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01







─⁠──⁠─ Izzy, tenho uma nova missão para você! - Clary entrou na sala de armas do instituto com um sorriso de criança que tinha acabado de aprontar.

Isabelle não estava nem um pouco animada para qualquer que fosse a missão. Desde que Simon teve que partir, por causa da maldita marca e Caim l, e ter terminado consigo da pior forma possível, a Lightwood não sentia a menor vontade de fazer seja lá o que fosse.

─⁠──⁠─ Clary, eu não acho que seja uma boa ideia. - a garota enrolou o chicote em formato de conta no pulso e se virou para encarar a amiga ruiva - Não tenho tido muita paixão para as minhas missões.

─⁠──⁠─ Dessa você vai gostar! - a garota insistiu agora indo puxar a outra pelo braço - Não tem ninguém melhor do que você para cuidar dessa missão em específico, vem logo, Jace está esperando!

Izzy apenas se deixou ser puxada por Clary por todo o longo corredor até terminar na enorme sala do instituto.

Jace estava ali e, ao seu lado, uma garota de pele pálida e cabelos castanhos estava muito bem escoltada por dois integrantes do submundo, dois vampiros, que agora trabalhavam em conjunto nos institutos espalhados pelo mundo.

A Lightwood se permitiu analizar a garota por mais alguns segundos e riu.

─⁠──⁠─ Querem que eu fique de babá de um novo caçador das sombras? Essa era a missão que eu ia gostar, Clary?

─⁠──⁠─ Ela é uma Diurna, Izzy. - o loiro cruzou os braços olhando para a garota a seu lado que fingia estar alheia a toda situação.

─⁠──⁠─ Isso… - a caçadora das sombras balançou a cabeça sem acreditar - Isso não é possível, o Simon era o único diurno e você sabe o porquê!

─⁠──⁠─ Aparentemente estávamos errados sobre alguma coisa.

Aparentemente era pouco, com certeza estavam errados. Perigosamente errados.

A existência de mais diurnos soltos por aí era perigosa. Simon era o único relato que já fora notificado, mas isso porque eles eram próximos a Simon de qualquer modo, do contrário, a Lightwood tinha quase certeza que não saberiam que ele era um vampiro.

E isso podia estar ocorrendo em outros lugares, mas como a nova diurna, talvez eles buscassem se esconder também.

─⁠──⁠─ Diga seu nome, vampira. - a garota desenrolou o chicote do braço o deixando rígido para aponta-lo para a diurna que continuava alheia a situação.

─⁠──⁠─ Quem se importa? - a voz rouca e fria ecoou pelo cômodo causando um longo arrepio na nuca da caçadora das sombras mais nova.

─⁠──⁠─ Isabelle Lightwood se importa, agora fale, vampira.

O bastão em formato de cobra agora estava com uma das pontas abaixo do queixo da garota em sinal de ameaça.

─⁠──⁠─ Naomi Evans é o nome da vampira, e o que espera fazer com essa coisinha ridícula que está segurando? - a garota afastou o objeto o tirando de contato com sua pele - Brincar de espadinha? Como uma pirralha?

Isabelle sentiu o rosto esquentar e voltou com sua arma para o formato de chicote o estalando perigosamente perto da diurna a sua frente.

─⁠──⁠─ Não me testaria se fosse você, vampira.

─⁠──⁠─ Qual o sentido de questionar meu nome se vai continuar me chamando pela minha classe?

Naomi não parecia nem um pouco assustada, como deveria ficar por estar perto de alguém que poderia arrancar sua alma do corpo se fosse necessário. A Evans parecia apenas terrivelmente entediada com toda aquela conversa e isso irritava a Lightwood, aliás irritava todos os caçadores das sombras daquela sala.

Seres do submundo tinham medo deles, tinham respeito muitas das vezes ou apenas os temiam verdadeiramente, isso ocorria mesmo com o acordo de paz selado entre eles. Mas a diurna frente deles não parecia se importar nem um pouco com tudo aquilo.

─⁠──⁠─ Clary eu não vou tomar conta dela.

─⁠──⁠─ Por favor, Izzy, você é a caçadora que tem… - a ruiva pareceu procurar a palavra certa - Experiência com diurnos.

─⁠──⁠─ Simon era seu melhor amigo.

─⁠──⁠─ Mas era seu namorado. - Jace interveio calando a garota que apenas abaixou a cabeça se lembrando daquele maldito par de óculos idiota que lhe deu tudo para depois tirar.

Agora ela odiava o diurno caminhante.

─⁠──⁠─ Já que ninguém quer ficar comigo para me vigiar, eu sugiro que me levem de volta para França e me larguem por lá.

─⁠──⁠─ Não. - os três caçadores disseram juntos.

─⁠──⁠─ Como vocês acharam ela afinal?

Clary olhou para Jace num lá discussão silenciosa entre contar ou não sobre quem de fato havia descoberto a diurna perambulando pelo subúrbio francês.

─⁠──⁠─  Ela vai ter que saber em algum momento, ruivinha.

─⁠──⁠─ Eu vou ter que saber o que? - Isabelle cruzou os braços ainda com o chicote em mãos.

─⁠──⁠─ Simon a achou.

A Lightwood travou no mesmo lugar sem saber como reagir.

Simon ainda trabalhava com eles. Mas é claro que trabalhava!

─⁠──⁠─ Então esse é o nome daquele pirralhinho de óculos? - o sotaque agora era mais perceptível no modo como Naomi falava, parecia que era uma daquelas coisas que ninguém notava até que fosse dito algo que tivesse haver - Ele tem sobrenome? Vou caça-lo até ele pedir misericórdia pela vida idiota dele.

─⁠──⁠─ Não faria isso se fosse você, o sujeito tem a marca de Caim. - o caçador loiro riu para a diurna que balançou a mão como se dispensasse.

─⁠──⁠─ Você fala como se eu me importasse. Não acredito nessas baboseiras, acredito no que eu posso fazer com ele por ter tirado o meu sossego para me mandar para um bando de crianças idiotas que não sabem, minimamente, serem responsáveis.

─⁠──⁠─ Eu não vou tomar conta disso.

Isabelle repete se preparando para virar as costas, mas é interrompida pelo som da risada da Evans.

─⁠──⁠─ Como se fosse muito interessante para você largar suas bonecas para tomar conta de um problema real.

A Lightwood presente naquela sala queria voar no pescoço da vampira, como ela tinha coragem de falar daquela forma com ela? Sejamos verdadeiros ela não parecia ter muito mais do que sua idade e a tratava como uma criança, não como uma assassina de seres semelhantes a ela.

Ela, definitivamente, se arrependeria de a estar tratando daquela forma.

─⁠──⁠─ Irmãos, acho bom vocês não precisarem da vampira viva, do contrário não garanto nada se ela ficar na minha mão.

O sorriso debochado de Naomi só aumentou, agora sim dando para ver os caninos, mesmo que curtas para a de um vampiro, ainda eram pouco mais longos do que os de mortais comuns.

Aquilo com certeza pode ter sido um dos motivos por ela ter conseguido se esconder por tanto tempo. Ela conseguia controlar.

─⁠──⁠─ Pode brincar com ela se quiser, Izzy, só não a desfigure muito, os pais dela ainda se preocupam.

─⁠──⁠─ Não sabia que caçadores mentiam. - pela primeira vez a Evans parecia verdadeiramente desconfortável com a fala de Jace.

─⁠──⁠─ Você não parece saber de muita coisa, vampira. - Isabelle riu se aproximando da garota e, maldita, sua altura ia dificultar um pouco a sua tentativa de manter a autoridade sobre a diurna.

─⁠──⁠─ Sei muito mais do que você, criança Lightwood.

O sobrenome saiu mais como uma ofensa do que propriamente reconhecimento. Izzy estava se controlando ao máximo para não perder o controle e quebrar aquela vampira insuportável no meio.

─⁠──⁠─ Vá para o inferno, diurna.

─⁠──⁠─ É um convite tentador, mas não acredito nele, tente de novo, criança.

Num movimento rápido a Lightwood enrolou seu chicote no pescoço da Evans e a puxou para perto.

─⁠──⁠─  Me chame de criança de novo e eu vou ter que te mostrar com o que eu gosto de brincar, vampira.

─⁠──⁠─ Adorável, mas acredite, Isabelle… - a  forma que Naomi pronunciou o nome da garota a fez tremer um pouco, o sotaque realmente a estava inebriando-a aos poucos e, então, o alerta vermelho soou em sua cabeça vendo as presas se alongarem assim como o sorriso debochado - Eu posso ser mil vezes mais perigosa do que você.

Isabelle apertou um pouco mais o chicote e então o afrouxou, não por medo da ameaça, mas ainda estavam na presença de dois vampiros que, caso vissem uma caçadora das sombras tentando matar um deles, mesmo que diurnos fossem vistos como aberrações, até mesmo por eles, as crianças noturnas teriam total direito em descumprir a sua parte do acordo e voltar a estar em guerra com o restante da do povo do submundo e caçadores de sombras.

Mas a Lightwood em nenhum momento tirou o objeto do pescoço da diurna.

─⁠──⁠─ O que eu tenho que fazer com ela?

─⁠──⁠─ Trancar em um cofre, numa sala, ou num quarto… - Jace lançou um olhar sugestivo para a irmã de criação que revirou os olhos pela insinuação nada agradável naquele momento - Eu não ligo, apenas cuide para que ela não traga problemas durante essa semana.

─⁠──⁠─ E depois?

─⁠──⁠─ Vamos arranjar um lugar para ela. - Clary se adiantou em responder - Talvez eu possa fazer alguma marca nela para mantê-la segura.

─⁠──⁠─ Eu estava segura até ter dado uma de bom-samaritano ajudando aquele nerdola a fugir da polícia. - Naomi interveio não gostando nada de ter que ter uma babá - Se eu soubesse que ele me colocaria nessa situação teria deixado ele levar um tiro e ser descoberto.

─⁠──⁠─ Agora tem pessoas que sabem de você, então é nossa obrigação proteger você, não entende isso, diurna? - Jace respondeu com raiva ponderada, nunca tinha visto alguém tão ingrata.

─⁠──⁠─ Correção, vocês sabiam de mim. Vocês abriram a boca. Vocês mandaram uma escolta enorme na minha casa para me buscar como se eu fosse uma foragida. - era visível a irritação da Evans e, como esperado, Jace não respondeu, não tinha o que responder, pois sabia que aquilo era verdade e Clary estava se sentindo profundamente envergonhada - Se eu estou em perigo, a culpa é de vocês. Não ajam como se vocês não estivessem tentando resolver um problema que vocês mesmos criaram, crianças.

─⁠──⁠─ Não somos crianças. - o loiro falou de cabeça baixa, ainda tinha raiva na voz por ter sido colocado como um dos culpados por aquela situação, mas não adiantaria ele entrar nessa discussão, porque de fato ele perderia.

─⁠──⁠─ Ah sim, vocês são. Scooby-Doo Mistérios SA, onde está o cachorro falante de vocês?

─⁠──⁠─ Meu pai está bem, obrigada por perguntar.

─⁠──⁠─ Ma vie, seu pai é um cachorro falante? - surpresa real tomou conta do rosto de Naomi - O que eu estou fazendo aqui…

─⁠──⁠─ Lobisomem, na verdade, mas isso não é da sua conta.

Clary se virou para os dois vampiros que ainda estavam ali sem saber exatamente o que fazer e os dispensou para que pudessem fazer o que bem entendessem. Aparentemente, Naomi não daria muitos problemas por agora.

Não com os símbolos de proteção que ela havia desenhado em todas saídas possíveis do instituto.

─⁠──⁠─ Oui, não é. - a vampira retirou o chicote que ainda descansava em seu pescoço como um colar grande demais e se sentou no sofá mais próximo - Mas estou interessada, conte mais sobre os seres daqui, não saio muito de casa.

─⁠──⁠─ Acredito que Izzy possa te contar melhor, eu e Jace precisamos ir a Cidade dos Ossos.

─⁠──⁠─ O que vão fazer lá? - a Lightwood enrolou o chicote no pulso novamente e cruzou os braços.

Então quer dizer que Clary e Jace iriam sair perambulando por aí enquanto ela ficaria de guarda com uma diurna qualquer? Não era justo.

─⁠──⁠─ Buscar alguns livros sobre vampiros antigos e informações.

O loiro abraçou a namorada pelos ombros e deu um aceno breve para a irmã de criação.

Naomi agora reparava atentamente nos detalhes da Lightwood a sua frente. Talvez a estadia no instituto não fosse totalmente um tédio como pensou que seria enquanto vinha carregada por uma escolta de sete vampiros e vergões nos pulsos, com direito a uma linda espécie de focinheira para que não mordesse ninguém.

Parafernalha desnecessária, quando a “capturaram” a garota tinha acabado de almoçar, ela não seria um problema.

─⁠──⁠─ O que tanto olha, vampira? Sei que sou um colírio para os olhos, mas eu quero te matar, lembrasse disso.

─⁠──⁠─ Tris bién, não irei me esquecer. - Evans sorriu tombando a cabeça com os braços abertos no sofá - Trate você de não se esquecer disso, chéri.

Isabelle por algum motivo que desconhecia se sentiu desconfortável, mas torcia para não estar deixando transparecer, aquilo com certeza não era comum. Ela não era comum.

─⁠──⁠─ Agora me conte sobre as criaturas daqui, caçadora.

─⁠──⁠─ Eu sou a criança, mas veja só quem está pedindo histórias de ninar, não é?

─⁠──⁠─ Quero entender com o que vou ter que lidar quando sair daqui. - a garota deu de ombros se levantando e caminhando até a caçadora que por instinto acabou recuando um passo - E então? Onde vou ter que viver encarcerada?

─⁠──⁠─ A sala de armas é o lugar mais seguro do instituto, ninguém sem autorização entra, mas seria um tiro no pé deixar você lá.

A garota estava andando de um lado para o outro tentando ignorar a presença de Naomi no cômodo

─⁠──⁠─ Que bom que você sabe, Lightwood.

─⁠──⁠─ Meu quarto. - Isabelle parou apontando para a vampira que não conseguir esconder a surpresa pela sugestão um tanto inesperada.

─⁠──⁠─ O que?

─⁠──⁠─ Ninguém entra lá, não tem armas para você usar, a não ser que você tome de mim, o que eu já adianto, nem tente. - a caçadora ameaçou olhando profundamente nas orbes castanhas da diurna - E eu posso selar a janela com mais algumas runas. E na porta também.

─⁠──⁠─ E como eu vou me alimentar? Vai me oferecer seu sangue mortal? - o riso de escárnio foi seguido de braços sendo cruzados e uma sobrancelha erguida da diurna.

A Lightwood se lembrou da única vez que se deixou ser mordida. Por Simon. Queria testar. E foi detestável.

Não repetiria a dose.

─⁠──⁠─ Isso são problemas para depois. - Izzy dispensa a preocupação com a mão - E eu não me importaria em deixar você morrer de fome.

─⁠──⁠─ Pois deveria. - o rosto da diurna volta a ficar sério - Afinal é seu quarto, você teria que entrar lá. E eu sou bem difícil de lidar quando estou com fome.

─⁠──⁠─ Só quando está com fome?

─⁠──⁠─ Você ainda não viu nada, caçadora.
















Notas do Irmão do Silêncio:

Primeiro capítulo postado!

Como eu disse, pra quem ficou um pouco confuso, nos livros a Izzy não foi mordida por nenhum vampiro, okay? Ela se relacionava com seres do submundo sim, mas era meio que para desafiar os pais, e nenhum era duradouro.

Então é isso, pra tirar algumas dúvidas, acredito que bastante gente deve ler por causa da série, mas queria reforçar esse detalhe mesmo.

Até breve!

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