P.O.V Narradora

Na manhã seguinte, Anastasia encontrava-se na estação de trem ao lado de seu pai, Sherlock. O ambiente estava repleto de crianças se despedindo de seus pais, cada abraço carregado de emoção. Sherlock ajustava a etiqueta no casaco da filha, enquanto Anastasia soltava um suspiro nervoso. A ansiedade de ficar longe do pai apertava seu coração, um sentimento compartilhado por Sherlock.

Passando a mão no rosto da garota, Sherlock encontrou o olhar de sua filha, testemunhando uma lágrima escapar.

—Não se preocupe, meu anjo. Papai vai voltar para você, eu prometo.— assegurou ele, tentando transmitir confiança.

—Promete?—questionou Anastasia, buscando garantias. Sherlock respondeu com um sorriso, depositando um beijo na testa da filha.

—Eu prometo, minha estrelinha.— afirmou ele com convicção. O sino do trem ressoou no local, indicando a iminente partida. Sherlock abraçou novamente a filha.

—Eu te amo, papai.— sussurrou Anastasia.

—Eu também te amo, filha.— respondeu Sherlock. Separando-se dela, conduziu Anastasia até o trem. Trocaram olhares pela última vez antes que ela entrasse na composição.

O trem começou a se mover, e todas as crianças e jovens estavam nas janelas, despedindo-se de seus familiares. Anastasia, entre eles, encostou-se na janela, soltando um suspiro antes de se afastar. Enquanto percorria o trem à procura de uma cabine, um engraçadinho a empurrou com força, fazendo-a colidir com um garoto da sua idade. O garoto, de cabelos loiros, segurou firmemente a cintura de Anastasia, protegendo-a do empurrão. O loiro, ordenou ao garoto que pedisse desculpas, mas este resistiu, desencadeando uma pequena discussão.

Anastasia, irritada, pensou em avançar, mas o loiro segurou firmemente sua cintura, contendo qualquer ação impulsiva. O garoto, apesar do medo, acabou cedendo, pedindo desculpas e se retirando, o garoto virou-se para encarar Anastasia, ambos com as bochechas coradas.

—Olha, não pedi sua ajuda.— respondeu Anastasia se afastando do garoto, que fechou a cara.

—Um simples obrigado seria melhor.— retrucou o loiro.

—Obrigada, meu Salvador.— respondeu Anastasia sarcástica.

—Pedro. Me chamo Pedro.—disse o loiro, enquanto Anastasia apenas o olhava, afastando-se.

—Pedro, quem era o garoto?—perguntou Lúcia, ao lado de Pedro, enquanto Susana e Edmund se aproximavam.

—Ninguém — respondeu Pedro. "Vamos procurar uma cabine.—sugeriu, afastando-se.

(...)

Anastasia encontrou uma cabine vazia e se instalou próxima à janela, absorta em sua leitura. No entanto, sua tranquila leitura foi abruptamente interrompida pela porta se abrindo. Uma garota mais nova, de pele clara e olhos claros, apareceu.

—Me desculpe, as outras cabines estão cheias. Eu e meus irmãos podemos sentar com você?"—perguntou a garota educadamente.

—Claro.—respondeu Anastasia. A garota entrou acompanhada de seus irmãos, e para o desgosto de Anastasia, um deles era ninguém menos que Pedro.

—Só pode ser brincadeira— murmurou Pedro assim que seus olhares se encontraram.—Susana, podemos procurar outra cabine?

—Pedro, todas estão cheias—. retrucou Susana. Pedro soltou um suspiro indignado e fechou a porta. Susana sentou ao lado de Anastasia, acompanhada por Edmund, Lúcia e Pedro ficaram de frente para a garota.

—Oi, sou a Lúcia.— disse a garotinha, irradiando fofura. Anastasia sorriu para ela.—Essa é a Susana, ao lado dela o Edmund, e esse é o Pedro.— apresentou Lúcia.

—Prazer—respondeu educadamente Anastasia.—Sou Anastasia, Anastasia Holmes.

—Como o Sherlock Holmes?—perguntou Susana curiosa e supresas—. O grande detetive de Londres?

—Ele é meu pai. —respondeu Anastasia, abrindo seu livro.

—Isso é legal.—comentou Lúcia.

—Lúcia, talvez ela não queira ser incomodada—.disse Pedro, encarando Anastasia com tédio. Ela olhou para ele, levantando uma sobrancelha.

—Vocês se conhecem?— perguntou Lúcia.

—A pergunta não se cala. Por que ela está vestida como menino?— questionou Edmund, encarando Anastasia.

—E é confortável.—murmurrou Anastasia.

—Está indo para onde?— perguntou Lúcia animada.

—Indo para casa de um amigo do meu pai, o Professor Diggory.—respondeu Anastasia. Os olhos de Lúcia brilharam instantaneamente.

—Legal, a gente também.— respondeu Lúcia.—Olha, Susana, teremos mais uma garota para brincar.

—Tão emocionante.—respondeu Pedro sarcasticamente em voz baixa, mas Anastasia ouviu claramente.

—Vai ser tão emocionante.—, retrucou Anastasia, encarando Pedro com desdém. Em seguida, mudou sua expressão ao olhar para Susana. —Vai ser legal ter mais gente.

Primeiro capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores ❤️🥰❤️🥰❤️

Meta 20 curtidas amores

Até o próximo capítulo amores ❤️🥰❤️