dedos entrelaçados aos meus, eu seguro a risada. — O que foi?

— Não, nada. Foi só uma dor de barriga. — Mordo meus lábios e ele estreita os olhos.

— Espero que tenha lavado a mão de estrume. — Me zoa e eu gargalho, dando um tapa fraco em seu ombro.

Eu queria ter lavado sua mão, Nate...

⚡️

quem amou pq eu amei

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