👼 𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 41 👼
𝐍𝐎𝐀𝐇 𝐔𝐑𝐑𝐄𝐀
Chicago; EUA
Quarta-feira
09:30 da manhã
Três dias.
Há exatos três dias eu vinha sentindo essa sensação horrível dentro de mim.
Você já sentiu a sensação de estar sendo observado por alguém?
Pois bem, era isso que eu sentia nesses últimos dias, sem contar com a sensação ruim que eu acordei hoje, um pânico e medo dentro do meu peito.
Claro que Sina percebeu meu comportamento estranho, mesmo eu tentando disfarçar, mas eu apenas fugia do assunto. Eu não queria preocupar ela, talvez fosse apenas paranóia da minha cabeça.
Ou talvez não. Ontem mesmo de madrugada quando eu estava indo ao banheiro, eu passei pela janela do quarto e jurava que havia visto uma sombra de uma pessoa atrás de uma árvore no jardim, quando comecei a observar com mais atenção, a sombra havia sumido.
Tinha até perdido a vontade de cagar.
Mas tirando isso, as coisas andavam até bem. Desde o dia do karaokê, Sina havia melhorado muito sua insegurança, e até passou a escrever mais coisas em seu caderno de composições.
Hoje estávamos apenas eu, ela e Stella em casa. O resto do povo havia ido ao mercado comprar algumas coisas que faltavam para o almoço, e resolvemos ficar, estávamos morrendo de preguiça, sem contar que Stella ainda dormia.
Agora eu e Sina estávamos em nosso quarto, deitados nos beijando, e sem dúvidas, seu beijo era meu vício preferido.
— Uh... Noah.. Daqui a pouco Stella... Vai acordar.. - fala entre o beijo, e eu aperto sua cintura, escutando seu gemido baixo -
— Só mais um pouquinho Anjo.. - murmuro e volto a beijá-la -
— Ok, chega - ela se afasta e eu faço cara feia - Nem vem, eu vou acordar Stella, porque daqui a pouco seus pais vão chegar - ela se levanta arrumando seu cabelo -
— Não acabamos por aqui Deinert - aponto meu dedo para a mesma e ela ri -
— Com certeza não - ela pisca e sai do quarto -
Balanço minha cabeça rindo e me levanto da cama, logo arrumando a mesma, Sina odeia quando eu deixo a cama desarrumada, e da última vez que eu deixei, eu jurava que iria me encontrar com Deus.
Vou para o banheiro e faço minha higiene pessoal rapidamente. Troco meu pijama do Bob Esponja, por uma calça jeans preta e uma camiseta branca, e calço meu tênis Vans.
Ding-Dong
— EU ATENDO! - escuto Sina gritar -
— OK! - grito de volta e começo a arrumar meu cabelo -
Sinto uma coisa estranha em meu peito, e respiro fundo ignorando.
— NÃO! LARGUEM ELA! -
— MAMÃE!.. -
Merda!
Me desespero e saio do quarto, descendo as escadas rapidamente, e meu sangue ferve com o que vejo.
𝐒𝐈𝐍𝐀 𝐃𝐄𝐈𝐍𝐄𝐑𝐓
— Com certeza não - pisco para o mesmo e saio do quarto rindo -
Abro lentamente a porta do quarto de minha pequena, e vejo que a mesma está acordada olhando fixamente para o teto.
— Pensando na morte da Bezerra? - me sento ao seu lado e ela me olha com um bico -
— Quelo colo mamãe - resmunga e estende seus bracinhos para mim -
Pego a mesma no colo e coloco seu rostinho em meu pescoço, enquanto acaricio seus cabelos castanhos.
Depois de um tempo ela levanta sua cabeça me olhando sorrindo, e coloca suas pequenas mãos em meu rosto.
— Eu te amo muitão sabia? - sussurra como se fosse contar um segredo, e sorrio esfregando nossos narizes em um carinho que ela e seu pai amam -
— Eu te amo muito mais - começo a beijar todo seu rosto e ela solta uma gargalhada gostosa -
— Tô com fome - resmunga e escuto sua barriga roncar -
— Vai lá escovar os dentes, pra gente descer e tomar café então - ela assente meio preguiçosa e vai para o banheiro -
Olho para sua cama, e não me aguento ao ver a bagunça, e começo a dobrar os lençóis, e arrumar a cama. Não me julguem ok? Tenho essa mania estranha desde pequena, não consigo ver uma cama desarrumada, que me dá nos nervos isso.
— Pronto, já escovei - Stella fala e me olha com deboche - Você e suas manias mãe - balança a cabeça negativamente -
— Me respeita que eu sou tua mãe - pego a mesma no colo e mordo suas bochechas, ouvindo a pequena resmungar - Vamos comer que eu também tô com fome -
Solto a mesma no chão, e saímos do quarto indo para o andar de baixo.
Ding-Dong
— EU ATENDO! - grito indo em direção a porta -
— OK! - escuto Noah gritar -
Abro a porta e me deparo com 4 homens de preto e enormes.
— Pois não? - pergunto com receio -
— Sina Deinert? - assinto lentamente -
— Quem é mamãe? - Stella aparece na porta e vejo o olhar daqueles homens irem para ela -
— Isso vai ser bem rápido... Então é melhor ficarem bem quietinhas.. - um deles sorri macabro e me afasto lentamente da porta - Peguem a criança - tento correr para o lado de Stella, mas o mesmo homem consegue me agarrar antes -
— NÃO! LARGUEM ELA! - me debato nos braços daquele verme -
— MAMÃE! - um deles agarra minha pequena e coloca um pano sobre sua boca -
— Fica quieta vadia! - ele me dá um tapa em meu rosto, me fazendo cair no chão e ficar meio zonza -
— Não toca nela, filho da puta! - ouço a voz de Noah e vejo ele socar o cara que havia me batido -
Olho para a porta e meus olhos se enchem de lágrimas vendo um daqueles brutamontes carregarem minha filha desacordada nos braços, levando a mesma para uma van preta.
Me levanto ainda um pouco desnorteada, e sou pega de surpresa quando me agarram por trás em um mata leão, apertando meu pescoço.
Tento me debater e de relance vejo Noah ser acertado por trás com um vaso na cabeça, fazendo o mesmo desmaiar e cair no chão desacordado.
— NÃO! NOAH! - grito desesperada chorando e sinto um pano com um cheiro estranho ser colocado em meu nariz, e sinto uma tontura me atingir -
— Isso meu amor... Quietinha.. - é a última coisa que escuto antes de me entregar para a escuridão -
Eae suas putiane 🌻
Tudo bomm?
- Um pouco pequeno, mas o suficiente para causar um infarto 🙃
- Preparem os lencinhos, porque o choro é livre daqui em diante...
- Meu aniversário tá chegando, e eu não estou preparada✋
- VOTEM E COMENTEM >>>
Não sejam leitores fantasmas!
- Bebam água vadias 👁👄👁🔫
XOXO Anjinha💘
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