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|Capítulo 09|

P.O.V Anastasia Holmes

Os últimos dias foram... confusos. Desde que encontrei aquele guarda-roupa e fui parar em Nárnia, minha mente não parava de pensar no que havia visto. Aegnor, o elfo, a neve caindo suavemente, aquele mundo misterioso. Para piorar, comecei a sonhar com um grande leão, majestoso e imponente. Não sabia dizer o que significava, mas cada vez que acordava, a sensação de que algo estava me chamando se tornava mais forte. 

E então, havia Pedro, Pedro Pevensie.O garoto mais insuportável e irritante. Nossos dias eram repletos de discussões tolas e provocações sem fim, mas... havia algo nele que me deixava desconcertada. Principalmente quando me lembrava daquela noite em que nos escondemos na biblioteca para fugir da Dona Marta. Ele podia ser insuportável, mas, às vezes, era... atraente. Oh, Deus, o que eu estava pensando? Pedro Pevensie definitivamente não é interessante.

Naquela manhã, o céu estava nublado, mas eu não imaginava que logo começaria a chover. Meus planos de ir ao lago foram frustrados, e agora estávamos todos presos dentro de casa. A chuva continuava a cair incessantemente há pelo menos três horas. 

Lúcia estava sentada perto da janela, observando as gotas escorrerem pelo vidro. Edmund, entediado, balançava a cadeira para trás e para frente. Pedro estava deitado no sofá ao meu lado, olhando para o teto, claramente ignorando Susana, que tentava entretê-lo com um livro de jogos de palavras. Eu, por outro lado, estava concentrada em meu caderno, refazendo o desenho de Aegnor, tentando capturar cada detalhe que minha memória me permitia. 

Lúcia, visivelmente entediada, se afastou da janela e se aproximou de mim. Seus olhos brilharam de curiosidade ao ver meu desenho. 

— Gastrovacular. — A voz de Susana me tirou dos pensamentos. Desviei o olhar do papel para Pedro, que continuava ignorando a irmã. — Anda logo, Pedro. Gastrovacular.

Pedro suspirou, exasperado, e olhou para Susana sem o menor interesse. 

— Isso é latim?— ele perguntou, franzindo o cenho. Não consegui segurar uma risada baixa. 

— É latim para o pior jogo já inventado. — comentou Edmund, debochado. Pedro, surpreendentemente, concordou com ele, rindo. Susana estreitou os olhos e, irritada, fechou o livro com um estrondo. 

— Existem jogos mais interessantes do que esse. — comentei casualmente, chamando a atenção deles. Então, olhei para Pedro e acrescentei, com um sorriso provocador: — Esse jogo é muito avançado para você, Pedro.

Susana riu, mas Pedro revirou os olhos e me mostrou a língua como uma criança de cinco anos. 

— Vamos brincar de esconde-esconde? — Lúcia surgiu animada, indo até Pedro e lançando-lhe seu olhar de cachorrinho pidão Pedro olhou para ela, depois para Susana, claramente hesitante. 

— Mas já estamos nos divertindo a beça aqui. — comentou ele, com sarcasmo, apenas para irritar Susana. 

— Por favor. — Lúcia fez um biquinho adorável. Olhei para Pedro, já sabendo que ele não teria coragem de negar. 

—Vamos, Pedro. — fchei meu caderno e me levantei. —Ou será que você é um adolescente chato que odeia brincar? — provoquei, cruzando os braços. Ele me lançou um olhar desafiador antes de suspirar e finalmente ceder. 

— 1... 2... 3... 4...— Pedro começou a contar, e Susana olhou para ele, incrédula. 

— Vocês são todos infantis!— ela resmungou, mas, no segundo seguinte, saiu correndo para se esconder, assim como Edmund. 

Lúcia e eu trocamos um olhar cúmplice antes de fazermos o mesmo. Corri pelos corredores, procurando um bom esconderijo. Ao virar um canto, vi Edmund empurrando Lúcia para trás das cortinas. 

— Ei! Isso não vale! — ela reclamou, bufando antes de correr para outro lugar. 

Eu precisava de um esconderijo...E se eu me escondesse no guarda-roupa?A ideia me pegou de surpresa, mas, antes que pudesse pensar demais.

Eu caminhava em direção ao guarda-roupa, pronta para me esconder, mas antes que pudesse subir os pequenos degraus, Lúcia apareceu correndo tão rápido que nossos corpos se chocaram.O impacto me fez cair de bunda no chão. 

— Calma! Estou bem! Já voltei! — disse ela apressada, passando por mim sem nem ao menos notar que eu estava caída. 

Fiquei ali por um segundo, confusa com sua pressa, mas logo me levantei, passando as mãos na saia para tirar a poeira, e segui sua voz até onde Edmund estava escondido. 

— Cala a boca, ele está vindo aí!— Edmund surgiu de trás da cortina perto da prateleira, sussurrando com pressa. 

—Lúcia?—me aproximei e toquei seu ombro, tentando entender o que estava acontecendo. — Ainda estamos brincando. Você veio correndo do...

Parei no meio da frase quando percebi de onde ela tinha vindo, guarda-roupa,  sala fazia ligação direta com ele. Meu coração bateu mais forte. 

Antes que eu pudesse perguntar qualquer coisa, os passos de Pedro ecoaram pelo corredor, se aproximando rapidamente. 

— Acho que vocês não entenderam a brincadeira. — comentou ele, cruzando os braços ao nos ver reunidos ali. 

Edmund saiu bufando de trás da cortina, claramente irritado. 

— Vocês não queriam saber onde eu estava?— perguntou Lúcia, ainda parecendo confusa com toda a situação. 

Troquei um olhar rápido com Pedro. Algo estava estranho. 

— Esse era o objetivo, Lúcia.— respondeu ele, sem entender direito o que ela queria dizer. 

Foi então que Susana apareceu, se aproximando com um ar triunfante. 

— Quer dizer que eu ganhei? — perguntou, sorrindo. 

—A Lúcia não quer mais brincar. — Pedro anunciou, olhando para a irmã mais nova. 

Lúcia, no entanto, franziu o cenho e exclamou, sua voz carregada de urgência.

— Eu... eu sumi por horas!*

Todos ficamos em silêncio por um instante. Ela não estava brincando. Ela realmente acreditava no que estava dizendo.

Susana, Pedro e eu trocamos olhares antes de seguirmos Lúcia de volta ao quarto. 

(...) 

Quando Susana abriu as portas do guarda-roupa, o ar dentro do quarto pareceu ficar mais denso. Lúcia dizia que o móvel era mágico e que, dentro dele, havia um reino chamado Nárnia, um lugar cobert de neve.  E ela não estava errada

Meu coração acelerou ao reconhecer aquele espaço.Era o mesmo lugar onde eu tinha estado.O mesmo lampião. A mesma neve.

—Lúcia, a única saída aqui é pelo guarda-roupa. — comentou Susana, sem parecer convencida. 

—Um jogo de cada vez, Lú.— Pedro falou com um meio sorriso. — Nós não temos tanta imaginação.

Minha expressão se fechou na hora. Que comentário mais insensível. Ele não fazia ideia de como suas palavras podiam machucar. Olhei para Lúcia e vi sua expressão murchar. Ela estava frustrada. Pedro, Susana e Edmund já se preparavam para sair do quarto, mas Lúcia ergueu a voz, determinada.

— Não foi minha imaginação!.

— Já chega, Lúcia!— Susana retrucou, sua paciência se esgotando. 

— Eu não mentiria sobre isso! — insistiu Lúcia, os olhos brilhando com lágrimas prestes a cair. 

Foi então que Edmund, para a surpresa de todos, disse algo inesperado.

— Ei, eu acredito em você.

Todos congelamos. Lúcia abriu um pequeno sorriso esperançoso. 

— Acredita?— ela perguntou, a voz frágil. 

Edmund assentiu, mas sua expressão logo mudou para um tom debochado. 

— Claro! Não contei do campo de futebol atrás do banheiro? — disse com ironia. 

O sorriso de Lúcia desapareceu no mesmo instante. As lágrimas finalmente começaram a escorrer por seu rosto.  Senti um calor subir pelo meu peito. Que idiota.

— Você é um completo imbecil, Edmund!— soltei, furiosa. 

— Você pode parar com isso?—Pedro se virou para o irmão, claramente irritado.—Adora piorar as coisas, não é?

— Foi só uma piada! Você e sua namoradinha podem poupar o sermão! — Edmund rebateu, ácido. 

Minha boca se abriu para retrucar, mas Pedro foi mais rápido.

— Quando é que você vai amadurecer?

Edmund não respondeu. Seu rosto se contorceu em raiva e frustração, e, antes que alguém pudesse impedir, ele avançou em Pedro e o empurrou com força.

— Cala a boca! Você acha que é o papai, mas não é! — gritou, a voz embargada, antes de sair correndo do quarto. 

Susana lançou um olhar cheio de decepção e fúria para Pedro. 

—Parabéns, ajudou muito com essa atitude.— disse antes de ir atrás de Edmund. 

O silêncio tomou conta do quarto. 

Pedro passou as mãos pelo rosto, exausto, e suspirou pesadamente. 

— Mas eu estive mesmo lá.— Lúcia sussurrou, a voz trêmula, ainda chorando. 

Pedro fechou os olhos por um instante antes de dizer, sem nenhuma gentileza

— Susana tem razão, Lúcia. Agora chega.— ele saiu, sem olhar para trás. 

Lúcia abaixou a cabeça, soluçando baixinho. Meu peito apertou. 

Me aproximei devagar e me ajoelhei na frente dela. Com delicadeza, segurei seu queixo e levantei seu rosto para que ela me olhasse.

— Eu acredito em você. — murmurei. 

Os olhos dela brilharam na hora. 

— Tinha o mesmo lampião do seu desenho... — disse ela, a voz cheia de surpresa. — Você já esteve lá, não já? O Sr. Tumnus, me disse que teve outra garota, antes de mim.— engoli em seco.Eu já tinha estado lá. 

— Sim, era eu. Mas achei que estava louca. — ri baixo, me levantando,Passei o braço ao redor dos ombros dela e lhe dei um leve apertão.  — Por que não me conta como era? Como conheceu o Sr. Tumnus?— perguntei, tentando fazê-la sorrir. 

E, felizmente, funcionou. Ela passou a mão no rosto, limpando as lágrimas, e então sorriu.

Primeiro capítulo amores espero que gostem ❤️🥰❤️🥰

Meta 20 curtidas amores

Até o próximo capítulo amores ❤️🥰❤️

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