Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝐢𝐱. Objetivo: quebrar

⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ㅤ𔘓  ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯

❝ Clique, boom, então aconteceu e ninguém mais estava na sala onde tudo aconteceu ❞ - hamilton: an american musical !


A antiga sala de projeção é um antro de poeira e todos os bichinhos microscópicos que poderiam iniciar uma pandemia mundial ou uma série de espirros, como estava acontecendo com Nana Hirano desde que sentou-se num puff redondo, recusando-se a ficar sentada nas cadeiras plásticas ao lado de Annabeth Johnson, Mei Maekawa e Emma Kimura.

( Emma nunca agradeceu tanto por algo na vida. Ela não queria nem em mil anos ter Nana Hirano espirrando na cara dela.)

─ A gente tá no caminho certo.─ Diz Annabeth, os olhos presos no slide que parecia ter sido feito às pressas. Naquele dia, o rosto de Atsumu havia mais flechas enfiadas.

( Emma não deixou de perguntar a si mesma que Annabeth passava o tempo em casa, descontando toda sua raiva pelo garoto naquela foto.)

Mei torceu o nariz para a garota, mastigando a unha.

─ De ser expulsas, só se for.

─ Ninguém sabe que foi a gente!─ Rebateu Annabeth, revirando os olhos.

─ Como não?─ Solta Nana, a voz levemente esganiçada no meio de um espirro.─ Quase fui expulsa das líderes de torcida!

Quase!─ Mei riu, debochada.─ Tô fora de todos os projetos do Clube de Costura por causa daquele seu planinho mequetrefe.

Annabeth soltou um gritinho indignado, apontando um dedo diretamente no rosto da Maekawa.

─ Você que topou ele!

Emma fechou os olhos por um momento, desejando desesperamente desligar os aparelhos auditivos e aproveitar um mundo em que não ouviria mais uma briga de Mei, Nana e Annabeth. Nos últimos dias, foram mais estressantes do que nunca.

Nana Hirano assistira "Meninas malvadas", decidindo que seria muito simples conseguir as barrinhas de cereais usadas pelo time de futebol americano da escola particular que seu primo fazia parte e dá-las para Atsumu Miya.

A questão é: Nana Hirano realmente o fez, usando seu charme para o capitão do time, só que causou um efeito manada por todos os clubes esportivos e, em menos de uma semana, quase todos os garotos e garotas estavam comendo algo que teoricamente é saudável e os ajudaria durante aquela temporada que ocorria os torneios nacionais. Todos, sem exceção, conseguiram engordar cerca de sete quilos num período de tempo bem pequeno. Claro que os treinadores fizeram uma revolta pra descobrir quem diabos estava atrapalhando tudo. E tudo caiu nas costas de Nana.

Nana Hirano não quase foi expulsa. Ela definitivamente foi expulsa e está proibida de se aproximar de qualquer ginásio.

Uma hora, é rainha do baile. E na outra, booom, suicídio social!

( Emma não comentou para nenhuma das três que gargalhou sem parar quando MeiMei e Kiki contaram como o diretor vermelho de raiva ameaçou expulsar Nana de tudo que é canto.)

─ Nós precisamos de um bom plano, só isso!

Emma pensou novamente em desligar os aparelhos auditivos, a língua escorregando pelos bráquetes de metal, mesmo sabendo que não deveria fazer isso quando a manutenção de seu aparelho dentário foi no fim de semana.

Separar o tempo entre terminar de ajustar os uniformes e os planos vingativos rendiam noites muito mal-dormidas, incluindo as ligações ocasionais de Rie. Então, sim, se fosse sincera, sentia-se tão cansada que só  não dormia nas aulas, pois sempre que fechava os olhos por tempo demais, o maldito Miya loiro chutava sua cadeira e a fazia xingá-lo.

E o resto do dia...

Não é como se realmente conseguisse encostar numa parede e apagar. Não quando Nana Hirano procurava algum alvo para descontar a raiva que sentia. Emma queria ficar fora do radar, principalmente levando em conta que Nana já havia derrubado alguém, feito um escândalo na cantina e até mesmo gritado com calouros, com certeza os tramatizou. Além de ter trocado olhares tão intensos no almoço com MeiMei que Emma quase pôde ouvir uma música de faroeste tocando no fundo e se preparou para vê-las sacando pistolas.

─ Um plano?─ Nana solta uma risada que soou muito com uma bruxa maligna. Annabeth deve ter pensado a mesma coisa pela forma que encolheu os olhos, mesmo com os olhos ferozes.─ Eu não vou mais ficar ferrando com o Atsumu, Johnson!

─ Então, o que?─ Mei berra, cruzando os braços.─ Vai desistir e pronto?

Nana revirou os olhos, bufando.

─ Quem deveria tá se ferrando aqui é Atsumu! Mas olha pra gente!─ Ela abriu os braços, revoltada.─ A imbecil da Kimura tá costurando a roupa dele! Mei e eu saímos de nossos clubes!

─ Ok!─ Annabeth exclama, acertando a banca com as palmas abertas.─ O que a maluca da Nana Hirano quer?

Emma apertou os olhos, exergando uma sujeira na parede que deve ter sido uma causa do tempo. É, parece que vai ser isso, pensou enquanto erguia uma mão, pronta para desligar os aparelhos. Ela poderia encontrar uma forma de entender aquela bagunça depois.

─ Eu quero fazer a mesma coisa que ele fez com nós três!─ Esbraveja a ex-líder de torcida, levantando-se, olhos brilhando de raiva e lágrimas não-derramadas.

A mão de Emma parou e, assim como todas as outras duas, olhou para Nana com o cenho franzido, sentindo que a viu pela primeira vez.

Nana respirou fundo, parecendo tentar recuperar seu espírito de garota má e ela sorriu, parecendo um demônio disfarçado de anjo ao deslizar as mãos pelos cabelos vermelhos. Mei virou-se para Annabeth e Emma, notando a confusão manchando as feições das garotas.

─ Quero que ele pague.─ Ela pôs as mãos nos quadris e Emma pensou que ela iria iniciar uma coreografia para animar a torcida. Sua voz parecia embargada quando falou: ─ Quero que ele olhe para alguém, veja um futuro e que tenha seu coração quebrado!

Mei, Annabeth e Emma ainda estavam em silêncio quando Nana voltou a se sentar. A líder de torcida sorriu para elas, cruzando as pernas e pondo as mãos entrelaçadas nos joelhos.

─ Então...─ Ela balançou a cabeça para afastar uma mecha vermelha do nariz.─ Como vai ser?

Emma abriu a boca e a fechou. Mei repetiu os mesmos gestos que o de Emma, franzindo as sobrancelhas bem-feitas. Ao contrário delas, Annabeth que parecia ter recebido a melhor notícia de todas quando esticou uma mão, apertando uma tecla que mudou o slide para outro. Aquele apresentava um Atsumu Miya que parecia ter saído direto de um túmulo.

( Emma apreciou o trabalho de edição da Annabeth. Ela deveria parar com o jornalismo e investir no design gráfico.)

─ Tudo bem!─ Annabeth bateu palmas, energética.─ Vamos fazer isso! Vai ser fácil!

─ Fácil?─ Emma solta, soltando uma risada levemente surpresa.─ Quem é a louca que vai querer se apaixonar pelo imbecil do Atsumu Miya?

─ Exatamente por isso que ─ Mei desviou o olhar para fitar Emma.─ precisamos de alguém que nunca vai se apaixonar por ele.

─ E quem vai ser a maluca que vai topar isso?─ Ela ainda estava sorrindo, achando graça da situação num todo.

( A ideia de que Nana Hirano e Mei Maekawa andariam pelos corredores, procurando por alguém que pudesse ficar com Atsumu Miya em troca de dinheiro ou qualquer coisa estúpida que pudessem oferecer, lhe fazia sentir que poderia gargalhar por horas.)

Houve uma pausa, longa demais para o gosto de Emma Kimura. Lhe deu a sensação que algo havia escapado de seus dedos e não gostou nem um pouco disso. Ter noção disto a fez parar, a diversão já desaparecida e músculos tensos quando ofereceu um sorriso nervoso, perguntando:

─ O que foi?

Dessa vez, quem parecia achar graça é Nana.

─ Você é a maluca.

Emma parou, simplesmente travou, congelada de uma forma que mal parecia respirar. Mas nenhuma das garotas pareceu notar ou se preocupar.

─ Isso faz total sentido!─ Exclamou Annabeth.─ Você odeia ele mais do que tudo no mundo!

─ E acha ele insuportável.─ Mei complementa.─ Ele vai falar alguma coisa cheia de frú-frú e você vai vomitar nele.

Emma as observou, captando os olhares ansiosos e riu, nervosamente.

─ Eu não vou fazer isso.

─ E por que não?─ Nana ergueu uma sobrancelha e optou por dizer aquilo que acencia a chama da competitividade no coração de qualquer pessoa.─ Você acha que não consegue? Que vai se apaixonar por ele?

Houve uma pausa, a qual Emma forçou-se a falar para que o silêncio ansioso não acabasse tão longo e a situação parecesse tão estranha quanto é naquele momento.

─ Isso é impossível!─ Rebateu, esperando que não tivesse sido rápido demais ou demorado demais, ou que elas não estivessem pensando que Emma realmente pensou na possibilidade de estar apaixonada pelo filhote de satanás que Atsumu Miya.

( Mas, seria mentira se dissesse que não pensou naquele mísero instante atormentando sua mente sempre que adentrava em quarto ou acordava pela manhã. Os dedos ligeiramente calejados desenhando seu maxilar, os olhos castanhos com pupilas dilatadas e aquela decisão que poderia mudar tudo.)

─ Então, faça isso, Kimura!─ Falou Nana, inclinando-se para poder fitá-la, as orbes fulminando a garota loira.─ Fogo se combate com fogo.

No fundo de sua memória, Emma Kimura fora confrontada pelas palavras do papai Nobuyuki. Ele a explicou sobre o conceito de impasse no momento que tratou de ensiná-la jogar xadrez e encurralou em poucas jogadas. Era um beco sem saída, uma situação que precisava enfrentar de frente ou estaria presa, derrotada.

E se tem alguém nesse que odeia derrota mais do que Emma Kimura, poderia ser Atsumu Miya, cujo coração precisaria quebrar.

( Em sua mente, infiltrava-se aquele último olhar que Atsumu lhe ofereceu antes de desaparecer pelas ruas. Ele a enxergara como um desafio e não pararia até vencê-la. Cabe a Emma, vencê-lo primeiro.)

Emma apertou as mãos e mordeu os lábios, hesitando antes de falar, lê-se berrar:

─ Tá, eu faço essa merda!

E ela quase pode ouvir o som dos trilhos formando a trilha sonora daquele momento que marcaria o começo de um fim trágico.

─ Você tá bem?

─ O que?

─ Tô perguntando se você está bem, Emma.─ Alaina Mikan levou uma mecha atrás de sua orelha, parecendo confusa pelo estado meio aéreo que sua amiga se encontrava desde o fim do intervalo.─ Tá mais estranha que o normal.

Emma balançou a cabeça, passando as mãos pelos cabelos e arrependeu-se no mesmo momento pelo gesto. Os dedos travaram nos nós, puxando os fios, o que a fez chiar conforme caminhavam em direção ao ginásio de vôlei.

─ Não, ─ Ela forçou um sorriso. Seus pensamentos gritando: "Eu fiz uma merda muito grande". ─ é só a falta de sono.

─ Por causa do uniforme do Atsumu?

Emma emitiu um som que esperava Alaina interpretar como se fosse uma confirmação e não um gesto confuso, completamente fora de algum senso, pois ela não tinha ideia como falar sobre sem deixar claro o quanto estava afundada numa situação de merda que tinha certeza que a chutaria na bunda na primeira oportunidade.

─ Bom, pelo menos, ficou pronto antes do jogo.─ Continou a garota alta e de cabelos escuros, gesticulando com uma mão.─ Osamu me disse que Atsumu tá sendo insuportável.

─ Ele sempre é insuportável.─ Emma falou, porque é a única coisa que ela confia dizer sem parecer uma péssima mentirosa óbvia que claramente é.

Alaina achou graça, rindo.

─ Sério, quando é que vocês vão parar com essa palhaçada, ein?

Emma abriu a boca, pronta para mandá-la pro inferno. Mas ela foi interrompida com um chamado e um aceno animado ao longe.

Osamu sorria, claramente para a namorada dele, não parecendo ter acabado de sair dum treino no ginásio, mesmo tendo a testa suada, os cabelos cinzas grudando. Ao seu lado, Atsumu torcia o nariz para seu irmão gêmeo apaixonado até notar a garota loira que parecia ser a menor pessoa do mundo entre os jogadores de vôlei e a dançarina.

─ O que tá fazendo aqui, ein, loira feiosa?─ Atsumu falou, pondo as mãos nos quadris e inclinando-se levemente, parecendo querer encará-la nos olhos.

Emma quis enfiar um sapato na boca dele, mas reprimiu a vontade, abrindo a bolsa com tanta rapidez que derrubara uma caneta ao puxar a sacola plástica da bolsa. Ela o olhou por um momento antes de empurrar o que segurava contra o peito dele com toda sua força, esperando que doesse o bastante.

Osamu aproximou-se de Alaina, as mãos indo direto para a cintura da garota e a beijando como se quisesse roubar todo o ar nos pulmões da Mikan.

─ Seu uniforme.─ Ela moveu a cabeça, afastando uma mecha da testa, notando que Atsumu acompanhou o gesto com os olhos castanhos.─ Demorou um pouco, já que não tenho máquina de costura e tenho que fazer a coisa toda na mão.

Atsumu segurou a sacola, mas continuou a encará-la.

─ O que foi?─ Soltou Emma, sentindo-se incomodada e ajeitou a alça no ombro.

De repente, parecia que estavam em seu quarto novamente. Quando Atsumu Miya parecia a representação do animal da Inarizaki, prestes a ceder diante da ganância e cruzar um caminho que não havia volta, algo que Emma considerou, só por milésimo de segundo.

( Emma quis chutá-lo mais do que nunca.)

Ele apertou os olhos, analisando suas feições. Antes de dar de ombros, fingindo um desinteresse que não havia em seus olhos, mas Emma notara aquele brilho malicioso.

─ Hum...─ Atsumu balançou aquilo que continha seu uniforme.─ É bom que esteja bom, Kimura.

─ Ou o quê, ein, Miya?

Atsumu esticou um pé até alcançar atrás do tornozelo de Emma, puxando-o para fazê-la tropeçar. Ela retaliou, acertando-o um tapa no peito.

─ Ei!─ Berrou Osamu. Com uma mão empurrando o rosto de Atsumu, Emma franziu o cenho, ela nem havia notado quando os namorados se afastaram.─ Vão ficar nessa ou vamos pra casa?

─ Cala a boca, Osamu, seu imbecil!─ Gritou Atsumu e lançou um olhar feio para Emma.

Isso não acabou aqui, ela disse, erguendo um queixo em desafio.

Manda a ver, loira feiosa.

( E Emma mandou, só não havia dado tão certo quanto imaginava.)

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro