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I

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Eu tenho um pesadelo

em que eu viro um dêmonio 

com uma lente de contato sinistra

e um pesadelo pior começa

 quando eu acordo

⊱⋅ ──────────── ⋅⊰

Eu tremia de algo que era entre um calor insuportável, como se eu tivesse sido lançado em projetil diretamente para as profundezas do Tártaro, e um frio excruciante, como se tivessem me colocado de roupa de banho no polo norte para brincar com os filhotinhos de ursos polares cujos papais e mamães arrancariam minha cabeça. Minha cabeça doía absurdamente, e minha garganta estava em chamas, embora não literalmente. Minha boca tinha um gosto metálico que eu conhecia por sangue.

Sentia um peso de toneladas nos meus ombros, algo horrível e assustador, e eu queria acordar mais do que tudo, porém, como nos piores dos pesadelos, eu não acordei. Um demônio estava na minha frente, e eu sabia daquilo. Só não conseguia vê-lo, mas eu sabia que se visse, eu iria ficar horrorizado. Meus olhos estavam fechados, e eu não era burro. Eu estava na frente de um demônio. Eu não queria vê-lo.

"Θα ξαναδούμε.". Nós nos veremos novamente. Não, nem ferrando, minha mente pensou, e fechei os olhos com mais força. Minha garganta estava erguendo uma bandeira branca, e senti como se estivesse tentando falar com a boca cheia de pó quando tentei.

"Τί στο διάολο είσαι? ". O meu eu-sonho sabia que deveria falar em grego. Era uma pergunta simples, e mesmo eu não vendo a coisa, eu queria saber. O que diabos é você? Senti uma mão fria no meu rosto, segurando, forçando a olhar. Abri os olhos a tempo de ver a mim mesmo, um moleque alto e forte para a idade de catorze anos, com cabelos loiros e olhos com alguma lente de contato medonha, uma cicatriz distorcendo sua face, uma espada na mão, mas definitivamente, eu. Eu. Um Monstro.

"Εμείς.". Nós.



LEVANTEI COM UM GRITO, querendo correr e chorar e me encolher em posição fetal, tomar um chocolate quente, ganhar um abraço de Thalia e Annabeth e morrer, não necessariamente nessa exata ordem. Minha testa doía, eu estava fedendo a só-os-deuses-sabem-o-que – uma mistura de queimado e sangue e roupa suja e corpo sem tomar banho, batido em uma batedeira divina com uma pitada de cheirinho de Mundo Inferior. Eu desmaiei, inútil, inútil, inútil! Isso mesmo, seu estupido, deixe Thalia e Grover para cuidar da sua bunda inconsciente e de uma Annabeth assustada, bocó. Quando senti uma mão no meu peito, me contendo, notei que estava deitado em um colchão.

Conseguimos?

Forcei minha visão a clarear, e embora ainda tivesse alguns pontinhos pretos parecidos com pixels na frente da minha visão, eu via um lugar cheio de camas com cortinas e banquinhos e objetos médicos, como ataduras e vi algumas gazes esterilizadas e essas outras coisas que eu as vezes roubava de farmácias para Thalia e Annabeth. Tentei tocar minha testa para notar que meu braço estava imobilizado com uma tala, mas com a outra mão consegui arrancar um band-aid rosa choque com um desenho da boneca Barbie, o que fez com que um fio de sangue pingasse por cima do meu olho. Estava com um lapso na memória. Algo estava faltando, certeza. Só sabia que era sério.

— Hey, Hum... Luke? — Me virei no momento em que vi uma moça loira entrando no lugar. Ela usava uma camisa laranja regata e shorts jeans, e minha primeira impressão era que ela era uma filha de Afrodite. Os cabelos loiros caiam em cachos delicados, diferentes dos de Annabeth, e ela realmente parecia de porcelana. Tinha um sorriso simpático, e me perguntei pela quinquagésima vez onde estariam Annabeth e Thalia e Grover. — Como você está? Ficou desacordado por quase dois dias? — Ela se sentou no banquinho ao lado do canto da cama, e limpou o sangue na testa com o polegar, e por algum motivo, segurou minha mão, como se estivesse esperando eu cair em prantos em um ou dois segundos.

— Minha cabeça dói... e um- — parei antes de falar do pesadelo. Só faltava eu começar a encher o saco agora, mal cheguei e já estou tendo pesadelos com demônios — ... me desculpe, qual seu nome? — Ela segurou a mão dele, e por alguma impressão os olhos dela pareceram brilhantes de lágrimas.

— Desculpe... Barbara, Barbara Fisher, mas me chamam de Barbie. — Ri, um som amargo e cujo sua garganta protestou.

— Como a boneca? — Ela não corou, apenas revirou os olhos. Thalia iria fazer piada com isso, não tinha nem o que perguntar — Minhas amigas... onde estão Thalia e Annabeth? E Grover? — Ela corou, e eu arregalei os olhos, tentando me levantar com tanta pressa que minha pressão caiu, e voltei a ver tudo preto por alguns instantes. A voz saiu esganiçada, algo entre um grito e um soluço.

— Thalia. Não. Não, não, não... — As palavras de um outro semideus, um de mãos enrugadas e expressão corajosa, que partiu lutando com um grito de guerra de seu pai olimpiano, Apolo. Um semideus que me exigiu uma promessa. Prometa, escreveu Halcyon Green.

Eu prometi.

Se os deuses me tratassem tão mal quanto o trataram, eu iria revidar.

Um semideus que andava por aí com uma roupa de pele de Píton. "Um dia em breve, você irá se sacrificar para salvar seus amigos... Anos de solidão. Você permanecerá elevada e contínua, viva, porém dormindo. Você irá se transformar uma vez, e depois se transformará de novo...". Na época, meu pensamento foi claro como o sol que brilhava do lado de fora. "E se nós dois sobrevivêssemos, mas Thalia se sacrificasse para me salvar em algum lugar lá fora, como Hal havia mencionado? Eu não poderia suportar isso.". Eu não suportava aquilo.

Ela me salvou. Salvou a mim e Annabeth e Grover. Isso não melhorava em nada. Sentia como se algo ou alguém estivesse puxando meu coração com uma pinça, não para arrancar fora do peito, mas para doer. Como semideuses, nós sabíamos que provavelmente morreríamos antes de fazer as coisas que os adolescentes normais faziam – escola, ensino médio, vestibular, faculdade, casa própria, família – mas eu não conseguia suportar ter sido ela primeiro. Por que não eu? Estava com raiva, raiva de mim mesmo, raiva dos deuses, raiva dos monstros, raiva de tudo. Sentia as lágrimas escorrendo do rosto, e droga, Thalia me daria um murro por ficar chorando daquele jeito, mas Hades, doía.

— Dá licença. — Como eu fiz minha garganta murmurar aquilo era uma pergunta que poderia ser colocada em um daqueles programas de respostas de um milhão de dólares. Eu sabia que meu rosto estava vermelho e meu nariz escorria, e tentar respirar, chorar e falar estava exigindo muito. Já estava soluçando na hora que quase gritei com a garota – Barbara. — Sai daqui! — Ela continuou segurando minha mão, e não saiu. Quando falou, sua voz parecia ter alguma magia, algo calmante, como se alguém que gostasse muito de mim estivesse limpando as lagrimas do meu rosto.

— Não vou sair, Luke. Shii... — ela se sentou na beira da cama, passando a mão com cuidado nas lágrimas. Não sei bem o motivo da minha reação ter sido puxar ela para um abraço, chame de desespero ou carência, o que quiser. Ela não falou nada enquanto eu molhava o ombro da camiseta dela, absolutamente nada, o que eu era grato, por que se ela falasse um "sinto muito", eu seria capaz de surtar.

Demorei até conseguir me sentir constrangido o suficiente para soltar ela, que pareceu não se importar nada, apenas pescando um lenço na mesa de cabeceira e me dando para assoar o nariz, sem parecer ligar para o ombro molhado. Meus olhos estavam ardidos, mas tirando o corte na sobrancelha – preferível ao curativo de Barbie – e o braço imobilizado, o que eu já sentia que estava bom para tirar, eu estava ótimo. Barbie me entregou um copo do lado da cama, néctar, que tinha gosto de chocolate com caramelo, daquele que está um pouco derretido então acaba misturando. Tinha uma sensação de conforto, como quando eu roubava três barras, uma para mim, uma para Thalia e outra para...

— Annabeth. Onde ela está? Ela está bem? — Perguntei, tirando o canudo da boca. Barbara deu um sorriso tristonho, prendendo o cabelo em um rabo de pônei com uma liga que tinha no pulso, o que por algum motivo além da compreensão divina, quem dirá da humana, me fez sentir minhas bochechas esquentando.

— Ela está no chalé 11, ainda não foi reclamada... que nem eu. — Cantem comigo: os deuses são uns belos filhos da mãe. — Seu pai é Hermes, chalé 11. Ele te reclamou muito rápido, tão logo você chegou no acampamento, mas não tivemos muito tempo, sabe, para reconhecer e prestar respeito e essas coisas... sabe, com tudo que aconteceu. — Balancei a cabeça, um pouco mal-humorado. Grande coisa, nove anos de completa ignorância, me deixando com minha mãe em um estado mental péssimo, para achar que tudo está ótimo tendo me reconhecido rápido. Digo de novo: grande coisa.

— Beleza... preciso falar com ela, como ela está? — Testei ficar de pé, até satisfeito quando consegui quase tranquilamente, procurando a mochila e a encontrando no pé da cama.

— Do melhor jeito que ela pode estar... Dimas... ele é seu conselheiro, e está cuidando dela. Acho que vai fazer bem para ela te ver, Luke. — Concordei, saindo mancando do quarto até a varanda da uma casa de fazenda. Haviam pequenos bosques e um riacho correndo ligeiro, e campos de morangos suficientes para bater o Record de maior Smoothie do mundo. Haviam colinas e morros por todos os lados, e em uma delas, havia um grande pinheiro no topo. A loira tirou um chocolate do bolso, quebrando no meio antes de lhe estender metade. — Senhor Zeus... fez um milagre, quando sua amiga ficou para trás. Ele a transformou em um pinheiro, e desde então, tem uma barreira. Os monstros não entram. Ela está protegendo todos nós do Elísio agora.

— Ela não está morta. — Murmurei, e ela não falou nada, apenas me guiou até os chalés. O chalé de Zeus e Hera eram templos casadinhos, os mais bonitos de todos, sem dúvidas, enquanto os outros não tinham a menor semelhança entre si. O chalé três tinham pedras cinzas com corais e conchinhas – Poseidon. O quatro, provavelmente de Demeter, tinha grama até no teto. O chalé cinco tocava rock alternativo e tinha tantos gritos que as crianças poderiam ser filhas do próprio Tártaro, mas pareciam ser filhas de Ares. Quando por fim chegamos ao chalé 11, quase dei um muxoxo. A pintura estava descascada, e o solteira estava desgastada, e tomei cuidado para não pisar em uma tabua que parecia que iria quebrar a qualquer momento. Havia um caduceu – de Hermes, meu pai – em cima da porta.

Caos definia aquele lugar, deuses Olimpianos que estão no Monte Olimpo. Haviam colchonetes no chão e vários beliches, e pouca ordem lá dentro. Ela se dirigiu até um beliche, subindo as escadas e deixando-o ver um pedaço de uma colcha rosa de uma cama impecavelmente arrumada. Uma cabeça apareceu de cima do beliche, praticamente gritando.

— Luke! — Annabeth praticamente se jogou do beliche, que eu tinha certeza que era de Barbara, e não de Annabeth, visto que a mochila de Annabeth estava fechada com um cadeado – coisa ridícula, qualquer filho de Hermes conseguiria abrir aquilo utilizando a própria unha! – E amarrada com um barbante no pé da escada, ao lado de um saco de dormir, em um pedacinho no chão. A cama embaixo da de Barbie estava arrumada, e identifiquei – droga de choro, droga de droga de choro – a mochila de Thalia na cama. Ninguém, mesmo os meus irmãos que me observavam, pareciam ter coragem de encostar naquilo.

Os bracinhos finos de Annabeth passaram em volta do meu pescoço, e ela soluçou alto, e eu respirei fundo. Tudo já havia desabado para nós dois, para todos nós. Eu havia prometido para mim mesmo e para ela que eu era a família dela. Eu e Thalia, já que nossas famílias só souberam nos decepcionar. Não podia deixar ela naquela situação agora. Não chorei, só abracei ela de novo, enquanto Barbie e as demais crianças do chalé onze nos observavam.

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