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𝐅𝐎𝐑𝐓𝐘 𝐓𝐖𝐎 ⚡️ 𝐁𝐄𝐋𝐋𝐀

Logo pela manhã, avisei à Hannah que iria passar o dia com ela, que poderíamos aproveitar a deixa para ver mais algumas coisas do bebê e fazer programas nossos. Ela concordou super animada e disse que iria tentar cozinhar algo pra nós. Não quis nem imaginar o desastre que poderia acontecer se ela relasse sua mão no fogão, por isso, disse para ela deixar essa parte comigo.

O táxi rapidamente me deixou em frente a casa dos meus pais e depois de efetuar o pagamento, lhe desejei um bom trabalho e caminhei até a porta. Eu precisava urgentemente comprar um carro. Sobreviver de transportes públicos para ir à qualquer lugar estava deixando minha cabeça zonza, sinceramente.

Pressionei a campainha e aguardei um pouco até que alguém me atendesse. Minha reação não foi das melhores ao ver minha mãe abrindo a porta. Por mais que tivéssemos contato devido ao trabalho, eu ansiava que fosse apenas isso. A minha relação com Janet nunca foi das melhores. Estava cansada de relembrar o quão deprimente era olhar na cara da mulher que me pariu no meu próprio trabalho e não receber ao menos um bom dia. Era frustrante, mesmo tenho noção das circunstâncias.

Dou um sorriso fraco pra mulher loira na minha frente e passo direto, me direcionando rapidamente até o quarto de Hannah que eu já sabia de có qual era. Se ficasse mais um segundo perto da minha mãe, meus pensamentos não seriam dos melhores. A família é sempre uma boa desculpa para se auto depreciar.

Assim que adentro o cômodo que costumava ser o quarto da minha irmã mais nova, escuto o som do chuveiro e suponho que ela está tomando banho. Deixo minha bolsa sobre sua cama e caminho pelo quarto. Observo os quadros, a decoração, algumas anotações que ela tinha em cima de sua escrivaninha e outros detalhes não muito importantes que eram a cara dela.

Passo os dedos pelos papéis em cima da sua mesinha e forço a vista, enxergando alguns desenhos e outras anotações. Hannah nunca foi fã de escrita, compôr músicas e coisas do tipo, sua especialidade era em fazer rascunhos que sempre iam pro lixo. Sempre a incentivei à levar esse seu dom pra frente, pois honestamente, ela tinha mãos de fadas e seus desenhos eram lindo. Porém, minhas palavras entravam por um ouvido e saía pelo outro. Dizia que era mais um hobbie, não algo que se via fazendo futuramente.

Perdido no meio daqueles papéis, decifrei nas letras pequenas um tal documento, que logo em baixo, dizia coisas sobre exame. Quando estendo minha mão para pega-lo, o som da porta do banheiro sendo destrancada ecoa em meus ouvidos e eu rapidamente volto ao meu posto. A figura da minha irmã saindo do pequeno cômodo com os cabelos enrolados na toalha e já com uma roupa confortável surge, e quando nota minha presença, abre um sorriso.

— Bom dia, Bella. — Escondo minhas mãos atrás do corpo e retribuo o sorriso, andando em sua direção.

— Bom dia, pequena. — Beijo sua testa.

Hannah anda até a sua penteadeira, sentando no banquinho baixo e puxando de uma das inúmeras gavetas do móvel um potinho de hidratante facial.

— Então, algum plano pra hoje? — Pergunta, retirando um pouco do conteúdo do pote e aplicando em áreas distintas do rosto.

— Pensei em irmos fazer seu ultrassom. — Aperto os dedos nos lençóis com um sorriso tímido.

Minha irmã para por um momento de aplicar o produto no rosto, mas antes que eu pudesse chama-la de volta pra terra, ela volta à circular os dedos em sua pele sem dizer nada. Mordo o interior da minha bochecha, ansiando uma resposta.

— De novo, Bella? Vamos fazer algo diferente. — Resmunga baixo.

Franzo a testa. Ela está grávida e agindo como uma delinquente. Não queria mesmo ter que lidar com esse tipo de coisa.

— Você não é mais uma garotinha irresponsável, Hannah. Portanto, não aja como uma. Está carregando uma criança dentro de si. — Minha voz sai dura. Hannah continua passando seu produto no rosto como se nada estivesse acontecendo. — Estou falando com você, Hannah.

— Jesus, você é insuportável. — Nega com a cabeça, se levantando do banquinho assim que termina de hidratar seu rosto.

Abro minha boca para retrucar, mas assim que paro pra notar o seu corpo, me calo por completo.

Hannah está usando um short mole curto e uma blusa que mostra seu abdômen. Seus seios não parecem inchados, sua barriga não possui nenhum volume e ela não carrega nenhum sinal que aparenta que ela esteja grávida. Eu engulo seco. Ainda está cedo, afinal. Não podia esperar que ela tivesse o corpo de uma gestante de nove meses, sendo que mal tinha completado dois.

— Se fosse pra encher meu saco, era melhor que nem tivesse vindo — Ela solta seus cabelos molhados da toalha. — Vou trocar de roupa, enquanto isso, vê aí um lugar para comermos. Tô morta de fome.

E então, ela se direciona pra fora do quarto. Com a desculpa de que suas roupas estavam apertadas demais por conta da gravidez, ela começou à usar as da mamãe. Nunca pestanejei, até porque só quem estava carregando outro ser humano no ventre sabe o que se passa no próprio corpo, mas meu peito se aperta. Tem algo errado. Alguma coisa muito estranha está acontecendo. Eu odiava ser sensitiva demais às vezes.

Respiro fundo e me levanto rapidamente de sua cama, praticamente correndo até sua escrivaninha e pegando aquele exame no papel em mãos. Leio cada mínima letra, aparentemente, não há nada de errado. Dizia que ela estava mesmo grávida e outras informações que eu não fazia muita questão de saber. Não é possível. Eu não estou louca, tem algo muito errado. Ao mesmo tempo que eu não acreditava que Hannah poderia fazer algo de maldoso a essa altura, eu não desafiava minha própria intuição, que já me levou à lugares obscuros.

Deixo aquele papel de lado ao perceber que não me ajudaria em nada. Passo os dedos pelo meu rosto, procurando qualquer coisa naquele quarto que alimentasse ou aliviasse minha paranóia, e então, congelando o meu coração, eu vejo seu celular em cima da penteadeira que ela estava sentada há poucos minutos atrás. Jesus Cristo.

Em passos lentos, me aproximo do mesmo e o pego, acendendo a tela e vendo que sua foto de fundo era uma nossa de quando éramos crianças. Sinto vontade de sorrir, mas rapidamente lembro do motivo de estar tocando em seu celular. Nunca fui alguém de invadir a privacidade de ninguém, muito menos de Hannah, alguém que eu confiava tanto. Isso porque eu também odeio que invadam a minha.

Suspiro e fecho meus olhos. Ela nunca havia me dito sua senha. Quer dizer, apenas quando ela tinha quatorze, que eu descobri que seu telefone desbloqueava ao digitar o nome do seu namoradinho da época. Se eu não me engano, ele se chama Trevor. Pobre Nana, tão nova e com tantas galhas dentre os cabelos.

E é como uma luz se acendendo em minha cabeça. Não sei se fico chocada por seu celular desbloquear assim que digito o nome de Nathan ou aliviada. Isso é um tanto quanto assustador. De qualquer maneira, não podia perder muito tempo me lamentando por minha irmã ter descido o nível aquele jeito.

Entro em suas mensagens, deslizando a tela e procurando algo suspeito. Nada. Checo suas redes, nada. Sua mídia, nenhum grão. Expiro, frustrada. A sensação de estar sendo enganada por sua própria intuição é um tapa na cara.

Mais uma vez, meu cérebro acende e eu me lembro de um lugar que eu ainda não tinha procurado. Entro em sua galeria, deslizo até o final e entro nos apagados. Eu sabia que ela era esquecida demais e se tivesse deletado alguma foto, nunca se lembraria que deveria apagar da lixeira também.

Um balde de água fria é jogado no meu corpo. Minhas pernas perdem suas forças e começam à tremer. Meus olhos se arregalam e meu estômago congela. Se eu tinha sentido a dor de um tapa na cara há segundos, o impacto de socos da realidade bem em minha barriga tinha sido cinco vezes maior.

Prints, testes de gravidez falsificados, exames impressos por computador e outras mil coisas estavam espalhadas pela lixeira de seu celular. Meu coração explodia dentro do peito feito granada. Olhei todas as imagens no mínimo umas dez vezes. Não conseguia engolir, acreditar que a minha irmã de dezoito anos tinha feito isso. Nem mesmo o porquê, o maldito propósito.

Com os olhos cheios de lágrimas e as mãos tremendo, eu escuto a porta do quarto sendo aberta. Ainda com a atenção fixa na tela do seu celular e de costas pra entrada, eu escuto sua voz.

— Vamos?

⚡️


vou largar de barriga vou largar de barriga

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