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𝐅𝐎𝐑𝐓𝐘 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄 ⚡️ 𝐁𝐄𝐋𝐋𝐀

A minha vontade era de armar um escândalo. Quebrar aquele celular na parede, arrancar os cabelos de Hannah para lhe ensinar que isso não se fazia. Nem com alguém que ela estava "apaixonada" nem com ninguém. A sensação de ter sido enganada pela minha irmã caçula todo esse tempo corroía os meus ossos. Além disso, não era apenas eu e ela envolvidas nisso. Nathan. Céus, o Nathan. Ele estava indo ver enxoval, Hayes me disse por mensagem que ele estava até mesmo pensando em fazer um chá de revelação futuramente. Sinto meu estômago borbulhar e meu sangue ferver de ódio.

— Terra chamando Bella? — Hannah tenta chamar minha atenção mais uma vez, estalando os dedos atrás de mim. Ela ainda não tinha notado que eu estava com seu celular.

Eu respiro fundo e fecho a aba da galeria, desligando seu celular e me virando com um sorriso falso. Não sei dizer se é uma autosabotagem, mas eu precisava ver até aonde ela iria, o quão manipuladora uma garota de dezoito anos poderia ser para conseguir o que quer, mesmo que envolva uma das pessoas que mais a apoiou em toda sua vida.

— Oi, desculpe — Estendo o celular em sua direção. Ela franze o cenho. — Seu celular estava tocando, mas era um número desconhecido e eu acabei me distraindo.

Minha irmã me encara por alguns segundos e logo balança os ombros, tomando o telefone da minha mão e guardando em seu bolso.

— Certo, vamos logo! Estou morrendo de fome, eu e ele. — Ela ri, apontando pra sua barriga. Engulo um sapo gigantesco.

Pego minha bolsa em cima da cama e Hannah entrelaça seu braço com o meu, saindo do quarto e logo estávamos dentro de um táxi, indo pro seu restaurante favorito. O caminho todo, a ouvi tagarelar sobre que estava conversando com Nate todos os dias e que ele tinha comprado alguns acessórios, como pequenas chupetas apenas para guardar de lembrança e sapatinhos unissex. Mais um sapo que engulo. Eu me arrepio por inteiro ao absorver cada palavra. Minha ficha não tinha caído e não demoraria muito para que eu caísse em colapso. A mentira é uma doença suja, a manipulação é o pior veneno que alguém pode derrubar.

Me concentrei em mil e uma coisas que não fossem aquele assunto e a voz de Hannah. Até mesmo as roupas das pessoas que passavam pela janela do carro. Literalmente, eu me sentia como uma bomba relógio.

Chegamos no nosso destino e eu rapidamente desci do carro, deixando com que Hannah pagasse dessa vez. Quase corro pra dentro do restaurante e escuto a voz da minha irmã me seguindo como um fantasma.

— Credo, por que não pagou dessa vez? Planejava gastar tudo em comida hoje. — Reclamou, cruzando os braços. Eu respirei fundo, me controlando mais uma vez.

Prefiro não responder aquilo. Me sento na primeira mesa vazia que vejo pela frente e logo Hannah faz o mesmo, se aconchegando numa cadeira à minha frente. Pego meu celular e entro nas minhas redes sociais quase que de imediato. Eu não conseguia olhar nos olhos de Hannah por muito tempo. Me dava ânsia, nojo e até mesmo medo. Medo de não saber o que a garota que eu dividi a vida por completo tinha se tornado. Eu sempre fui alguém muito flexível em relação à ela. Perdoava seus erros e na maioria das vezes passava pano, até porque, ela é minha irmã mais nova e meu dever sempre foi guia-la, não largar sua mão num momento importante. Mas agora o patamar tinha se tornado outro. Enganar, mentir, usar as pessoas à troco de nada. Ao mesmo tempo que eu tento não me concentrar naquele maldito assunto, eu penso no porquê ela fez isso. Por pior que fosse o fim do seu rolo com o Nathan, ela já parecia bem. Também não me lembro de termos algum desentendimento tão forte ao ponto de ela querer fazer uma atrocidade como essas. Jesus, eu estou ficando louca.

— Então... — Ela começa. Tiro os olhos do celular por um segundo para olha-la no rosto, mas não sustento qualquer tempo à mais, voltando a fitar minha tela. — Você e o Cameron, huh?

— O que? — Pergunto.

— Larga esse celular, Bella — Puxou o aparelho da minha mão, deixando de lado. — Mau educada.

Engulo em seco. Deus estava me testando.

— Somos amigos Hannah, só isso. — Ela faz um rosto malicioso.

— Tem certeza? O jeito que ele olha pra você não é apenas como amigo. — Sua insinuação me faz umedecer os lábios.

— Não vejo assim. — Dou de ombros. Ela sorri.

Uma moça nos atende e eu rapidamente pedi uma água com açúcar. Hannah cerrou os olhos pra mim em confusão e assim que pediu um suco de laranja pra moça, esperou que ela se afastasse para me encarar de novo.

— Está tudo bem? Água com açúcar? — Estranhou.

— Só pra acalmar os ânimos, irmã.

Mesmo hesitando, ela assentiu e continuou falando dos seus milhares de assuntos. Ouvia ela falar como se eu estivesse debaixo d'água. Os sorrisos, risadas e a forma animada que conversava me fazia pensar em um certo grau de insanidade. Ainda mentindo e escondendo uma coisa dessas, ela conseguia agir friamente calculado. Eu estava apavorada.

Nem esperei direito a garçonete me servir e engoli todo a água com açúcar. Hannah agradeceu a moça e colocou os lábios no seu canudo, bebendo do seu suco pacientemente enquanto eu apertava o copo de vidro entre os dedos.

— Se você quiser, podemos combinar um dia para sairmos todos juntos. Eu, você, Cameron e Nathan. Um rolê de casal te faria bem.

A gota d'água. O gatilho perfeito.

Eu só percebi o quão forte eu pressionava meus dedos naquele copo quando ele quebrou na minha mão. O som alto e os cacos de vidro caem na mesa, fazendo todos em nossa volta olharem pra nós e minha irmã arregalar os olhos, assustada.

— Até quando vai continuar mentindo? — Aperto meus olhos.

Hannah me fita quieta e com um sorriso confuso no rosto. Olha em volta, percebendo que as pessoas estavam prestando atenção e dá mais um gole na sua bebida.

— Não sei do quê está falando.

Expiro todo o ar que consigo. Eu iria enlouquecer.

— Eu sei que você não tá grávida, Hannah. — Observo agora os caquinhos de vidro espalhados pela mesa.

Levanto meus olhos pra garota na minha frente, que agora, perdeu a cor do rosto. Sua respiração se descontrola e sua expressão assustada faz presença. Ela estava com medo. Tinha sido descoberta.

Puxo meus lábios numa linha reta esperando ela falar qualquer coisa, mas Hannah permanece em silêncio por um bom tempo. Então, como ela fazia quando éramos crianças e ela fingia que não tinha quebrado alguma coisa pela casa, volta à seu semblante natural, negando com a cabeça.

— Está imaginando coisas, Bella. — Coloca a boca no canudo, ainda olhando pra mim. — Não é inveja porque eu engravidei do cara que você é apaixonada, certo?

A última gotícula de água. O gatilho mais que perfeito.

Me levanto daquela cadeira na velocidade da luz e fico cega. Cega de raiva, decepção e sentindo a fúria borbulhar meu sangue. Eu não vejo mais nada quando enrosco minha mãos nos cabelos castanhos de Hannah e saio a arrastando pra fora do restaurante. Minha irmã se debate, grita e me chama de louca. As pessoas observam a cena esbaforidas. Algumas assustadas, outras puxando seus celulares pra filmar com um ar de humor, mas eu não conseguia enxergar ninguém. O ódio tinha consumido meu corpo por inteiro, é como se eu tivesse bebido um combo inteiro de energéticos. Não respondia mais por mim. Isso se deu por verdadeiro quando com apenas um olhar para o segurança que estava vindo até mim, ele se afastou com o mesmo
semblante sério. Ninguém iria me impedir, não mesmo.

Depois me arrastar Hannah pelos cabelos até a calçada de frente pro restaurante, eu a jogo no chão, escutando ela me chamar de louca e me encarar com a mesma expressão de ódio de quando eu ganhava um presente de Natal melhor do que o dela. A inveja sempre se manteve presente em seu sangue, sempre cobiçando o que era dos outros e nunca olhando para o próprio umbigo.

Antes que ela pudesse erguer seu tronco para se levantar, eu subo em cima dela, segurando em seus cabelos para fazê-la olhar diretamente em meu rosto, e então, me permito agir pela emoção intensa que eu estava sentindo naquele momento. Despejo um, dois, três, incontáveis tapas em seu rosto. Hannah gritava e seu rosto estava vermelho de raiva e também pelo impacto forte das minhas mãos em suas bochechas. Eu estava cega e não pararia. Anos de incômodo preenchendo o meu peito para eu explodir justo quando eu achava que as coisas poderiam melhorar.

— Você tem noção do quanto você é egoísta, garota? — Grito, fazendo seu rosto virar com o impacto de mais um tapa. — O Nathan tá gastando dinheiro que ele não tem pra essa criança que nem existe, pra você, sua filha da puta mentirosa! — Dou mais um tapa, agora sentindo minhas lágrimas escorrerem. — Você sempre cobiçou o que era meu, desde pequena! Você é ruim, garota! Nunca mereceu nada!

— Você acha que eu não sei que estavam transando pelas minhas costas, Arabella? Eu não sou idiota, merda! — Gritou de volta, me fazendo parar. — Pode me bater, mas tenha noção que está perdendo o último resquício de família que você tem, porque nem a minha mãe te suporta, vagabunda escrota! Você nunca foi a minha família, nunca!

Eu solucei e mais uma vez deixei a fúria me levar. Dessa vez, despejo sequências de socos fortes em seu rosto. Nem mesmo quando vejo sangue escorrer do seu nariz e boca penso em parar. À aquela altura, a rua já havia parado para assistir eu quebrando a cara daquela piranha ingrata.

Percebi que estava socando o ar por ser puxada de cima de Hannah por alguém. Eu urro de ódio, me debatendo nos braços de seja lá quem fosse para me solta, que eu iria mata-la. Sim, eu berrei que iria matar ela.

— Chega, Bella, porra! Tá maluca? — A voz que eu reconheci ser de Hayes me repreendeu.

— Puta que pariu, Hayes! Me solta! — Berro mais uma vez.

Hannah ainda estava sentada no chão, com o rosto sangrando e os cabelos bagunçados. Hayes me guiava pro seu carro enquanto eu tentava me desvencilhar do seu toque para voar mais uma vez na garota no chão. Todos esses fatos estavam me levando à loucura. Eu não suportava mais.

Hayes me colocou no banco do carona de seu carro e rapidamente contornou o mesmo, temendo que eu saísse correndo. Quando trancou o veículo e apertou o volante, ele negou com a cabeça enquanto eu tremia estupidamente.

— Que porra foi essa, Arabella? Enlouqueceu? — Disse alto, mas preocupado.

E então, antes que eu pudesse responder, eu senti o peso do mundo cair sobre meus ombros e minhas costas. Não segurei mais um segundo sequer o choro entalado na garganta. No banco do carona do carro do Grier mais novo, eu desmoronei por inteiro, sentindo Hayes me encarando preocupado. O meu mundo tinha caído. A fúria se transformou em tristeza, frustração e muita angústia. Por isso, vendo meu estado, me puxou pra um abraço desajeitado numa tentativa de me reconfortar. Eu tinha chegado ao meu limite.

⚡️

finalmente a surra nessa rata saiu

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