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𝟎𝟏𝟎

Hector Fort, fevereiro 2024

A manhã em Nápoles estava com o céu limpo e um calor suave que começava a aquecer gradualmente a cidade á nossa volta. No centro de treinos do Napoli, eu, Marc, Cuba e Lamine estávamos no campo acompanhados pelo resto da equipa. O treino estava a ser intenso, com exercícios de perca e recuperação da posse de bola, passes rápidos e movimentações especificas que iríamos aplicar no jogo de amanhã contra o Napoli.

- Vamos, Hector, não faças isso assim de novo! - Marc disse, correndo atrás de mim durante um exercício de drible. Ele estava determinado em recuperar a bola, mas eu, com um sorriso divertido, desviava sempre que podia.

- Sabes que sou imparável.- Respondi, rindo enquanto passava a bola para Lamine.

Lamine, ao ver a oportunidade, rematou para a baliza, fazendo a simulação da finalização perfeita mas a bola infelizmente bateu na trave. Cuba, que estava a marcar Lamine, não conseguiu impedir a jogada feita pelo mais novo e fez uma expressão exagerada de frustração.

- Não posso mais com vocês os dois! - Cuba exclamou, revirando os olhos. - Vou pedir pra trocar de equipa.

Marc, que estava mais atento ao treino que qualquer um de nós, sorriu e balançou a sua cabeça.

- Isto é só o aquecimento, imagina quando a coisa começar a ficar séria. - Ele disse, com um toque irónico. Ele estava realmente motivado para o jogo de amanhã.

Cuba, como sempre com uma cara de quem estava a ter o dia mais difícil da sua vida, fez o seu típico gesto dramático de se deitar no relvado.

- Fui derrotado pelos vossos passes. O meu lado defensivo não aguenta mais. - Ele disse, deitado no chão de forma exagerada.

- Para com isso, Cuba. Não vais conseguir enganar ninguém. - Lamine respondeu, atirando-lhe uma bola que passou mesmo por cima da sua cabeça. -Levanta-te, senão o treino vai acabar e ainda nem digeriste o pequeno-almoço para teres espaço para o almoço.

Os risos dos nossos outros companheiros foram ouvidos, e até Xavi não pôde evitar sorrir ao ver a nossa interação. Era sempre bom ter um ambiente leve nos treinos,  especialmente antes de jogos importantes.

Após mais algumas jogadas e com a energia a começar a chegar ao fim, o treinador apitou para sinalizar o fim do treino. Todos começaram a desacelerar, parando aos poucos. Alguns dos jogadores deitaram-se sobre o relvado, outros inclinavam-se para alongar as pernas para se recuperarem da intensidade dos exercícios anteriores. Cuba, como sempre, foi o primeiro a cair no chão, fazendo caras exageradas, enquanto Lamine e Marc discutiam sobre quem tinha tido um melhor desempenho no treino.

- Então, quem será o herói no jogo de amanhã? - Perguntou Lamine, sorrindo para Marc.

- Logo veremos. - Respondeu, com um sorriso confiante. - Tudo depende se Xavi me coloca a jogar ou não. - Ele olhou para Cuba, que fingia estar a dormir no relvado. - Vamos, Cuba. Levanta-te daí!

- Eu vou para a baliza, assim fico livre de toda esta pressão. - Dramatizou, passando um dos seus braços ao redor dos meus ombros. - Só quero almoçar, depois dormir e sonhar com o meu futuro golo.

Todos rimos mais uma vez, e Xavi logo acenou para que começássemos a descer para o balneário. A manhã tinha sido produtiva, mas os momentos de descanso eram sempre bem-vindos.

- O que achas do Napoli? - Marc perguntou, aproximando-se de mim enquanto pegava na sua mochila.

- É uma boa equipa, mas acho que estamos bem preparados. - Respondi, ajeitando os meus cabelos ondulados que pareciam mais despenteados do que o normal. - Temos de manter a calma e saber lidar com a pressão para que ela não nos afete no jogo.

Marc assentiu, parecendo refletir sobre as minhas palavras.

Mais tarde, voltamos finalmente ao hotel para um almoço merecido. O ambiente estava descontraído, agora com Luísa também já perto de nós enquanto os pratos italianos eram servidos.

- Isto é mesmo bom! - Exclamou Cuba, colocando mais um pouco de massa no seu prato.

- Cuba, isto não é nenhuma competição para ver quem come mais. - Lamine brincou, ao ver o exagero de Cubarsí, causando risos entre nós cinco.

- Se continuares a comer assim, amanhã vais ter de correr o dobro dos outros! - Luísa comentou, fazendo Marc ao seu lado gargalhar.

- Sabes o que dizem sobre ti, Cuba? Que treinas como ninguém para depois poderes comer como um leão. - Ri, dando uma pequena cotovelada no mais novo, que não perdeu a sua oportunidade de brincar de volta.

- E tu, Hector? Se jogasses metade do que comes, serias o melhor do mundo. 

Luísa não pode evitar o riso. Lá no fundo eu sabia que ela estava a adorar a dinâmica do nosso pequeno grupinho.

- Eu diria que vou ser o melhor jogador em campo amanhã, mas, com uma equipa destas, vou acabar por passar o dia inteiro a aquecer o banco de suplentes. - Lancei a piada típica sobre o trauma com que já estava a ficar de estar constantemente no banco. Mas o meu tom de brincadeira fez todos rirem, e era isso que importava.

Após o almoço, Luísa deu a ideia de irmos explorar um pouco mais a cidade de Nápoles. Todos aceitamos já que não havia muito mais para se fazer. Caminhamos pelas ruas antigas da cidade, admirando mais uma vez a arquitetura e o movimento apressado das pessoas. A corrente fresca da tarde deixava o passeio ainda mais agradável.

Caminhava ao lado de Marc e Luísa que tinham as suas mãos entrelaçadas de forma discreta, Lamine e Cubarsí iam mais á frente, enquanto Cuba parecia tentar explicar uma jogada a Yamal.

- Então, achas que a nossa equipa está preparada para o jogo de amanhã? - Marc quebrou o silencio, dirigindo o seu olhar para Lu.

- Não vejo porque não haveriam de estar. Só espero que Xavi perceba os jovens talentos que tem em mãos e dê chances a todos vocês de poderem brilhar. - Lu respondeu, com um olhar sério.

-  Não, tu não entendes! - Cubarsí exclamou. - Não é verdade que as pernas do Gavi parecem um parênteses? - Olhou para trás para nós três.

- Isso é porque ele joga á bola desde pequeno. - Respondi.

- Sim, mas o Lamine não acredita em mim!

- Burrice de criança mais nova do grupo. -Marc brincou, mas Lamine não se contentou com a resposta dele, e isso deu origem a uma perseguição de Lamine atrás de Marc pelas ruas de Nápoles.

- Não sei como o aguentas. - Olhei para a ruiva, referindo-me a Marc.

- Por vezes também não sei... - Ela sorriu. - Meu Deus! Eu quero! - Apontou para o interior de uma loja com alguns peluches pequeninos com camisolas personalizadas da cidade de Nápoles. - Vocês dois, venham comigo. - Apontou para mim e Cubarsí que não tivemos escolha.

Luísa foi rápida ao decidir o seu novo peluche e logo nos dirigimos para pagar, e assim que saímos da loja, Lamine e Marc já lá estavam á nossa espera.

- Acho que Nápoles já está a causar estragos á conta bancária de alguém. - Lamine apontou para o peluche que Lu trazia nas mãos. 

- Definitivamente! 25€ por esta miniatura! Depois desta até voltamos para o hotel para ver se eu paro de gastar dinheiro. - Ela respondeu, fazendo-nos rir.

Caminhamos de volta ao hotel quando já estava a começar a escurecer e, quando chegamos, fomos até á zona do átrio onde haviam alguns sofás para ficarmos até á hora do jantar.

A conversa fluía tranquilamente, com Luísa a fazer- se passar por nossa jornalista desportiva, já que ela tinha de treinar para uma entrevista que faria dentro de algumas semanas.

- Hector. - Ela apontou o seu telemóvel que estava a servir de microfone na minha direção. - Quem mais da La Masia achas que já deveria fazer parte da equipa principal.

- Lu, então! - Lamine protestou. - As nossas perguntas foram bem mais difíceis. - Ele fingiu estar indignado. 

- É porque eu acredito mais no vosso potencial do que no de Hector. - A garota respondeu com um sorriso. - Hector. Responde.

- Ahm... não sei... - Pensei nos garotos com quem ainda compartilhava relvado em muitos jogos pelo Barcelona B. Enquanto pensava, os meus olhos desceram até ao pulso com que Lu segurava o telemóvel, notando que a sua pulseira que Marc lhe tinha oferecido não estava lá. Ela nunca a tirava. - Lu, a tua pulseira?

Luísa olhou rapidamente para o seu pulso, ficando pálida quando viu que a sua pulseira não estava ali. Provavelmente a peça caiu durante o nosso passeio por Nápoles e ela nem reparou. Notei o desespero tomar conta do seu rosto, ela estava visivelmente a entrar em pânico. 

- Não. Não pode ser...eu... eu nunca a perderia. - Pousou o seu telemóvel num movimento rápido, olhando para trás para Marc que estava sentado no sofá, mas que se levantou ao perceber a aflição da namorada. - Marc... eu perdi-a...

- Relaxa, Lu. Nós vamos achá-la. - Ele envolveu-a num abraço. - Não te preocupes.

- Não, Marc! - Ela afastou-se dele, os seus olhos azuis a começarem a ficar vermelhos. - Tu não entendes. Ela era importante para mim, não sei como não notei logo.  - Respondeu, visivelmente afetada. Eu sabia o quão importante aquilo era para ela.

- Fica tranquila, Lu. Estamos todos aqui para ajudar a procurar por ela. Sabemos o quanto ela é importante. - Assegurei, vendo Lamine e Cubarsí concordarem.

- Deixem... até amanhã. - Ela virou costas, enquanto algumas lágrimas caiam sobre o seu rosto.

- Luísa...

Continua...

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