Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝐢𝐢. Diabo da bíblia e vômito de unicórnio


⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ㅤ𔘓  ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯


❝ Primeiro, quando te vejo chorar,
sim, isso me faz sorrir ❞ - lily allen !

Há momentos na vida de uma pessoa em que decisões são feitas, mesmo que as consequências sejam muito ruins, pois o prazer de ter realizado tal ato valeria a pena o provável sofrimento. Mas, antes, sempre têm um momento em que pensamentos inundam sua mente, os prós e contras competindo para ver quem se sobressai contra o outro. O anjinho em seu ombro estava numa disputa de socos com o diabinho, nunca contando com o fato que pensamentos ruins sempre levam a melhor por cima de Emma.

( Geralmente, era quando Atsumu Miya estava envolvido ou alguém que ela odiava ainda mais.)

Numa quadra com uma bola nas mãos, aguardando pelo soar do apito, o diabinho deu um mata-leão no anjinho, lembrando que é um milagre não terem juntado as turmas 2 e 4, como haviam feito no ano passado. Emma não pensou quando o som estridente fez os garotos e garotas do outro lado da quadra se mexerem, ela estava focada em só ponto. Um que tinha cabelos vermelhos e um sorriso convencido conforme movia-se pela quadra, tentando escapar da bola. Bem, não funcionou.

Emma abriu um sorriso, ajeitando sua postura e lançando a bola na direção de Nana Hirano. Acertando bem no rosto.

( Detalhe: ela é ótima em esportes, independente do quão ruim diga que é.)

E sendo dramática como sempre, Nana fingiu um desmaio, jogando-se no chão. Suas amigas, Kokomi e Mirumi, correram até ela, mesmo estando em times opostos, tentando ajudá-la, mas Nana não mostrou algum sinal que estava desperta, apesar dos braços estarem rígidos que nem pedras ao lado do corpo supostamente desfalecido.

Emma revirou os olhos com tanta força que sua cabeça doeu. E o resto dos estudantes pareceu igualmente entendidos com a encenação. Toda aula de educação física, Nana fingia um tipo de desmaio diferente.

─ Hirano queimada! Outro lado agora!─ Berrou a professora Mahoshi, soprando no apito mais uma vez, ignorando a adolescente.─ Vamos! Vamos!

─ O que?─ Exclamou Nana, empurrando Kokomi para longe, seu rosto bonito numa carranca.─ Ela jogou a bola na minha cara! Isso é contra as regras!

─ A culpa não é minha se sua cabeça é maior do que o corpo!─ Retrucou Emma.

─ Como é? Com quem pensa que tá falando, sua aberração?

─ Hirano! Se continuar, vai pro banco!─ Cortou Mahoshi, as mãos na cintura e rosto entregando que quão arrependida estava de ter sugerido queimado em vez de vôlei. Tinha certeza que preferia os choros por unhas quebradas do que aquilo.

─ Mas eu...

─ Banco agora!

Nana abriu a boca, pronta para discutir. Um apito soou. A líder de torcida mordeu os lábios, os olhos foram até a garota de cabelos loiros que já se movia, preparando-se para fugir de uma possível bolada futura, e prometeu a si mesma que Emma Kimura pagaria caro e com juros.

( Spoiler: ela nem precisou tentar.)

Inarizaki High é uma escola poderosa da província, estando colecionando troféus, tanto nos esportes quanto em competições que os Clubes participavam contra as outras escolas das redondezas. Ano passado terminou com a adição de doze prêmios nas estantes localizadas nas entradas da escola, um deles pertencente ao Clube de Dança, ao Clube de Vôlei e a torcida Inarizaki que era uma das mais opressores existentes. Então, não era segredo para ninguém que, ao ser anunciado uma partida de vôlei, a escola pararia e se prepararia como se estivessem indo para a guerra.

( Ou quase isso. Na maioria das vezes, a guerra era civil, envolvendo todos os Clubes do colégio.)

Para Emma e os integrantes da torcida, partidas significavam perder intervalos numa pequena sala nos fundos do ginásio, cortando papel coloridos para fazer plaquinhas, espalhar glitter por todos os lados e escrever os mesmos nomes umas vinte vezes para demonstrar apoio sob os olhares mortais de Raiza Yoshioka, o responsável oficial da torcida.

─ Parece um filme de terror.─ Sussurou Annabeth Johnson, encolhendo e tremendo os ombros, fingindo um calafrio.

Ao seu lado, uma garota do Clube de Gastronomia soltou uma risadinha baixinha, colando strass numa plaquinha. Emma não deixava de achar hilário a forma que faziam plaquinhas com o nome do Shinsuke Kita tão chamativas, contrastando completamente com a personalidade serena do terceiranista.

Nós somos raposas! Viemos detonar! A vitória é nossa e ninguém vai tirar! Nem mesmo você!

─ Isso era pra ser uma rima?─ Murmurou alguém.

Na janela, espiando o que seria o novo hino da torcida feita pelas líderes, Annabeth com seus belos cachos trançados fez uma careta,  sem saber muito bem o que responder e lançou um olhar para o piso, onde Emma Kimura era responsável por refazer a bandeira principal, deslizando a tinta branca e formando o lema da Inarizaki "Não precisamos de memórias" numa caligrafia sem quaisquer erros.

Vai! Vai! Inarizaki! As raposas vão vencer!

No campo ao lado, as líderes de torcida balançavam os quadris, erguendo os pompons vermelhos como se estivessem cantando a melhor música de todos os tempos. Elas sorriam enquanto dançavam, girando em torno uma da outra. Mais uma vez, mostrando o motivo pela qual perderam todas as competições com as escolas das redondezas, nunca chegando nas nacionais sob a liderança de Nana Hirano.

Annabeth parecia perto de jogar um sapato nelas pela forma que jogava glitter nos pedaços de papelão.

Ainda terminando a bandeira, Emma desejou profundamente não ter as mãos sujas de tinta para poder desligar os aparelhos auditivos e quis chutar Kaiza Yoshioka por ter simplesmente sumido sem nem ao menos dar explicações, deixando-a como a responsável para finalizar o que for necessário para a torcida antes do próximo jogo.

( Que seria na próxima segunda, mas Emma não queria pensar muito nisso ou teria um ataque e procuraria Kaiza só para chutá-lo.)

─ Que show de horrores é aquele?─ MeiMei disse, abrindo a porta com Kiki ao seu lado, ambas pareciam ter acabado de sair dum treino do Clube de Dança com os cabelos molhados de suor e respirações ofegantes.

─ É a nova estratégia.─ Comentou Emma, empurrando o pincel na mão da garota mais próxima e levantando-se, limpando as mãos nas saias escuras sem se importar com as manchas brancas.─ Traumatizar todo mundo e, booom, vitória!

Kiki riu.

─ Acho que tá dando certo até demais.─ Balançou uma mão para o resto da sala, onde o grupo dividia as mesmas caretas de desgostos.

─ Deveriam desistir logo, isso sim!─ Annabeth bufa.

No canto, algumas garotas pareciam terminar os cartazes com os nomes dos irmãos Miya enquanto outras já começavam as dos outros membros do time. E a ira de Annabeth contra as líderes de torcida a fez terminar de espalhar brilho dourado nas últimas plaquinhas.

Emma analisou tudo rapidamente, sentindo-se aliviada por boa parte do trabalho estar sendo terminado, pois a pior parte de fazer parte da torcida é aquela. Onde precisava ficar de olho nas fangirls do Atsumu Miya e do Osamu Miya para que não fizessem mais cartezes dos gêmeos do que os outros, apesar da regra ser clara: terceiranistas são prioridade. E fiscalizar para que ninguém usasse material demais. Isso sem contar que ela sempre ficava no chão, refazendo alguma bandeira até encontrar tinta branca por todo seu cabelo.

Às vezes, aquelas reuniões acabavam em fangirls do Atsumu sendo causa de gritaria e puxão de cabelo, o que gerava muito divertimento para Emma que adorava observar a confusão e dizer tudo para Alaina nos intervalos. Graças a algum anjo que tocou no coração das fãs daquele demônio, a paz estava reinando.

( Toma essa, Kaiza! Pensou que ia derrubar Emma Pacifica Kimura? Pois é, pensou errado, babacão!)

─ Ei, Emma, Alaina quer saber das nossas roupas para a próxima apresentação.─ MeiMei diz, ignorando a cantoria que claramente parece estar irritando-a, ao contrário de Kiki que observava as líderes de torcidas com o cenho franzido.

─ Bom...─ A loira afastou uma mecha dos olhos e suspirou, cruzando os braços. ─ Você quer minha resposta ou a que Maekawa pediu pra dar?

─ O que aquela vaca disse?─ Perguntou MeiMei, deixando uma mão descansar no quadril.

Vamos estar muito ocupadas com as líderes de torcida, Nana encheu o saco e blá-blá!─ Respondeu Emma, movendo uma mão enquanto imitava a voz da líder do Clube de Costura.

MeiMei bufou, irritada. Annabeth aproximou-se, interessada com a conversa e gesticulou com uma mão cintilante, falando:

─ A Mei Maekawa também tá arranjando o problema com vocês? Soube que ela tá implicando com as meninas dos fãs-clubes, até tô fazendo uma matéria sobre.

Kiki lança um olhar para a garota de pele marrom-escura antes de virar-se para Emma, finalmente desviando-se das líderes de torcida no lado de fora.

─ É Annabeth, do jornalismo.─ Explicou a Kimura. Atrás dela, a Johnson acenou, sorrindo.─ Sobre Maekawa, avisa pra Alaina que dou um jeito. Converso com as outras meninas e entregamos quando der.

─ Tem certeza, Emma? Lala não quer dar problemas para você.

Emma deu de ombros, puxando Annabeth para que ela a ajudasse puxar a bandeira principal, pendurando-a num velho quadra, afim de fazer a tintura secar sem ninguém correr perigo de pisar em cima.

─ De problema, já tô cheia, um a mais não faz diferença.─ Ela disse. Naquela altura, suas bochechas também estavam sujas de tinta branca.─ Diz pra Alaina que vai tudo certo. E, não, Annabeth, não vou dar uma entrevista sobre isso.

─ Certo, turma! Os exames estão perto, então, já sabem o que vamos fazer.─ A professora Yawashin sorriu em frente ao quadro.─ Vou separar duplas, vocês irão responder e corrigir um exercício juntos.

Em seu lugar, ao ouviu "Separar duplas", Emma rezou, chegando até mesmo juntar as mãos e fechar os olhos.

Para qualquer pessoa que não fizesse parte da turma de reforço iria estranhar suas ações, mas quem já estava ciente do horror que se aproximava, estava óbvio o motivo pelo qual Emma Kimura estava parecendo muito perto de ajoelhar-se no chão e implorar para que algum ser divino a salvasse daquele destino cruel, mas alguém acima das nuvens a odiava muito, muito, mesmo.

( Mais um spoiler: rezar nunca funcionou.)

─ É melhor você nem abrir a porra da boca, seu diabo da bíblia!─ Disse Emma, espreitando os olhos âmbar para Atsumu, cujo senso de perigo nunca parecia funcionar quando estava perto da garota.

Ih, o que foi, ein?─ Ele sorriu, soando ridiculamente irritante para os ouvidos da garota loira.─ Alguém pisou no seu pé hoje, foi, vômito de unicórnio?

Emma abriu a boca, pronta para xingá-lo, quando a professsora Yawashin aproximou-se, pondo um papel cinza na mesa entre os dois adolescentes, os encarando até os assistirem, encolherem-se.

─ Quero essa atividade na minha mesa até o final da aula, Kimura e Miya.─ Ela disse, a voz baixa numa ameaça não dita.

Atsumu Miya engoliu seco e Emma desviou o olhar. Yawashin sorriu, satisfeita.

( Se tem alguém assustador nos corredores de Inarizaki, com certeza, é Yawashin e o que importa é a opinião de Emma.)

─ Turma! Podem começar!

Em silêncio, Emma estendeu a mão para alcançar o papel, sem perceber que Atsumu fizera a mesma até sentir seus dedos roçar nos dele. Fora como todas as vezes, o arrepio e aquela terrível sensação que fazia seu estômago revirar. Era incrível como Emma sempre parecia doente perto de Atsumu.

Recusando-se a desistir, se encararam. estava claro que nenhum dos dois iria desistir. Os olhos âmbar enfrentando o mais profundo castanho, o brilho do desafio acendendo-se em cada um. E, seguindo as regras silenciosas daquela relação de ódio-ódio, quem reagisse mais rápido ganharia. Logo, uma contagem começou a soar nas mentes.

Um, dois, três...

Emma o chutou por debaixo da mesa com toda sua força. Atsumu grunhiu, xingando baixinho, encolhendo-se para poder esfregar sua perna enquanto ela puxava o papel para si, vitoriosa.

─ Sua feiosa...

─ Kimura! Miya!─ Interrompeu Yawashin.─ Algum problema aí?

─ Nada, professora!─ Emma sorriu, balançando o papel no ar, notando que os olhos do garoto estavam cheios de lágrimas não derramadas por causa do chute. Ela se inclinou para poder sussurrar: ─ Cuidado pra não chorar, bebezão.

─ Tô com pena de você.─ Chiou ele, irado.─ Nunca vi coisa mais feia.

─ Então, você nunca se viu no espelho, não é?─ Ela riu, debochada.─ Até seu irmão gêmeo é mais bonito que você e, tipo, isso era pra ser impossível!

─ Kimura! Mais trabalho, menos conversa! Miya, pare de rir! E faça a atividade também!

Mais uma vez, os dois encolheram os ombros.

Muitos irão dizer que Emma não havia tentado, que ela fora quem começara a discussão primeiro ao xingar Atsumu. Outros falarão que foi Atsumu ao jogar o caderno no rosto de Emma, fingindo que havia sido um acidente quando claramente não foi. Poucos realmente iam dizer que a culpa era daquele ódio mútuo e descontrolado que os faziam agir que nem duas criancinhas.

A verdade é que Emma tentou. Ela silenciosamente organizou operações matemáticas, resolvendo equações, evitando o máximo possível lançar um único olhar para Atsumu. E, quando terminara, aguardou que o gêmeo Miya terminasse sua parte da atividade para corrigirem e assim poderem ir para casa.

( O silêncio entre os dois durou só quinze minutos. Foi um recorde.)

Fora um planejamento bom. Ótimo, mesmo com todas as falhas óbvias. Claro que Atsumu Miya tinha que honrar o título de babacão e arruinar tudo.

Começou com um:

─ Você errou...

Tá bom, foi uma constatação, uma afirmação só. Estavam seguindo as ordens da professora Yawashin, corrigindo a atividade um do outro. Só que o problema para Emma foi o tom de Atsumu, aquele que era acompanhado por um sorriso que muitoa diriam ser inocente, mas estava claro que era uma provocação clara, cheia de significados. Com um sorriso e um olhar, Atsumu chamou Emma dos piores nomes possíveis. E ela entendeu, como sempre.

─ Você também errou!─ Falou em alto e bom som, atraindo o olhar de todos para a dupla que pareciam prestes a iniciar um duelo estilo faroeste, apenas pela forma dramática que Emma puxou o papel das mãos de Atsumu.─ Como é que quatro mais seis é onze? Além de ser o gêmeo menos bonito, também é o mais burro!

─ Como se você pudesse falar alguma coisa! Dezessete menos cinco é doze! Não nove! Você filou no primário ou o que?

Emma rosnou, amassando o papel entre os dedos e ela avançou para cima dele. Atsumu gritou quando a sentiu puxar seus cabelos dourados.

─ Sai de cima! Sua maluca!

─ Aposto na Kimura!─ Gritou alguém no fundo da sala.

─ Kimura! Miya! Já chega!─ Ordenou Yawashin, levantando-se para tentar separá-los.

Atsumu Miya tentando livrar-se dela fez o que é de seu costume, agarrou os ombros dela e jogou-se no chão, levando-a junto. Caídos, eles brigaram aos empurrões, apesar de suas pernas estarem cada vez mais entrelaçadas nas do outro.

─ Vou matar você!

─ Caí dentro, feiosa!

Ele riu. Aproveitando a oportunidade, Emma Kimura tentou acertá-lo com um soco no queixo, algo que Atsumu segurou facilmente, puxando o punho da mesma o mais longe que conseguia enquanto ela tentava livrar-se dele.

─ Já chega!─ Yawashin gritou.─ Para fora os dois!

Precisou de longos minutos para que conseguissem se levantar sem acabar dando uma cotovelada no outro ou uma ameaça de afundar o pé num lugar que dói por toda uma vida, algo que Yawashin não esperou tão paciente quando podia, pois Emma mal ficou de pé após um tropeço cujo responsável foi Atsumu e já fora agarrada, sendo puxada para fora da sala.

Emma nunca vira Yawashin tão brava durante esses dois anos que esteve na Inarizaki.

─ Eu estou cansada de vocês dois! Só fazem brigar em vez de se unirem!─ Emma torceu o nariz e Atsumu fez o mesmo. Yawashin notou, seu olhar foi tão feio que a garota pensou que morreria ali mesmo.─ Não queria fazer isso, mas depois de hoje, não tenho mais escolha! Emma, a partir de amanhã, você vai estar na sala do Atsumu e vocês dois serão parceiros até o fim do segundo ou ficaram fora de seus clubes!

─ O que?─ Berraram os dois juntos.

( Sim, Nana Hirano, Emma pagaria com juros.)







Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro