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03. When the moon rises.

QUANDO A LUA NASCER
——————— capítulo três.
'nunca dissemos, mas ambos sabíamos.'
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CALISTA SENTIA-SE UMA frenesi de sentimentos. Sabia reconhecer que algo estava acontecendo, algo sério o suficiente para que a Sinclair estivesse cogitando dar razão ao seu amigo frenético e paranóico, mas o que faria pra comprovar?

Para olhar-se no espelho e sequer imaginar que Stiles poderia estar certo?!

Investigar e ficar energético quando se não tem respostas não era um comportamento estranho de Stiles, ao contrário do comportamento de Scott, por exemplo. Ele nunca foi agressivo, de forma alguma.

Mas algo havia mudado — talvez seu desejo por aquela garota nova da escola —, pois ele parecia pronto para socar o rosto do amigo mais cedo. Parecia de verdade. Calista não conseguia parar de pensar naquilo, mesmo quando sua prima invadiu seu quarto mais tarde naquele dia, obrigando-a se arrumar.

Também foi quando ela contou que já que Calista parecia não ter um minuto para parar e sair com ela e seu namorado, então eles iriam até ela.

Sinclair deu de ombros, imaginando que estava prestes a ser puxada a assistir Diários de uma Paixão com Lydia e Jackson, mas então Evangeline e Natalie revelaram que iam passar a noite fora, um momento conjunto entre irmãs, fazendo com que Lydia revelasse um salão em seu quarto, onde ela estava fazendo o cabelo da prima, contando naquele momento que estavam prestes a serem anfitriãs de uma festa.

Bem ali.

O erro de Calista foi conferir aquele evento com seus amigos. Scott só visualizou, talvez envergonhado demais com sua atitude recente. Mas Stiles foi explícito:

Sti <3
De quem você achava que era a festa que estávamos falando mais cedo?

Calista suspirou e encarou Lydia com uma cara feia, mas foi respondida apenas com um sorriso forçado.

Era típico de Lydia Martin.

Tinha uma época em que ela se juntava com Celeste e, juntas, davam as melhores festas. Mesmo com Lydia sendo um pouco mais nova, era como se algo ligasse elas além de tudo que refazia esse mundo em terra.

Desviar-se daquele evento para ficar só de bobeira com seus melhores amigos era a parte fácil; a parte difícil estava sendo naquele momento, pois Celeste não estava mais ali e apesar de sentir sua falta como algo estivesse dilacerando seu peito, Calista não podia deixar transparecer, não podia deixar outras pessoas sentirem a falta da irmã também.

Lydia não era idiota.

Logo ela notaria a falta de novidades, a falta de mensagens e de fotos.

Calista sentia que se ela fingisse ao máximo ser parecida com Celeste, ninguém sentiria a falta dela. Não se importava em se perder no processo.

Não podia deixar que aqueles assassinos chegassem até aquela cidade; até os seus amigos e sua família.

Mas cada vez que ela tentava, tinha a sensação de que caia em um buraco fundo. Cada vez que agarrava um batom, não era de uma cor certa ao seu tom de cabelo, cada vez que escolhia uma roupa, não era o tecido exato para uma festa.

Cada vez que tentava ser sua irmã, o mundo parecia lhe dar uma bofetada.

— Estou parecendo uma palhaça desse jeito, Lyd — Calista reclamou, querendo gemer de frustração ao encarar-se nova espelho.

Não estava feia; sabia bem disso. Seus cabelos que sempre ficavam uma ninhada de passarinho, estava cuidadosamente arrumado com cachos nas pontas e dividido bem ao meio.

Suas roupas — sempre tão básicas quanto uma calça jeans e uma camiseta que cobria seus ombros — agarravam seu corpo pelo vestido que era rodado quando chegava nas pernas, que cobriam até suas coxas.

Calista não era contra se arrumar ou se sentir bonita, mas vestidos não eram sua praia.

E muito menos tanta maquiagem.

— Você está linda — Lydia elogiou, acostumada com tudo isso. Talvez porque ela tenha crescido com Natalie, que aderiu aquela medida rígida de beleza em primeiro lugar. Eva nunca ligou para isso. — Essa noite é sua, prima. É a sua festa de boas-vindas.

Gostaria de dizer que não tinha pedido aquilo, mas achou que seria ignorante demais e não queria ser.

Principalmente porque sabia o que se passava na cabeça da prima naquele momento. Lydia tinha a chamado para sair desde que ela chegou na cidade e Calista a ignorou todos os dias. Não culpava a prima por armar aquela festa nas escondidas.

Não culpava, mas estava com raiva.

— Você poderia ter me dito que estava planejando algo assim — Calista atentou-se.

— Para você inventar uma desculpa e não chegar a tempo? — Lydia devolveu, com a mão na cintura. — Nada disso. Agora vai colocar aqueles saltos que eu vou ligar para o Jackson. Ele está louco para te reencontrar de novo — revirou os olhos.

Lydia saiu do quarto com o celular praticamente no ouvido, fazendo Calista soltar um suspiro e olhar-se no espelho.

Não estava ridícula, estava?

Se demorou minutos para a campainha estar sendo tocada e uma manada de gente tomar a área da piscina, era muito. Lydia ficou ocupada o suficiente para esquecer dela depois de apresentá-la para quase toda a festa. Scott não tinha chegado ainda; muito menos Stiles.

— 'Aí, Callie, olha o que eu sei fazer! — Um garoto aleatório chamou-a quando ela se desviou de uma conversa para entrar um pouco. O mesmo garoto deu um mortal duplo para a piscina quando conseguiu a sua atenção, erguendo-se com os braços para cima, sendo recebidos por gritos.

Ela deu uma risadinha sem graça, desviando de mais corpos até entrar na cozinha, onde a atmosfera cheia de caos parecia ficar para fora.

Calista agarrou um refrigerante e tomou metade em um gole só, prezando pelo açúcar que sempre a deixava um pouco mais animada. Não o suficiente para ser taxada como idiota por ficar bêbada com refrigerante, mas o suficiente para que seus sorrisos se tornassem mais verdadeiros.

— Martin! — Ela foi pega por trás e rodada no ar, apenas para ser colocado no chão e rodada para a pessoa que fizera tudo aquilo. — Pequena Ca.

Ela revirou os olhos com um sorriso divertido.

— Não mais pequena — ela adicionou, aceitando outro abraço do amigo. — Como vai, Jack?

Jackson deu uma risadinha como resposta e bateu no nariz dela, como costumava fazer quando eram crianças. Desde que ele foi adotado pelos Whittemore, os dois passaram a se conhecer no colégio. Ele era um garoto um tanto fechado quando se conheceram, mas Calista costumava dizer que ninguém resistia ao seu encanto.

— Melhor agora que você voltou. — Calista o olhou falsamente desconfiada. — Falo sério. Não aguento mais assistir Diários de uma Paixão com a Lydia sozinho.

— Ela é sua namorada — ela bebeu um gole de seu refrigerante —, esses programas deveriam ser normais.

Jackson deu de ombros, tomando a bebida de seu copo que, definitivamente, não parecia ser algo que um adolescente deveria ingerir. Mas Calista não era a dona da moral, então apenas ignorou, terminando seu refrigerante para jogá-lo e ir atrás de seus amigos.

Lydia a interceptou na cozinha antes disso, trazendo alguém novo consigo.

— Callie, achei você! — Ela sorriu para a prima que arregalou os olhos para Jackson que só riu da situação. — Trouxe alguém especial para você conhecer. — Aceitando, Calista deixou que elas terminassem de se aproximar para sorrir. — Essa é Allison Argent, a novata da cidade e minha nova melhor amiga. Allison, essa é minha prima, Calista Sinclair.

— Muito prazer — Allison Argent exclamou, um pouco envergonhada, mas sorridente. — Eu não lembro de te ver na escola.

Calista evitou engolir em seco, mas Allison era linda. Sua pele era branca e lisa, seus cabelos eram cacheados e castanhos. Seu sorriso era alinhado e tinha várias entradas de covinhas em cada lado. Ela era alta; mais alta que Calista que usava um salto naquele momento.

Sinclair conseguia contar os motivos para Scott ter se encantado pela Argent.

— Me mudei pra cá de volta esses dias — Calista respondeu, ignorando o ciúmes. Não importava de quem era, jamais trataria uma garota legal de forma ruim por causa de um garoto. Principalmente porque Scott era apenas seu amigo. — Vou começar em High School na quarta-feira.

Allison assentiu, perdendo o assunto.

— Veio com Scott, não é?

Ela rapidamente sorriu.

— Sim. Você conhece ele?

— Se ela conhece ele? — Jackson se fez presente. — Calista é apaixonada por ele desde a quinta série.

Calista arregalou os olhos em desespero e deu um soco no peito de Jackson, que massageou o lugar atingido com falsa dor.

— Ah — Allison estava claramente constrangida.

— Não liga para ele — Calista balançou a cabeça, sorrindo mais sem graça ainda. — Jackson é um idiota na maior parte do tempo. Ele já chegou?

— Sim, ele disse que foi esperar o amigo dele.

Provavelmente Stiles.

Calista sorriu em agradecimento e se despediu deles, deixando a latinha de refrigerante na bancada da cozinha para ir procurar os amigos. Não foi difícil achar Scott perdido na "pista" de dança.

— Eu conheci sua garota! — Calista chegou, revelando-se.

Scott virou para a amiga, já começando a falar alguma coisa quando olhou-a. O garoto voltou a fechar a boca e obrigou-se a admirar sua amiga, que sentiu o peito vibrar com aquela atenção.

— Que garota?

— Allison? — Devolveu em uma pergunta também. Os olhos dele brilharam ao ouvir o nome dela e Calista desviou rapidamente a atenção. — Escolheu bem, jovem lobo.

— Jovem lobo? — Scott reprimiu a cara.

— Bom, em referência a Stiles... — Indicou, sorrindo. — Lembra dele, não é? Aquele seu melhor amigo que você tentou bater mais cedo?

— Eu sinto muito por aquilo — Scott contorceu a cara, claramente remoído de culpa. — Não deveria ter reagido daquele jeito. Principalmente porque...

Calista pensou que era apenas uma pausa dramática, mas Scott fixou seu olhar em um local e perdeu as palavras. Olhando sobre o seu ombro, ela estreitou os olhos para Derek Hale em pé, afastado de todos e olhando na direção deles.

'Tá vendo ele?

— Claro que eu 'tô — Calista respondeu, não gostando da forma como Derek olhava para Scott. — O que será que ele quer?

Scott cruzou o pescoço, já segurando o braço de Calista para arrasta-lá pra longe da vista do estranho. A garota não se importou em ser puxada para dentro. Estava começando a não gostar daquilo.

— Scott, espera!

Segurou a mão do amigo e deslizou ele para perto de si, pois ele parecia energético e estressado. Seus olhos estavam por todo local, mas em nenhum ao mesmo tempo. Sua respiração não tinha espaço para se fazer presente diante a pequena crise de pânico que ele estava tendo.

Mas, de qualquer forma, nem fizera menção de puxar sua bombinha para sopra-lá.

— Consegue me ouvir? — Calista perguntou, apertando mais forte a mão do amigo. — Scooter... — Ela sorriu singelamente quando ele se inclinou para mais perto dela. — 'Tá tudo bem?

— Você é tudo o que eu ouço — Scott revelou baixinho, o som da festa ficando de lado pela primeira vez na noite. Calista sentiu seu ar fugindo de si. — Seu coração, sua respiração, até a circulação de seu sangue. — Scott ergueu os olhos para ela, que se assustou com a intensidade. — Por que?

— Eu não sei — respondeu, calma. — Mas vamos descobrir, certo? — Ele assentiu e se aproximou mais. Calista recuou assustada, mas ele continuou avançando até conseguir tocar seus fios de cabelo. — O que está fazendo?

Os lábios do adolescente tremeram para responder, mas nenhum som saiu.

Ele apenas se aproximou mais, puxando calmamente Calista para perto de si, que sorriu sem jeito e olhou ao seu redor. Não estava preocupada que alguém reparasse neles, mas... O que Scott estava fazendo puxando-a para ele daquela forma?

— Scott...

Ele deslizou sua testa para a dela, então alisou a bochecha dela com a ponta dos dedos.

Scott mordeu os lábios, se aproximando mais.

— O que é isso? — Calista riu, empurrando seus pulso no peito dele. — Para com isso, Scott. — Ele olhou nos olhos dela e sorriu tão docemente que ela quase desistiu de afasta-lo. Scott McCall era um anjo. Por que Calista estava afastando-o quando tudo que queria era que ele se aproximasse? Não. Ela não podia fazer isso. — Scott, para!

— Sai de cima dela!

Scott é jogado para longe dela, onde ele bate com a parede da escada e pisca duro, como se estivesse se acordando de um transe.

Ele olhou assustado para Calista que o encarou da mesma forma; então correu para fora da festa.

— Você está bem? — Stiles perguntou, após jogar o amigo para longe dela. Suas mãos subiram para cada lado do rosto dela e a fez perceber como estava ofegante. Não de um jeito bom. Ela estava... assustada. — Está bem? O que ele estava fazendo? Eu vou...

— Stiles — Calista agarrou o pulso dele, impedindo-o de seguir o amigo. — Ele está com problemas. Precisamos ajudá-lo.

O filho do Xerife pareceu pensar nas três vezes que ajustou a cabeça e os olhos para onde Scott tinha fugido. Então ele abaixou os ombros que estavam tencionados e selou os olhos.

— Eu vou atrás dele — afirmou, fazendo Calista assentir enquanto mordia os lábios. Não queria ir junto. — Vem, vou te levar até o seu quarto.

Calista aceitou de bom grado, tendo em vista que já tinha dado o seu show da noite com seus dois amigos. Chegando em seus aposentos junto com Stiles, ela se desfaz de seus saltos e prende os cabelos em um coque, sentindo-se quente demais.

— O que... O que aconteceu?

Calista negou com a cabeça por um momento e se sentou na cama.

— Ele estava bem e, em um momento, viu Derek Hale na festa e começou a se... descontrolar. — Era aquilo mesmo que havia acontecido? Scott estava se aproximando dela, olhando-a daquele jeito porque tinha se descontrolado? — Reagiu estranho. Ficou me tocando e... Sei lá, ele parecia estranho.

— Deve ser a lua cheia — Stiles murmurou, passando a mão duas vezes em seus cabelos raspados. — Sei que é difícil de acreditar, Cali, mas...

— Não tem outra resposta — ela concluiu, abaixando os olhos.

Stiles assentiu, imprensando os lábios.

— Tenho que ir atrás dele. Posso ajudá-lo — ele afirmou, se aproximando da cama para sentar ao lado dela. — Mas pode me ligar, se precisar.

— Vou tentar dormir — Calista deu de ombros e tentou sorrir. — Foi uma noite e tanto.

— Eu imagino — Stiles entrou na brincadeira. — Mal teve tempo para o seu par na festa.

— Ah, da próxima vez você consegue uma dança comigo, Sti — ela zoou também e ele sorriu, deixando os olhos cair para os seus pés. Bem que ele queria. — Pode imaginar a gente em um encontro? — Calista riu consigo mesma. — Seria um desastre.

— Você acha?

Ela deu de ombros e quando olhou para Stiles, sentiu que alguma dúvida do que falará estava nascendo. Afastando o sentimento estranho, sorriu zombatória.

— Qual seria a primeira coisa que me diria hoje?

Stiles fixou-se nos fundos dos seus olhos e a analisou. Não seu corpo, mas o seu rosto. Seus lábios se descolaram, mas não com o que ele ia dizer, por conta da sua respiração que entrecortou.

— Eu diria que você está linda — seu rosto estava sério e aquilo fez com que ela ficasse séria, mesmo que suas bochechas estivessem agora vermelhas. — E que não há ninguém nessa festa como você.

Quando foi que Stiles obteve olhos tão bonitos? Calista não falava da cor, mas da intensidade, da forma como ele usava seus cílios para piscar e se tornar um momento quase parado, como se acontecesse em câmera lenta.

Em um momento, eles estavam rindo um ao lado do outro; mas agora, seus rostos estavam virados inteiramente para o outro e Calista conseguia perceber que estava de perto.

As pintinhas no rosto de Stilinski nasceu.

— Teria sido um ótimo encontro — ela concluiu, sorrindo.

Stiles sorriu e abaixou o rosto por um momento, apenas para levanta-lo e erguer sua mão direita para colocar um fio rebelde atrás da orelha da amiga. Aquela ação fez algo esquentar dentro do seu estômago, mas ela não desviou-se dele.

Por que parecia tão difícil sair?

— Teria sido o melhor — ele cochichou e sorriu uma última vez antes de se levantar e ir.

Calista deixou um suspiro sair, assustada o suficiente com aquela coisa nova crescendo em si para ignora-lá e afunda-lá em um espaço escuro.

Rapidamente, ela voltou a se lembrar de Scott e agarrou seu telefone.

Calista Sinclair
Espero que esteja bem, Scott. Porque eu estou. Não se preocupe com o que aconteceu essa noite. Sei que não era você de verdade. Tenha uma boa noite <3

Scott não respondeu.

Calista se levantou para tomar um banho e retirar sua roupa, mal se importando se tinha ou não gente lá embaixo se divertindo. Quando deitou a cabeça no travesseiro e puxou o celular, uma mensagem de Stiles chegou.

O conteúdo fez com que sua barriga se revirasse e seus conceitos mudassem completamente.

Sti <3
Ele se transformou.

(...)

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A escola era exatamente como Calista se lembrava. Com os armários cinzas sem vida e os corredores largos, com paredes fortificadas por concreto, ainda era impressionante como tudo parecia abraçá-la e dizer um seja bem-vinda.

Pelo menos, a escola estava dando tal coisa; diferente de seus amigos que nem fizeram a graça de aparecer nos primeiros períodos que teve.

Aonde quer que eles estivessem ou qualquer que fosse o problema que se metera, ocasionará imediatamente no mal humor da Sinclair durante as três aulas que teve antes do intervalo. Assim que o sinal bateu anunciando o fim da segunda aula de Álgebra, Lydia Martin estava bem ali, ao seu lado, junto com a aluna nova; Allison Argent.

Para um azar distintivo da garota, Allison era a garota mais legal que tinha conhecido em toda a sua vida.

Era espontânea e podia ser engraçada, como também compreensiva apenas com um olhar. Era como Calista se sentia ao olhar pra ela após passar por um corredor em que todos olhavam para ela; Allison compreendia aquela atenção exagerada de uma aluna nova.

A única diferença era que Calista Sinclair não era tão nova assim em Beacon Hills e isso deve ser o ponto que precisava para ficar muito mais interessante.

Quando ela voltará? Por qual motivo? Perguntas transbordavam tão aparentemente na mente daquelas pessoas que Calista quase podia vê-las.

— 'Tá, você precisa ir no treino de Lacrosse com a gente depois da aula — Lydia afirmou, sorrindo conforme sua bandeja era depositada por um Jackson emburrado, que se sentou cuidadosamente ao lado da namorada e em frente a Calista, que o olhava com cara feia. — Incrivelmente, o namorado da Allison está dando um show.

— Ah, ele não é meu namorado — Allison rebateu aos gaguejos, claramente com vergonha pela Calista que só fez intensificar seu olhar mortal em Jackson.

— E ele também não está dando um show — foi a vez de Jackson resmungar, feito uma criança. — Eu ainda sou o capitão, ok?

— Por enquanto — tossiu Calista, falsamente.

Jackson a metralhou com o olhar.

O intervalo repassou tranquilamente, sem qualquer menção dos seus amigos. No final do dia, Calista recusou o convite para assistir ao treino e foi direto pra casa, encontrando a total falta de adultos ali.

Tomou um banho e soltou seus cabelos, colocando uma roupa confortável para dormir quando uma notificação de ligação começou a soar pelo seu notebook. Com um suspiro, ela abriu a tela e rapidamente aceitou a ligação por FaceTime de seus amigos.

Seu rosto apareceu na tela grande, enquanto Stiles aparecia na média logo acima dela apontando uma arminha de brinquedo e fazendo barulhos de tiro conforme Scott, na tela menor, fingia tomar aqueles tiros.

Calista mordeu seus lábios, evitando completamente rir deles.

Ah, não pode ficar brava com a gente pra sempre — suspirou Stiles quando não conseguiu sequer uma reação dela.

— Está falando isso porque eu ignorei suas últimas mensagens? — Ironizou, esboçando um sorriso sem sentimentos. — Claro que eu posso, falsos amigos. Até Jackson me recebeu melhor.

Suas faces se contorcendo em desgosto saíram de forma sincronizada, o que deixou ela completamente satisfeita.

Golpe baixo — resmungou Scott.

É, nem me fale, eu vou vomitar — esboçou Stilinski, fingindo que estava com ânsia. — Ei! Você está rindo! — Ele apontou para a tela.

Calista fechou a cara na hora.

— Eu estou brava.

Mas agora quem ria eram eles.

Os garotos contaram as novidades mortais que tinham; sobre como Scott McCall era mesmo um lobisomem e como ele tinha se transformado no meio do treino de Lacrosse e tentado matar Stiles no vestiário masculino. Ele não tinha controle algum sobre a transformação e estava morrendo de medo com o seu primeiro jogo daqui há dois dias.

Se ele se transformasse e perdesse o controle no meio de todo mundo, estava perdido; principalmente porque Caçadores de Lobisomens entraram na jogada, sendo o principal, o pai de Allison Argent.

Calista soprou o ar, prestes a dizer que Scott estava em uma enrascada pesada quando seus olhos se prenderam em uma sombra atrás do McCall.

— O que? — Stiles questionou, já assustado. — 'Que foi?

Como um ótimo observador, ele rapidamente viu o que ela estava vendo e digitou aquilo para que Scott conseguisse ler. Mas, no momento em que o amigo se virou para aquela sombra atrás dele, a ligação foi cortada.

Calista e Stiles se inclinaram em suas respectivas telas, assustados.

— O que aconteceu? Para onde ele foi?

Stiles gaguejou sem respostas e começou a pegar o celular para ligar para o amigo quando Calista ouviu a voz de sua mãe vindo do corredor.

— Merda — ela sussurrou, atraindo o olhar do garoto. — Eu preciso ir.

Antes que ele se despedisse, ela fechou o computador e se virou, já recepcionando sua mãe que entrou sem bater.

Eva estreitou os olhos para a mão de Calista que repousava em cima do notebook, mas por fim, só abriu um sorriso singelo e a chamou para jantar. Calista garantiu sua presença em poucos minutos e foi o suficiente para a mãe voltar a recuar para fora do quarto.

A ruiva abaixou os ombros em um suspiro e se ergueu pra sair do quarto, não sem antes pegar seu celular e enviar uma mensagem para Stiles.

Calista Sinclair
Isso tudo é tão louco...

Sti<3
Nem me fale.

No dia seguinte, Calista estava andando pelo corredor quando quase se bateu com Scott. Ele parou antes que seus corpos se colidissem e a olhou quase como se fosse uma fantasma.

Eles não tinham conversado depois do que rolou na festa; Calista não tinha certeza do que rolará, mas sabia que tinha sido o suficiente para os dois estarem mantendo aquela distância estranha.

O que era algo idiota porque eles eram amigos!

Não podiam responder um ao outro daquele jeito; principalmente em um momento que Scott parecia precisar tanto de ajuda.

Decidida, Calista deu o primeiro passo.

Os ombros de Scott abaixaram — como se ele estivesse se preparando para qualquer outra ação da amiga — e repetiram os passos dela até estarem um de frente para o outro, o silêncio tomando lugar daquela distância. Scott imprensou os lábios em um sorriso vergonhoso, mas deixou os dentes aparecerem quando Calista sorriu abertamente pra ele.

— Então... — ela soou, sem graça.

— Eu sou um lobisomem — Scott concluiu, olhando para o chão e franzindo o cenho. — Caramba, isso ficou menos estranho na minha cabeça.

Calista riu e o som afastou qualquer estranheza entre eles.

— Aí, Cali, sobre aquela noite...

— 'Tá tudo bem, Scooter — ela garantiu antes que ele concluísse suas desculpas que acabariam em um gaguejo sem fim. — Sério mesmo. Foi o efeito da lua cheia. Vamos te ajudar a superar isso.

Scott sorriu ligeiramente e acenou.

Stiles apareceu no momento seguinte, arrodeando os ombros deles dois e sorrindo em suas direções com a mesma energia de sempre.

Calista trocou um olhar cúmplice com Scott.

— Bem os amigos que eu queria encontrar!

— Somos seus únicos amigos, Sti — Calista zombou.

Stiles abriu a boca pra refutar, mas acabou se surpreendendo quando nenhuma resposta chegou até a sua língua, causando uma risada estrondosa entre os três. Juntos, caminharam até suas respectivas aulas e se atualizaram sobre tudo.

Incluindo Derek Hale que invadiu o quarto do McCall na noite passada.

— Ainda acha ele bonitão? — Stiles mexeu as sobrancelhas em pura provocação.

— Ah, um Stalker é sempre divertido — Calista entrou na onda, ocasionando olhares surpresos dos amigos em sua direção. — Eu 'tô brincando, aí meu Deus!

(...)

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Beacon Hills tinha um ótimo sistema hospitalar; isso, Calista podia definitivamente garantir.

Não era a competência daquele lugar que ela estava questionando, mas não conseguiu evitar de brincar com aquela pele morta em volta de suas unhas conforme esperava alguém aparecer para lhe dizer qualquer coisa sobre seu amigo.

Depois de mais um treino exaustivo de Lacrosse que Calista evitou ir, descobriu que Scott quase se transformou no meio do campo e em um ataque horrível de raiva, bateu-se contra Jackson com tanta força que o ombro do garoto saiu do lugar.

E, logo após, Scott McCall tentou matar Stiles Stilinski no vestiário; de novo.

Estava decidida que a partir daquele dia, acompanharia todos os jogos de Scott no Lacrosse.

— Você poderia fingir estar um pouco mais preocupada, Lyd — indagou Calista, sentada na cadeira da recepção junto a prima que verificava seu gloss nos lábios pelo espelho que ela sempre carregava consigo. — Afinal, é o seu namorado que está lá dentro.

— Jackson não teria se machucado se fosse o melhor — ela respondeu, dando de ombros.

Calista encarou a prima incrédula, sabendo que ela não poderia pensar mesmo aquilo. Lydia podia se esforçar para ser superficial, mas no final, era só uma questão de máscara.

Ela se divertia sendo uma vadia má, uma garota mimada que só tem beleza ao seu favor.

Calista se perguntava se algum dia ela perceberia que o que há de mais bonito nela era sua inteligência e bondade.

— Você é uma apoiadora nata — elogiou falsamente.

Estava virando para sorrir sarcasticamente para a prima quando percebeu Stiles do outro lado da recepção, encarando-as com sua cara demonstrando que ele queria se aproximar; queria se aproximar de Lydia.

A paixão dele pela prima nunca foi um segredo para Calista.

E, apesar de amar sua prima, não podia deixar de sentir — e se culpar por isso — que ele merecia alguém melhor. Alguém que o visse e se apaixonasse por ele perdidamente. Stiles merecia um sentimento completo, com uma pessoa completa.

Lydia não representava nenhum dos dois naquele momento.

— Eu já volto — Calista resmungou depois de mais um tempo, sem ganhar a atenção da prima que já tinha começado uma ligação para uma de suas amigas. — E aí, cara! — Ela se aproximou de Stiles, que fingia não estar olhando para elas por todo aquele tempo. — Estou quase vendo sua baba descer. Que nojo!

Stiles arregalou os olhos, com vergonha por ter sido pego no flagra.

Calista o encarou com um sorriso gentil e apesar de seus pensamentos em relação aos dois, disse:

— Sabe que nunca vai saber se tem uma chance se nunca tentar, 'né? — Aquilo, para a sua surpresa, deixou Stiles ainda mais envergonhado.

— Está pedindo pra eu tentar? — Stiles perguntou após coçar sua garganta. — 'Euzinho aqui?

Calista riu da palhaçada do amigo.

— Claro, idiota — empurrou os ombros dele levemente. — Lydia é má, mas não tem um coração de gelo. O máximo que você pode ganhar é um não.

Stiles deixou sua expressão cair sem qualquer decoro, junto com seus ombros. Calista estava falando todo esse tempo sobre Lydia Martin, não sobre ela mesma.

— Eu não sou afim da Lydia, Cali.

Ela estreitou os olhos para o amigo.

— Qual é, não precisa fingir pra mim. — Pensar que Stiles podia não confiar nela para desabafar sobre aquilo apertava seu estômago. Enquanto ela pensar que ele podia gostar de Lydia e não se afetar nenhum pouco sobre isso, dava náuseas em Stiles. — Sempre pode contar comigo, Sti.

Ele sorriu singelamente e a olhou com seus olhos caramelizados.

— Mesmo quando eu gosto de uma pessoa que jamais pensaria em mim dessa forma?

Calista estreitou os olhos para ele, tentando reconhecer aquele olhar intenso que ele a lançou de última hora. Ela sorriu, percebendo que havia algo nas entrelinhas quando Scott chegou de repente, revelando que o cheiro do corpo no necrotério era o mesmo que tinha sentido quando foi na casa do Derek mais cedo.

A ruiva arregalou os olhos, sem estar a par do que estava acontecendo e percebendo agora que eles estavam ali no hospital.

Scott explicou que tinha ido confrontar Derek — uma escolha da qual ele se arrependeu, mas não a tempo o suficiente —, ele sentirá um cheiro estranho. De um cadáver. Stiles teve a ideia de conferir se poderia ser o mesmo cadáver que encontraram na floresta, mas que ainda não encontraram aquela a outra parte do corpo que Calista e Scott acharam quando foram mordidos,

Stiles se manteve calado por um tempo, tentando apagar aquilo que estava nas entrelinhas que se Calista tivesse olhado um pouco mais, teria lido; Era ela.

Não era Lydia.

Jamais foi Lydia Martin; apenas Calista.


(...)

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Era inevitável não se questionar o que ela poderia estar fazendo em uma sexta-feira à noite.

Talvez tivesse aceitado um convite de Lydia para assistir Diários de uma Paixão pela milésima vez, pois era o filme preferido das duas. Sua mãe poderia não estar de plantão aquela noite, então poderia falar um pouco com ela sobre tudo o que acontecerá.

Calista não podia evitar de sentir que estava evitando o assunto.

O tópico era, porque dentro de tantas opções diferenciadas e mais divertidas, porque ela escolherá seguir o debi e o loide pela floresta em que tudo acontecerá?

— Eu preciso lembrar o que aconteceu da última vez? — Calista soou, não conseguindo evitar de ter medo.

— Não — respondeu os dois juntos, como um coro.

— E vocês ainda querem fazer isso?

— Claro — respondeu Stiles enquanto Scott murmurava um "mais ou menos".

Sem conseguir segurar a estranha curiosidade de seus amigos, Calista seguiu-os mais uma vez. Os três decidiram por irem de carro, concordando que não precisavam de mais uma tensão andando pela floresta a noite por aí; saber que desenterrariam um corpo já era macabro o suficiente.

Ao descerem do carro, uma lanterna foi jogada na direção de Calista que pegou no ar sem esforço enquanto os garotos pegavam as duas pás que tinham comprado no caminho para ali.

— Tem alguma coisa de diferente — observou Scott enquanto eles se aproximavam da casa escura, com a ruiva iluminando o redor pela lanterna.

— Diferente como? — Perguntou Stiles, mas o amigo não sabia a resposta.

Subindo até a parte de trás da casa, onde tinha um amontoado de terra, eles agarraram suas pás e começaram a cavar.

Calista se manteve em pé um pouco afastada, abraçando o próprio corpo conforme olhava de um lado para o outro, esperando que a qualquer momento algo fizesse com que eles recuassem. Infelizmente, nada aconteceu por uns bons minutos levados para cavar aquele buraco.

— 'Tá demorando muito — resmungou ela, tentando evitar de demonstrar seu medo tão palpável.

— Já estamos acabando — respondeu Stiles, sem parar de puxar areia daquele buraco que já cabia os dois.

— E se ele voltar? — Scott questionou, de repente. Sua voz continha terror.

— Aí a gente vai embora — seus ombros não se mexeram, mas Calista teve a sensação de que Stiles estava mortalmente despreocupado com isso.

— E se ele pegar a gente?

— Eu tenho um plano para isso.

— E qual é?

Stiles para de cavar para encarar os amigos.

— Vocês correm de um lado, eu corro pro outro. — Calista bufou, sabendo que era uma brincadeira do amigo que estava adorando ver eles dois morrendo de medo. — Quem ele alcançar primeiro, se dá mal.

— Detestei esse plano — Scott reclamou, voltando a cavar.

— Já estou avisando: vou roubar o seu Jeep — Calista apontou para Stiles, em sinal de aviso.

Stiles fingiu surpresa, mas então sua pá bateu em algo sólido e ele desviou sua atenção dela, interrompendo Scott de continuar cavando.

— Para, para, para! — Stiles se inclinou na direção contrária da Calista e jogou a pá. — Cali, aponta pra 'cá.

Ela o fez, não conseguindo evitar a curiosidade que acompanhou o medo ao se inclinar para frente pra ver o que era aquilo que eles tinham achado. Parecia um... saco? Ou era um pano? O que quer que fosse, estava amarrado com nós difíceis o suficiente para Stiles demorar um longo tempo até desenrolar-los.

Com a ajuda de Scott, logo eles estavam abrindo aquilo ali. Os dois gritaram e pularam para fora do buraco, fazendo Calista gritar por instinto e deixar a lanterna cair na cabeça de Stiles, que se engasga com o grito dando outro grito de susto.

— Seus... idiotas! — Ela xingou, irritada por ter se assustado com o susto deles. — O que vocês esperavam encontrar ao cavar um buraco com cheiro de cadáver?! — Ela continuou a gritar, incrédula.

— Tudo — ofegou Scott, se recuperando. — Menos isso.

Calista franziu o cenho e se inclinou novamente para ver o que tinha no buraco. Torceu a cara ao ver a cabeça de um lobo com pelagem preta.

Depois do nojo, ela voltou a olhar para os amigos.

— Sim, e? — Os dois a encararam com cenhos confusos e incrédulos. — E se a gente encontrasse um corpo? Iam se mijar também?! Caramba...

Assustados, os dois amigos encararam um ao outro e concluíram:

— Ela odeia se assustar — sussurra Stiles, como uma nova observação.

— Anotado — piscou Scott, realmente se obrigando a se lembrar disso das próximas vezes. Calista era assustadora quando queria.

— Tá — Stiles respirou fundo. — O que 'que é isso?

— Um lobo? — Respondeu Scott, não muito certo da sua resposta.

Calista revirou os olhos, ainda com os nervos se acalmando.

— Ah, é, isso eu sei — Stiles exclamou, sua voz se alterando como um resultado do seu pânico. — Você falou que sentiu um cheiro de sangue. Não era sangue humano?

— Falei que tinha uma coisa diferente — defendeu-se.

— Isso não faz sentido.

— Como a maioria das coisas por aqui — Calista foi objetiva. Abraçando o próprio corpo, ela disse, mais calma: — Podemos dar o fora daqui?

Eles concordaram e começaram a arrumar o lugar, mas Stiles tinha que ser observador o suficiente para reconhecer uma flor há alguns metros, que se chamava de Acônito.

— O que é isso? — Scott questionou.

— Nunca viu O Lobisomem? — Stiles refutou, parecendo um pouco afetado quando Scott negou. — O filme clássico de Lobisomem.

— Não! — Scott se irritou. — Por quê?

— Você está despreparado pra isso — debochou ele e se aproximou da flor.

Calista o chamou, não gostando daquilo. Mas o garoto apenas a ignorou e puxou a flor, revelando uma corda na raiz enterrada na terra.

Aos poucos, ele puxou tudo sobre os olhos dos dois amigos. Quando, enfim, a corda acabou, Calista e Scott encararam Stiles com sobrancelhas arqueadas, em sincronia.

— Acho que isso tá o deixando... — Ela não concluiu, pois enxergou o que tinha dentro do buraco.

Não era mais um lobo.

Era um corpo.

A parte de cima do corpo da garota que foi encontrada há alguns dias. Ela tinha olhos abertos e brancos, sua pele já estava acinzentada, revelando o quanto seu corpo foi preservado. Pelo Acônito? Ou por alguém?

— Precisa chamar seu pai — Scott disse, tocando no braço do amigo. — Se isso está aqui... Quer dizer que o... Que o...

— Derek matou — Calista completou.

Stiles arfou e correu para o seu carro, puxando seu celular para ligar para o pai. Esconderam-se com o Jeep na floresta quando perceberam que Derek — um assassino — podia voltar a qualquer momento; o que foi que aconteceu.

Apenas para ter certeza que o Xerife e seus homens o pegariam, Stiles só ligou para o pai quando Scott afirmou que Derek estava dormindo. O céu já estava claro quando a polícia chegou, rodeando o local e cercando aquele corpo enfiado no buraco.

Derek apareceu segundos depois algemado e escoltado por dois policiais.

Calista estava junto de Scott quando eles viram Stiles se aproximando e entrando na viatura que Derek foi posto. Calista tinha acabado de arregalar os olhos quando Evangeline Sinclair apareceu em sua frente, seu rosto duro, sua postura intocável com aquele cabelo solto e suas vestes intocadas.

Não usava um uniforme da polícia, apenas uma jaqueta preta e uma calça skinny. Mas seu emblema de estrela na cintura deixava claro para todos quem ela era.

— Oi, Sra. Sinclair — Scott sorriu, seu tom animado deixando claro para Calista que ele estava tentando aliviar para o seu lado. — Não tivemos a chance de nos reencontrar.

— Scott — Eva interrompeu, com um aceno. — Valeu a tentativa. — Os dois abaixaram os ombros. — Mas agora eu quero falar com a minha filha.

Scott, sem alternativas, assentiu cabisbaixo e bateu seu cotovelo no braço de Calista como despedida, que apenas sorriu gentil para ele.

Seus olhos o acompanharam até parar em sua mãe e no seu rosto impenetrável.

— Mãe, eu posso explicar.

— Você só não pode, como vai. — Calista suspirou, assentindo. — Deixe-me só saber sobre Derek e você e eu teremos uma longa conversa.

Pelo menos, teria tempo.

Stiles e Scott, de longe, acenaram para ela que sorriu para os dois amigos.

■■■■■100%

1.
Espero que estejam gostando.
Estou me segurando MUITO para não perguntar o que vocês estão achando da Calista, porque só estamos no terceiro capítulo... Mas, se VOCÊ tem alguma opinião, por que não compartilha-la, né? 😏

2.
Só para deixar claro, não haverá rivalidade feminina. Nem nessa fanfic e nem em qualquer outra que eu escrever e, se houver, podem ter CERTEZA que jamais será por causa de homem.

Só apoiamos rivalidade masculina nesse perfil. 😘

3.
Perdoem a cabeça dessa humilde escritora que trabalha e estuda, esqueci de dar os créditos a pessoa MARAVILHOSA que criou a nossa capinha e o nosso banner.

Muito obrigada, beazrt , sem você isso aqui não estaria acontecendo.

Quem tiver interesse em pedir sua capa e tiver com medo, eu super indico ela. Seu atendimento é incrível e ela busca entender de VERDADE o que queremos. Sem falar do resultado, ne? 😉















"Você é Eleita(o) de Cristo,
Ele te ama profundamente."
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