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Capítulo Um

ANY GABRIELLY
EUA · New York · Manhattan

Sete e meia da noite, a lua e as estrelas já refletiam seu brilho, enquanto o meu parece ter apagado. O cansaço em meu corpo parece ter sido triplicado do seu comum. Sinto que vou desmaiar de exaustão, minha única vontade é me deitar e dormir para toda a eternidade.

Mas eu ainda tinha minhas responsabilidades com o Beauchamp. Meus horários são feitos baseados em seus compromissos, minha disponibilidade deve ser sempre para ele. É assim já a quase sete anos seguidos.

Longas e intermináveis horas sendo a sombra dele, cuidando de todo o detalhe possível em sua vida.

Josh Beauchamp, como profissional, é um importante empresário no ramo de jóias, um dos mais ricos do país, ele é inteligente, determinado e sagaz. Mas também é petulante, extremamente arrogante e frio.

Como pessoa fora da vista de seus funcionários ele é um homem admirável, em alguns aspectos. Vem de uma família rica e parte do que tem hoje foi herdado desde a morte de seu avô. Sua vida familiar é complicada e se tornou pior com a partida de sua avó a cinco anos, só lhe restou uma irmã – que ele cuida como se fosse o pai – e sua mãe. Até onde sei o pai dele foi embora após a morte do avô de Josh, deixando toda sua família para trás.

Ele é protetor e amoroso com sua família, apenas com ela. Não possui um relacionamento amoroso, mas vive por ai com mulheres correndo atrás dele e ele se aproveita como pode.

Eu conheço sua vida de cabo a rabo, o conheço mais do que ele mesmo se conhece.

E tento não me meter em seus assuntos ao máximo. Entretanto, as vezes, as coisas podem sair do nosso controle.

Falando nele... o Sr. Beauchamp acabou de sair do seu escritório pronto para ir embora.

— Achei que já tivesse ido embora. — ele disse me encarando. — Cadê a secretária? Ela quem deveria estar aqui.

— Você terá um jantar em meia hora com um investidor. — não o respondi.

— O que há com você? Está parecendo doente. — pontuou me analisando, com as mãos enterradas nos bolsos de sua calça de alfaiataria.

— Estou bem, senhor. — falei me levantando e saindo do meu lugar. — Irá ao jantar?

— Não parece bem, resolva o que está lhe causando isso. E não, não irei ao jantar. Já estou de saída, te vejo amanhã e bem. — ele falou simplesmente com seu jeito mandão e petulante, e foi embora.

Quando fiquei sozinha ouvi o toque do meu celular sobre a mesa. O peguei e minha bolsa também, pronta para ir embora.

Desliguei o computador e atendi ao celular, colocando-o entre a orelha e o ombro.

— Alô, quem fala? — questionei a pessoa do outro lado.

— Quanto tempo, não? — a voz soou, causando-me tremor. Eu reconheci na mesma hora o desgraçado que falava.

— Por que está me ligando? Eu já te cortei da minha vida a muito tempo. — eu falei entredentes.

Enquanto espero o elevador, o segurança me encarou de longe. Eu forcei um sorriso e acenei em despedida.

— É uma urgência, não seja tão cruel. — falou com deboche. — Senti sua falta, sabia?

O elevador chegou e eu entrei. Apertei o botão e me encostei na parede fria da lata móvel. Fechei os olhos comprimindo os lábios. Odeio elevadores.

— Vou desligar, não tenho tempo para gracinhas. — eu estava prestes a desligar, até que eu ouvi o grito no celular.

— NÃO! — berrou. — Preciso falar com você, mesmo, mas pessoalmente.

— Sem chances. — falei suspirando.

— É sobre o King. — disse e eu me calei.

— Daqui a meia hora no lugar de sempre. — curta e grossa eu falei e desliguei em seguida.

O elevador parou e na garagem caminhei até o meu carro. Escorreguei para dentro da BMW 320i e sem demora dei partida para o local marcado.

A poeira da rua se vê no ar com facilidade. Eu desci do meu automóvel e dei uma leve tossida.

— Parece que você está lucrando com esse emprego de puta de escritório. — eu ouvi falar bem atrás de mim.

Me virei rápido e atingi o rosto de Aaron em cheio, um tapa que o fez ver estrelas.

— Escolha bem as palavras quando for para falar de mim, seu filho da puta. — eu falei balançando a mão que ardia pela força que depositei no golpe.

— Você nunca muda. — desdenhou sorrindo.

— Fale logo o que você tem para me dizer. — falei autoritária e sem paciência. — Não tenho tempo a perder.

— Já vai voltar para o chefinho?

Respirei fundo.

— Lave a sua boca imunda para falar sobre meu chefe. — falei seriamente.

— Defendendo marmanjo, quem diria.

— Sua inveja é veneno, mas eu tenho o antídoto, não adianta o bote. Sei que queria estar ganhando honestamente como eu, mas para isso você teria que ter um cérebro brilhante, coisa que você não tem. — fiz um biquinho de deboche.

— Ter um cérebro brilhante para ser apenas uma secretária? Não obrigado. Mas vamos ao ponto. — sorriu com escória. — King está de volta e quer você de volta também. Ele não vai te deixar em paz até que consiga o que quer, você o conhece.

— Para que está me avisando isso aqui? O que você quer?

— Tenho um meio de te livrar dele, mas isso vai custar um alto preço. — revirei os olhos.

— Quanto? E o que pode me livrar?

Um celular começou a tocar, é o dele.

Ele deixou tocar, pois queria falar. A insistência da pessoa ligando o fez atender.

— Estou ocupado. — ele vociferou para a pessoa do outro lado. — O QUE?

Seu grito me assustou.

Seus olhos arregalados e a expressão preocupada me fez questionar o que estava acontecendo.

— Ele está causando, está a minha procura. — Aaron disse após desligar o celular.

— Como assim?

— Ele sabe onde eu estou, mas ele ainda não sabe de você. Tchau! Eu te encontro quando puder. — ele saiu correndo e subiu em uma moto vintage.

Completamente perturbada pelas informações, eu entrei em meu carro e fui rápido para casa.

Cheguei e mal descansei, procurei por um antigo contato e enviei mensagens por e-mail. A ansiedade começou a me consumir para saber a merda que estava acontecendo.

Eu procurei por uma garrafa de vinho em meu armário de bebidas especiais, e a caminho do banheiro me despi completamente. Com a banheira que havia colocado para encher quando cheguei, eu me afundei na água segurando a taça cheia de vinho da melhor safra, um presente do meu chefe tirano.

Um apelido bastante carinhoso, não é?

Eu fiquei por bastante tempo na água, até meus dedos enrugarem. Eu sai, me enrolei em um roupão e fui atrás do meu celular.

Não tinha as mensagens esperadas, mas tinha mensagens do Beauchamp.

CEO Tirano👺💪🏼:

Desmarque todos meus compromissos agendados para amanhã, preciso fazer uma viagem urgente. Faça reserva em um hotel na Coréia, em Seul.
Prepare-se, você também irá. Vamos no meu jatinho, amanhã pelas cinco horas da manhã.

Fiquei ainda mais tonta com essa mensagem.

Me:
Ok, senhor!
Mais alguma coisa?

CEO Tirano👺💪🏼:

Serão dois dias de viagem a trabalho, vou precisar que providencie o contrato com o Kang, tenho que levar.

Me:
Tudo bem, às cincos estarei no aeroporto.

Parei para respirar profundamente algumas vezes e assim raciocinar.

King está de volta, e me quer de volta também, meu chefe tirano vai viajar de uma hora para outra e eu preciso conseguir um contrato importante para ele.

Eu comecei a preparar a minha maior mala, apesar do pouco tempo que ficarei na Coréia.

Mas pensando pelo lado positivo, estarei fugindo, mesmo que não literalmente, do King. E ainda poderei ver as tentações dos doramas em carne e osso, quem sabe.

De casa mesmo consegui acesso com ajuda de Angel, a alguns arquivos e consegui encontrar e imprimir o contrato da Beauchamp's com o Kang.

Ao menos consegui dormir, eram três e meia da madrugada e eu estava pronta para ir para o aeroporto. Avisei minha melhor amiga, Joalin, sobre a minha viagem repentina e para a Catherine, uma zeladora.

Deixei um bilhetinho para o zelador do meu prédio, caso alguém apareça e caso precise fazer algo no meu apartamento.

Eu segui rumo ao aeroporto e não demorou muito para Josh Beauchamp chegar. Ele estava vestido de forma quase que casual. O sobretudo que ele usa, devido ao clima frio, o deixa quase tão atraente quanto os seus ternos.

Eu tenho um chefe que atraí muito e não posso negar.

Ele é um típico homem branco, loiro e de olhos azuis, super hetero. Mas não deixa de ser lindo e quente como o inferno.

Nós embarcamos em um longo vôo. Mal trocamos palavras, eu prefiri dormir o tempo que tinha até chegarmos.

To be continued???

Nem deveria estar escrevendo agora, amanhã tenho prova muito cedo, mas o que eu não faço por vocês!

Então por esse fato relevem a bosta que deve estar o capítulo. Mas aguardem os próximos.

Já desconfiam do que possa ser o segredo de Any?

Aaron Hawking

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